Dra. Juliana Buzinaro Ribeiro - Pediatra

Médica Pediatra formada pela Unicamp, com área de atuação adicional em Hematologia Pediátrica. GRENDACC - Jundiaí
Docente - Medicina São Leopoldo Mandic.

Photos from Dra. Juliana Buzinaro Ribeiro - Pediatra's post 07/12/2020

"Gravidez não tem glamour", eu sempre repito. Tudo parece lindo e fácil na novela, e agora no Instagram, e a sua gestação também pode ter sido assim. Entretanto, vim aqui pra falar daquelas que não são.

Existem mulheres que depois de muitas perdas passam a gestação toda com medo. Existem mulheres que tem sangramentos no primeiro trimestre, placenta prévia, descolamento, incompetência istmo cervical... mulheres que precisam fazer repousos impraticáveis e cheios de culpas, passam por quadros de diabetes, hipertensão, ameaças de ab**to e trabalhos de parto prematuros. Isso tudo sem falar nos exames alterados. Morfológico que não é normal, cardiopatias, malformações, síndromes genéticas, muito ou pouco líquido amniótico, além de problemas variados com o crescimento do bebê. Enquanto as blogueiras postam seus ensaios glamourosos e seu chás de bebê maravilhosos muitas mulheres estão sofrendo em suas casas, muitas vezes sozinhas e cheias de incertezas.

Resolvi escrever porque vi os vídeos da Romana, esposa do DJ Alok contando, de camisola, com tristeza e alívio no olhar, do susto que passaram. Uma gestação de 32 semanas que complicou abruptamente, evoluindo para um parto prematuro. Um parto não planejado em que os 'protagonistas' foram a medicina, a obstetrícia e o senso de urgência. Uma bebê que nasceu bem mas está ainda internada. Uma influenciadora que virou, como tantas de nós, mãe de UTI, isolada da bebê por conta do Coronavirus. Um gesto de desabafo que aproximou a influenciadora, símbolo de beleza, sucesso e felicidade, de tantas mulheres que passam por situações de risco e medo. Dividir com a internet as angústias desses momentos é um gesto de nobreza que não será esquecido e certamente ainda ajudará a muitas mulheres em situações semelhantes.

Photos from Dra. Juliana Buzinaro Ribeiro - Pediatra's post 02/12/2020

Uma das primeiras medidas tomadas com o decreto da pandemia COVID 19 em março de 2020 foi o fechamento das escolas em todo o mundo, deixando 2 bilhões de crianças sem ensino presencial.

Isto se baseou na experiência da pandemia da gripe H1N1 onde crianças e idosos eram os principais grupos de risco.

Após alguns meses, observou-se que as crianças adoecem pouco, quase não desenvolvem formas graves, e transmitem pouco.
Hoje sabe-se que as crianças representam menos de 10% dos casos, com pouquíssimas internações e mortalidade de 0 a 0,3%. Justamente por isso, as crianças serão as últimas a receber vacinas.

O isolamento social e a falta da escola geraram consequências desastrosas na saúde física, mental e social das nossas crianças, e aguardar a vacina não é uma opção. Crianças estão adoecendo, tendo seu desenvolvimento muito prejudicado e vivendo situações de risco.

Se isso se repetir em 2021, as consequências serão catastróf**as.
Nos muitos países que promoveram a reabertura das escolas com protocolos de segurança, inclusive em meio à segunda onda, não houve aumento de casos nem surtos escolares.

Vários trabalhos mostram que os surtos raramente se iniciam nas escolas, que escolas com protocolos são seguras tanto para crianças quanto para educadores, e que é incomum a criança transmitir o vírus para outra criança ou adulto.

Em síntese: escolas fechadas não diminuem o número de casos e escolas abertas não aumentam este número. Escola boa protege alunos e professores!

