Kanab Clinic

Em Portugal, apesar da legislação que permite o uso de cannabis medicinal, os pacientes enfrentam grandes dificuldades para acessar tratamentos adequados. A dra. Ana Rita Andrade, médica com esclerose múltipla e epilepsia refratária, compartilha sua experiência, destacando a falta de produtos aprovados pelo Infarmed e a necessidade de recorrer a mercados paralelos para obter os medicamentos necessários. Este cenário não só compromete a segurança e a qualidade dos tratamentos, mas também expõe a urgência de revisar as políticas atuais para garantir um acesso seguro e eficaz aos pacientes.

Recuperamos um artigo publicado no Jornal Público, onde pode consultar o artigo na integra.

“Cannabis ”medicinal: Uma médica limitada na prescrição e uma doente obrigada a procurar alternativas Sou médica de Medicina Geral e Familiar, mas também doente de esclerose múltipla e epilepsia refractária, e recorro a produtos feitos a partir da planta da cannabis para melhorar alguns dos meus sintomas.

Neste artigo, disponível em inglês e espanhol, a Dra. Ana Rita aborda as razões para o pouco uso da canábis para fins medicinais em Portugal. Se tem dúvidas e procura um acompanhamento especializado, consulte-nos!

Portugal cultiva cannabis medicinal, pero no para pacientes locales En 2022, Portugal exportó 9 toneladas de cannabis, pero sólo se vendieron 14 kg dentro de sus fronteras. Los pacientes siguen recurriendo al mercado negro aunque la planta es legal en el país.

Este estudo, liderado pelo Dr. Ethan Russo em 2021, investiga o uso de (CBG) em humanos, documentando sua eficácia auto-relatada para , dor crónica, e . Mostra-se superior à farmacoterapia convencional com mínimos eventos adversos. Ressalta-se a necessidade de ensaios clínicos para avaliar a segurança e eficácia do .

Inquérito a utentes que utilizam preparações de canábis Predominantes em Canabigerol (CBG) - Kanab Clinic Descubra os efeitos e benefícios do canabigerol (CBG) através de um estudo pioneiro liderado pelo Dr. Ethan Russo em 2021.

Descubra como os compostos canabinoides, como o 6-9-THC e o CBD, podem transformar o tratamento de doenças . Este artigo explora o impacto destas substâncias no sistema imunológico e apresenta pesquisas emergentes sobre a sua eficácia em doenças como múltipla, e reumatoide.

Perspetivas terapêuticas dos canabinoides na modulação imunológica de doenças autoimunes comuns - Kanab Clinic Descubra como os compostos canabinoides, como o 6-9-THC e o CBD, podem transformar o tratamento de doenças autoimunes. Este artigo explora o impacto destas substâncias no sistema imunológico e apresenta pesquisas emergentes sobre a sua eficácia em doenças como esclerose múltipla, lúpus e artr...

Territórios proibidos - Kanab Clinic A pesquisa sobre o uso da canábis medicinal em obstetrícia, ginecologia e pediatria, ainda é limitada e é necessário um exame cuidadoso dos riscos e benefícios.

Dra. Ana Rita Andrade :
Os próximos textos que serão publicados terão o foco nos "territorios proibidos da canabis medicinal", como na pediatria e durante a gravidez.
Na minha opinião cada vez mais é necessario esclarecer e mudar leis, mentalidades e formas de agir.
O nosso objectivo é dar inicio a um questionamento geral da comunidade médica, para que se entenda, observe, compare e aprenda novas formas de tratamento em patologias para as quais a farmacopeia atual nao fornece uma resposta terapeutica significativa, podendo-se ate mesmo por a hipotese de atuar numa prevenção quintenaria.

Possíveis novas indicações para produtos farmacêuticos canabinóides

Dra. Ana Rita Andrade - 11 agosto 2023

Possíveis novas indicações para produtos farmacêuticos canabinóides - Kanab Clinic Conceitos emergentes demonstraram o papel fundamental que os endocanabinóides desempenham na regulação da dor, hormonal e da fertilidade.

