patricia.stankowich
Psicóloga. Psicanalista. Ma. em Psicologia da Saúde. Colunista na rádio CBN. Escritora. Palestrante.
Avante Blackers!!!
Em uma análise, o paciente precisa de tempo para compreender que a sua verdade se situa além (do que está em seu imaginário), porém, nem sempre é fácil para um analista poder restituí-la ao paciente.
“De uma questão preliminar a todo tratamento possível de uma psicose”
O fenômeno das psicoses, é aqui desenvolvido por Lacan a partir do reconhecimento do psicanalista acerca do empenho de Freud em abrir o campo do inconsciente, como faz questão de sinalizar:
“É simplesmente impressionante que essa perspectiva, reduzida a ela mesma, não ofereça sobre a alucinação, por exemplo, senão pontos de vista de tamanha pobreA que o trabalho de um louco, sem dúvida tão notável quanto se averigua ser o Presidente Schreber em suas ‘Memórias de um doente dos nervos’, possa, após haver recebido desde antes de Freud a melhor acolhida dos psiquiatras, ser considerado, mesmo depois dele, uma antologia a ser proposta como uma introdução à fenomenologia da psicose, e não apenas para o iniciante.
Quanto a nós, ele nos forneceu a base para uma análise estrutural, quando, em nosso seminário do ano de 1955-56 sobre as estruturas freudianas nas psicoses, retomamos, seguindo o conselho de Freud, seu exame”.
Queremos te convidar para o I Encontro Anual do Grupo Mulheres do Brasil - Núcleo Maceió
Evento realizado em parceria do Shopping Maceió com o Grupo Mulheres do Brasil - Núcleo Maceió, na intenção de promover a consciência da importância da Mulher na sociedade.
O evento contará com palestras motivacionais e informativas, sorteio de brindes e promoção da saúde, através de ação de aferição de pressão, leitura de glicemia e orientação sobre atividade física.
Confira programação e esteja conosco no dia 26 de março, das 15 às 18h, na praça do Magazine Luiza, no Maceió Shopping.
Não canso de ler e reler… essa reflexão vigorosa, atual e um tanto corajosa de .
Um livro muito breve, mas que traz uma profunda análise dos tempos que vivemos. Uma análise do “furor curandis” dessa nossa tão inquietante era.
Roudinesco, uma historiadora perspicaz, uma psicanalista reconhecida mundialmente, e, uma apaixonada pela psicanálise, escreve um livro engajado e crítico, que de maneira moderada mas, ao mesmo tempo eloquente, desafia e clama por bom senso, “recusando-se a dissociar o orgânico do cultural e do psíquico”.
Assim, “longe de contestar a utilidade dos medicamentos e desdenhar o conforto que proporcionam, a autora mostra no livro, que eles são incapazes de curar o homem de seus sofrimentos psíquicos, sejam normais ou patológicos. A morte, as paixões, a sexualidade, a loucura, o inconsciente, a relação com o outro modelam a subjetividade de cada ser humano, e nenhuma ciência digna desse nome escapará disso”.
Há algum tempo transitando no atendimento clínico a crianças, retomo as sessões nesse início de ano com algumas demandas de pais para análise a seus filhos, e, inevitavelmente retomo também os escritos de Arminda Aberastury, uma grande psicanalista infantil. Essa autora enfatiza a importância da aliança terapêutica com os pais para o sucesso no tratamento com seus pequenos filhos.
O desenvolvimento inicial do trabalho de Aberastury recebeu influências de vários analistas de linhas diferentes, como Hug Hellmuth (1871-1924), Anna Freud (1895-1982) e Sophie Morgenstein (1875-1940). Mas o pensamento de Melanie Klein (1882-1960) foi o que mais marcou seu trabalho com análise de crianças. Seu início foi supervisionado pela própria Klein.
Para a psicanalista argentina, desde o início do tratamento a criança traz fantasias inconscientes sobre sua doença, e, na maioria das vezes também sua fantasia de cura, por temer que se repita com ela o comportamento daqueles que provocaram seus conflitos. A criança tem o desejo de que o analista assuma um papel diferente daquele de quem a prejudicou, ou seja, um papel que possa suprir a criança do que ela necessita para recuperar-se.
Por isso, sua enfática e famosa frase no universo da psicanálise com crianças: “A criança sabe do seu sintoma e tem o desejo de se curar”.
E assim seguimos.
Que tal um Café com Psicanálise?
Venha conosco para esse bate papo delicioso, regado a afetos e conhecimentos, com algumas reflexões acerca da nossa relação com nosso corpo, com a alimentação, o corpo investido numa relação de significação construído em seus fantasmas e em sua história. Enfim, com o “corpus” social, o qual somos demandados e produzimos demandas imaginárias.
Falar, alivia o peso da dor.
Alivia o peso da solidão
Alivia o peso da angústia
Alivia o peso da culpa
Alivia o peso do não saber
Alivia o peso do medo
Alivia o peso da rejeição
Alivia o peso de uma existência, quando esta se apresenta como algo da ordem do insuportável.
