Tânia Selena Psicóloga

Tempo, sentir e viver.
Passado, presente e futuro se intercalam formando um fundo, um cenário para o nosso viver.
Presos demais ao passado tendemos a sentir a melancolia daquilo que se foi ou do que não tem mais conserto. Nos deprimimos.
Focados demais no futuro nos deixamos absorver por expectativas, medos e aflições, nos tornando deveras ansiosos. Adoecemos.
Lembremo-nos: é no PRESENTE que a vida se dá.
Que neste novo ano possamos nos atentar ao momento presente. Que nos permitamos sentir os cheiros, os gostos , ver as cores e ouvir os sons da vida em todo o seu esplendor.
Feliz Ano novo no aqui agora

Tempo, sentir e viver.
Passado, presente e futuro se intercalam formando um fundo, um cenário para o nosso viver.
Presos demais ao passado tendemos a sentir a melancolia daquilo que se foi ou do que não tem mais concerto. Nos deprimimos.
Focados demais no futuro nos deixamos absorver por expectativas, medos e aflições, nos tornando deveras ansiosos. Adoecemos.
Lembremo-nos: é no PRESENTE que a vida se dá.
Que neste novo ano possamos nos atentar ao momento presente. Que nos permitamos sentir os cheiros, os gostos , ver as cores e ouvir os sons da vida em todo o seu esplendor.
Feliz Ano novo no aqui agora

"Não se nasce mulher, torna-se mulher" (Simone de Beauvoir)

Tornemo-nos as mulheres que realmente queiramos ser. Com todas as nossas dúvidas e certezas, forças e fragilidades, medos e coragem, amores e ódios, encontros e desencontros. Sejamos apenas o que quisermos ser.

Meu Instagram foi hackeado. Peço a todos que desconsiderem as postagens e, se possível que denunciem.
Obrigada

Inevitavelmente , em algum momento da vida, problemas e desafios nos desafiarão. Ter ou não problemas, não é uma escolha. Mas, a forma como lidamos, encaramos e os resolvemos sim: é uma escolha.
Conheça- se, entenda seus limites, suas habilidades, capacidades, desejos e potencial. Desta forma, você conseguirá escolher a melhor maneira de lidar com seus problemas.
Faça terapia!!!

Janeiro branco é o mês pela busca e cuidado com a saúde mental.
Branco como uma tela em branco onde se pode escolher, desenhar e projetar uma nova história. Janeiro por simbolizar o recomeço, a abertura a novas possibilidades.
A saúde é sem dúvida o bem mais precioso que podemos ter.
Tenhamos cuidado com nossa saúde mental desde o começo e, no ano inteiro.

Olá!!!Voltei.
Prontos para juntos trilhamos a busca por conhecimento, autoconhecimento e saúde mental?
Vamos iniciar o ano nos cuidando.
Para a saúde não se pode dar férias.

A vida se dá no tempo. Tempo que, apesar da cronologia dos relógios, às vezes sentimos passar tão rápido e, outras vezes sentimos arrastar-se.
O que dita como sentimos o tempo é nosso estado emocional, é como reagimos aquilo que experimentamos e vivemos. Nos bons, alegres e saudáveis momentos o tempo parece correr, já nos tristes, difíceis ou chatos o tempo parece parar.
Nos dois casos estamos experenciando e sentindo: vivendo.
Passado, presente e futuro se estabelecem nestas vivências. Nos marcam e nos constituem. Porém, fiquemos atentos: o vivido se dá sempre no aqui-agora. Presos no passado, ou muito focados no futuro deixamos de viver.
Que neste Ano Novo, não nos preocupemos em demasiado com as metas, não nos cobremos demais. Que possamos sentir o tempo passar com suavidade, com serenidade e com harmonia entre o produzir e o divertir.