16º Congresso Nacional do Idoso
- A Dra. Ana Rita Andrade palestrou sobre o uso de canabinóides no tratamento da Dor na população geriatrica.

16º CONGRESSO NACIONAL DO IDOSO (2023)

"Tratamento da Dor: Realidade ou Utopia?"
--> CANABINÓIDES - Dra. Ana Rita Andrade

Cada vez mais é dada importância ao tratamento da Dor Crónica na população idosa, uma vez que, é uma das causas de maior incapacidade e diminuição da qualidade de vida destes utentes.
A Dra. Ana Rita Andrade, convidada pela segunda vez consecutiva a palestrar neste evento, teve o prazer de apresentar aos clínicos como iniciar, monitorizar e establecer objectivos terapêuticos, como o tratamento com canabinóides, nomeadamente dos Fármacos e Preparações e Substâncias à base da Planta da canábis, aprovados pelo INFARMED.
Pouco se sabe sobre os riscos dos canabinóides na população idosa, sendo importante a partilha de experiência clinica com outros clinicos.

A Kanab Clinic orgulha-se de ter alcançado a confiança do Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo e do Dr. José Canas da Silva (responsáveis pelo evento) no trabalho desenvolvido pela Dra. Ana Rita Andrade e da sua equipa clinica, como sendo a médica portuguesa com mais conhecimento e experiência no uso de canabinóides, desde a população pediátrica à população geriatrica.
Neste sentido, a KanabClinic gostaria de mostrar o nosso agradecimento à Directora Clinica, Dra. Ana Rita Andrade, pelo trabalho desenvolvido neste novo tratamento e no nosso projecto.

O nosso muito obrigada.

Microglia, astrócitos, células endoteliais e neurónios - mediação imune através do sistema endocanabinóide.

Regulação canabinóide das respostas imunes cerebrais - Kanab Clinic A regulação canabinóide das respostas imunes cerebrais refere-se ao papel dos canabinóides na modulação do sistema imunológico no cérebro.

CBG (canabigerol) - O potencial dos canabinóides minor

Canabigerol (CBG) e a proteção das células neuronais - Kanab Clinic O canabigerol é um dos canabinóides encontrados na planta de cannabis e alguns estudos preliminares sugerem que ele pode ter potencial neuroprotetor.

A solução para o problema da Canábis Medicinal - a opinião da Dra. Ana Rita Andrade no contexto atual.

Focando a discussão no tratamento da dor crónica, pela sua prevalência, afetando uma proporção significativa da população.
Dado os tremendos desafios de saúde pública relacionados ao tratamento da dor nos EUA, devido à crise dos opióides (o que não se verifica na Europa e isto é preciso sublinhar) , é óbvio que novas e melhores abordagens são necessárias para complementar o atual arsenal de modalidades farmacêuticas e complementares já disponíveis no tratamento da dor.
Um estudo americano indica que 19% dos americanos adultos, (correspondendo a 38 milhões pessoas), sofrem de dor crónica e 6% (12 milhões) trataram a dor com canábis.

A planta de canábis pode ser uma importante promessa terapêutica para o tratamento da dor crónica, mas o seu uso médico tem sido, até agora, repleto de polémicas estridentes que persistem por quase uma década, com
nenhuma resolução à vista.
O que se põe em causa é o facto de os eleitores de 10 estados americanos, cerca de 70% a 80% do público, e muitos médicos e cientistas, acham que pacientes gravemente doentes não devem ser processados por consumir flor de canábis, enquanto o governo federal nega que haja evidências científicas suficientes para apoiar o uso de uma substância vegetal bruta.

