Instituto Trevo

O Projeto DiVerSi+ apresenta a primeira live de uma série que teremos por aqui! Todas as lives serão sobre temas que atravessam a clínica com a população LGBTQIAPN+ 🍀🌈

Nesse primeiro encontro, a é o falarão sobre a importância da escuta clínica qualif**ada para o atendimento da população LGBTPQIAPN+. Além disso, esse novo Projeto do Instituto Trevo será apresentado com mais detalhes para vocês!

Ative o lembrete não perca! 🔔

Apresentamos pra você o novo projeto do Trevo: DiVerSi+ 🍀🌈

Este é um projeto de atendimento psicoterapêutico destinado ao atendimento de pessoas LGBTQIAPN+ com uma equipe de profissionais qualif**ada para atender às demandas.

Com ele visamos proporcionar um atendimento que respeite a individualidade de cada pessoa buscando fortalecer a autoestima, a sua autonomia e gerar capacidade para o enfrentamento de suas demandas específ**as.

Para solicitar o atendimento bastante preencher o formulário em nosso link na bio e aguardar o contato. Se tiver preferência por algum profissional basta sinalizar na hora de preencher!

⚠️ Atenção ⚠️
São vagas limitadas e assim que preenchidas o formulário será fechado.

No dia 15 de setembro de 2020 iniciamos a construção da nossa história. 🍀

De lá para cá, muitas coisas aconteceram, muitos projetos tomaram forma, muitas histórias foram conectadas e muitas parcerias construídas.

Agradecemos a cada um que de alguma forma fez e faz parte da nossa construção! 🫶🏽

Hoje também comemoramos 2 anos de Instituto Trevo. Um marco no nosso crescimento e profissionalização dentro da área da psicologia.

Abraços da equipe Instituto Trevo 🤍🍀

O fim de algumas coisas é necessário para que o início de outras tenha espaço para acontecer.

É a partir dessa frase que anunciamos o fim do Projeto Trevo - o projeto social do Instituto Trevo.

O Projeto nasceu em setembro de 2020, no momento do início da carreira clínica de cada uma da equipe, em meio a uma pandemia, com as psis um tanto quanto sem direção.

Ter nos juntado para dar vida a este Projeto foi essencial tanto para sermos suporte uma das outras, ter uma rede para criar e desenvolver ideias juntas, quanto para materializar o desejo que tínhamos de facilitar o acesso da comunidade a serviços de atendimento psicológico e de informação e formação sobre diversos temas que atravessam a psicologia.

Crescemos tanto que precisamos de mais gente junto nessa. Foi aí que nossos parceiros entraram em cena! Foram cerca de 36 profissionais parceiros ao longo desses anos. O impacto do Trevo enquanto Projeto Social de psicologia foi uma surpresa para nós - como também uma alegria imensa.

O crescimento do projeto e nosso desenvolvimento como profissionais aconteceu junto, pudemos conhecer mais sobre nossos interesses e nossa forma de atuação como psis. Não foi apenas uma receita financeira ou um número de atendimentos, movimentou nossa construção enquanto profissionais.

A dedicação a essa proposta nos levou, também, a outros caminhos. Ela foi o pontapé inicial para criarmos o Instituto Trevo. Sentimos que o objetivo do Projeto Trevo foi atingido e, por isso, após 3 anos, ele se encerra para que possamos criar novos projetos para o Instituto que seguirá cheio de vida. Para aqueles que estão em acompanhamento por meio do projeto social, os atendimentos seguirão normalmente.

Agradecemos a todos que estiveram com a gente nessa, sem a participação de vocês o objetivo desse Projeto não teria sido cumprido. Obrigada!

Convidamos vocês a acompanhar as novidades do Instituto Trevo porque vem muita coisa boa por aí!

Abraço,
de Gabriela Baroni, Gabriela Malacrida, Jennifer Reis e Mariana Maia. 🍀

Estamos em férias!
Depois de um ano repleto de bons encontros, é chegado o momento de fazer uma pausa e descansar!
Retomamos as atividades no dia 15/01/2024!

Equipe Instituto Trevo 🍀

Que possamos nos reencontrar com as "coisas boas" da vida com naturalidade 💬

Psic Gabriela Malacrida
CRP 08/30192

Nessa época de fim de ano, sempre aparecem memes e brincadeiras a respeito das férias dos psis...

Que tal a gente pensar em aproveitar esse momento também?
Psi Gabriela Baroni
08/32038

Rememorar o que vivemos ao longo de um ano pode não ser uma tarefa fácil. Encontraremos boas histórias, outras nem tão boas assim. Nem todas as situações serão fáceis de ser lembradas, algumas delas até gostaríamos de esquecer.

