Ampliar - Rede Psi

Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Ampliar - Rede Psi, Serviço de saúde mental, Rio de Janeiro.

Reunião de psicólogas e psicólogos clínicos do Rio de Janeiro e de Niterói, formados pela UFF e que acreditam que o trabalho em conjunto potencializa a transformação social e a criação de projetos.

Timeline photos 01/10/2020

Hoje comemoramos 1 ano da primeira reunião da Rede Ampliar. Nesse primeiro ano nos conhecemos e nos construímos como coletivo e como pessoas. Aprendemos um com o outro sobre tempo e principalmente: sobre a continuidade do cuidado das nossas relações, tanto com nós mesmos, com o coletivo e com quem cuidamos.

Timeline photos 22/09/2020

Na próxima segunda-feira, dia 28, às 20h, transmitiremos por aqui uma live sobre um assunto que muitos têm dúvidas: linhas (ou abordagens) terapêuticas. Mathias e Ully conversarão sobre as diferenças de uma linha terapêutica para outra, se é importante ou não que o paciente saiba a linha de seu terapeuta, se há linhas específicas indicadas para cada caso e outras questões. Ou seja, muitas coisas que não são nada óbvias para quem não é da área clínica. Aguardamos vocês!

Timeline photos 22/09/2020

Christian Dunker e Cláudio Thebas, no livro "O palhaço e o psicanalista", trazem o que une essas duas atuações, a princípio tão diferentes. Para eles, ser palhaço e ser (um bom) psicanalista envolve ter a capacidade de escutar. Qual é, então, a grande profundidade de uma boa escuta?
Quando falamos sobre a escuta, automaticamente nos remetemos à ideia de uma atitude passiva, como um mero "deixar falar, enquanto ouço em silêncio". Contudo, uma boa escuta demanda uma atitude ativa, envolvendo acessar o que realmente a pessoa está querendo dizer, e não um discurso já transformado pela perspectiva julgadora e pessoalizada do ouvinte que costuma, inclusive, ser nossa postura cotidiana. Afirmar isso não significa defender ingenuamente que uma neutralidade radical seja atingível no entendimento do discurso do outro, mas que esse estado de atenção e de distanciamento deve ser sustentado ao máximo. E isso é um trabalho!
Na clínica, a escuta é a ferramenta primária. Somente a partir dela é que conseguimos acompanhar de forma autêntica a experiência do paciente e assim oferecer uma relação próxima na qual ele mesmo se escute. Os dois autores, a propósito, citam no livro acima esse paradoxo da escuta: ela exige que nos coloquemos em uma posição muito distante e muito próxima do outro, simultaneamente.
Freud, quando chamou de talking cure ("cura pela fala") o seu novo método desenvolvido no consultório, esquematizou a importância de ser um bom "escutador". Contudo, para a fala ser de fato "curativa", é preciso que haja um outro sustentando esse lugar de interlocutor, algo extremamente desafiador e cansativo, inclusive por performatizar ali uma recusa em oferecer uma saída ou um conselho pronto, às vezes a um paciente que arduamente demanda por tal.
E qual a beleza nisso? Escutar é viajar a um mundo com intensidades, sentimentos e memórias outras, e ainda participar de forma tão íntima no processo de tentativa de buscar respostas, deslocamentos e transformações de outra pessoa diante do mistério da vida. Mistério esse com o qual todos nós nos defrontamos.

Texto de Henrique Saldanha

Timeline photos 11/09/2020

Estamos no mês de setembro, em que ocorre a campanha setembro amarelo e ontem foi o dia mundial de prevenção ao suicídio.

Todos os dias pessoas tiram suas vidas diante de muitas dores e sofrimentos. Suicídio é uma questão de saúde de muita importância e que deve ganhar visibilidade.
Quando pensamos no conceito de saúde (incluindo ai a saúde mental também) vemos que isso não se resume a ausência de doença e, no Brasil, a promoção da mesma é dever do Estado. Mas, do que estamos falando quando se trata do conceito de saúde? Vejam, falando rapidamente, saúde é algo complexo e multifacetado sendo necessário que o cuidado seja centrado nxs sujeitxs, considerando seus contextos e necessidades, sendo garantido o acesso aos diferentes níveis de complexidade do SUS de forma a integrar prevenção, promoção, assistência e reabilitação. Se vocês tiverem interesse em saber mais sobre esse tema temos um post sobre isso aqui na página chamado "O que é saúde?".
Assim, vale dizer, o suicídio é, também e principalmente, uma questão de saúde pública, pois é uma questão que atinge todxs. Prevenção ao suicídio deve ser feita com o financiamento e fortalecimento da rede de atenção psicossocial. Esse dia é importante, mas a luta deve ser de um ano inteiro, ainda mais nesse momento de tantos retrocessos. Lutemos por um SUS de qualidade e para todxs!!
*****
Se necessário, ligue para 188 e procure ajuda profissional.