Mas existirá uma solução para a questão da canábis medicinal?
Eu acredito que sim, mas tal solução deve respeitar o mesmo processo consagrado pelo tempo que qualquer medicamento de prescrição deve passar para chegar aos mercados: prova de segurança e eficácia por meio de ensaios clínicos randomizados (RCTs).
O valor terapêutico e a base científica para o uso de canábis, já está demonstrado. No entanto, e eu concordo com a opinião do juiz Stephen Breyer do Supremo Tribunal de Justiça dos EUA, quando refere que a flor de canábis e seus derivados deveriam ser submetidos a procedimentos padrão de escrutínio regulatório.
Na minha opinião, as características de medicamentos e substância derivadas da planta da canábis, devem ser padronizadas, uniformizadas em consistência e qualidade, como para qualquer produto farmacêutico. Em seguida, deve ter vias de administração adequadas e práticas, que forneça incrementos de dose previsíveis e surgimento de efeitos adversos, mas que minimize os riscos aos pacientes, como intoxicação, dependência, ou dano pulmonar. Além disso, deve ser controlado e regulamentado através da cadeia de abastecimento farmacêutico convencional para garantir que seja utilizado por pessoas que estão genuinamente doentes, não por aqueles que procuram o uso recreativo ou desviar o produto.

Todos os pacientes gravemente doentes e debilitados procuram o alívio do seu sofrimento, sendo que a maioria prefere optar por um tratamento seguro e eficaz, uma solução farmacêutica baseada em evidências clínicas, que permitam aos médicos prescrever com confiança.
É muito improvável que a flor seca de canábis possa cumprir esses critérios, pois variam entre os lotes, podem conter fungos, bactérias, pesticidas ou metais pesados ​​causadores de doenças e geralmente é fumada, uma via de administração que apresenta riscos comuns ao tabaco: tosse, expectoração, bronquite e inalação de subprodutos pirolíticos potencialmente cancerígenos.
Os primeiros esforços para produzir produtos farmacêuticos à base de canabinóides
foi decepcionante. Em 1985, o tetrahidrocanabinol sintético foi aprovado nos Estados Unidos como um agente oral para o tratamento de náuseas e vómitos secundários à quimioterapia e, posteriormente, para o tratamento da caquexia na Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). No entanto, a sua absorção oral é lenta e variável, e muitos pacientes referem sentir-se intoxicados ou disfóricos durante seu uso.
A via inalatória, nomeadamente fumada ou vaporizada, apesar de ser a via de administração mais usada, na minha opinião não é a ideal, para a maioria das indicações clínicas, apesar de conceber perfeitamente o seu lugar em determinadas situações.
Uma via de administração ideal para as preparações e substâncias à base de canábis medicinal apresentaria os seguintes critérios:
1. um início de acção confiável;
2. evitar o tabagismo;
3. permitir a titulação da dose;
4. proporcionar alívio dos sintomas;
5. ser quimicamente definível e seguro para os médicos prescreverem.
O Nabiximols (Sativex) da GW pharmaceuticals, é uma abordagem promissora que atende a esses critérios. O Sativex, um spray bucal com absorção oromucosa, composto por extratos complexos de canábis (THC e CBD num rácio 1:1), cujos efeitos têm início em 15 a 40 minutos, mantendo uma janela terapêutica de controle dos sintomas sem criar intoxicação.
A eficácia deste perfil de canábis, em ensaios clínicos humanos, foi demonstrado para dor neuropática, espasmos, espasticidade, distúrbios do sono e problemas vesicais de incontinência urinária associados a esclerose múltipla, dor intratável no cancro e sintomas de artrite reumatóide. Os efeitos terapêuticos mantiveram-se sem desenvolvimento de tolerância, sem necessidade de incremento de dose e sem evidência de dependência ou abstinência de dr**as em pacientes sob canábis, durante um a quatro anos. Mais importante ainda, após a titulação inicial,
os pacientes alcançaram o controle efetivo dos sintomas sem intoxicação notável,
aumentando e aprimorando assim as atividades de vida diária e, por vezes, permitindo a um paciente, previamente debilitado, a retomar o trabalho ou a escola.