A percepção que temos a respeito do que vivemos é algo importante. Muitas vezes, somos ensinados a buscar sempre uma utilidade para o que acontece conosco, a tentar ver sempre um "lado bom".

Entretanto, para algumas dessas situações, não haverá necessariamente um lado bom, um aprendizado diretamente relacionado a utilidade do que vivemos. Talvez só poderemos reconhecer algo de diferente ao passo que observarmos o que fizemos com aquilo que nos marcou.

Muitas vezes não se trata da história, situação ou coisa em si. Se trata do que fazemos com isso. Se trata de como contaremos essa história e qual espaço ela terá no livro da nossa vida.

Como você quer contar as histórias que viveu em 2023?

Psic. Gabriela Malacrida
CRP 08/30192

Meus pés caminharam longas distância
Meus olhos apreciaram muitas belezas
Meus ouvidos escutaram histórias, vivências
Meu coração sentiu cada momento, cada contato com o que vi, ouvi e recebi
Sorri muitas vezes
Chorei outras tantas
Senti uma doída tristeza
e uma felicidade acalentadora
Me mudei, de estado e de perspectiva
Me virei do avesso, de ponta cabeça
e encontrei muitas coisas novas, dentro e fora de mim
Me arrisquei
Errei,
me frustrei comigo e com os outros
Me julguei, me culpei, me apressei
e também me acalmei
Aprendi ainda mais sobre o que me restaura e me “traz de volta para casa”
Reconheci minha força,
o quanto sou capaz tanto
mesmo ainda não conseguindo algumas coisas
Eu sou capaz de atravessar a vida.

Em 2023 eu vivi por inteira, o “pacote completo” com suas dores e delícias.
Sinto em meu coração: meta batida!

E por aí, como está o sentimento ao se aproximar do final de mais um ano?

Pode parecer uma pergunta boba, mas você já parou pra pensar o que f**a quando a maré baixa?

👆🏻 Para ilustrar, vamos colocar o cenário:
- na areia representamos nosso racional;
- no mar representamos nosso emocional.

Em uma parte dessa imensidão temos uma lado completamente seco, formado por pura areia; já na outra, existe tanta água que nem é possível vem a areia.

Nenhum desses lados aparece sozinho. Mesmo possuindo extremos, temos, em grande parte da nossa visão, o encontro entre os dois. Ora o mar avança, ora o mar recua.

Quando o mar recua, ele pode deixar a mostra tanto as coisas que já estavam ali encobertas pela areia, como pode deixar coisas novas que não estavam ali antes. E assim ambos convivem em sintonia.

Se o mar está caótico, pode ser que a maré tome conta de um pedaço a mais da areia que não estava acostumado. Porém, quando ele recuar, dificilmente as coisas que f**aram ali vão conseguir retornar ao seu lugar sozinhas. Talvez, quem sabe, com o tempo a areia as cubra ou o mar consiga alcançá-las novamente.

Mas enquanto isso não acontece, tudo aquilo que foi deixado "exposto" f**a sem proteção, vulnerável, aparente para o olhar dos outros e principalmente para o seu --> que VAI ter que olhar para aquilo.

E com isso podemos pensar:
🔸O que será que são essas coisas?
🔸O que você não quer ter que olhar?
🔸Será que esse exposto são coisas conhecidas ou estavam tão no fundo do mar que nem eu reconheço?
Psi Gabriela Baroni
08/32038

Afinal, é durante o processo que podemos construir os resultados que almejamos.

Acreditar que apenas na linha de chegada sentiremos a felicidade é garantia certa de uma vida sem sentido e com muita frustração.

James Hollis nos diz que “a meta da vida não é a felicidade, e sim o signif**ado”. Portanto, é o signif**ado que alimenta o caminho, que dá força para suportar os momentos desafiadores.

Como disse a , a felicidade é um instante no tempo que logo se dissipa.

Deixo aqui a indicação do filme Soul da Disney, um pequeno spoiler com um trecho que exemplif**a o que estamos falando: 

Joe é um professor de música do ensino médio apaixonado por jazz, quando ele finalmente vive algo que sempre sonhou, questiona a uma pessoa “era isso? o que vem agora?” e então a pessoa o responde: 

“Tem uma história sobre um peixe. Esse peixe foi até um ancião e disse: "Tô procurando um negócio. Um tal oceano." "O oceano?" O ancião falou. Você está no oceano." "Isso?" Disse o peixinho. "Isso aqui é água." "O que eu quero é o oceano." (filme Soul)

A vida já está acontecendo, você já está no caminho e pode não perceber por estar fixada em uma falsa ideia que só estará feliz quando, se, algo acontecer. 
Psi Mariana Maia
08/33711

Aprendemos a desejar aquilo que falta. Buscamos incessantemente o futuro em que conquistaremos o momento que queriamos, teremos a proxima coisa que queremos comprar, experienciaremos o proximo sentimento que ansiavamos por sentir. Sempre tem alguma coisa faltando.