Texto de Julia Nucci

Timeline photos 21/08/2020

Feminismo como transformação de si e do mundo

No livro “O feminismo é para todo mundo”, a feminista negra Bel Hooks define o feminismo de forma muito interessante. Lá a autora diz que o feminismo é uma luta pelo fim do sexismo, ou seja, pelo fim de atitudes de discriminação fundamentadas no s**o. Essa afirmação é importante, já que dessa forma podemos entender que a principal questão são os pensamentos e atitudes sexistas, que podem ser perpetuados por qualquer pessoa, seja por mulheres, homens ou crianças.

Quando cada um de nós nasce, nos inserimos dentro de uma cultura historicamente marcada pelo patriarcado e pelo sexismo. Sendo assim, aliar-se pelo fim dessas lógicas se trata de um processo de desconstrução, de nos depararmos com o que delas está internalizado em cada um de nós, um trabalho de si sobre si.

Muitas vezes essa desconstrução de si mesmo passa por olhar e refletir sobre momentos da nossa vida em que nos sentimos dentro de relações desiguais, confrontados pela sensação de impotência diante de uma situação. Revisitar esses momentos pode ser difícil, já que nos convoca a entrar em contato com sentimentos fortes e até mesmos traumas, para poder ressignificá-los.

A psicologia clínica é um dispositivo que é potente, pois oferece a possibilidade de estar acompanhado nessa transformação e é onde essas experiências podem ser escutadas, acolhidas, para então serem ressignificadas. Nesse sentido, uma clínica política ofereceria uma escuta atenta em direção aos processos de análise e criação de si, tendo como norte ético o respeito fundamental à diferença.

Não podemos deixar de ressaltar aqui a defesa de que o exercício de desconstrução de si deve ser sempre contra a opressão e a exploração. Sendo assim, se faz necessário defendermos que o posicionamento feminista deve ser ainda e inseparavelmente antirracista e anticlassista.

O feminismo é uma luta para todos, já que possibilita a mulheres e homens a libertação das amarras do controle social.

Texto de Juliana Libano

Timeline photos 14/08/2020

Pé pequeno(2018) é um filme que começa sendo uma interessante inversão da história do pé grande e se desenrola sendo uma profunda crítica social ao olhar que temos - enquanto sociedade eurocêntrica- sobre o que é diferente de nós.
O filme conta a história de um povo que se preserva ao longo do tempo de acordo com as experiências históricas de violências já vivenciadas.
O afeto também é uma parte importante da história e mostra como os movimentos de abertura e fechamento para outros mundos e relações são atos complexos e cheio de beleza.
Texto Bárbara Martins

Timeline photos 07/08/2020

Há um provérbio nigeriano que diz “é necessário uma vila inteira para criar uma criança”. Em nosso sistema patriarcal, essa responsabilidade cai - em grande parte - de forma exclusiva e individual sobre as mulheres.
A sobrecarga feminina diante da criação reflete não apenas na vida individual de cada mulher que se vê diante de tal responsabilidade, mas também na dos indivíduos em desenvolvimento e na sociedade. Criar uma pessoa é um ato político e portanto, coletivo. Ou pelo menos deveria.
É nosso dever como comunidade começar a compreender que a criação vai muito além do cotidiano de por para dormir, alimentar, transmitir valores, auxiliar no desenvolvimento e etc. Ainda que isso também deva ser compartilhado (e aproveito para lembrar que os homens também devem assumir tais funções), criar um sujeito também é prestar suporte para que responsáveis diret@s dessa missão possam fazer isso da maneira mais segura e saudável possível.
Sabemos que uma andorinha não faz verão, mas se tod@s nós refletirmos o quanto já contribuímos para a manutenção desse padrão e a partir de agora repensarmos nossas atitudes e quando tivermos oportunidade, contribuirmos para a quebra dessa condição, faremos nossa parte na construção de uma sociedade mais justa para tod@s.

