Consultório Dra. Danielle Telles

A melatonina, conhecida principalmente por seu papel na regulação do sono, tem sido objeto de estudo devido aos seus potenciais efeitos na prevenção do câncer. Este hormônio, produzido pela glândula pineal, demonstrou não apenas influenciar os padrões circadianos, mas também exibir propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que podem desempenhar um papel significativo na redução da proliferação de células cancerígenas.

A relação entre melatonina e câncer está associada a uma complexa interação molecular. Estudos indicam que a melatonina pode modular a expressão de genes envolvidos na progressão do câncer, inibindo a angiogênese e promovendo a apoptose em células cancerígenas.

Em nível celular, a melatonina demonstrou ser eficaz na redução do estresse oxidativo, atuando como um potente antioxidante. Além disso, sua capacidade de modular o sistema imunológico e regular processos inflamatórios sugere um papel importante na prevenção e controle do desenvolvimento de tumores.

Resultados de pesquisas também apontam para a influência da melatonina na regulação hormonal, especialmente no que diz respeito à modulação de hormônios relacionados ao crescimento tumoral. Essa capacidade de interferir em vias hormonais específicas pode contribuir para a inibição do crescimento e disseminação de células cancerígenas.

É fundamental ressaltar que, apesar dos achados promissores, a pesquisa sobre a melatonina e câncer está em andamento, e são necessários mais estudos clínicos para entender completamente os mecanismos envolvidos e estabelecer recomendações específicas.

Na minha abordagem integrativa, a melatonina está presente como uma ferramenta que, somada a outras terapias, contribuem para a prevenção do câncer

Após a menopausa, seu corpo secreta menos hormônios se***is femininos e esta grande mudança hormonal pode afetar sua vida sexual sim!

É comum que mulheres na menopausa apresentem uma diminuição da libido e ressecamento vaginal.

Esses dois sintomas são decorrentes da diminuição de estrogênio em seu corpo a partir da menopausa.

O importante é que você não tenha medo de conversar com seu médico sobre qualquer sintoma que esteja afetando o seu desejo sexual.

Pois há soluções para estes sintomas, como por exemplo, a reposição hormonal através de creme.

Menopausa é mais uma fase da vida, e você precisa ter qualidade de vida como em todas as outras fases.

Os hormônios são mensageiros químicos do nosso corpo, por isso ter um pouco mais ou um pouco menos deles pode causar grandes mudanças no funcionamento do corpo.

Alguns desequilíbrios hormonais podem ser temporários, enquanto outros são crônicos (de longo prazo).

Independente disso, ambos necessitam ser investigados e se necessário tratados para que você possa se manter fisicamente saudável e com boa qualidade de vida.

Um desequilíbrio hormonal pode causar alterações como:
🔹irregularidade no ciclo menstrual
🔹infertilidade
🔹acne
🔹diabetes
🔹doenças tireoidianas
🔹obesidade

Perceba que são doenças que interferem no seu bem-estar diário e por isso precisam ser tratadas.

E, nesse caso, não adianta apenas tratar o sintoma. Enquanto existir o desequilíbrio hormonal, o sintoma persistirá.

Uma das formas de tratar o desequilíbrio hormonal é através da terapia de reposição bioidêntica, que pode ser administrada de forma segura e tranquila, principalmente via tópica (gel ou cremes).

Costumo prescrever os hormônios bioidênticos porque são mais seguros que as moléculas sintéticas, e por isso apresentam muito mais segurança e bem menos risco de efeitos colaterais.

Espero que este post tenha te ajudado a compreender a importância do equilíbrio hormonal.

Com o tempo é normal que a mulher produza menos hormônios se***is, e com isso também muda o local de depósito de gordura.

O corpo da mulher em fase reprodutiva armazena gordura nos quadris e coxas.

Isso é o que dá o contorno em forma de violão ao corpo da mulher.

Quando o ciclo reprodutivo se encerra, ou seja, quando entra na menopausa, a mulher passa a armazenar gordura no abdômen.

A silhueta muda, mas com exercícios e controle alimentar é possível manter a estética desejada.

