Dra. Karine Andrade - Neurologista
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Algumas pessoas estão com dificuldades em saber quais são os primeiros sinais de alerta da doença. Segue abaixo 10 sinais que devemos ter atenção.
"No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente.
As pessoas com Doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho.
À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as atividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc..
Muitas vezes, pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer. A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência.
Pergunte-se: Isto é algo novo?
Por exemplo, se a pessoa nunca foi muito boa a passar um cheque, não há motivos para se preocupar se a pessoa tiver dificuldades em passar um cheque.
Mas se a sua capacidade de passar um cheque mudou muito, é algo a partilhar com um médico.
Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas antes que alguém se aperceba. Outras vezes, os amigos e a família serão os primeiros a observar as alterações na memória da pessoa, nos seus comportamentos ou capacidades.
Para o ajudar, a Alzheimer Portugal criou esta lista de sinais de alerta para a Doença de Alzheimer e outras demências.
Cada pessoa é um caso único e, por isso, pode ter um ou mais destes sinais em diferentes graus. Muitos dos sintomas da Doença de Alzheimer podem ser, também, sintomas de outras doenças como, por exemplo, depressão. Por isso, caso detecte alguns destes sinais, consulte o seu médico de família
10 Sinais de Alerta da Doença de Alzheimer
Esta lista pode ajudá-lo a reconhecer os sinais de alerta da Doença de Alzheimer:
1 - Perda de Memória
Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos eletrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.
O que é normal?
Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.
2 - Dificuldade em planear ou resolver problemas
Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.
O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque.
3 - Dificuldade em executar tarefas familiares
Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.
O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.
4 - Perda da noção de tempo e desorientação
As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.
O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.
5 - Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais
Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de percepção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem reflectida no espelho.
O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas.
6 - Problemas de linguagem
As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.
O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.
7 - Trocar o lugar das coisas
As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objectos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.
O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.
8 - Discernimento fraco ou diminuído
As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infecção, pois não reconhecem a infecção como algo problemático.
O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando.
9 - Afastamento do trabalho e da vida social
As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus hobbies, atividades sociais, projetos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma atividade que começaram.
O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.
10 - Alterações de humor e personalidade
O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor - da serenidade ao choro ou à angústia - sem que haja qualquer razão para tal facto.
O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida."
Fonte: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt
Foto: mimo de uma das seguidoras da página.
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Oi pessoal, Renan aqui! 🥰
Com muita alegria venho fazer o convite da nossa live de sexta! 🤩
Sim, com alegria, por saber que o Canal Com Viver contribui a cada dia com o conhecimento de vocês! Mas isso tudo não é somente graças a mim! A ideia de trazer convidados aqui foi maravilhosa, e tem dado muito certo! (obrigado, René! 🤗).
Cuidar de um idoso requer o nosso conhecimento prévio em diversas áreas, mas o profissional da área é a melhor pessoa para falar e auxiliar no assunto!
E nesta sexta-feira, teremos a presença da
⚖️ Advogada Nathalia Ferreira!
Ela vai conversar bastante com a gente sobre CURATELA, e alguns temas que vocês deixaram aqui na nossa enquete!
Desde já, obrigado à todos que compartilharam suas dúvidas com a gente! A Nathalia já está com elas em mãos, e vai esclarecer tudo nesta sexta-feira às 20hs!
Já vou deixar as redes sociais dela aqui nos comentários, tá? Tenho certeza que vocês vão adorar! 🥰
Alzheimer em suas fases!!!
Me chamo Maritza Rebouças, tenho 47 anos, nasci na Paraíba e moro em São Paulo, capital. Me formei na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em Comunicação Social e também sou instrutora de Yoga e educadora Self Healing.
Primeiros sintomas
Percebi, no começo de 2015, algumas mudanças bem sutis no meu corpo. A cabeça girava levemente ao inclinar pra frente em direção ao queixo, mas não havia dor. Comecei a buscar um diagnóstico em maio, mas nenhum médico sabia do que se tratava. No final do mesmo ano, a dor já estava insuportável.
Diagnóstico e tratamentos
Em março de 2016, dois fisiatras diagnosticaram distonia cervical. No mesmo mês, iniciei um tratamento (pouco conhecido também pelos próprios distônicos) chamado biocibernética bucal. Comecei a fazer acupuntura, Taí Chi, Yoga e também fiz alinhamento da coluna.
Em 2017, fiz o curso de neuroplasticidade com o Dr. Joaquin Farias, em Portugal e no mesmo ano iniciei o curso do Método Self Healing de Meir Schneider, no Brasil
Resultados
Em 2018, a distonia cervical cedeu e voltei a ter o controle dos movimentos cervicais em quase 95%. As dores cessaram e também a torção. Os espasmos diminuíram a quase zero na maioria das posições do pescoço.