Texto Ully Guahypsi

Timeline photos 30/07/2020

Já pararam para pensar que a nossa respiração diz muito de como estamos emocionalmente? A forma que respiramos quando estamos felizes é diferente de como quando estamos relaxadas, que por sua vez é diferente de quando tensas e assim por diante. Aliás, no medo a tendência é prender a respiração e esta é a forma mais eficiente de cortarmos de vez o contato com as nossas emoções.
Muitas vezes começamos de maneira consciente na infância: “engole esse choro”, “não precisa chorar” são algumas das frases que ouvimos e a forma que encontramos de obedecer a tais ordens é parando de respirar. Acontece que aos poucos de consciente passamos ao inconsciente e quando nem percebemos não só paramos de respirar como também de sentir.
É por isso que em muitas terapias que usam práticas corporais, a respiração tem grande importância. Ela é uma ferramenta terapêutica muito potente ao permitir que o paciente acesse suas emoções e a partir disso se conecte com questões importante para o processo terapêutico.
E é claro que a respiração não deve ser algo a ser observado apenas no setting de terapia mas também fora dele. Afinal, é através dela que nos conectamos com o pulsar da vida.
Texto de Ully Guahy

Timeline photos 09/07/2020

Sobre pausas:
Nós nesses ultimos dias pausamos. Desaceleramos uma energia do externo para olhas para nós. Nossos nós em nós, nossa relação como grupo, nossa essencia nesses 10 meses, respiramos juntos. Voltamos nossa energia pra quem somos e como acreditamos ser a potência do coletivo para, assim, renovarmos a Rede Ampliar. Afinal, cuidar de nós mesmos é também cumprir um compromisso de cuidado que buscamos aqui.
Em breve apresentaremos a nossa nova ampliação.

Timeline photos 06/05/2020

Quando estamos em um processo terapêutico, passamos a nos perceber mais e a, inclusive, rever muitos dos nossos modos de estar na vida. Muitas mudanças podem decorrer disso: mudanças no nosso jeito de ser e pensar; mudanças da nossa relação com nós mesmos; mudanças da nossa relação com amigos, familiares, etc.
No entanto, por vezes, as pessoas que estão perto da gente podem encarar isso de maneira negativa, tendo dificuldades para lidar com essas transformações e com uma necessidade de atualização da própria relação.
Assim, é importante buscar perceber quando as adaptações e reconfigurações são possíveis. Para tal, pode ser importante se colocar algumas questões como, por exemplo: em que a relação se baseava e, ainda, se baseia? Ela ainda faz sentido nesse novo momento e contexto? A relação, de fato, era benéfica?
Vale dizer, é possível, também, que o afastamento, mesmo que momentaneamente, seja necessário. E isso, apesar de difícil, pode fazer parte do processo de mudança.
Seja como for, o mais importante é, enfim, podermos afirmar quem estamos nos tornando. 🌻🌻

Texto: Julia Nucci

Timeline photos 02/05/2020

O distanciamento social trouxe desde o início texturas muito diferentes de viver a quarentena. Entre eles: a impossibilidade de ficar em casa, a construção do homeoffice, os afetos entre telas, o tédio, o medo, a irritação, entre muitos outros. Pra quem é possivel ficar em casa: o medo no inicio, o desarranjo em como viver em casa e (re)construir a rotina.
E agora? Por vezes, talvez venha uma sensação de hábito que se instala depois de mais de 1 mês de distanciamento social. Um hábito que pode se expressar como uma constante mudança, como: alterações de humor, organizar um espaço pro trabalho e readaptá-lo com frequência, irritação repentina, alteração muito grande dos horários de sono.
A temporalidade de cada pessoa- sensação sobre o tempo- na quarentena, assim como na vida e na clínica, não é linear. As variações de angustia à felicidade, tédio à ocupação, preguiça à excitação são intensidades que se ampliam a décima potência nesse momento. Ou seja, a temporalidade e os afetos que sentimos estão muito mais conectados nesse momento de quarentena.
O furacão da pandemia não pôde e não é passível de controle, mas identificá-lo na ampliação das nossas angustias pode nos dar um contorno para toda essa mudança. Assim como cada situação é sentida de forma única por cada pessoa, nesse momento não vai ser diferente, a temporalidade de cada um durante a pandemia também é única.
Como você está cuidando da sua temporalidade?
Texto de Bárbara Martins.