A vida tem sabor. Deguste-a com atenção. Em alguns momentos o sabor vai ser bem doce, em outros meio amargo, e mesmo em alguns, muito amargo.
Independente do sabor, é vida, e como tal, deve ser vivida, sentida, apreciada e degustada.
Dos sabores que gostarmos traremos boas e suaves recordações. Daqueles que não nos apetecem levaremos o gosto mais amargo, mas aprenderemos e descobriremos, se for possível, formas de não mais experimentá-los. Se isto não for possível, ao menos já saberemos o gosto que tem e, não seremos por ele tão impactados.
Que neste Natal possamos experimentar com muita atenção o gosto do amor, da amizade, da compreensão, do acolhimento e do respeito. E que, no Ano Novo, estejamos abertos às possibilidades de experimentar e vivenciar os inúmeros sabores que a vida nos oferece.

Então já é quase Natal...
Amigo secreto, compra de presentes, mesas fartas...só que, infelizmente, não para todos.
Segundo o IBGE, são 13 milhões de brasileiros vivendo na extrema pobreza, e outros 52 milhões na pobreza. Para piorar um pouco mais chuvas, deslizamentos, alagamentos, acidentes naturais... E ainda, o maior de todos os agravantes: temos perdido a capacidade de empatizar.
Empatizar é ter a capacidade de sentir o que o outro sente imaginando-se estar na mesma situação que ele. A empatia move as pessoas a ajudarem umas às outras.
Sugiro a todos um exercício de empatia: doar uma cesta básica e um brinquedo para a instituição ou pessoa necessitada perto de você. Não há data limite, mas lembremo-nos “quem tem fome tem pressa”. Não precisa provar, tirar foto etc. O importante é fazer.

Inglaterra, Alemanha, França, Holanda entre outras seleções, têm profissionais da psicologia cuidando da saúde mental de seus jogadores. Na contramão, o Brasil dispensou a ajuda de um psicólogo.

Para Tite não haveria tempo hábil para o psicólogo estabelecer vínculos e realizar seu trabalho. Acostumado a ler livros de autoajuda e histórias de superação, ele resolveu atuar como uma espécie de coach no cuidado da “saúde mental” dos jogadores,
Frases e fotos motivacionais foram espalhadas pelos corredores, vestiário, academia e outras salas do CT.

Ele só se esqueceu de um detalhe: promoção de saúde mental não é igual e nem apenas trabalho motivacional. Se fosse, até daria para ser feito por coach.

O ambiente de tensão, pressão e excesso de cobranças pode ser uma porta de entrada para sintomas depressivos, ansiedade, pânico, entre outros transtornos. O psicólogo é o profissional que detém o conhecimento científico e a prática necessários para tratar destas questões.
Abalado emocionalmente o atleta f**a mais distraído e toma decisões erradas.

Para João Cozac, presidente da Associação Paulista de Psicologia do Esporte: “A presença de psicólogos não garante a vitória, mas a ausência pode ser determinante nas derrotas”.

O Natal está chegando e com ele as lindas cenas de famílias perfeitas reunidas.
As famílias são entendidas como um grupo de diferentes pessoas vinculadas entre si por laços consanguíneos, jurídicos ou afetivos que se relacionam entre si no e com o mundo. Não existe um só tipo de família e nem um modelo ideal. Assim como em qualquer outro grupo humano, as diferentes pessoas, com diferentes personalidades, idades, percepções, e modos de ser no mundo, interagem entre si vivenciando momentos mais harmônicos e outros nem tanto.
Lembre-se: não existe família perfeita. Existem sim, famílias mais saudáveis e outras mais doentes ou adoecedoras.

Atualmente, pessoas que convivem com o HIV mas, se tratam de forma adequada, não desenvolvem a AIDS. Vivem bem e por muito tempo, sem transmitir o vírus.
Porém, grande parte delas tem a saúde mental prejudicada em parte pelas próprias dificuldades (decidir se contam para familiares, amigos e parceiros sobre seu diagnóstico, lidar com uma condição que não tem cura ou com a culpa de ter contraído o vírus) e, por outra parte, pelo impacto que sofrem com o preconceito da sociedade.
É pesado, sofrido e difícil lidar com isto sozinho.
Se você é uma destas pessoas faça terapia, se não é lute pelo fim do preconceito.