Reabrir a escola pública é um imperativo moral para o Brasil, validado pela ciência e por experiências internacionais. Mas que exige condições adequadas: reforma, equipamentos, suprimentos, treinamento dos profissionais e da comunidade.

Diante desse cenário, iniciamos esse movimento com um objetivo claro:

MOBILIZAR TODA A SOCIEDADE PARA O RETORNO SEGURO DAS ESCOLAS PÚBLICAS NO INÍCIO DE 2021.

Vamos agir juntos, mobilizando governo e sociedade civil nestes próximos meses, para reabrirmos as escolas com melhores condições, e corrigir esta grande injustiça. 40 milhões de crianças precisam da escola pública. Venha com a gente!

16/07/2020

Precisamos conversar sobre o autismo.

https://www.facebook.com/dramariaclaudiabrito/videos/674654653046281/

05/06/2020

Quarentena no Brasil, dia 94 de março.
Uma doméstica trabalhando.
Uma manicure trabalhando.
Um menino sem creche.
Uma patroa com seus privilégios.
porque pra nós vai f**ando cada dia mais difícil.

Ilustração:

Photos from Dra. Juliana Buzinaro Ribeiro - Pediatra's post 05/04/2020

Quarentena, décimo quinto dia.

Hoje eu queria xingar um monte de gente... Gente que espalha pânico, xenofobia e Fake News. Gente que conspira contra a escola do filho.

Preferi parar tudo e fazer com minha pequena um bolo de cenoura politicamente incorreto: com farinha de trigo, com açúcar refinado, com criança lambendo tigela e com tudo que era normal nos anos 80, como criança f**ar no sofá assistindo TV sem ter que se preocupar com pandemias e Google Classroom.

Segue a receita:
2 cenouras grandes sem casca
1 xícara de óleo
4 ovos
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de fermento

Bata no liquidif**ador a cenoura ralada/fatiada, os ovos, o óleo e o açúcar. Acrescente a farinha e misture na mão. Fermento por último.
Asse em forma untada com margarina e farinha, no forno pré aquecido a 180 graus.

COBERTURA:
6 colheres de sopa de Nescau
4 colheres de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de água
2 colheres de margarina

Junte tudo, misture, ferva, acredite, aprenda o ponto e despeje sobre o bolo ainda quente. Isso mesmo: cobertura fervendo sobre o bolo quente!

Timeline photos 29/03/2020

Quarentena, sétimo dia. .
Lentamente as pessoas começam a perceber que os primeiros quinze dias foram só uma amostra grátis. Esqueçam os números: os conhecidos sintomáticos só aumentam e não há te**es disponíveis pra quem não está grave. Na rede privada tomografia de tórax é o novo RT-PCR. Entendedores entenderão.
De repente paramos para observar os chineses. Quase três meses se passaram e eles ainda estão com medo. Talvez seja bem cedo pra pensar no futuro sem o novo vírus.
Aqui em casa começamos a nos organizar melhor, dividir as tarefas da casa e caprichar nas refeições quando sobra mais tempo.
No condomínio fechado reduziram a jardinagem e a coleta de lixo. Dias depois resolveram que os piscineiros podem entrar. Imagino que os piscineiros devam ter alguma diferença na imunidade que eu ainda não conheço. Fizeram um lindo comunicado dizendo que os funcionários da portaria não estariam mais se arriscando nos transportes coletivos. Cinco minutos de conversa e descobri que na prática os dois funcionários sem veículo próprio foram transferidos para um condomínio de acesso mais difícil, signif**ando mais tempo nos ônibus. Aqui só podem trabalhar os que tem moto ou carro. O síndico terceirizado dorme com a consciência tranquila.
O tempo de isolamento nos deixa tão claro o quanto tudo é mais fácil para uns em detrimento de outros que é uma coisa que chega a doer. Brigamos na internet sobre usar ou não máscaras num varejão dentro de um shopping de elite, qual produto usar para desinfetar o chão do apartamento enquanto o porteiro vai voltar de férias no meio do apocalipse e descobrir que terá que trabalhar em outro lugar pois não tem um carro.
O que era tão normal não é mais. Espero que quando tudo isso acabar a gente volte para as ruas melhor do que antes.