Timeline photos 07/04/2020

Alguns profissionais da Rede Ampliar estão disponibilizando algumas vagas para acolhimento nesse cenário de pandemia. Entendemos que esse momento pode ser atravessado por diversas crises e dificuldades, sendo necessário, assim, produzirmos e fortalecermos espaços de cuidado em saúde mental.
O acolhimento será gratuito e se configurá enquanto uma terapia breve, com um número de encontros reduzidos e de caráter mais pontual.
Entre em contato com algum número abaixo caso haja interesse!
(21) 99724-2997 - Henrique Saldanha - CRP 05/60085
(21) 98751-3180 - Juliana Libanio - CRP 05/55558
(21) 97949-1575 - Roberto Andrade - CRP 05/59057
(21) 96532-6431 - Ully Guahy - CRP 05/57486
Seguimos! 🌸✨

Timeline photos 02/04/2020

Diante do cenário de pandemia em que vivemos, a Rede Ampliar está trabalhando para poder continuar criando formas de oferecer um cuidado em saúde mental. Levando em conta as recomendações das autoridades de saúde, não estamos fazendo atendimentos presenciais no momento, realizando-os de forma online, por vídeochamadas. Junto a isso, nossa rede tem trabalhado para manter a saúde mental em meio à crise, além de estarmos estruturando mais um módulo de serviço - Projeto Clínica Online. Caso queira saber mais, entre em contato conosco através de direct.
Acompanhe também nossa página para ter acesso aos nossos serviços oferecidos e às nossas produções, que iremos direcionar para a promoção de cuidado em tempos de crise. .
Força! Cuide-se! Juntos somos mais fortes!

Timeline photos 20/03/2020

Diante do cenário de pandemia em que vivemos, a Rede Ampliar está trabalhando para poder continuar criando formas de oferecer um cuidado em saúde mental. Levando em conta as recomendações das autoridades de saúde, não estamos fazendo atendimentos presenciais no momento, realizando-os de forma online, por vídeochamadas. Junto a isso, nossa rede tem trabalhado para manter a saúde mental em meio à crise, além de estarmos estruturando mais um módulo de serviço - Projeto Clínica Online. Caso queira saber mais, entre em contato conosco através de direct.
Acompanhe também nossa página para ter acesso aos nossos serviços oferecidos e às nossas produções, que iremos direcionar para a promoção de cuidado em tempos de crise.
Força! Cuide-se! Juntos somos mais fortes!

Timeline photos 11/03/2020

Quantas mulheres você conhece (pessoalmente ou conhecidas próximas) que possuem um cargo de liderança numa organização? Agora, quantas dessas mulheres lideram a organização? São presidentes ou CEOs. E a resposta vai ficando cada vez mais difícil se perguntarmos quantas dessas mulheres são negras? Ou quantas delas são mulheres com deficiência?
Desde o início de suas carreiras mulheres precisam lidar com barreiras que muitas vezes não são explícitas, outras são bem óbvias, mas comumente naturalizadas. Fazendo referência a isto que existe mas “não é visto”, temos o termo Labirinto de cristal. Um menor investimento na progressão, menor reconhecimento e assédio são alguns dos obstáculos encontrados nesse labirinto pelas mulheres. Soma-se a isso o fato de ainda serem referência nos cuidados domésticos, o que dá a elas uma segunda jornada de trabalho, remunerada e muitas vezes não reconhecida também.
Além disso, a medida sobe o nível hierárquico de uma organização menor é a representatividade feminina. Estudos apontam que, em 2019, apenas 3% dos líderes empresariais no Brasil eram mulheres. Ocupar espaços públicos, inclusive o mercado de trabalho, ainda é um desafio para o público feminino.
Que nessa semana, semana da mulher, (e no resto da vida) possamos refletir sobre isso e tantas outras desigualdades e iniquidades que ainda afetam mulheres de todo o mundo.
Texto de Ully Guahy

Timeline photos 09/03/2020

Dia Internacional da Mulher. Com 1 dia de atraso, mas entendendo também que dia da luta das mulheres é todo dia. O 8M é um dia de reflexão e de como é importante as falas de igualdade e respeito ecoarem durante todos os dias do ano. Pra além disso: a questão do olhar nos chama atenção nesse 8M. Quem está incluído no nosso feminismo? É importante ver pra onde o nosso olhar nos leva e onde ele deixa de ver e incluir na nossa militância. Somos mortas a cada dia mais, por sermos mulheres. 8M é dia de lembrar da luta. Agradecimento àquelas que vieram antes de nós abrindo as portas e trazendo esperança para que as gerações futuras tivessem mais espaço.
Texto de Bárbara Martins.