Masculinidade tóxica: a quem envenena?
A masculinidade tóxica refere-se a uma série de conceitos, valores, crenças, regras, e comportamentos, construídos socialmente e difundidos culturalmente, do que signif**a e se ser homem.
Nesta concepção ser homem é ser viril, forte, corajoso, competitivo, racional e pouco afetivo. Estas características acabam por impor um comportamento agressivo, onde há valorização da força física e a transformação das emoções em um sinal de fraqueza. Há prejuízo para os homens e para as relações de quem os cercam.
Em 2019, a organização Pan Americana da Saúde, divulgou que as expectativas sociais em relação aos homens aumentam o desenvolvimento de doenças crônicas, vícios, acidentes de trânsito, homicídios e número de suicídios. Além disto, estas concepções acabam por normalizar comportamentos de violência doméstica, objetif**ação da mulher, homofobia, e outras formas de agressão.
Meninos crescem reprimindo suas emoções, e quando adultos perpetuam a dificuldade de entender e lidar com suas emoções, sentimentos e fragilidades. Logo, não buscam ajuda psicológica quando precisam.
Homens sentem, choram, se emocionam, devem ser encorajados a buscar autoconhecimento, rever valores e concepções. Vamos rever a cultura da masculinidade toxica para propagar a saúde mental masculina e melhorar as relações em geral.

Homem sofre, sente, chora, f**a triste, adoece e por isto, em algum momento, pode precisar de terapia.
A crença em que os homens são naturalmente fortes, resistentes, insensíveis, reforça a ideia de que eles não precisam de ajuda para lidar com a saúde mental.
Normalmente os homens são, desde crianças “treinados” para não demonstrar seus sentimentos e, quando o fazem, são alvos de chacotas e piadas. Assim, no decorrer de suas vidas os homens sentem-se obrigados a resolverem sozinhos seus conflitos, sofrimentos e dores. Procurar a terapia é, em conformidade com esta cultura, motivo para preconceitos. Coisa de gente frágil e fraca, “coisa de mulher”.
A não busca por tratamento adequado acaba por cronif**ar o adoecimento mental que, nos homens, acontece em silêncio. No Brasil, segundo a OMS, o número de suicídio entre homens pode ser três vezes maior do que entre mulheres, chegando a 75% dos casos. Um estudo recente, publicado pela revista Jama phychuatry, revela que há maior incidência de primeiro episódio de surto psicótico em homens de 18 a 24 anos em comparação com mulheres na mesma faixa etária.
Então atenção meninos!!
Homens sofrem, sentem, choram, precisam, e se beneficiariam da terapia.

Novembro azul é o mês mundial de combate ao câncer de próstata, o tipo mais comum de câncer entre os homens. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O objetivo do movimento é alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. E, além disto, conscientizar a população masculina sobre a necessidade de cuidar do seu corpo e da mente.
A falta de cuidado com a saúde é algo naturalizado no ambiente masculino. Enquanto as mulheres desenvolveram o hábito de realizar seus exames periodicamente, os homens dificilmente buscam estes cuidados preventivos. Não à toa há uma diferença de aproximadamente 7 anos, entre a expectativa de vida masculina e feminina. A expectativa de vida masculina gira em torno de 73,3 e das mulheres em torno de 80,3.
Então meninos, é hora de mudar este cenário, criar hábitos e se cuidar. Praticar exercícios, ter uma alimentação equilibrada, parar de fumar, ter relações se***is seguras, cuidar da saúde mental e, também, fazer o exame da próstata, periodicamente, é fundamental.