Timeline photos 28/03/2020

Quarentena, sexto dia.
Está tudo de ponta cabeça. O que o governador diz o presidente fala ao contrário. O que era o melhor ontem hoje é errado, e vice versa, diariamente. Enquanto o povo bate as panelas e se ofende no Facebook as mortes diárias em São Paulo aumentam, silenciosamente.
No grupo de pais exaltados da escola uma outra crise. Os que antes reclamavam que a escola demorou a fechar agora querem a reabertura imediata. Perderam dinheiro na bolsa e se preocupam com seus negócios. Tem os que reclamam de pouca tarefa, tem os que reclamam que é demais. Realmente não é fácil essa vida de quarentena no condomínio com wi-fi, Ifood e Google Classroom.
No fundo ninguém mais sabe quem está mais certo e em quem de fato devemos acreditar. A verdade é que devemos nos proteger. Do vírus, e também da loucura. Ontem assisti uma live da
em que um psiquiatra ensinava como lidar com a ansiedade. Mais que remédios, nós que estamos sãos precisamos cuidar da saúde mental. Escolher algumas fontes de informação, não ler notícias o tempo todo, fazer da família um time e se expor à luz solar foram dicas que vou aproveitar aqui. Legal ver as pessoas tentando se ajudar de vez em quando!
Vamos em frente!

Timeline photos 26/03/2020

Quarentena, quinto dia.
O presidente foi para a TV ser polêmico mais uma vez. Contrariou um pouco o governador. Quando os adultos não falam com cuidado, a cabeça das crianças f**a confusa e elas se sentem de imediato inseguras. Estão todos em guerra no Facebook e nas janelas, de novo. Sem sair do apartamento, pra não f**ar doente, né?!
Filha, não estamos indo na escola pra você não f**ar doente, contaminar a vovó e a vovó morrer. É um jeito possível de falar. No entanto foi assim que eu falei: "Filha, não estamos indo na escola pra você não pegar a gripe do Coronavirus, mas vai f**ar tudo bem" Chamei de gripe, sim, desculpem. Devo perder uns 7 amigos no Facebook hoje por isso.
Ela se recusou a pintar as frutas do outono da tarefa de hoje e pediu para andar de bicicleta. Justo. Encontrou o colega de escola que mora aqui saindo do parquinho. Uma chegando de bicicleta e o outro saindo de velotrol. Está tudo bem. Só que ele quis voltar, e voltou, por causa dela. Deve estar também aborrecido com o outono escolar em casa e a grama verde lá fora.
"Filho, você não pode chegar perto DELA, lembra?! Você não pode encostar NELA". Disseram os pais, ambos adultos e amedrontados.
Os dois ainda podiam andar de bicicleta juntos. Meia rua de distância. Foi a única coisa que eu consegui dizer. Minha filha já estava se sentindo algum tipo de monstro que assustava os pais do amigo. Voltou pra casa de bicicleta, chorando.
É realmente fácil fazer quarentena com dinheiro na conta, carro na garagem, comida na geladeira e segurança na portaria. Basta fugir quando encontrar uma menina de bicicleta, como no filme. Quem puder, faça. Foi esse o recado do governo.