03/03/2020

Conhece alguém que deseja fazer terapia e não pode investir muito no momento? Temos vagas com os psicólogos da nossa rede, no Rio e em Niterói, no nosso projeto de clínica colaborativa.

Timeline photos 23/01/2020

A recomendação de hoje é de uma série cuja segunda temporada foi lançada agora no final de 2019, pela Netflix. Na primeira temporada de YOU ("Você"), Joe Goldberg (Penn Badgley), um charmoso gerente de livraria de Nova Iorque se apaixona por Guinevere Beck (Elizabeth Lail), mas de forma obsessiva e perigosa, fazendo com que ele cometa uma série de ações e perseguições para tirar tudo do caminho para viver seu relacionamento com a jovem.
Nessa segunda parte, após uma reviravolta na vida de Joe com o reaparecimento de uma ex-namorada que foi alvo da obsessão de Joe no passado, ele foge para Los Angeles para começar tudo do zero. Contudo, acaba conhecendo Love (nome sugestivo, não?), uma jovem que novamente desperta o amor obssesivo de Joe, que agora tem outros desafios para conquistá-la, e novamente se envolvendo em situações criminosas.
O motivo da recomendação de YOU é que, apesar de ser uma série ficitícia e por vezes violenta e exagerada, traz um elemento interessante para reflexões: a história é narrada pelo personagem principal e, com isso, temos acesso a seus pensamentos e impressões. Isso faz com que possamos adentrar de forma mais complexa no funcionamento obsessivo de Joe e também tenhamos um material para pensar sobre o amor, o que amamos quando amamos alguém, o que gera insegurança, o que esperamos da pessoa amada e até que ponto nossos sentimentos e fantasias são "normais" ou não. A segunda temporada da série acaba sendo ainda mais complexa que a primeira, por explorar ainda mais profundamente os conflitos internos de Joe em relação à sua própria forma de se relacionar. O que acontece quando você finalmente encontra em alguém o que você buscava?
Texto Henrique Saldanha

Timeline photos 15/01/2020

Aproveitando o clima de início de ano e novos começos, esse post será dedicado à um assunto muito importante: como identificar que está na hora de procurar uma psicoterapia?
Essa pergunta não tem uma resposta única! É importante ter em mente que a escolha por começar uma psicoterapia é muito singular e cada pessoa pode sentir essa necessidade por motivos muito diferentes. Por isso é necessário, principalmente, estar atento as próprias mudanças da vida, que estão sendo vividas e se está sendo possível ou não lidar com elas.
Para além disso, existem algumas situações que podem servir de sinais, como por exemplo: quando se passa por situações de conflito; quando se está em sofrimento ou passando por uma fase de difícil transição; quando se está vivendo perdas, lutos ou separações; quando se quer buscar autoconhecimento e desenvolvimento pessoal; quando se sente a necessidade de ajuda mesmo sem motivo aparente; quando se sentir deprimido, angustiado, ansioso e quando se tem algum transtorno alimentar, obsessão, compulsão ou fobia.
Independentemente do motivo da busca, um acompanhamento psicoterápico é um investimento em si mesmo, na própria saúde, auxiliando, também, nos modos de estar consigo e com os outros.
Texto de Julia Nucci e Bárbara Martins

Timeline photos 14/01/2020

Vamo começar o ano cuidando da saúde mental, galera?!😊
Projeto Clínica Colaborativa Ampliar segue rolando!

Entrem em contato através dos contatos que aparecem na imagem!

Apresentamos a vocês o nosso primeiro projeto!

A CLÍNICA AMPLIAR

A nossa rede oferece atendimento psicoterápico a pessoas que necessitam de acompanhamento e não podem arcar com os custos geralmente cobrados. Nesse projeto os valores são acordados posteriormente com o/a psicoterapeuta. Nossa equipe atende em diversas localidades do Rio de Janeiro e de Niterói, reservando parte de suas vagas de atendimento para esse trabalho de forma a ampliar a oferta de cuidado, tendo em vista a crescente demanda e adoecimento da população.
Vamos marcar um primeira entrevista?