Conhecimento
O que aprendi sobre a distonia, é que nesta luta preciso estar sempre em movimento; trabalhar o autorrelaxamento; praticar a automassagem; mantendo uma respiração profunda e completa para administrar a doença.
Como ser humano sou vulnerável aos altos e baixos emocionais e hormonais. A distonia se apresenta quando há uma alteração emocional significativa. Hoje, a rigidez não se estabelece por muito tempo; sei como reverter o processo distônico trabalhando o meu corpo com todo o arsenal apreendido desde o começo do diagnóstico.
Há três anos, ensino, para diversas pessoas com a mesma condição que eu, como cuidar,
administrar, relaxar e movimentar o corpo. Aqueles que investem no desenvolvimento corporal estão no mesmo caminho. Acredito que o corpo tenha sua própria regulagem, basta encontrá-la.q3
Alexandre nasceu na cidade de Pela, capital do Reino da Macedônia, em 20 de julho de 356 a.C., Era filho do rei Filipe II e de sua quarta esposa, Olímpia
Quando Alexandre tinha treze anos, Filipe escolheu Aristóteles como tutor de seu filho. Aristóteles ensinou a ele sobre medicina, filosofia, moral, religião, lógica e arte.
Aos 16 anos de idade a educação de Alexandre sob Aristóteles acabou. Filipe então foi para a guerra contra Bizâncio, deixando Alexandre como regente do seu reino e herdeiro aparente. Na ausência de Filipe, a tribo dos povos trácios se revoltaram contra a Macedônia. Alexandre respondeu rápido, expulsando-os dos seus territórios. Ele recolonizou a região com gregos e fundou uma cidade chamada Alexandrópolis. Assim começou sua regência e ascensão ao povo da Macedônia.
Após a morte de seu pai em 336 a.C., agora Alexandre III, tornou-se o novo rei e começou seu governo. Em poucos anos conquistou a Ásia Menor, Síria, Levante, Egito, Pérsia e parte da Índia.
Alexandre tinha epilepsia e em parte de sua história retrata-se a situação de que em liderança da guerrilha camponesa, durante uma manobra militar , Alexandre curva-se a beira de um rio para abastecer-se de água e sofre uma crise de epilepsia enquanto contempla a superfície da água. Com o intuito de evitar que a crise seja testemunhada pelos soldados, seu ajudante de campo ordena de imediato que sua tropa vire-se de costas
Em 11 de junho de 323 a.C., Alexandre morreu no antigo palácio do rei Nabucodonosor II, na Babilônia, aos 32 anos. Cerca de catorze dias antes de falecer, Alexandre deu uma festa e passou aquela noite e a seguinte bebendo. Ele teve então uma febre, que foi piorando até o ponto de não poder falar.
Sinais de AVC são negligenciados na pandemia do coronavírus | Com a Palavra Vivemos um cenário preocupante. O atraso no atendimento ao acidente vascular cerebral aumenta o risco de morte e sequelas. Precisamos agir já
Vincent Van Gogh nasceu no dia 30 de março de 1853 na Holanda. Decide ser pintor somente aos 27 seguindo o conselho de Theo, seu irmão mais novo, depois de já ter três carreiras fracassadas, como negociante de arte, professor e livreiro. Em apenas 10 anos produz mais de 2000 obras. Depois de ser diagnosticado com epilepsia do lobo temporal, seu médico o trata com um medicamento que controla as suas crises. Ele nunca cuidou direito de sua epilepsia, tendo problemas sérios com sua alimentação e com o uso de bebida alcoólica, ignorando as orientações médicas. Essa é uma das razões para as várias recaídas, que requerem repetidas internações. Em seu último ano de vida, chegou a produzir mais de 300 obras, antes de falecer atirando contra o próprio peito aos 37 anos de idade na França.
O maior reconhecimento de sua arte somente aconteceu anos depois a sua morte, se tornando um dos maiores representantes da pintura pós-impressionista. Sequer Van Gogh acreditava e dava valor aos trabalhos por si realizados.
Sua reputação começou a crescer no início do século XX. Van Gogh alcançou grande sucesso comercial, popular e de crítica nas décadas seguintes, sendo lembrado atualmente como um pintor importante e trágico, cuja personalidade problemática declara os ideais românticos do artista torturado.
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Estudos coletivos sobre performance cerebral em atividades de memorização e foco.
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Neurologista pelo HCFMUSP e com fellow em Esclerose Múltipla em Barcelona. Página dedicada a conte
Jau
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Neurologista Especialista em Cognição, Demências, e Parkinson Especialista em Cannabis Medicinal
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Especialista no tratamento de doenças no cérebro e medula espinhal, nervos periféricos e músculos.