Timeline photos 25/03/2020

Quarentena, quarto dia.
Não basta o home office, o home lunch, a home louça pra lavar, agora tem a home school. A escola do mais velho (💙💛) mostra um plano de contingência. Ferramenta Google, uma aula com o professor de música que mostrou sua casa e sua oficina de instrumentos e entreteve meu filho por um tempo precioso. Algumas tarefas a serem entregues via internet, outras basta avisar que fez. Ele vibra. Organiza a agenda, a cabeça e o coração. Deixa umas sem fazer só para ter mais amanhã. Uma pena que essa não seja a realidade da maioria das crianças no país.
Enquanto isso a da pequena mostra serviço. Ou tenta. Semana passada mandou um calhamaço de folhas para as próximas 2 semanas. Atividades a serem executadas, folhas de outono para pintar. "Mostrem a eles fotos do outono da Internet". Olho lá fora, 32 graus, jardim verdinho e florido. Mostro pra ela giz de cera vermelho, amarelo e laranja, ela mais uma vez olha o jardim real e logo se aborrece. Folhas são verdes. Paciência.
De repente, mais um grupo de Whatsapp. Mães e professora do infantil unidas na quarentena. Chega um vídeo da professora, visivelmente constrangida como eu f**aria ao ser obrigada a gravar um vídeo de mim mesma. Ela canta uma música, minha filha para pra ver. Será que agora deu certo?! Passa o irmão e com um pequeno gesto leva ela embora... Desculpa, professora. A realidade dela é muito mais legal que esse outono de papel, mesmo na quarentena.
De repente começam a chegar mensagens num aplicativo da escola infantil que eu nunca entendi porque existe. Descubro que existe um Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino. Por duas vezes cobram a conservação das atividades do outono pois serão "anexadas na pasta do aluno." Calma gente, vou pagar o boleto de abril mesmo que as aulas não voltem e eu não receba folhas de outono canadense pra pintar. Juro. Chega outro vídeo da professora cantando musiquinha enquanto a Dra. Helena cuidava de três bonecas adoecidas com febre numa pequena enfermaria montada no escritório. Saio daquele novo grupo de Whatsapp em menos de 24 horas.
Em tempos de pandemia e WhatsApp, menos é mais.

Photos from Dra. Juliana Buzinaro Ribeiro - Pediatra's post 24/03/2020

Quarentena, terceiro dia.
Segundona, hoje foi dia de começar o Home Office. Legal, né?! Não. Médico normal não sabe o que é trabalhar em casa. O cara que criou esse sistema certamente previu Condições Normais de Temperatura e Pressão para o trabalho ser agradável e produtivo. Aí na minha vez tem o que?! Uma pandemia. Crianças sem escola, marido cuidando de cartões na bancada ao lado, almoço pra fazer, roupas voando do varal e toda a sorte de más notícias chegando por todos os lados. Difícil.
O mais velho ontem escutou meio de lado uns 20 minutos da entrevista do Ministro da Saúde. Foi o suficiente para perder o sono. Mais uma vez, o medo de perder alguém que ama. Tipo esse que eu sinto desde que a ideia da existência dele apareceu no teste de farmácia.
Por algum motivo fui parar nesse supermercado da foto onde eu nunca tinha ido. Assustei com o vazio das prateleiras e a funcionária teve certeza que eu tinha acabado de pousar meu Disco Voador. Nenhuma porcaria disponível. Só tinha sobrado comida de verdade e então eu jantei escarola refogada, vagem e ovos. Ponto para o apocalipse.
O Uip, médico infectologista braço direito do governador de São Paulo no controle dessa crise testou positivo. E assumiu. E declarou. Isso ensina muito: que não somos deuses, que não somos imunes e que o cara que está tentando nos ensinar a fazer o certo vai lá, descuida uma vez e pronto. Outros políticos deviam se espelhar nessa humildade, nesse ato de se mostrar vulnerável para educar o povo.
Numa prateleira no cantinho... Seriguelas! Seriguelas estão aparecendo semanalmente na minha vida agora. Lembram meu pai, e agora o meu diretor. Guardei uns caroços. Tipo uns 30. Em uns dois anos estarei produzindo para exportação.
Força Uip, aqui fora tem seriguelas e ainda temos um longo caminho pela frente!