Timeline photos 20/12/2019

Para encerrarmos nosso trio de indicações deixamos aqui o livro "Sejamos todos feministas" (2014) de Chimamanda Ngozi Adichie. A obra é uma adaptação da palestra feita pela autora no TEDxEuston em 2012. Através de relatos de suas experiências ao longo da vida, Chimamanda conta não apenas a primeira vez que foi chamada de feminista como também mostra a importância do movimento em uma sociedade estruturalmente patriarcal em que "Nós dizemos às meninas 'você deve ser bem sucedida, mas não tão bem sucedida, caso contrário vai ameaçar o homem'... ". O discurso trás reflexões fundamentais de maneira muito inteligente, prática e descontraída do porque devemos ser todos feministas. Uma leitura leve e fundamental para esse fim de ano.

Texto de Barbara Martins e Ully Guahy

Timeline photos 11/12/2019

A dica de hoje vai para a série original Netflix “Inacreditável” (Unbelievable). O nome pode ser entendido de várias perspectivas, tudo depende de qual você escolhe. A série começa com o estupro de uma menina que é desacreditada por todos ao seu redor. Enquanto isso, em outro condado, duas detetives - mulheres - se unem para investigar uma série de estupros que apresentam o mesmo modus operandis.
Tendo ciência da sociedade machista e do sistema patriarcal que estruturam a sociedade, a série te leva a refletir sobre circunstâncias retratadas na cinematografia baseada em fatos reais. Fatos estes que acontecem diariamente com mulheres não distantes de nós, parentes, vizinhas, amigas, e até nós mesmas. Além disso, a produção da Netflix também ressalta sobre a importância da representatividade feminina nos espaços de públicos e de poder, que no caso, foi fundamental para que a investigação fosse levada a frente e resolvida.
É importante reafirmar que é uma série densa. Caso se sinta bem para assistir, são 8 episódios de muita reflexão e indagações sobre ser mulher, sobre o papel da polícia, da justiça, sobre ser homem… Se não estiver confortável para ver, está tudo bem! Ninguém melhor que nós para sabermos dos nossos limites.
Caso já tenha assistido nos conte aqui o que achou. Vamos compartilhar nossas experiências.

Timeline photos 29/11/2019

Um dos motivos que faz com que as pessoas desistam de procurar acompanhamento psicoterapêutico é o valor cobrado. Em um país como o Brasil, com uma alarmante desigualdade social, certos serviços são mais comumente acessados por pessoas de classes mais altas.
Pela tabela de honorários do Conselho Federal de Psicologia, o valor mínimo de uma sessão de psicoterapia individual é de R$ 160,50. Isso quer dizer que todos os psicólogos clínicos cobram pelo menos esse valor? Não. O psicólogo tem autonomia para estabelecer um preço para seu trabalho e alguns fatores influenciam nisso: sua abordagem e formação clínica, a forma de trabalho individual, a experiência profissional, a disponibilidade da agenda e até mesmo a localidade do atendimento. Além disso, o Código de Ética do Psicólogo preconiza que a condição sócio-econômica do usuário do serviço seja levada em consideração no momento de estipular um valor. Dessa forma, a melhor forma de saber como qual profissional trabalha é entrando em contato com ele e tirando dúvidas diretamente e checando quais as possibilidades para seu caso.
Outras alternativas para o acesso a psicólogos de forma gratuita ou com valores mais acessíveis são dispositivos do SUS (por exemplo, os Centros de Atenção Psicossocial), as clínicas-escola de instituições que formam psicólogos e psicoterapeutas (em breve teremos um texto sobre a diferença entre eles!) e projetos de clínicas colaborativas, como o nosso Projeto Clínica Ampliar, que faz com que os psicólogos participantes reservem parte de suas vagas com valores mais baixos para pessoas que necessitem.
Caso tenha mais dúvidas sobre psicoterapia, entre em contato conosco que responderemos!

Texto de Henrique Saldanha.