Você percebeu diferença em sua silhueta após a menopausa?

***is

A relação entre o consumo de açúcar e problemas de saúde cardiovascular, como infarto e AVC isquêmico, é cada vez mais reconhecida pela comunidade médica. O açúcar, especialmente na forma de glicose e frutose, desempenha um papel crucial no desenvolvimento de condições que podem levar a essas doenças graves.

Quando ingerimos carboidratos, eles são transformados em glicose durante a digestão. O excesso de glicose no sangue pode levar à glicação, um processo em que a glicose se liga a proteínas, formando compostos chamados produtos finais de glicação avançada (AGEs). Esses compostos têm efeitos prejudiciais nos vasos sanguíneos, causando danos que levam à inflamação e à formação de placas de aterosclerose. Essas placas podem obstruir as artérias, aumentando o risco de infarto e AVC isquêmico .

O consumo de frutose está associado a níveis elevados de ácido úrico, um fator de risco para hipertensão arterial e derrame cerebral . A hiperglicemia, juntamente com o consumo de glúten, pode aumentar a chance de desenvolver doenças autoimunes, como diabetes, doença celíaca e artrite reumatoide, bem como doenças neurológicas, incluindo a doença de Alzheimer .

Para aqueles que usam medicamentos para baixar o colesterol, como estatinas, o açúcar pode ter efeitos adicionais prejudiciais, diminuindo os níveis de coenzima Q10 e contribuindo para a insuficiência cardíaca . Felizmente, existem abordagens integrativas que podem ajudar a reverter a formação de placas sem o uso de medicamentos potencialmente prejudiciais.

A inflamação contínua no corpo pode desencadear uma série de efeitos prejudiciais, contribuindo para a deterioração dos tecidos e órgãos. A inflamação é uma resposta natural do sistema imunológico a lesões ou infecções, mas quando se torna crônica, pode resultar em danos significativos.

Estresse Oxidativo: A inflamação crônica está associada ao estresse oxidativo, um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los. Isso pode levar ao dano celular e contribuir para o envelhecimento precoce.

Doenças Crônicas: A inflamação sustentada está ligada ao desenvolvimento de várias doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, doenças neurodegenerativas e certos tipos de câncer.

Danos nos Tecidos: No caso de doenças autoimunes, o sistema imunológico ataca erroneamente os próprios tecidos do corpo, levando à inflamação crônica e danos contínuos.

Desequilíbrios Hormonais: A inflamação pode afetar o equilíbrio hormonal, levando a problemas como resistência à insulina, desregulação da tireoide e alterações nos hormônios se***is.

Complicações Articulares: A artrite reumatoide é um exemplo de condição em que a inflamação crônica afeta as articulações, levando a danos progressivos.

Problemas Digestivos: A inflamação persistente no trato gastrointestinal pode levar a distúrbios digestivos, como síndrome do intestino irritável (SII), doença inflamatória intestinal (DII) e aumento do risco de intolerâncias alimentares.

Impacto no Sistema Nervoso: A inflamação crônica no cérebro pode contribuir para distúrbios neurológicos e condições como a doença de Alzheimer.

Deterioração do Sistema Imunológico: A resposta inflamatória constante pode sobrecarregar o sistema imunológico, tornando-o menos eficaz na defesa contra infecções. Isso pode levar a um ciclo contínuo de inflamação e suscetibilidade a doenças.

O cortisol é um dos hormônios mais fundamentais para a vida!!

Entre outras funções, ele é responsável por controlar e ajustar nosso corpo a todos os tipos de estresse aos quais somos submetidos no dia a dia.

No entanto, para cumprir com todas as suas tarefas, os níveis circulantes de cortisol precisam estar em uma faixa adequada.

Do contrário, ele pode nos levar a uma série de sintomas e doenças que afetam a nossa longevidade, como alterações de humor, ganho de peso, perda óssea, problemas cardiovasculares e ainda alguns tipos de demência.

