De Pretas Psi

25 de julho - Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha

No dia da Mulher Negra latino-Americana e Caribenha e dia de Tereza de Benguela, lembramos e celebramos a luta, força e resistência das nossas ancestrais que possibilitaram os caminhos para que hoje pudéssemos continuar avançando nas nossas conquistas pela igualdade e justiça. Resolvemos destacar três das muitas mulheres negras que é referência para nós por aqui

👑 Tereza de Benguela: nesta data aqui no Brasil também é celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, ela foi uma grande líder quilombola que viveu no Quilombo do Quariterê e coordenou a comunidade negra e indígena à resistir a escravidão por duas décadas até 1770 comandando a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo.

👑 Lélia Gonzales: Foi uma grande intelectual negra, denunciou o racismo e o sexismo como formas de violência que subalternizam mulheres negras, foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unif**ado (MNU), publicou importantes livros como "Mulher negra: um retrato" e "Lugar de Fala" em parceria com o sociólogo Carlos Hasenbalg

👑 Neusa Santos Souza: Foi uma psicanalista e psiquiatra brasileira que desenvolvendo seus estudos exerceu a clínica psicanalítica, participou de espaços de militância política e desempenho um papel de extrema importância na difusão do ensino de Jacques Lacan. Escreveu "Torna-se Negro” em um contexto de muita movimentação na militância política no Rio de Janeiro.

Que o reconhecimento da nossa identidade nos fortaleça para seguirmos quebrando as barreiras de espaços de poder e também ocupa-los.

Não podemos parar de lutar, mas podemos para além de uma perspectiva de dor, enaltecer nossas alegrias, potencialidades e realizações!

Preta, conta aqui pra gente qual é a mulher negra que te inspira 🤎💪🏾

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Fansley Cristina Silva | CRP 08/23892
Karoline Elias de Paula | CRP 08/26394

Faltam 184 dias para acabar o ano, e preta, ainda tem tempo para você começar se enxergar como a pessoa mais importante da sua vida, se cuidar integralmente e iniciar a construção da sua autoestima.

Podemos te ajudar, vem com a gente nesse processo!

🍃🦋🍃

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Fansley Cristina Silva | CRP: 08/23892
Karoline Elias de Paula | CRP: 08/26394

A melhor forma de se manter com o corpo ativo é buscar uma atividade que te faça sentindo, que te desafie e que você queira evoluir

E a capoeira vem sendo esse lugar para mim

Lugar que me conecto comigo mesma, onde venho descobrindo a força e ao mesmo tempo a fragilidade do meu corpo, respeitando os limites e sinais que ele me dá, onde posso me expressar através dos movimentos, buscando o autoconhecimento de cada um deles

É meu encontro com a ancestralidade, com a musicalidade, com as minhas potencialidades que vão do aprender o toque do agogô a dar um golpe que não era esperado no jogo para finalizar o treino, é também meu encontro com o coletivo que vai desde a ajuda para guardar os instrumentos a as trocas de saberes

Na roda e na hora do jogo é você com a sua coragem e inseguranças também - momento em que seu eu aparece da forma mais anunciada, mas que é arrebatado com a energia e alegria que com a intensidade sentida, até hoje só vivenciei na roda de capoeira

A capoeira é completa e de alguma forma vem me transformando, ajudando na minha autoconfiança e na relação com meu olhar para mim mesma

Autoestima também é se colocar em movimento, se colocar em fazeres novos, experimentar e seguir desejando, principalmente viver

Então, preta, você que ainda não achou algo que te faça sentindo, bora experienciar e tirar das ideias seja lá o que ainda queira fazer, isso também pode produzir desejos que vão te deixar com a mente, corpo e alma nutridos!

Axé 🤎
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Karoline Elias de Paula
Psicóloga Clínica - CRP 08/26394

Preta, talvez alguns desses sentimentos você nem perceba que pode estar te impedindo de conquistar!

Eu mesma, já experimentei muitos deles.

Sem segurança, sem enxergar meu valor e muitas vezes sem conseguir me movimentar.

Mas, a minha grande aposta foi no processo psicoterapêutico como possibilitador para romper com essas travas e para a construção de novas ferramentas que vem me colocando em movimento rumo aos meus desejos.

O autoconhecimento pode te colocar a muitos passos no caminho que você deseja trilhar, te resgatar desses sentimentos que geram sofrimento e te paralisam.

