Psicanálise Dr. Claudio Bastidas

Parabéns pelo nosso dia!!! 🎂❤️😀

MUDANÇAS NOS SENTIDOS ATRIBUÍDOS À MEDICAÇÃO PARA TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS AO LONGO DAS DÉCADAS.

Nessa propaganda publicada há exatos 100 anos, em 1924, o suicídio é apresentado como um “crime” para o qual o remédio anunciado seria a Urotropina, um “desinfetante das vias urinárias”.

Para a grande maioria dos historiadores, o primeiro medicamento psiquiátrico foi criado em 1952, no Hospital Saint-Anne, em Paris, pelos psiquiatras Jean Delay e Pierre Deniker, empregado sobretudo no tratamento da esquizofrenia, a clorpromazina, ainda hoje em uso

Hoje, a gente encontra nas redes sociais debates e conversas amigáveis sobre diferentes efeitos de medicamentos. Contrastando com a imagem pesada e deprimente da propaganda da Urotropina, são jovens bonitos e com uma linguagem divertida (apesar dos diálogos serem públicos, ocultamos dados que pudessem identificar os autores) expondo suas dificuldades e soluções. Independentemente da questão importantíssima sobre o crescimento meteórico do uso da medicação psiquiátrica, ocorreu uma enorme evolução!

Curso online
O PENSAR EM FREUD E A MORTE DE SÓCRATES
Apresentaremos a teoria freudiana sobre o processo do pensar, como também a defesa de Sócrates contra as acusações que o levaram à morte, descritas por Xenofonte em “Apologia de Sócrates”.
Certas semelhanças entre a teoria de Freud com os argumentos de Sócrates são extremamente interessantes para refletirmos sobre o pensar na prática clínica, além de suas relações com o prazer, a mentira, as emoções primitivas e o fenômeno das “fake News”.

QUANDO: 08/jun (sábado), das 12:30h às 14h
CERTIFICADO: serão fornecidos Certificados para os participantes.
PÚBLICO: interessados pelo tema.
MATERIAL DIDÁTICO: material de apoio, incluindo indicações de Referências Bibliográficas.
VALORES:
Estudantes: $ 35,00
Profissionais: $ 70,00
COORDENAÇÃO: PROF. DR. CLAUDIO BASTIDAS
(Crp/06 21877-4)
• Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP
• Pesquisador do Lapecri da USP (Laborat. de Pesq. da Criatividade da USP
* Autor de oito livros.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
Whatsapp: (11) 99646-8619
[email protected]

NOVA TURMA NESTE SÁBADO!
Palestra online
BEBÊ RENA

Como solicitaram uma nova turma, por causa da impossibilidade do dia e do horário da anterior, teremos um novo evento neste sábado, dia 25/mai, das 12:30h às 14h!

Além da evidente patologia da personagem Martha, a série apresenta nuances complexas, sobretudo acerca das semelhanças e diferenças entre o amor normal e o patológico do personagem Donny.

Abordaremos diversos conceitos da Psiquiatria e da Psicanálise:
* perfis psiquiátricos de perseguidores,
* perseguições no amor, no trabalho, na escola...
* ⁠síndrome de Clérambault,
* ⁠erotomania,
* ⁠transtornos delirantes,
* ⁠narcisismo,
* ⁠não-integração da agressividade,
* ⁠falso-self e self verdadeiro,
* ⁠ganhos secundários.

ATENÇÃO: A PALESTRA NÃO FICARÁ GRAVADA.

QUANDO: 25/maio (sábado), das 12:30h às 14h
CERTIFICADO: serão fornecidos Certificados para os participantes.
PÚBLICO: interessados em Psicanálise e Psiquiatria.
MATERIAL DIDÁTICO: será entregue material de apoio, incluindo indicações de Referências Bibliográficas.
VALORES:
Estudantes: $ 35,00
Profissionais: $ 70,00
COORDENAÇÃO: PROF. DR. CLAUDIO BASTIDAS
(Crp/06 21877-4)
• Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP
• Pesquisador do Lapecri da USP (Laborat. de Pesq. da Criatividade da USP
* Autor de oito livros.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
Whatsapp: (11) 99646-8619
[email protected]

Exposição LATÊNCIA, do artista plástico Dee Lazzerini. No Museu de Arte Brasileira, na FAAP, até 14/julho, gratuita.

No belíssimo Museu da FAAP, as obras de Dee Lazzerini transitam no limite entre o orgânico e o simbólico, entre o biológico e o afeto, entre o que a palavra não alcança e o despertar da emoção intensa.