Timeline photos 23/03/2020

Quarentena, segundo dia.
O número de casos certamente aumenta mais do que as estatísticas oficiais. Quase metade dos casos positivos estão no estado de São Paulo. Roraima estava livre, agora não está mais.
"Onde não há governo cada um dá o seu jeitinho." Escutei no trabalho essa semana.
O governador cansou de esperar o governo federal e anunciou medidas para controlar as pessoas que ainda insistem em circular. São Paulo está na frente nos casos, e por isso também tomou a liderança nas providências. Ele avisou quem vai poder abrir e quem não vai. Proibiu festas, bailes, cultos e missas. A produção continua. O atendimento ao público não. Estimulou o delivery. Quer manter os empregos. Não esqueceu dos animais e manteve a venda de ração. A polícia paulista fechou estradas e levou até pastores para a delegacia.
As vezes a gente é assim, como criança. Precisa ver uma autoridade, precisa que alguém assuma a liderança e nos mostre que há uma direção, que algumas coisas estão proibidas e outras não. A sensação de que alguém está analisando a situação por uma ótica ampliada, tomando importantes decisões por nós e fazendo o que é preciso nos dá segurança. Crianças também precisam, respeitam e procuram autoridade. Confesso que ontem eu precisava que alguém tomasse as rédeas nessa confusão. Dormi mais tranquila.
Por aqui temos o privilégio de morar num condomínio de baixa ocupação. Conseguimos dar uma volta, brincar no parquinho vazio e fazer sujeira na garagem. Arrumamos juntos a casa, bagunçamos de novo e fizemos desenhos. Foi um bom dia em família.
Sigamos firmes e seguros.

Timeline photos 21/03/2020

Em uma semana as coisas mudaram demais.
A epidemia explodiu no estado de São Paulo, conforme o previsto. Hoje chegaremos nos 1000 casos, testados, no Brasil.
As escolas fecharam e meus dois filhos f**aram em casa com a avó. A vida real teima em não se adaptar às recomendações.
Minha filha de 3 está achando tudo uma festa. O de 7 não. A capoeira suspendeu as aulas, o futebol também. O clube fechou. Os shoppings também. Temos que evitar o parquinho e as crianças do condomínio. A festa do amigo foi cancelada. Chegaram tarefas do Home School. Olhando assim, piorou demais... No entanto, ele está mais tranquilo. Sabe que há um vírus perigoso rodeando lá fora, mas que em casa ele está seguro. Sabe que sua professora está preocupada com a turma. Não assistimos notícias na TV. Ouço no rádio, leio na Internet e repasso para a família.
Meu filho não repete mais em detalhe as estatísticas de morte na China. Não sabe muito da situação (assustadora) da Italia. Assiste desenhos, pinta quadros, anda de bicicleta altas horas da noite. Assistiu Karatê Kid I essa semana. Lava as mãos. Ele me pergunta sobre sua festa de aniversário que não poderá acontecer. Explico e ele entende. Nem chora. A quantidade de informações tinha sido maior do que a cabecinha dele poderia processar aos 7 anos naquele dia da crise de ansiedade da semana passada. Agora respondo somente o que ele pergunta, e ele anda perguntando bem pouco.
As coisas estão difíceis e as noticias são piores a cada dia. O nosso pior momento ainda não está nem perto. Por aqui, estamos vivendo um dia de cada vez, com os diferentes desafios de cada um deles.
Se posso escolher uma coisa boa desses últimos dias, foi poder retomar o contato com vcs aqui. Vamos em frente!