Vivemos com a cabeça no futuro e o agora se torna uma mera corrida até o proximo ponto, em que começaremos novamente a correr, em busca de cada uma das coisas que estão por vir. E, no futuro, acreditamos que o que virá é um estado pleno de satisfação, de conquista, de felicidade. Nos preocupamos constantemente em pensar em quando as coisas acontecerão de novo, sem vivenciar elas acontecendo agora.

Esquecemos de que o único momento em que podemos sentir, apreciar, vivenciar, é agora.

E a felicidade é esse instante, essa fração do agora, que não apreciamos por estarmos buscando algo que ainda está por vir.

(Inspirado no TEDx Talks "Felicidade é Aqui e Agora" de Clóvis de Barros Filho)

Psic. Gabriela Malacrida
CRP 08/30192

💬
De quais certezas você consegue abrir mão para poder continuar o caminho?

Psic. Gabriela Malacrida
CRP 08/30192

Já estavam com saudade das lives do Instituto?? Então f**a de olho e já anota na agenda porque segunda-feira, dia 13/11, às 20h30 teremos o evento:
"Por que a terapia não me tira do lugar?"

Nesse evento contaremos com a presença das nossas 4 psis aqui do Instituto e será transmitido pelo Youtube (com disponibilização do link por tempo limitado após o encerramento).

Não perca! 🍀

De dois, uma história se (re)constrói.

Olhar essa ilustração e pensar no trabalho feito na análise/terapia me remeteu a um texto do Freud de 1937, chamado Construções em Análise. Em certa parte do texto ele escreve:

“(…) o trabalho analítico é composto de duas partes bastante diversas, que transcorre em dois palcos diferentes, que acontece em duas pessoas (…).”

É no encontro, na troca, que as duas partes se ligam. De dois, se (re)constrói uma história. Se elabora uma história.

Do trabalho de construção ou reconstrução, ele escreve:

“(…) para a Arqueologia, a reconstrução é o objetivo e o fim dos seus esforços, e para a análise, a construção constitui apenas um trabalho preliminar.

Mas não é um trabalho preliminar no sentido de que primeiro terá de ser terminado, antes de se começar o próximo, mais ou menos como a construção de uma casa, em que todas as paredes precisam ser erguidas e todas as janelas colocadas antes de nós ocuparmos com a decoração interior dos cômodos. Todo analista sabe que no tratamento analítico isso é diferente, que ambos os tipos de trabalho caminham paralelamente, sempre um deles um tanto na dianteira, vindo o outro em sua sequência.

O analista produz um pedaço de construção, comunica-o ao paciente, para que faça efeito sobre ele; depois, ele constrói mais um pedaço a partir do novo material que chega como um afluente e trabalha do mesmo jeito, e nessa alternância vai até o fim.”
Psi Jennifer Reis
CRP 08/32059

Querer dar o passo apenas quando temos todas as respostas prontas nos faz adiar ou até paralisar diante de coisas importantes para nós mesmas.

Muitas coisas que ainda não sabemos só descobriremos ao caminhar, ao cruzar o desconhecido.

Sim, talvez você ainda não esteja preparada para o que vai acontecer quando “chegar lá”, mas ao realizar a jornada, em cada passo dela, você vai se preparando para isso. 

Não nascemos prontas...

e, particularmente, acredito ser essa a graça da vida:

Poder descobrir a cada novo dia, novas facetas de mim que, aos poucos, vão me tornando mais completa, mais eu. 🦋

🌬️ Vamos caminhar? ✨

Ouvir um não nem sempre é fácil, as vezes sequer assimilamos o que pode signif**ar, mas tem alguns 'nãos' que precisamos nos forçar a escutar [mais de uma vez se precisar].
Psi Gabriela Baroni
08/32038

Uma bônus:
“O preço de amar tão profundamente é sentir muito profundamente, mas também é uma dádiva, a dádiva de estar vivo. Se deixarmos de sentir, devemos lamentar nossa própria morte.”
p. 371
Psi Jennifer Reis
CRP 08/32059