Dia 02 de novembro é dia de Finados. É o dia de homenagear os entes que já se foram.
Ao processo que passamos ao perdemos um ente chamamos luto. É um processo difícil e doloroso, onde o sofrimento vivenciado varia em intensidade de acordo com: o vínculo afetivo com a pessoa que se perdeu, a personalidade, a faixa etária e estrutura emocional do enlutado (aquele que passa pelo luto).
Algumas pessoas sofrem por um longo período, enquanto outras conseguem administrar suas emoções e sofrimentos em um menor período. Algumas choram, outras não; algumas falam sobre o ente perdido, outras não. Não há um jeito único ou certo de vivenciar o luto. Contudo, em algum grau a vivência do luto envolve sempre dor e tristeza, as vezes culpa, e até mesmo raiva, mas com certeza sofrimento. É extremamente importante que o enlutado consiga encontrar seu próprio modo de sentir e expressar a sua dor.
Viver o luto signif**a reaprender a viver com a presença-ausência daquele que se foi. Presença nas memorias e afeto que sentiremos para sempre e, ausência corporal.
Não havendo melhora na intensidade do sofrimento, em pelo menos 6 meses, deve-se buscar ajuda de um psicólogo.

É comum que, no processo de envelhecimento, o idoso passe a sentir-se limitado, sem autonomia, vivenciando a morte de amigos e parentes, tendo redução da capacidade econômica, esteja com a saúde abalada, e “sem ter o que fazer”. Esta situação pode, por vezes, causar sentimentos negativos, tristeza, ansiedade, solidão, baixa autoestima, levando o idoso ao isolamento social e apatia, que podem originar um quadro depressivo. 

Porém, o diagnostico nem sempre é fácil. Na terceira idade os sintomas de depressão podem ser confundidos com as manifestações próprias do processo de envelhecimento envelhecer (falta de energia, fadiga, diminuição da libido), com efeitos secundários de medicamentos, com as manifestações físicas de algumas doenças ou estados emocionais transitórios. 

Fique atento aos sinais:

Falta de apetite,

Insônia,

Humor deprimido, tristeza, apatia,

Perda da capacidade de diversão,

Culpa, autocensura, pessimismo, falta de esperança,

Dificuldade de atenção,

Vontade de morrer,

Disfunções gastrointestinais, vertigens, dor de cabeça

Se persistirem por um período maior  deve-se procurar um especialista.

Não se deve pensar que a depressão seja algo normal do envelhecimento. Pode-se viver feliz e realizado nesta etapa da vida.

Simone de Beauvoir já dizia: “Viver é envelhecer e nada mais”.
Fato, todos nós inevitavelmente, se estivermos vivendo, iremos envelhecer. A questão é: estamos preparados para envelhecer? E mais, o que devemos fazer para que tenhamos uma boa saúde na velhice?
Segundo o Dr. Mário Peixoto, coordenador das especialidades de Clínica Médica e Geriatria do HP, “ ...a prevenção é o diferencial para um envelhecimento ativo, então devemos procurar acompanhamento médico aos 30 ou 40 anos, no intuito de fazer um planejamento de saúde e não para tratar doenças”.
Penso que também a busca da saúde mental deva passar pela prevenção. Assim, é preciso que adotemos, desde jovens, medidas preventivas e de cuidados com a saúde física e mental para envelhecer bem.
Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, cultivar relacionamentos sociais e amorosos saudáveis, praticar atividades prazerosas (viagens, passeios, arte, por exemplo), permitir-se apreciar a vida, são atitudes extremamente importantes na prevenção e manutenção da saúde.
Vamos cuidar com atenção do nosso processo de viver e envelhecer.

As mudanças nos comportamentos e nos costumes, a tecnologia, o avanço da ciência, ou seja, da sociedade de forma geral, afetaram signif**ativamente a forma de se viver o envelhecer.
Se a imagem do velho no passado era associada a entrega e espera da morte, hoje há uma expectativa, que beira a cobrança, de que o velho seja extremamente ativo, atlético, “jovem”.
Mas, existe uma forma certa de se envelhecer?
Não. Envelhecer, assim como as demais fases do desenvolvimento humano, é uma vivência individual. É preciso aceitar o modo-de-ser-velho de cada um. Assim como os jovens, velhos não são iguais. Têm gostos, desejos, aspirações, condições diferentes.
As constantes cobranças de mantermos um corpo jovem, atlético, “bonito” acabam por nos aprisionar na busca inalcançável da juventude eterna. Afastam-nos de buscarmos nos conhecer e de respeitarmos nossos próprios valores e quereres. Adoecem.
Precisamos tentar equilibrar os cuidados com o corpo e a mente para que possamos envelhecer de forma harmoniosa e saudável.
Deixemos que cada um possa viver seu envelhecer autenticamente. Isto é saber envelhecer.