Bora com a gente? Nos segue por aqui se você também quer fazer essa aposta pela sua saúde mental e compartilha com outras pessoas se fez sentido!

Entre em contato para saber mais sobre nosso trabalho e/ou agendar uma sessão. 🤎🦋💫

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Karoline de Paula,
Psicóloga clínica CRP: 08/26394

Já parou para pensar no quanto você já abriu mão por sentir que não está pronta?

E até quando você vai continuar aguardando o momento certo?

Recentemente fizemos uma mentoria com @ que abordou essa questão nos encontros de mentoria e sempre traz esse assunto lá no seu perfil, nesses últimos dias enfrentei alguns desafios por aqui que me fizeram lembrar dessa perspectiva, além disso consegui conversar com um amigos próximos que são referências para mim, levei para a minha própria análise e coincidentemente (ou não), em meio as minhas próprias angústia acessei o episódio: Focar no que é possível do PodCast e tudo isso abriu espaço para olhar para outros caminhos e manejar as frustrações por aqui de um jeito um pouco mais leve. 🤎✨

Preta, como você lida com o que foge do que foi planejado por aí?

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Fansley Cristina Silva
Psicóloga Clínica - CRP 08/23892

8 de março, Dia Internacional da Mulher - vamos resgatar grandes figuras femininas da nossa história que acabam sendo silenciadas. Mas que merecem seu lugar de protagonismo. Seria impossível citar todas, mas escolhemos três delas para trazer um pedacinho da importância que tiveram em marcos históricos.

Como falar do Quilombo dos Palmares sem entender quem foi Dandara dos Palmares - grande he***na negra, esposa de Zumbi com quem teve três filhos: Aristogíton, Harmódio e Motumbo. Com sua força e coragem contribuiu para estratégias de resistência do quilombo e combate a escravização, sempre perseguiu o ideal da liberdade. Dominava a técnica da capoeira e lutava bravamente contra os ataques a Palmares e colaborava com sua habilidade nas atividades cotidianas como caça e agricultura.

E bora sentir com a gente a potência e energia do nosso samba de roda trazendo Tia Ciata que foi sambista, mãe de santo, curandeira e grande dama das comunidades negras pós-abolição. Nasceu na Bahia em 1854 e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi conhecida por ser uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. Sua casa foi ponto de encontro tradicional dos sambistas pioneiros, fortalecendo comunidades afrodescendentes, propiciando um refúgio para celebração de sua herança cultural. Tia Ciata dominava o partido-alto, o “miudinho” com muita habilidade e entusiasmo. E o primeiro samba gravado no Brasil foi composto nos inúmeros encontros feitos na residência de Ciata.

Podemos agora trazer uma grande revolucionária na narrativa, Carolina Maria de Jesus com seu livro mais famoso “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, publicado em 1960 de origem de seus registros em um dos seus diários que descrevia o cotidiano na comunidade onde morava, diário esse que começou escrever em 1955. Sua obra vendeu muitos exemplares e foi um dos livros brasileiros mais conhecidos no exterior. Carolina também foi considerada uma das primeiras destacadas escritoras negras do país.

*Continua nos comentários… ⬇️

Cada profissional tem seu estilo de trabalho e sua abordagem, mas no geral a primeira sessão é para entender o motivo de sua procura e te acolher sem pretensão nenhuma que você saiba com exatidão e forneça todos os detalhes.

É importante que você se sinta à vontade para dizer tudo o que quiser da forma que você conseguir e assim a psicóloga fará perguntas afim de entender melhor o que você trouxer para este momento e pode ser que talvez nem dê tempo de falar tudo que você gostaria, as vezes surge uma sensação de que você não falou as coisas que considerava importante e tudo bem, tem coisa que vai vir quando for o momento de vir.

Todas as sessões são protegidas por sigilo, entendemos que as vezes é muito difícil se abrir, ainda mais para falar sobre o que ainda dói, mas é esse o caminho que temos por aqui, é importante fazer isso tentando não se censurar, a psicoterapia é um espaço livre de qualquer tipo de julgamento.