Nenhum relato de abuso ou desvio deste spray derivado de canabis ocorreu durante os ensaios clínicos, nos estudos a longo prazo ou no uso de prescrição geral. Assim, embora tenha mostrado eficácia na melhoria da dor crónica, há pouco que sugira que as pessoas “gostem demais” ou o procurem como um agente do abuso de dr**as.
Neste sentido, a solução para o problema da canábis medicinal reside numa abordagem farmacêutica. O potencial analgésico
da canábis já foi reconhecido em 1999, mas as vias de administração têm de ser revistas, para além do fumo. Esta é a única maneira pela qual os padrões regulatórios para um medicamento à base de canabis são alcançados, as necessidades do paciente são atendidas, os riscos de abuso ou
desvio são significativamente reduzidos e o material vegetal bruto não é fumado.
Um produto farmacêutico à base de canábis devidamente investigado pode ser aprovado pelas autoridades reguladoras sem infringir a Convenção Única das Nações Unidas ou
outros tratados internacionais relacionados. O desenvolvimento de tais produtos farmacêuticos à base de canábis medicinal promoverá adicionalmente a aceitação terapêutica aberta e mútua.

Neurotoxicidade do CBD (??)
O estudo sobre a acção dos canabinóides cresceu muito nos últimos anos, assim como as expectativas dos utentes sobre a sua eficácia. Devido a estas expectativas, ainda pouco fundamentadas, iniciam administração de canabinóides, CBD e THC, a adultos e crianças, sem qualquer acompanhamento médico.
O uso de canabinóides deve ser feito de forma responsável, sempre priorizando o bem estar do utente, com base nas evidências clínicas e nas guidelines definidas até à data.
Isto nao significa que os canabinóides nao tenham espaço no tratamento de patologias e sintomas, mas deve ser feito com acompanhamento médico e de forma responsável, principalmente em crianças.

Neurotoxicidade do CBD - Kanab Clinic A neurotoxicidade do CBD ainda é objeto de pesquisa e debate científico, e são necessárias mais pesquisas para determinar com precisão os seus efeitos.

A utilização de canabinóides em casos de doenças neurodegenerativas ou traumatismos cranioencefálico.

A utilização de canabinóides em doenças neurodegenerativas ou traumatismos cranioencefálico Os canabinóides podem ter efeitos benéficos no tratamento de sintomas associados aos traumatismos cranioencefálicos, podem atuar como analgésicos, reduzindo a dor crônica, e como agentes anti-inflamatórios, reduzindo a inflamação no cérebro.

MEDICAL Cannabis Coimbra

Uma revisão apresentada pela Dra. Ana Rita Andrade sobre os estudos mais relevantes na área da dor com canabinóides e uma reflexão sobre o uso de canabinóides na medicina paliativa, bem como estrategias de tratamento e manejo de canabinóides na prática clinica, ajustada à realidade e à legislação portuguesa e aos produtos disponíveis no mercado português, aprovados pelo Infarmed.
Temos o gosto de moatrar os objectivos da apresentação da Dra. Ana Rita Andrade, no congresso MEDICAL Cannabis Coimbra (9 e 10 de Março 2023).

M**A e psilocibina entram para o arsenal terapêutico da psiquiatria na Austrália

A partir de julho, psiquiatras aprovados por comitês de ética e com licença específica na Austrália poderão receitar medicamentos contendo M**A (3,4-metilenodioximetanfetamina, princípio ativo do ecstasy) e psilocibina para tratar pacientes com Perturbação de Stresse Pós-Traumático e Perturbação Depressiva resistente ao tratamento, respectivamente.

A medida foi aprovada em fevereiro, após decisão da Therapeutic Goods Administration (TGA) — agência australiana equivalente ao INFARMED) —, que autorizou o uso dessas substâncias no país, nas situações especificadas e em ambientes controlados, como hospitais e centros de pesquisa.