Dia 12 comemoramos o Dia das Crianças. Mas será que compreendemos a infância?
Para muitos a infância é uma fase mais feliz e tranquila do desenvolvimento humano. Será!!!?
O caminho até a fase adulta é sempre independente, único e cheio de sobressaltos. O desenvolvimento emocional da criança não acontece de forma linear e fácil. Dependendo do estágio por qual passa, as condições físicas, ambientais, sociais e tipo de relações as quais a criança é submetida algumas dificuldades podem acontecer.
Conforme o estágio ou situação por qual a criança passe, esta pode apresentar sinais de ansiedade, fobias, regressões, entre outros comportamentos que indicarão uma tentativa dela de adaptar-se a este novo momento de sua vidinha. Por isto, os pais devem entender o que é esperado em cada estágio do desenvolvimento infantil. É importante que reconheçam e validem como a criança se sente frente a determinada situação para que ela possa tirar sentindo e aprendizado daquilo que viveu. A forma como a criança vai lidar com as adversidades determinará como se dará seu desenvolvimento emocional.
Cada indivíduo é afetado e responde de maneira única as situações que a vida lhe impõe, logo não há receita pronta de como melhor educar.

Setembro Amarelo chegou ao fim.
Vamos tentar suavizar a vida cobrando menos, julgando menos e nos preocupando menos. Mas, não vamos nos esquecer de f**ar atentos a nossa dor e sofrimento e a daqueles que nos cercam.
Vamos nos cuidar e também dos que amamos.

Outubro Rosa: “se toque, mas não fique só no toque” (Larissa Braga).
A campanha do Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo do câncer de mama.
É importante salientar que o autoexame das mamas é aconselhável, mas não deve ser a única atitude a ser desenvolvida. Para além do toque deve haver a consulta anual, e ao perceber alguma alteração nas mamas, com ginecologista e a realização dos exames indicados: mamografia e ultrassonografia dependendo do caso.
Além de estarmos atentos aos impactos físicos gerados pelo câncer de mama, devemos nos atentar à saúde mental das mulheres que recebem este diagnóstico e, daquelas que já estão em tratamento e convivem com a doença há mais tempo.
Nestas situações são comuns sentimentos de medo, angústia, ansiedade, raiva, baixa autoestima, humor deprimido, alto índice de estresse que vão afetar a vida da mulher e dos que a cercam.
Ter a saúde mental bem trabalhada ajuda a passar por este momento de forma mais tranquila e menos desafiadora.
Portanto, meninas, vamos cuidar da nossa saúde física e mental.

Em outubro comemora-se duas etapas do desenvolvimento humano. No dia 1º de outubro o Dia do Idoso e no Dia 12 o Dia das Crianças.
Enquanto nos países orientais (onde o intelecto, a experiência e a sabedoria são valorizados) os idosos são vistos com respeito e valorização; nos países ocidentais, onde valoriza-se a produtividade, o idoso é visto como incapaz e descartável. Neste último caso, o envelhecer é vivenciado como a perda do sentindo de vida, como o tempo de alguém à espera da morte. Quando, além desta vivência, há insegurança econômica, pouca saúde, abandono e solidão tem-se muitas vezes quadros de depressão.
Precisamos mudar este olhar. Envelhecer pode acontecer de forma saudável, para tanto é preciso que ainda na juventude e vida adulta, o idoso, viva investindo em si mesmo. E que, já na velhice seja respeitado, cuidado e amado.
Já a infância é vista como um período mágico onde não existe sofrimento. Ledo engano. Crianças sofrem e demonstram o seu sofrer de diferentes maneiras: no silencio, na agitação, na rebeldia, na birram, na agressividade, no medo. Precisam ser vistas, ouvidas e entendidas.
Vamos cuidar de nossos idosos e crianças.