Timeline photos 28/11/2019

Psicologia e outras disciplinas: capoeira

Este texto surge do interesse de fazer possíveis aproximaçoes entre a psicologia e um saber popular: a capoeira. Nesse sentido, o vínculo entre a psicologia e a capoeira será nosso tema. Partimos aqui da afirmação ética de que existem outros dispositivos na vida que são terapeuticos, e que outros saberes também compõem os processos de produção de saúde. O consultório psicológico é uma forma de trabalhar a saúde mental, porém existem outras vias de aproximação de si.
Defendemos aqui que a capoeira também pode ter efeitos parecidos aos de uma terapia, no sentido da ampliação de mundo e no desenvolvimento de habilidades na interação social e afetiva, além da psicomotricidade.
A capoeira é uma luta e um esporte que é, por essência, coletivo e anticolonial, por sua história na escravidão e sua forte origem na cultura africana. É um espaço de resistência frente ao modo de ser individual, que rege o sistema em que vivemos, e que podemos ligar à experiência da solidão e do sofrimento psíquico.
Na capoeira, se trabalha essencialmente a grupalidade: é uma atividade para todos, o que permite com que tenhamos contato com os mais diferentes tipos de pessoas e realidades, assim como seus modos de vida. É um esporte que multiplica as nossas conexões e nos ajuda a criar nossas redes, amplia a nossa potência de vida.
A capoeira é capaz de ajudar pessoas que passaram pelas mais extremas condições na vida. Pessoas que com dedicação e treino, se tornam mestres, professores, viajam pelo mundo a fora e tem a oportunidade de se tornar pessoas admiráveis, ter visibilidade e ganhar autonomia financeira.
Nesse sentido, a capoeira é transformadora de realidades, é resistência.
Texto de Juliana Libanio

Timeline photos 19/11/2019

A psicoterapia de base fenomenológico-hermenêutica direciona-se pelo fecundo diálogo da psicologia com a filosofia, de forma a sempre buscar uma articulação compreensiva cuidadosa entre a clínica psicoterápica e a compreensão existencial das diversas formas do sofrimento
humano. Uma abordagem de esclarecimento hermenêutico acredita na psicoterapia como
um espaço de resgate da liberdade fundamental que marca a existência humana, de maneira que o cuidado clínico possibilite um constante processo de apropriação dos significados que marcam cada existência em sua singularidade própria. Seria justamente através dessa dinâmica de investigação que o terapeuta possibilita ao paciente o alcance de uma maior compreensão de si próprio e, consequentemente, uma maior autonomia diante do próprio sofrimento e a criação de novos arranjos existenciais.

Na foto esta Heidegger e Medard Boss.
Boss foi um psiquiatra suíço e um dos maiores responsáveis pela interlocução da psicoterapia com o filosofia Heideggeriana (base da clínica fenomenológico-hermenêutica).

Texto de Mathias Waldburger.

Timeline photos 15/11/2019

Como foi escolher para você? Escolher na hora do vestibular, escolher durante a faculdade e depois de formado?

Às vezes pode ser algo bem tranquilo, uma escolha muito bem definida e segura. Mas, principalmente na adolescência, diante de tantas opções e toda a pressão pode ser um período bem conturbado. E é para auxiliar nesse processo que entra a orientação profissional.

Na orientação profissional fazemos um trabalho orientado com o objetivo de apresentar ao final, possíveis profissões que melhor se adequam ao perfil do orientando. Por isso, entende-se que o processo de orientação profissional é também um processo de autoconhecimento. É profundamente importante que o orientando tenha consciência de seus valores, habilidade, gostos e possibilidades.

Na orientação profissional fazemos uso de diversas ferramentas como os te**es psicométricos, entrevistas e visitas técnicas às faculdades dos cursos de interesse para auxiliar a pessoa nesse processo.

E ao contrário do que muitos pensam, a orientação profissional também se aplica a quem se encontra insatisfeito na carreira que escolheu visando um redirecionamento dentro da própria ou até mesmo uma mudança de área. Nesses casos, a orientação pode servir como uma assessoria na busca pela identidade profissional.

É um trabalho que envolve um cuidado ético e profissional muito grande. Isto porque estamos lidando com uma escolha muito importante na vida das pessoas que é o trabalho, e aqui é essencial entendermos que não me refiro apenas a fonte de renda, vai além, implica em felicidade, saúde e bem-estar do indivíduo.

Texto de Ully Guahy

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Sobre nós

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Terça-feira 07:00 - 22:00
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