Assim, o M**A e a psilocibina passaram a integrar a lista de medicamentos de classe 8 da TGA, ou seja, são classificados como fármacos controlados usados para tratar o Perturbação de Stresse Pós-Traumático e o Perturbação Depressiva refratária. Para todas as outras aplicações, esses psicoativos ainda permanecem na categoria 9, isto é, são substâncias proibidas.

Na prática, ainda não há medicamentos disponíveis no mercado australiano que contenham essas duas substâncias. No entanto, com a autorização da TGA, os psiquiatras autorizados poderão ter acesso e fornecer legalmente produtos terapêuticos ainda "não aprovados" pela agência reguladora, desde que sejam destinados a pacientes com as doenças especificadas na autorização e para os quais já tenham sido consideradas todas as outras opções terapêuticas disponíveis. Para a importação de produtos terapêuticos, será necessário apresentar uma licença e/ou permissão.

Neuroproteção e/ou neurotoxicidade dos canabinóides (?!) - quais as conclusões que poderão ser aplicadas à clinica.

Ana Rita Andrade Kanab Clinic

Neuroproteção e neurotoxicidade dos canabinóides Os canabinoides apresentam vários efeitos no sistema nervoso central, entre os quais estão a neuroproteção e a neurotoxicidade.

Prof. Dr. Raphael Mechoulam (5 de novembro de 1930 - 9 de março de 2023) foi um químico orgânico israelita nascido na Bulgária e professor de química medicinal na Universidade Hebraica de Jerusalém em Israel. Mechoulam é mais conhecido pelo seu trabalho no isolamento, elucidação da estrutura e síntese total de Δ9-tetraidrocanabinol, o principal princípio ativo da canábis e pelo isolamento e identificação dos canabinóides endógenos, anandamida e 2-araquidonoil glicerol (2-AG).

Efeitos terapêuticos dos canabinóides na Doença Inflamatória Intestinal (DII)

Ana Rita Andrade

Efeitos terapêuticos dos canabinóides na Doença Inflamatória Intestinal (DII) - Kanab Clinic A Doença Inflamatória Intestinal é um conjunto de condições crónicas que afetam o trato gastrointestinal e as evidências do uso de certos canabinóides.

A Kanab Clinic dedica-se ao estudo e tratamento da Dor Crónica.
Agende a sua consulta e veja os resultados.

A opinião da Dra. Ana Rita Andrade sobre a necessidade de investigação do potencial terapêutico da canábis medicinal e dos canabinoides no controlo da dor crónica e dor neuropática.

Necessidade de aumentar a investigação e o conhecimento médico no uso de canábis no controlo da dor - Kanab Clinic O uso da canábis medicinal tem sido objeto de pesquisas científicas ao longo dos anos, com resultados promissores em algumas condições. Procure aconselhamento.

Canábis medicinal no tratamento da dor crónica.

Ana Rita Andrade

Canábis medicinal no tratamento da dor crónica - Kanab Clinic A canábis medicinal pode ser usada no tratamento da dor crónica através de acompanhamento médico, pois contém compostos com propriedades analgésicas.

Canábis medicinal VS Canábis recreativa VS Opióides

Canábis medicinal versus Canábis recreativa versus Opióides - Kanab Clinic Apesar de ser descrita como uma droga recreativa perigosa, a canábis também possui propriedades terapêuticas e pode ser utilizada para tratar várias doenças.

MEDICAL CANNABIS COIMBRA - 9 e 10 de Março 2023 onde a Dra. Ana Rita Andrade estará presente, como palestrante convidada, no segundo dia de conferência, às 14h30 para abordar o tema "Canabinóides na Gestão da Dor e Cuidados Paliativos"

MEDICAL CANNABIS COIMBRA - 9 e 10 de Março 2023 onde a Dra. Ana Rita Andrade estará presente como palestrante convidada no segundo dia de conferência.

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Medical Cannabis Coimbra – Primeiro Congresso sobre cannabis médica na região centro Welcome to Medical Cannabis Coimbra! The Center for Neuroscience and Cell Biology of Coimbra is pleased to invite you to the first international conference organized by MCC – Medical Cannabis Coimbra, entitled “Clearing the Smoke on Medical Cannabis”. MCC is formed by a group of enthusiastic e...