10 de setembro, dia mundial de prevenção ao suicídio e, “Setembro Amarelo” a maior campanha anti estigma do mundo! E por que anti estigma?
Porque, ainda hoje, paira sobre o tema muito preconceito.
Vamos repensar: suicídio não é uma tentativa de chamar atenção, não é sinônimo de fraqueza, nem a falta de Deus. Não é um ato de coragem, covardia ou tão pouco de egoísmo. O suicídio pode ser entendido como o ato de tirar a própria vida tendo como determinantes múltiplos fatores: psicológicos, genéticos, culturais, biológicos e socioambientais.
As pessoas que tentam ou concretizam esse ato estão passando por imenso sofrimento, um enorme vazio existencial que as leva ao desespero, onde a morte parece ser a única solução. Segundo a OMS, quase 90% estão passando por uma doença mental (depressão, ansiedade, bipolaridade, esquizofrenia, por exemplo).
O preconceito sobre as doenças mentais é considerado o fator que mais alimenta o fenômeno do suicídio, uma vez que, a vergonha de ser visto como louco, fraco, “mimizento”, faz com que não se procure tratamento adequado.
Independente de ser física ou mental a doença precisa ser tratada.

E se foram 20 anos... 20 anos sem abraçá-lo, sem pegar na sua mão, sem sentir seu perfume. 20 anos sem te ver. Mas, ainda assim, 20 anos com você.
20 anos em que, ainda hoje, sinto de forma tão intensa a sua presença. Sua força, sua continência, seus valores, sua orientação, seu amor. 20 anos com você.
Como é dubio este sentimento. Saudades de não o ter, sentindo que o tenho.
Tenho certeza que estas sempre, sempre, muito perto de mim. (Tânia Selena)
Neste Dia dos Pais gostaria de parabenizar a todos os homens, que se fizeram e se fazem verdadeiramente, pais.
Pais que cuidam, que orientam, que protegem, que amam, que acalentam, pais que sabem amar.
Pais biológicos, pais adotivos, pais escolhidos,
Pais que estão e pais que já se foram,
Pais que são e pais que já foram,
Apenas pais.

A terapia de casal é uma modalidade de psicoterapia clínica, realizada por um psicólogo, visando o atendimento conjunto de pessoas que estão em uma relação afetivo/amorosa.

Nos relacionamentos amorosos são comuns conflitos entre os pares em função das diferenças de personalidade, educação, cultura etc. Na tentativa de resolução o casal acaba por desenvolver estratégias de comunicação e comportamento, construtivas e/ou destrutivas.

As construtivas se baseiam na: comunicação respeitosa, boa percepção a cerca do conflito, clareza quanto a corresponsabilidade dos cônjuges, flexibilidade, autocontrole, tolerância e diálogo. Nada fácil de se manter considerando a vida cotidiana, com tão pouco tempo e tantos outros problemas.

Quando as estratégias construtivas se enfraquecem dão lugar as destrutivas que, abrem espaço para a identif**ação de culpados, foco exagerado nos problemas, hostilidade mútua, reclamações, rigidez e falta de diálogo.

A terapia pode ajudar o casal a identif**ar as estratégias destrutivas, desenvolver o diálogo saudável a fim de harmonizar a relação. As sessões acontecem alternando-se os atendimentos entre o casal e o individual, norteadas por técnicas de mediação de conflitos, e de terapia individual.

Importante frisar que a terapia não promete a manutenção da relação. Em alguns casos, o casal chega à conclusão de que serão mais felizes separados, porém, ainda assim, a terapia contribui para que este desfecho seja realizado de forma menos dolorosa para ambos.