O método psicanalítico é um tratamento baseado na fala, na possibilidade de se verbalizar o sofrimento, reconhecendo e assumindo daquilo que sofremos, nos responsabilizando e nos implicando em encontrar caminhos e maneiras de estar na vida em um constante processo de reinvenção de nós mesmos.
A Psicanálise e a Formação do Analista.
Na clínica com crianças e adolescentes, bem como nas situações que envolvem uma maior fragilidade psíquica em que entram em cena outros personagens (familiares, professores, médicos, equipes, instituições) é preciso transitar e trabalhar com outros discursos que intervêm na relação transferencial.
Ao ler e reler esses escritos, e sua importância para os que atuam na clínica psicanalítica com crianças e adolescentes, resgato as pontuações de Maria Rita Kehl no prefácio:
“… a capacidade de sobrevivência dos melhores contos de fadas, que continuam encantando crianças das gerações dos computadores, videogames e jogos de RPG, consiste em seu poder de simbolizar e “resolver” os conflitos psíquicos inconscientes que ainda dizem respeito às crianças de hoje…
É provável que as técnicas de transmissão oral, que na falta de imagens visuais apelam ao poder imaginativo dos pequenos ouvintes, sejam até hoje capazes de conectar as crianças ao elemento maravilhoso e à multiplicidade de sentidos que caracterizam o mito em todas as culturas e em todas as épocas, formando, na expressão dos autores, um acervo comum de histórias através do qual a humanidade reconhece a si mesma”.
Reflexões Psi
Falar, alivia o peso da dor
JUSTO A MIM ME COUBE SER EU.
Ontem me vi falando com mulheres sobre nosso lugar na sociedade, sobre as amarras e etiquetas que nos fazem ser menos do que podemos ser. Acreditar que NÃO podemos, NÃO conseguimos.
Isso não é real. O que é real e ainda coloca as mulheres em situação de subserviência, em uma posição de vulnerabilidade social, econômica e emocional, é esse posicionamento em nossa sociedade que desvaloriza, desrespeita e nos faz acreditar que a diferença de gênero nos torna inferior.
Um percurso na psicanálise pode nos proporcionar uma outra visão de mundo e de nós mesmas, permitindo que estejamos no mundo sendo quem queremos e desejamos ser.
Dimensão psicológica: diz respeito à nossas IDEIAS, PENSAMENTOS, SENTIMENTOS. 💭
É a REPRESENTAÇÃO que fazemos do mundo, da maneira como nos COLOCAMOS, AMAMOS e SOFREMOS. Além da maneira como nos vemos e como imaginamos que os outros nos veem.
São os pensamentos que insurgem uma ideia, uma lembrança ou expectativa, tendo a produção de um sentimento (alegria, tristeza, raiva, etc) correspondente, o qual terá sua repercussão no corpo.
Ou seja, a dimensão psicológica tem influência no corpo, assim como o corpo influencia nessa dimensão subjetiva.
Uma VIA DE MÃO DUPLA, que se influencia reciprocamente, acarretando em dificuldades e urgências subjetivas que pedem um tratamento adequado: o tratamento psicológico.
Você já tinha refletido sobre tudo isso?
Quanto há de vida em você... Essa pergunta pode ser de diferentes maneiras formuladas:
👉O que nos move?
👉Onde encontrar o sentido pra vida? 👉Qual a minha escolha?
👉Onde mora meu desejo?
O desejo no humano se polariza em cadeias, absorvendo todos os “outros desejos desejados”.
Isso nos move na vida a buscar, incansavelmente, um saber sobre nosso desejo. E continuar seguindo, nos colocando na vida com mais ânsia de viver.🦉
Uma boa reflexão para o início de mais uma semana.
Compartilha o texto com quem precisa!
"Vivemos o tempo da impaciência e não da reflexão".
Em um ensaio chamado "Crise da inteligência", o filósofo e poeta Paul Valérie fez algumas considerações sobre a maneira com que "estávamos" levando a vida. Um ritmo acelerado, frenético, individualista, objetificando nossa relações e pessoas.
E agora? Quando fomos assolados por uma pandemia que nos obrigou a desacelar, mudar o ritmo, nossa vida e a maneira como nos relacionamos. Quais os efeitos disso?
Vamos conversar sobre isso?
Eu e te esperamos hoje, as 21h para conversarmos sobre essas e outras questões acerca de nossa saúde mental.
Vamos lá?
Pecados Capitais X Virtudes: há relação?
Assistindo a Série: “Os 7 Pecados Capitais” do programa andei me fazendo alguns questionamentos, relembrando o tempo da Filosofia em Ouro Preto...
O que nos separa do “melhor fazer”, “melhor ser” ou “melhor viver”?
Onde está o Bem e o Mal? Eles existem per se?!