Timeline photos 14/03/2020

"Estou com medo de morrer. Estou com medo que vocês morram ou a vovó morra. Mamãe, como posso não ouvir mais nada sobre o coronavirus?"
Foi assim que meu filho, aos 7 anos, me fez pensar. No meio da confusão, do tumulto, da corrida aos supermercados, quanto estamos nos preocupando com a saúde mental das nossas crianças?
As noticias do Google, os malditos grupos de Whatsapp, o áudio do Jatene, a TV ligada ali no telejornal na hora do jantar. Quanto de meias verdades nossos filhos estão absorvendo calados, assustados? Qual o entendimento deles sobre isso?
Isso não é conversa de criança. Uma é assunto de adultos. Uma , então, deveria ser assunto somente de infectologistas e autoridades sanitárias. Adultos altamente especializados.
Nunca passamos por isso. Nossos pais também não.
Eu não sei nada sobre o a não ser repetir o que as autoridades dizem. Não é hora de ter opinião própria. Não é hora de causar polêmica em rede social. Não é hora de espalhar o . .
É hora de respeitar as autoridades, de filtrar as noticias (notícias e correntes de redes sociais!) e é hora também de RESPEITARMOS A SAÚDE MENTAL DAS NOSSAS CRIANÇAS!
Referências ao vírus estão proibidas aqui esse final de semana. Teve futebol, parquinho e almoço em família de 4 pessoas. Porque viver em família é normal pra ele e ele não precisa saber porque estamos f**ando em casa.
É hora de acreditar, de obedecer e preservar a todos. Isso inclui a cabecinha cheia de medo das crianças. .
Que tal vivermos um medo e um dia de cada vez?

Timeline photos 19/07/2019

Independente da posição política individual, hoje foi um dia de comemoração. O apresentador esteve em Brasília com o presidente e conseguiu a aprovação da inclusão de dados sobre o autismo no Censo 2020.

O autismo vem aumentando em todo o mundo, por fatores ainda não claramente definidos. Trata-se de um problema de saúde pública e um desafio para as políticas educacionais.

A presença de uma criança autista numa comunidade afeta direta e indiretamente seus pais, irmãos, professores, colegas... Os tratamentos atualmente propostos são caros e em sua maioria não são cobertos pelo SUS. A inclusão dessas crianças na escola nem sempre é fácil e pode trazer diversos problemas e conflitos para essas famílias.

O Brasil não tem dados sobre os autistas: quantos são, onde moram, como estão distribuídos no território. É muito mais fácil planejar política públicas fazendo antes um diagnóstico do problema.

Parabéns para as famílias de autistas pelo reconhecimento e por essa conquista! Juntos vocês sempre poderão mais.

💙

Timeline photos 17/07/2019

Febre, tosse cheia e mal estar são sintomas típicos da gripe, mas também aparecem na Pneumonia - infecção pulmonar causada principalmente por vírus e bactérias. Apesar de ser causa de internações, a Pneumonia pode ser curada quando diagnosticada e tratada da maneira correta. Infelizmente ainda é importante causa de morte nas crianças dos países mais pobres.
Os sintomas se confundem com os da gripe. A diferença está na sua duração: após 3 ou 4 dias sem melhora, o paciente deve procurar um médico. Crianças e idosos constituem a população de maior risco.

Alguns vírus da gripe podem invadir o pulmão e comprometer seus mecanismos de defesa, deixando a pessoa vulnerável aos agentes causadores da pneumonia, sejam eles vírus, bactérias ou fungos. É comum algumas pessoas desenvolverem pneumonia após uma gripe. "Princípio de Pneumonia" não existe. A pneumonia ocorre quando os agentes chegam aos alvéolos - local do pulmão onde são feitas as trocas gasosas. Se esses agentes chegam apenas nas traquéias e brônquios, inflamando-os, trata-se de uma traqueobronquite. Esse tipo de inflamação, chamada por algumas pessoas de "princípio de pneumonia", pode gerar sintomas como tosse, rouquidão e dificuldade para respirar devido ao excesso de muco.

Embora a pneumonia afete mais facilmente os pulmões das pessoas com o sistema imunológico ainda em formação ou debilitado, como as crianças, os idosos e pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas, a pneumonia eventualmente pode afetar adultos e crianças saudáveis.