Neste contexto, para manter o cortisol em níveis ideais, é possível fazer uso de algumas técnicas, tais como:

- Gerenciamento do estresse;
- Técnicas de relaxamento, como meditação e yoga;
- Dieta equilibrada, principalmente cuidando do consumo de açúcar e cafeína;
- Dormir o suficiente;
- Praticar atividades físicas;
- Construir bons relacionamentos;
- Dar boas risadas;
- Parar de fumar...

E caso tudo isso não seja o suficiente, vale a pena conversar com um médico sobre a possibilidade de suplementação com bioativos que ajudem nesse sentido.

O impacto da testosterona vai muito além do que você imagina.

A testosterona não é apenas sobre músculos e masculinidade. É sobre energia, motivação e confiança para realizar suas ações e alcançar seus objetivos, não importa quem você seja! 💪

Esse hormônio é essencial para o equilíbrio hormonal, desenvolvimento e preservação muscular, a densidade óssea, a saúde sexual e a libido. Mas não para por aí! Esse hormônio também desempenha um papel fundamental na saúde mental, promovendo a clareza cognitiva, a concentração e até mesmo melhorando o humor.

Então, se você está se sentindo cansado, desmotivado ou com baixa autoestima, pode ser que seus níveis de testosterona estejam baixos! Com algumas mudanças simples no estilo de vida, como exercícios físicos regulares, uma dieta balanceada, sono de qualidade e redução do estresse, você pode aumentar naturalmente seus níveis de testosterona e se sentir no seu melhor novamente! Caso você já faça tudo isso e ainda sente que precisa melhorar, então, é preciso ser examinado por um médico para ter avaliada a necessidade de suplementação.

Não deixe que a falta de testosterona atrapalhe seu potencial. É hora de assumir o controle da sua saúde física e mental, reconquistar sua autoconfiança e viver sua vida ao máximo! Lembre-se sempre que reposição é diferente de doping, a diferença entre benefícios e malefícios está na dose!

Nunca podemos parar de estudar, reciclagem no 35• Congresso de Prática Ortomolecular

Por quê você acorda mais cansado do que quando foi dormir? Obviamente, a falta de boas horas de sono é a principal causa de cansaço excessivo. Mas, se você dorme de seis a nove horas por dia e mesmo assim levanta da cama pregado, alguns hábitos podem estar minando sua energia.
1⃣ Sua alimentação não está adequada: Não ingerir a quantidade certa de nutrientes pode prejudicar vários processos no organismo e gerar fadiga.
2⃣ Você está bebendo pouca água: A água é responsável por levar nutrientes para dentre das células. Com a baixa quantidade de líquidos, o metabolismo diminui e o corpo acaba trabalhando de forma lenta, o que provoca a sensação de fadiga.
3⃣ Você toma pouco sol: Isso mesmo! A luz solar é uma forma de recarregar as baterias. A exposição ao sol sem proteção estimula a produção de vitamina D no organismo. Essa substância contribui bastante para reduzir a sensação de fadiga.
4⃣ Você não tem horário para dormir: Saiba que a falta de rotina para dormir confunde o ritmo circadiano, o que prejudica a qualidade do sono e pode trazer vários prejuízos à saúde.
5⃣ Seu estresse anda nas alturas: A rotina de estresse aumenta a produção de cortisol e adrenalina. Esses hormônios preparam seu corpo para uma situação de alerta, em que precisa “fugir ou lutar”. Em excesso, essas substâncias prejudicam o sono e atrapalham a recuperação do nível de energia do organismo.
6⃣ Você está fazendo poucos exercícios: A atividade física deixa o corpo cansado. Mas, em longo prazo, ela regula e estimula a produção de vários hormônios no organismo, como a testosterona que fazem com que você tenha mais disposição, durma bem, se sinta animado e alivie o estresse.
Quem se cuida vive mais 💙

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Disbiose

A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune que afeta a tireoide, ou seja, o próprio organismo do paciente produz anticorpos contra a glândula.

Isso leva a um estágio inicial de inflamação da glândula tireoide e, em último caso, à sua destruição pela ação dos anticorpos

Por se tratar de uma doença autoimune, uma dieta equilibrada, que contenha uma variedade de frutas, legumes, verduras e proteínas tem impacto positivo na saúde da tireoide.