A virtude pode ser ensinada, talvez muito mais pelo exemplo que pelos livros. E quanto ao pecado, há algo positivo neles? São ensinados ou estes são apenas características de nós, humanos, “demasiados humanos”?
“Pecados Capitais X Virtudes” qual a dose de pecado e qual a dose de virtude?!
“CAMINHOS DA TERAPIA PSICANALÍTICA”...
Percorrendo os fundamentos da clínica psicanalítica, nos deparamos inequivocamente com o seguinte questionamento: “O que separa a Psicanálise de outras práticas de cuidado, como a medicina, as psicoterapias ou as curas religiosas?”
Essas são questões que estão intimamente relacionadas à pratica analítica, que consiste no método e na técnica, bem como aos aspectos éticos que atravessam a psicanálise. Assim, responder a esse questionamento implica no percurso desse caminho.
Vamos percorrer?!
Vamos participar?!
Falta 1 dia para o Maior Congresso de Empoderamento e Práticas Inclusivas- Genética não é destino.
Você pode acompanhar a maratona de palestras gratuitamente através dos seguintes links:
Dia 29 de agosto, sábado, das 13h às 18h : https://youtu.be/JFtdTWMqzJE
Dia 30 de agosto, domingo, das 9h às 18h : https://youtu.be/nQNj--gPKqU
Em meio a tantas palavras em homenagem ao Dia do Psicólogo, esses escritos me tocaram, falaram por mim. Então os reproduzo aqui:
“Feliz dia dos insensatos, inquietos, angustiados, criativos. Feliz dia dos silenciosos, dos choros contidos, dos olhares secos e nós na garganta. Feliz dia da palavra, do corpo expresso, da vida urgente, da infelicidade que quer arder no passado e deixar de ser presente. Feliz dia das ambivalências, das incoerências, dos encontros com nossos avessos. Feliz dia da conversa estranha que não é conversa de amigo, que é um tipo de amor e que se paga, que transforma e pode libertar. Feliz dia da família, do casal, do grupo, da comunidade, do hospital, da escola, da empresa e de qualquer lugar do mundo. Feliz dia do divã, dos olhos nos olhos, da distância ótima e do abraço necessário. Feliz dia do psicanalista, do behaviorista, do cognitivista, do sistêmico, do humanista, do psicodramatista. Feliz dia daquele que não tem linha, porque não quer se ver amarrado. Feliz dia do segredo ético, da beleza que nasce da confiança e tem na entrega o seu maior legado.
Feliz dia das pessoas que buscam ampliar as perguntas sobre suas existências, e que fazem de todos nós, psicólogos, realizados por podermos continuar existindo. Nosso ofício é uma ação política de empoderamento das vozes que se emudeceram, dos cantos das almas enrouquecidas. A felicidade que precisamos celebrar, hoje, é deste encontro poder acontecer, porque ele é um tanto da beleza existente em nossas vidas.
Aos que insistem em suas perguntas aparentemente sem sentido, meus parabéns. Aos que acolhem as dúvidas de tantos, minhas colegas e meus colegas tão queridos e admiráveis, minha reverência eterna.
Sigamos, todos, na direção da realização daquilo que ainda não pode ser nomeado, expresso, vivido. Juntos, construímos um mundo (infelizmente) (ainda) estranho, de gente diferente que tem todo o direito de existir, ser vista e aplaudida em todas as suas cores.
Feliz Dia do Psicólogo!!!”.
desconhecido.
Liberdade...❤️
Fui desafiada por minha amiga , para postar durante 10 dias, imagens de viagens que me marcaram, sem mencionar o local e nomear um amigo por dia para fazer o mesmo. Escolho para postar suas viagens inesquecíveis, pois, assim como eu, ama viajar e tem lindas fotos.
Fui desafiada pela minha amiga , para postar durante 10 dias, imagens de viagens que me marcaram, sem mencionar o local e nomear um amigo por dia, para fazer o mesmo. Escolho para postar suas viagens inesquecíveis, pois assim como eu, ama viajar e tem lindas fotos.
Ensaindo retornos...
Para a existência de uma análise, é imprescindível que surja o tão falado “amor de transferência”.
Mas, o que seria isso? Como acontece esse “amor” que surge inexplicavelmente em nossa análise pessoal, que aparece em nossa clínica, possibilitando que os pacientes encontrem a cura?
O amor de transferência é o amor endereçado a algo ou alguém representado na figura do analista. É a transferência de um afeto transmutado em um não saber, em uma falta que se está permanentemente em busca. A tese do grande psicanalista Jacques Lacan é a de que esse amor é endereçado ao saber: o analisando coloca o analista na posição de “sujeito suposto saber”, de um saber consistente, de um saber que sabe. Ou, dito de outra maneira, aquele que sabe aquilo que não sei. E assim se pergunta: o que eu quero fazer? Ou, onde está meu desejo?
Ao qual seu analista lhe responde: siga caminhando, e, assim quem sabe encontre uma resposta...
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