Se f**ar desconfortável em qualquer momento, discordar do que sua psicóloga pontuar ou trouxer é importante que você diga, está tudo bem discordar também, não sabemos tudo e não te daremos a resposta de tudo mas haverá espaço para pensar junto sobre todas as perspectivas e possibilidades possíveis. ✨🤎

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Fansley Cristina Silva
Psicóloga Clínica

📞📝💻

Preta, você identif**a algum desses sinais que pode estar afetando sua autoestima?

Aposto que sim, já que a construção da nossa autoestima passa por muitos fatores, principalmente a relação com o meio social. Isso signif**a dizer que a autoestima é aquilo que ouvimos sobre nós, o que pensamos sobre como os outros nos veem e o que esperam também, logo não podemos desconsiderar o impacto que temos da herança cruel que nos deixaram do passado e o racismo estrutural que também é estruturante da nossa identidade e de como nos reconhecemos enquanto pessoas de valores e direitos.

Entretanto, você já viu que buscar ajuda da psicoterapia pode possibilitar novos caminhos para a construção da sua autoconfiança e autoestima.

Preta, você merece se olhar com mais carinho e se sentir bem na própria pele!

Bora se cuidar?
🤎💫

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Karoline de Paula
Psicóloga clínica

Preta, agora conta aqui pra gente, fez sentido por aí? 🌻

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Fansley Cristina Silva
Psicóloga clínica

A um tempo atrás, a Karoline trouxe aqui para a gente uma reflexão sobre o amor a partir do livro Tudo Sobre o Amor de Bell Hooks e um questionamento valiosíssimo: “Preta, como você vem construindo o seu amor próprio?” (confira abaixo aqui no nosso feed mesmo). Neste mesmo livro nos deparamos com a primícia de que para trabalharmos o nosso amor por nós mesmas é necessário cuidarmos de nossa baixa autoestima considerando que é necessário vivermos de forma consciente possuindo um pensamento crítico sobre nós mesmas estando atentas ao que embasa as nossas ações e nossas escolhas.

Por aqui acredito que sempre é valido questionar as minhas ações, sempre me questiono da seguinte forma: Por que estou fazendo ou deixando de fazer isso ou aquilo? De onde vem essa ideia de que não sou capaz para isso ou insuficiente para aquilo? Esses questionamentos abrem espaços para uma reflexão crítica sobre minhas capacidades e quem sou e desta forma vou me desprendendo das vozes negativas e depreciativas que vem de dentro e de fora, vozes essas que sempre rejeita a minha própria existência e com isso fico mais disposta para meus próprios sonhos e planos.

Tá, mas por onde começo a construir esse pensamento reflexivo e crítico sobre quem sou e o que me compõe? Realmente este não é um caminho tão fácil assim, compreender nossa subjetividade e os atravessamentos que nos compõe pode ser doloroso ao mesmo passo que pode ser libertador considerando que o objetivo deste caminho é ter uma relação saudável, respeitosa e franca com você mesma, faz parte da construção do amor próprio, mas calma preta, você não precisa fazer isso sozinha, a psicoterapia é um suporte valiosíssimo para ter sucesso neste caminho.

Agora vem cá, conta aqui para a gente se fez sentido por aí, já começou a trabalhar na construção do seu amor próprio? 🤎🌻

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Fansley Cristina Silva
Psicóloga clínica.

Começo convidando vocês pensar junto comigo a partir do que Bell Hooks traz no seu livro: Tudo Sobre o Amor.

Para ela conhecemos o amor como um sentimento quando na verdade o amor é uma escolha, é uma ação. O ato de dar amor e nossas ações moldarem os sentimentos. As definições que sabemos de amor são falhas e isso torna difícil sermos amorosos.

Mas vem cá que até para escrever de amor f**a mais complexo do que o esperado 😅

São muitas as dimensões de amor, podemos elucidar aqui as principais que normalmente seriam as primeiras virem a nossa cabeça a sermos questionados sobre o que é o amor - afeição, carinho e cuidado. No entanto, amor vai mais além com uma mistura disso e mais um tanto de outros elementos como: reconhecimento, respeito, confiança, intimidade, honestidade e comunicação aberta. O que faz existir o amor é aprender unir todos esses elementos. Logo, o amor não pode coexistir com abuso e negligência.

E para experimentar o amor precisamos ter vontade, desejo, intenção, disposição e coragem para enfrentar os riscos que as demandas intensas do amor têm.