As esculturas, vídeos, desenhos, objetos e pinturas de Dee Lazzerini transportam para um estado misto de dificuldades e prazeres. O conceito de pulsão, criado por Freud, talvez ajude no contato com as obras desse artista. A pulsão implica numa intersecção entre o que há de biológico e os componentes do psiquismo individual e da cultura. Porém, “a Arte vai à frente do cientista” (como disse Freud) e não é necessário ser psicanalista para viver a experiência dessa exposição.

As obras são intensas, impactantes, buscando o biológico, o cultural, o amor... Insetos, materiais para dissecações, formas abstratas surpreendentes se mesclam a corações embandeirados, nascimento de um elefante, pacto de sangue real em coração de acrílico, formas vivas cruas e amorosas da nossa cosmolo(g)ira. Rompendo com o convencional, o que se impõe da realidade biológica crua traga, puxa (como a força gravitacional) o amor de quem se aproxima. Alfinetes infinitos repelem e também convidam ao toque num grande coração. Muitos corações, muitos corações!

Parabéns pelo DIA DAS MÃES!
Há décadas existe uma brincadeira que diz: “Para Freud, tudo é culpa da mãe”. Isso não é verdade para a teoria psicanalítica, que entende os sintomas que causam sofrimento como resultado de diferentes elementos inconscientes que podem incluir o pai, a sexualidade, a mãe, a agressividade, pulsões de morte e outros. Além disso, ao se tratar de “mãe” (ou pai ou irmão ou professora ou qualquer pessoa), a Psicanálise entende que quase sempre não se trata de uma pessoa real, mas da imagem que o paciente adulto tem (ou tinha no passado) dessa pessoa ou ainda, de configurações muito arcaicas derivadas da história de vida do bebê sobre a figura ou fantasia inconsciente dessa pessoa.

Uma das teorias importantes sobre o papel da mãe é a da “mãe suficientemente boa”, criada por Donald W. Winnicott. Segundo esse pediatra e psicanalista, toda mãe é boa “o suficiente”, boa na medida que cada bebê necessita dela de formas diferentes e a mãe se dedica e se adapta realisticamente a ele. Nesse sentido, não existe a “super mãe”, que supostamente nunca falharia em nada. Quem nunca falha em nada são as máquinas, mas não as pessoas. O que as máquinas não têm é a capacidade de amar. As mães superam as próprias falhas eventuais dando ao bebê o que há de mais importante: o amor.

Feliz Dia das Mães!

Palestra online
BEBÊ RENA: visões da Psiquiatria e da Psicanálise
* Síndrome de Clérambault
* Erotomania na Psiquiatria atual
* Só a “Martha” é a “louca”? – qual é a diferença entre e amor normal e o patológico?
* Narcisismo, psicose e amor em Freud
* O amor na prática clínica: questões para o psicanalista

QUANDO: 15/maio (quarta-feira), das 21h às 22:30h
CERTIFICADO: serão fornecidos Certificados para os participantes.
PÚBLICO: interessados em Psicanálise e Psiquiatria.
MATERIAL DIDÁTICO: será entregue material de apoio, incluindo indicações de Referências Bibliográficas.
VALORES:
Estudantes: $ 35,00
Profissionais: $ 70,00
COORDENAÇÃO: PROF. DR. CLAUDIO BASTIDAS
(Crp/06 21877-4)
• Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP
• Pesquisador do Lapecri da USP (Laborat. de Pesq. da Criatividade da USP
* Autor de oito livros.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
Whatsapp: (11) 99646-8619
[email protected]

Série O CASO ASUNTA (Netflix, sem spoiler)
Baseada na história de um crime real ocorrido na Espanha, o assassinato de uma adolescente de treze anos, essa série apresenta, além dos pais da vítima, episódios das vidas dos policiais, do juiz de instrução, dos advogados, do representante do Ministério Público e de alguns jurados, “humanizando”, por assim dizer, esse caso revoltante e intrigante.

Talvez, a maior virtude da série seja a de indicar como “fazer justiça” não é nada simples. Ao longo dos seis episódios, são revelados muitos detalhes que conduzem o espectador ao veredito de “culpado” como também outros fatos mostrados levam o espectador ao veredito de “inocente”. Ao final, surge o veredito do júri, o mesmo da história real.

Ótimos atores, com destaque para Javier Gutiérrez, no papel do juiz de instrução. Boa direção. Os poucos episódios não “esticam” o andamento – como infelizmente é comum em séries.

Coffe break depois da aula sobre Melanie Klein. Foi bem divertido!