Fumaça, agrotóxicos e outros produtos inalados podem inflamar os alvéolos, provocando a chamada "pneumonite química", que pode comprometer um pulmão. Alguns sintomas comuns desse tipo de pneumonia são: irritação na mucosa nasal, nos olhos, nos lábios, na boca e na garganta; dor no peito e desorientação.
Em caso de sintomas de pneumonia, limite o contato muito próximo com outras pessoas.

Vacine-se. As vacinas contra a gripe e as antipneumocócicas atuam na prevenção de vários causadores da pneumonia.

O tratamento varia conforme o agente, sendo geralmente feito com medicamentos antivirais ou antibióticos.

Timeline photos 03/06/2019

Terminada a campanha nacional, o Ministério da Saúde liberou a vacinação contra a Gripe para toda a população a partir de hoje, 3 de Junho de 2019, até o término dos estoques. Como os estoques nao serão repostos, eu sugiro que se programem para ir o quanto antes!

Alguns estados, incluindo São Paulo, atingiram as metas da campanha!

Apesar do fim da Campanha, ainda há a recomendação para que os grupos prioritários recebam a vacina o quanto antes para a produção de anticorpos.
Estão nesse grupo as pessoas a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e menores de seis anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após parto), pessoas privadas de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

A vacina protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B e é formada por vírus inativados. Por não conter vírus vivos, ela não causa a doença.

Se seu conhecido ficou gripado no dia seguinte, acredite: foi apenas uma coincidência!

Timeline photos 31/05/2019

Texto:

A primeira consulta de um bebê ao dentista deve ocorrer aos 6 meses para as mães que fizeram o Pré-natal Odontológico. Se não fizeram, devem se programar para ir após o nascimento, assim que as coisas se estabilizarem. O dentista abordará amamentação e alimentação, nascimento dos dentes, traumas dentários, hábitos de higiene bucal, uso racional de flúor, uso de mamadeiras e chupetas, etc. Além disso, também avaliará na criança: dentes, gengiva, língua, bochechas, musculatura, oclusão, respiração.

No caso dos mais velhos, a primeira visita ao odontopediatra pode gerar muita ansiedade. Por isso, seguem algumas dicas importantes para os papais e mamães se prepararem para este dia:

1) Em casa, avise sobre a consulta e já conte quem é o dentista e o que ele faz. Trate o dentista como amigo.
2) Fale coisas positivas, evite assuntos negativos. Nunca conte uma mentira, por menor que seja... Se não souber responder a alguma pergunta da criança, não responda. Deixe que o Odontopediatra cuide disso!
3) Não diga “Já está acabando”, “Não vai doer”, “Nem doeu”. Somente o dentista pode dizer isso.
4)Pense em músicas / desenhos que seu filho goste. Vale até levar o brinquedo preferido.
5) JAMAIS faça ameaças usando a figura do profissional, por exemplo: "se não se comportar a dentista vai dar injeção." 5) Agende a consulta em um horário confortável para a criança: evitar horários de soneca, de fome, dias em que a criança esteja doente ou indisposta.
6) Leve uma troca de roupa: às vezes pode ser necessário.
7) Depois da consulta, também é legal fazer o reforço positivo em casa, relembrando tudo o que foi feito/orientado.

É importante os pais f**arem tranquilos, pois o profissional possui técnicas para que a consulta se torne algo agradável para a criança. O mundo lúdico da Odontopediatria fará com que a criança goste do dentista e queira voltar nas próximas consultas.
O choro também é normal para os pequenos, mas a confiança no profissional vai se conquistando aos poucos, com as sessões de condicionamento. À vezes por isso talvez não seja possível realizar todo o procedimento logo na primeira consulta.

Timeline photos 29/05/2019

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Para aqueles que ainda não foram avisados individualmente pela Daniela, informo que a minha agenda de Junho e Julho está fechada.