Podemos concluir com a definição de amor que Bell Hooks apresenta - que o amor é a vontade que temos de cuidar de nós mesmos, a força vital que temos para nutrir a nossa saúde física, mental e espiritual. Estar bem com a gente mesmo possibilita estarmos bem com o mundo a nossa volta e proporcionar esse crescimento a outra pessoa.

Em tempos de desamor ainda podemos querer e aprender ser mais amorosos com nós mesmos e com os outros.

“O amor é o que o amor faz. Amar é um ato da vontade.”

Dito isso, provoco a reflexão: Preta, como você vem construindo o seu amor-próprio?

🤎💫

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Karoline de Paula
psicóloga clínica.

Vivemos muitas vezes no automático e nessa lógica de produzir cada vez mais, até fora do ambiente de trabalho.

Estamos o tempo todo querendo entregar algum resultado, achar solução para tudo, ser sempre a nossa melhor versão, sem espaço para errar.

Mas e quando a humanidade se impõe e não tem o que fazer?

A vida é um grande processão que tem sua própria forma de se apresentar em movimentos que vão do alto ao baixo numa dinâmica que não é linear.

Somos vulneráveis, somos imperfeitos, somos a dualidade, somos atravessados pelo acaso e as adversidades e é isso que também nos faz humanos.

Primeiro se permita acolher suas outras versões de existir no mundo, reflita, e se precisar, encontre ferramentas que vão te ajudar a lidar de uma forma melhor e mais leve com o que você está passando.

Preta, isso também é autocuidado!

Lembre-se da importância que tem o respirar. Se dá um tempo mesmo que pequeno para inspirar e soltar o ar, tomando consciência desse momento.
É tão simples que a gente se esquece desse processo, mas essa pequena ação pode ser o que vai te fazer ganhar folego e continuar seguindo ao que precisa ser feito sem deixar de acolher a sua humanidade. 🤎💫

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Karoline de Paula
Psicóloga

Preta, aqui vão 6 dicas para melhorar sua autoestima esse ano. 🤎

Pensar a autoestima de pessoas negras é muito importante e complexo, estamos falando de começar a repensar padrões socialmente impostos, considerando que autoestima tem a ver com uma construção social, construção essa que por muito tempo foi negada a mulheres pretas.

A autoestima é essencial para que tenhamos uma boa saúde mental e emocional, criar hábitos que favoreça a construção dessa autoestima saudável pode ser uma grande aliada ao seu processo psicoterapêutico considerando que a psicoterapia é um espaço que favorece repensar a construção desses valores colonialistas, possibilitando olhar por uma perspectiva que viabilize reconhecer as suas potencialidades e repensar sobre seu lugar, sobre si mesma e seus próprios valores para além do que é socialmente imposto a mulheres pretas e como consequência, ter uma relação mais leve com si mesma.

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Fansley & Karoline
Psicólogas Clínica

Respeite seu processo e seu tempo de forma justa e realista.

Ano novo vida nova? Preta, você já deve ter ouvido dizer o ano muda, mas nada muda se a gente não mudar né? Nesse período de encerramento e início de ciclos, é natural estabelecermos metas, planos e projetos, mas é válido lembrar de fazer isso de uma forma justa com você mesma, busque cuidar de si e do que precisa ser cuidado com paciência, constância e determinação.

As coisas geralmente não acontecem de um dia pro outro, mudanças e conquistas grandiosas levam constância e tempo, pode ser que as coisas não fiquem diferente desde já, os pequenos passos também são valiosos e importantes, tente apreciar e comemorar cada pequena conquista dentro do seu próprio processo, respire fundo organize seu trajeto e faça com calma, não se esqueça que seus planos precisam de disciplina! 🤎

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Fansley Cristina
Psicóloga

Qual é o peso do que o outro diz sobre você na sua vida?

É comum por aqui ouvirmos relatos sobre a necessidade de se sentir a aprovação de outras pessoas em algumas situações, você sabe como isso impacta em sua vida? Será que só dá pra se sentir amada, valorizada e capaz quando alguém diz algo sobre o que você fez ou quem você é?

Por aqui acreditamos que não! Acreditamos que o processo de autoconhecimento pode favorecer que você mesma se valide, através dele você descobre quem você é, sua personalidade, suas características e seus atravessamentos, propiciando que você não se compare tanto ou busque a validação de outra pessoa.