Confira o que não pode faltar no cardápio de quem convive com a tireoidite de Hashimoto:

☑Ovo – O consumo de ovo, leite e derivados também é recomendado. Porém, a ingestão deve ser feita com acompanhamento, pois pacientes com a doença são mais suscetíveis ao desenvolvimento intolerância à lactose.

☑Carnes magras – O consumo de carne, principalmente a bovina, é recomendado pois ela é rica em tirosina, um aminoácido essencial para o sistema nervoso.

☑Oleaginosas – As oleaginosas, como castanha de caju, azeite de oliva e ômega 3, também trazem benefícios.

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A melatonina atua principalmente na regulação do sono, queixa frequente de pessoas com problemas na TIREOIDE, porém, seus benefícios não param por aí, pois ela é considerada uma biomolécula multifuncional, com ação antioxidante, anti-inflamatória e neuroprotetora no organismo.

Em relação ao sono, esse hormônio pode lhe proporcionar:

✅ dormir com mais facilidade, induzindo ao sono;
✅ melhorar a qualidade do sono, evitando o despertar precoce;
✅ reduzir os efeitos de jet lag durante as viagens;
✅ combater a insônia;
✅ contribuir para um sono reparador.

Com o passar dos anos, a produção natural de melatonina diminui. Por isso, os distúrbios do sono costumam ser mais frequentes em adultos e pessoas idosas.

🚨No que tange à tireoide, a melatonina tem propriedades antioxidantes, motivo pelo qual ela seja benéfica para muitas doenças, inclusive da tireoide.

Um estudo concluiu que o tratamento com melatonina produziu uma melhora notável da função tireoidiana, mudanças positivas nas gonadotrofinas nos adultos e na anulação da depressão na menopausa.

No entanto, há contraindicações:
a melatonina é destinada apenas para maiores de 18 anos e não deve ser consumida por gestantes, lactantes e pessoas envolvidas em atividades que necessitam de atenção constante.

Portanto, mesmo com tantos benefícios é fundamental que essa indicação venha do seu médico, para que ele lhe prescreva na dosagem ideal para o seu caso, baseado na sua condição clínica + exames.

O anticoncepcional gera muitos debates quando o assunto é a saúde da mulher -tanto na física quanto mental.
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A relação com as doenças relacionadas ao intestino se dá porque, ao passar pelo órgão, os hormônios da pílula alteram a composição da flora intestinal.
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Alguns danos que o uso prolongado desse contraceptivo geram são:
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🔎 Disbiose;
🔎 Aumento da inflamação;
🔎 Diarreia e deficiência nutricional;
🔎 Diarreia;
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Alguns casos mais graves estariam relacionados à inflamação no sistema gastrointestinal, incluindo a doença de Crohn.
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Além disso, alguns estudos também relacionam que o uso de anticoncepcional combinado com o tabagismo aumenta em até oito vezes o risco de acidente cardiovascular (AVC). Por isso que o sangue de fumantes é mais propenso a formação de coágulos.
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Atualmente, já sabemos que o equilíbrio da imunidade e das emoções depende do estado físico desse órgão. É fundamental prestar atenção à saúde do intestino! 🗣
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Procure sempre o seu médico de confiança quando perceber mudanças e desconfortos intestinais se estiver usando o medicamento.

Omeprazol está associado ao aumento de infecção pela bactéria Clostridium Difficile – microrganismos reconhecidos por causar a doença inflamatória intestinal, déficit de vitamina b12, deficiência de magnésio (relacionado a constipação), inflamação de baixo grau e a síndrome do supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO).
E o SIBO está associado a comprometimento do fígado e malignidade das doenças gastrointestinais.
Complicado? Existe outros caminhos para tratar a azia e o refluxo.
Fonte : Malfertheiner P, Kandulski A, Venerito M. Proton pump inibitors: undestanding the complication and risks. Nature reviews gastroenterology e hepatology. 2017