Essa medida foi necessária para que eu possa me dedicar a um novo projeto profissional que me foi proposto há exatos 14 dias e em breve consumirá parte signif**ativa do meu tempo.

Aqueles que desejarem indicações de colegas podem entrar em contato via WhatsApp ou por aqui mesmo. Seguirei respondendo quando possível.

Nem sempre a vida segue pelos caminhos que planejamos. As grandes mudanças - mesmo que difíceis - sempre me trouxeram experiência e crescimento.

Obrigada pela compreensão.

Timeline photos 28/05/2019

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do Céu." (Eclesiastes 3:1 ou a música fofa dos Byrds mesmo)

Estou partindo para um novo desafio profissional e em busca de um alívio na correria que virou a minha vida nesses últimos dois anos.

Deixar vocês é sofrido... Guardarei com carinho as lembranças de cada um dos alunos que passaram comigo nas UBS.

Obrigada, Medicina Mandic!
Foi muito mais legal do que eu imaginava!

Timeline photos 17/05/2019

A deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD) é uma doença familiar em que há um defeito na produção dessa enzima, presente em todas as células do nosso corpo com a função de protegê-las da oxidação.

Seus principais sintomas são: icterícia neonatal prolongada e hemólise (destruição de células vermelhas do sangue) em resposta a certas dr**as e alimentos. Os portadores devem receber uma lista dos medicamentos a serem evitados e tê-la sempre disponível.

A Deficiência de G6PD afeta principalmente e mais gravemente os homens, sendo raros os casos de mulheres com sintomas. As mulheres costumam ser portadoras assintomáticas, mas também podem apresentar alguns sintomas leves.

O diagnóstico é feito na triagem neonatal, através do Teste do Pezinho (versão Ampliada). No Brasil o SUS normalmente realiza o teste do pezinho básico, que não detecta a Deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD). O hemograma pode mostrar anemia e reticulocitose.

O tratamento envolve rastreamento familiar, aconselhamento genético e evitar exposição a agentes desencadeantes de crises agudas de hemólise.

Consulte um Hemato Pediatra.

Timeline photos 04/05/2019

Não é raro ouvir de pais que o filho "só quer saber de Miojo". Às vezes é só isso que conhecem por "macarrão". Já atendi crianças com anemia que jantavam "Miojo" cinco vezes por semana.

Pronto em 3 minutos, o macarrão instantâneo é considerado um prato rápido e fácil de fazer. O preço também ajuda: os pacotes são baratinhos e duram muito na despensa. Para a criança, nenhum risco de encontrar uma ervilha, cenoura, cebola ou "verdinho" que ela anda se aperfeiçoando em recusar. Pensando bem, nem mastigar direito precisa. Parece confortável para todo mundo, certo?! Na verdade eles estão na categoria dos alimentos "ultraprocessados" e não podem ser considerados similares ao macarrão tradicional. Apresentam sódio em excesso (1,6 grama por pacote!), gordura hidrogenada, conservantes diversos e glutamato monossódico.

O temperinho que vem no pacote é ainda pior: até mesmo as mães dos "viciados em Miojo" sabem que o conteúdo daquele envelope não faz bem. Mesmo assim colocam "só um pouquinho, viu doutora?!" Mistura de farinha, gordura e sal, não é nutritivo, não desenvolve o paladar e não exercita a mastigação.
O pior é saber que a CRIANÇA NASCE SEM SABER QUE ISSO EXISTE e poderia continuar assim até chegar na faculdade. Há sempre um adulto (ou mais) que compra, cozinha e oferece para ela.

Já pensaram sobre a responsabilidade que nós temos sobre os maus hábitos das nossas crianças?

Tenha em casa massas tradicionais de formatos variados e brócolis ou espinafre congelados! Temperando com alho e azeite, em 10 minutos f**a pronta uma massinha de muito melhor qualidade e sem os inúmeros aditivos químicos de uma embalagem de macarrão instantâneo.

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