O que acontece no organismo quando consumimos demasiada canábis? - Parte II - Kanab Clinic Neste segundo artigo continuamos a abordar os efeitos do consumo excessivo de canábis, nomeadamente o síndrome de hiperémese, e o que fazer em caso de consumo e

O que acontece no organismo quando consumimos demasiada canábis? - Parte I - Kanab Clinic Sintomas e efeitos colaterais associados ao uso de canábis medicina.

Fitocanabinóides:

A Cannabis sativa é uma planta que contém pelo menos 104 canabinóides identificados até agora, com estruturas e perfil funcional diferentes. Dois desses componentes formam a maioria e têm intensamente estudados nos últimos anos: delta-9-tetraidrocanabinol (∆9-THC) e canabidiol (CDB). Outros compostos como canabinol (CBN), ácido canabigerólico (CBGA), canabigerol (CBG), ácido canabidiólico (CBDA), canabicromeno (CBC), ácido canabielsóico A, canabiciclol (CBL), Ácido ∆9-tetrahidrocanabinólico (∆9-THCA) e ∆9-tetrahidrocanabivarina (∆9-THCV) formam a minoria de fitocanabinóides encontrados na planta Cannabis sativa.
∆9-THC é a molécula mais psicoativa encontrada na planta de canábis. É um agonista parcial CB1R e CB2R e mostra várias propriedades fisiológicas semelhantes aos endocanabinóides.
A sua atividade psicoativa é determinada pela ativação do CB1R no SNC, que leva à inibição da adenil ciclase e diminuir os níveis de cAMP.
O CBD é o componente não psicotrópico isolado da canábis, especialmente do tipo de fibra da espécie de Canábis, e é utilizado no tratamento de diversas patologias como doenças neurológicas e cancro.
A afinidade deste composto para os receptores CB1R e CB2R é baixa em comparação com ∆9-THC e é considerado um agonista inverso do receptor CB2R humano. O CBD exerce um efeito inibitório efeito no metabolismo do THC, bloqueando a sua conversão pelo citocromo P-450 numa molécula mais psicoativa. Além disso, desempenha um papel de contrapeso para regular o efeito negativo do ∆9-THC produzido pelo consumo de altas doses.
O CBN foi o primeiro fitocanabinóide isolado da cannabis e também é o principal metabólito do THC. Em geral, esse composto tem alta afinidade pelos receptores CB2, mas essa afinidade
permanece fraca em comparação com o do THC, e é considerado um agonista parcial do receptor CB1.
O CBDA é o precursor não psicoativo do CBD, encontrado na planta fresca de canábis. O CBDA tem a mesma capacidade que o CBD de antagonizar o receptor TRPM8 e estimular o receptor TRP, TRPV1 e TRPA1 com potência significativamente menor que o CBD.
O CBG é o principal fitocanabinóide encontrado em várias variedades de canábis atuando como antagonista CB2R e antagonista CB1R, semelhante ao CBD. Atua também como agonista de receptores α2-adrenérgicos e 5-HT1A.
O CBC é encontrado em grande quantidade em plantas secas de canábis. Em associação com outros canabinóides como CBD e ∆9-THC, produz efeitos antidepressivos e também promove a neurogênese. É também um estimulador essencial dos canais TRP tipo 1 (TRPA1).
∆9-THCV é um análogo n-propil do ∆9-THC que tem alvos moleculares e efeitos farmacológicos semelhantes. Este composto é um agonista parcial CB2R e GPR55 e também tem a capacidade para ativar os receptores 5HT1A e diferentes canais TRP.

Kanab Clinic

Possível mecanismo de disfunção do sistema endocanabinóide na depressão e suicídio - Kanab Clinic A depressão é uma das formas mais comuns de patologia neuropsiquiátrica e é uma das principais causas de suicídio no mundo todo.