É libertador ser do seu próprio tamanho sem precisar da validação do outro, se liga no que Neusa Santos Souza diz em seu livro Torna-se Negro:
“Uma das formas de exercer autonomia é possuir um discurso sobre si mesmo”
É possível construir esse discurso compreendendo a dimensão da experiência social e subjetiva de ser quem você é dentro dessa sociedade. Por aqui, continuamos com o nosso processo de reflexão sobre o que é ser uma mulher negra em uma sociedade branca em sua ideologia, estética e comportamentos dominantes e por aí? A psicoterapia pode ser uma ferramenta importantíssima para a construção desse discurso!

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Fansley e Karoline 🤎
Psicólogas.

A forma como você se vê, a imagem que você tem de si mesma influencia na forma como você interage na relação consigo mesma e nas relações com os outros. Começa desde o nascimento através das relações que permeiam a sua vida de acordo com as suas experiências. Se na sua experiência as críticas foram constantes, é bem provável que a sua ideia sobre si mesma seja negativa.

Isso se mostra quando você deixa de tentar um processo seletivo para uma vaga por se sentir incapaz de ser aprovada, quando você deixa de expressar sua opinião por achar que só vai falar besteiras, quando você desmarca aquele "date" por ser tímida demais...

Será que esses conceitos sobre si mesma são reais? Como você passou a acreditar que é incapaz? Você é tímida ou foi silenciada várias e várias vezes?

O que você acha de repensar a sua consciência negra?

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Fansley e Karoline
Psicólogas.

Como falamos no post anterior, o dia/semana/mês da consciência negra nos lembra da importância de pensarmos sobre a contribuição da cultura afro-brasileira na sociedade, além de contribuição social podemos considerar que os valores e cultura deixada por nossos ancestrais contribui também para a elaboração de uma autoestima mais saudável.

Saber de nossa cultura, nos empodera do que nos constitui enquanto pessoas negras, possibilitando e promovendo a formação de nossa própria identidade, o que nos leva a construção de uma autoestima mais saudável.

O processo psicoterapêutico também pode ser muito valioso nesta jornada, abrindo portas para pensarmos sobre nossa própria identidade e os atravessamentos que nos constitui, fazendo que seja possível entender nossas próprias marcas, possibilitando a construção de uma relação mais gentil com quem somos. 🤎

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Karoline e Fansley
Psicólogas

Hoje comemoramos o Dia da Consciência Negra e por isso decidimos trazer um pouco de informação do que representa esse dia para celebrarmos. 🤎

Arraste e confira!

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Fansley e Karoline
Psicólogas,

Este foi o nosso primeiro livro lido sobre este tema. 🤎

É um livro de Neusa Santos Souza, psiquiatra e psicanalista, o livro foi resultado da dissertação de mestrado da autora. A obra traz uma discussão sobre o racismo a partir do pensamento psicanalítico dentro do campo acadêmico e a partir do discurso do próprio negro, a obra uma das primeiras a conectar psicanálise com questões raciais.

Essa leitura foi um tanto quanto difícil, trouxe bastante identif**ação com os relatos que estão presente na obra e evocou lembranças que antes estavam esquecidas, nos estimulou a olhar para nossas próprias questões afim de entender nossas próprias marcas e hoje, ao pensar sobre lidando com as emoções e sentimentos que se fizeram presentes, estamos conseguindo olhar para tudo com mais leveza acompanhadas pela necessidade de estudarmos a construção da subjetividade e os atravessamentos que compõe as pessoas negras.

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Fansley Cristina Silva e Karoline Elias de Paula
Psicólogas

Eu nasci retinta, meus pais sempre fizeram questão de mostrar que eu era uma criança preta, a forma que eles faziam isso me fazia pensar que eu era diferente das outras crianças e aquilo doía, a dor não era pouca mas também não havia espaço para pensar sobre raça, acredito que meus pais entendiam que estavam fazendo o melhor por mim e por meu irmão, tinha a ver com a forma com que eles foram criados e com os atravessamentos que eles tiveram, penso que nunca tiveram a intenção de causar dor aos próprios filhos.

Cresci sabendo que eu era preta e me odiando, almejando a branquitude a todo custo, no início da adolescência alisei o cabelo, as vezes colocava pregador de roupas no nariz e minha fantasia era como seria a minha vida se eu tivesse a pele mais “clarinha”, o alto ódio era enorme dentro de mim.

No final da minha graduação comecei meu processo psicoterapêutico e isso me levou a entender que muitas coisas que me aconteceram estavam ligadas a questões raciais, comecei a nomear os atravessamentos que tive, esse processo me levou a querer estudar sobre raça e a buscar entender como a psicologia e a psicanálise olham para isso.

Aqui estou, me tornando negra, me empoderando e me apaixonando pelo que me faz uma mulher negra e com ambição de viabilizar que isso seja possível para outras pessoas pretas também.

Me conta aqui embaixo ou no direct como foi ou está sendo esse processo para você? Amo conhecer outras histórias e será um prazer saber da sua também! 🌻🤎

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Fansley Cristina Silva
Psicóloga

Hoje entendo que meu processo de reconhecimento como uma mulher negra começou quando decidi assumir meus cachos e parar de alisar o cabelo, isso na época não foi tão consciente nesse lugar, mas já era um movimento do meu corpo querendo se libertar desse padrão de beleza branca sempre imposto.

Esse despertar da minha negritude segue acontecendo, e nele há vários processos que vem me trazendo mais atenção e consciência as afetações que me atravessam.

Estou construindo a minha própria história, me desvencilhando das pressões sociais, me descobrindo e fortalecendo, me encontrando com a cultura deixada pelos meus ancestrais e espero conseguir honrar a minha ancestralidade.

É um processo de transformação dessa nova mulher.

Cores e acessórios ganhando espaço de desejo quando vejo as minhas referências de mulheres negras lindamente e com coragem vivendo suas próprias identidades. Quero continuar a dar voz e corpo ao que está dentro de mim.

E amando artes manuais fiz essa colagem retratando o quem vem signif**ando tudo isso. 👉🏿

Me conta aqui embaixo ou no direct se você se identificou? Vou adorar conhecer essa parte da sua história também! 🤎✨

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Karoline de Paula,
psicóloga.

Seguindo com as apresentações 🤎

Por sermos pessoas diferentes consideramos importantes trazer um pouquinho de cada uma pra vocês nos conhecerem um pouquinho 😍

Vai passando pro ladinho e não esquece de me dizer o que achou?

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Karoline Elias de Paula
Psicóloga clínica

Hora de nos apresentar 🌻

Sim, compartilhamos muitos interesses e paixões incomum mas ainda sim somos pessoas diferentes com personalizadas bem diferentes também 🤗

Vai passando pro lado e depois me comenta aqui o que achou?

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Fansley Cristina Silva
Psicóloga clínica

Sejam todos muito bem-vindes! 🌼

Somos Karolie Elias de Paula e Fansley Cristina Silva e hoje damos início a uma nova fase da nossa trajetória juntas.
Nossa amizade começou em 2006, nos conhecemos na 6ª série da escola e de lá pra cá não nos separamos mais, sempre tivemos muitos interesses em comum, após terminar o ensino médio cursamos a faculdade de psicologia juntas e concluímos em 2016, mesmo após a formação continuamos tendo muitas trocas pessoais e profissionais e seguimos estudando juntas.
Hoje, a partir da nossa própria experiência enquanto psicólogas negras e todos os desdobramentos e atravessamos que tivemos a partir da nossa experiência profissional e pessoal enquanto mulheres negras, temos em comum o interesse pelo estudo da psicologia direcionada relações raciais.
Neste espaço queremos falar sobre os atravessamentos de pessoas negras como autoestima e experiências que compõe a nossa subjetividade. 🤎

Você se permite receber?

Como é pra você estar só?

Começar por fora ignorando o que está dentro de si só aumentará a desordem.

Você já fez terapia? E terapia online?

🔹A tecnologia nos permite acessar pessoas do mundo todo, hoje é super possível fazer terapia através das telinhas e direto do conforto da sua casa.

🔹Basta ter acesso a internet e um espaço físico adequado.

🔹Assim como a psicoterapia presencial, a psicoterapia online também é baseada no código de ética do psicólogo, seguindo rigorosamente as normas e definições impostas.

Caso tenha dúvidas, entre em contato via WhatsApp (43) 98484-3469

Ainda vivenciamos um período de pandemia e para propiciar maior segurança aos pacientes que preferem não se deslocar, temos a opção de atendimento online.

Para saber mais, entre em contato para agendar seu horário através do telefone (43)98484-3469 (WhatsApp).

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