Grupo de Estudos Online

A OBRA DE FREUD: O MÉTODO CLÍNICO E A PRÁTICA PSICANALÍTICA
Voltado para o aprofundamento na teoria e na prática clínica freudiana, dirigido a alunos e profissionais.

• Trauma e hipnose
• Associação livre e resistência
• A escuta do analista em atenção flutuante
• Freud escrevendo sobre telepatia: a comunicação inconsciente
• O início da análise e o contrato analítico
• Repetir, recordar e elaborar
• Construções em análise e o lugar do analista
* O final da análise: terminável e interminável

QUANDO: aos sábados, das 9h às 10:20h. Dias: 18 e 25/mai; 01, 08 e 15/jun (cinco aulas, total de 07 horas e meia de aulas).
CERTIFICADO: serão fornecidos Certificados para os participantes.
MATERIAL DIDÁTICO: será entregue material de apoio, incluindo indicações de Referências Bibliográficas.
VALORES:
Estudantes, com desconto à vista: $ 227,00 (ou sem desconto: duas parcelas de $ 127,00)
Profissionais com desconto à vista: $ 247,00 (ou sem desconto: duas parcelas de $ 140,00)
COORDENAÇÃO: PROF. DR. CLAUDIO BASTIDAS
(Crp/06 21877-4)
• Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP
• Pesquisador do Lapecri da USP (Laborat. de Pesq. da Criatividade da USP
* Autor de oito livros.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
Whatsapp: (11) 99646-8619
[email protected]

GUERRA CIVIL (nos cinemas, sem spoiler)
Ótima interpretação de Wagner Moura. Seu personagem é um jornalista nessa grande produção norte-americana. O filme não aprofunda muito as reflexões. Além da xenofobia, violência e outros, dois temas predominam: o papel da imprensa e o da democracia.
Dois jornalistas e duas fotógrafas fazem a cobertura de uma guerra civil nos E.U.A. em meio a reflexões sobre o envolvimento na profissão, a distorção da verdade e a questão da neutralidade na missão do jornalismo.
A democracia mostra-se frágil, tão frágil ao ponto de uma guerra civil eclodir. O filme é uma referência sobre os riscos que ocorreram na recente invasão (invasão real) do Capitólio em Washington. No passado, os filmes abordavam a guerra fria, lideradas pela União Soviética e os E.U.A. Na obra “Guerra Civil” o conflito aponta para as consequências perigosas do acirramento da divisão política nos E.U.A., que possui o maior poderio econômico e militar no planeta.

Dia Internacional da Arte

Hoje, antes de escrever sobre o Dia Internacional da Arte (15/abril), recebi esse meme. Se “nem Einstein conseguiria pensar nisso”, o pintor espanhol Velasquez conseguiu e foi muito mais longe, já no século XVII.

De forma inovadora, Velasquez trouxe ao mundo “As meninas” e incluiu a si próprio pintando, no que é considerado hoje como um ato inaugural de problematizar a relação entre o artista e a obra.

Além disso, o debate sobre o quadro inclui a questão do olhar do pintor retratado, que não está voltado para as meninas ou para outra figura qualquer e sim para a pessoa do público parada a olhar para a obra. Assim, o pintor “troca olhares”, interagindo com o público ou ainda, o pintor retratado “está pintando o público na tela” da qual só se vê o verso e o cavalete.

Freud escreveu muito sobre as Artes e afirmou que o artista caminha à frente da Psicanálise, revelando o que só posteriormente o psicanalista irá compreender e sistematizar cientificamente. Nesse Dia Internacional da Arte, é um bom lembrete para continuarmos atentos às Artes.

Grupo de estudos online
MELANIE KLEIN: TEORIA E PRÁTICA

Voltado para profissionais e estudantes, o grupo tem os objetivos de estudar textos “clássicos” da obra de Klein, aprofundando a reflexão sobre os conceitos teóricos e suas relações com a prática clínica.
* posição esquizoparanoide
* cisão do ego e cisão do objeto (seio bom ou seio mau)
* introjeção e projeção
* pulsões de morte e de vida
* ansiedade persecutória
* ódio
* identificação projetiva
* voracidade
* inveja e as diversas defesas contra a inveja
* paranoia, claustrofobia e outras fobias
* relações de objeto esquizoides
* timidez
* dificuldades se***is
* solidão
* posição depressiva
* integração do ego e do objeto
* ansiedade depressiva
* perda
* luto normal e patológico
* preocupação e pesar
* culpa
* defesa maníaca
* onipotência
* ambivalência
* ciúme
* confusão mental
* promiscuidade
* neurose obsessiva
* fracasso e triunfo
* reparação
* gratidão
* esperança e amor
* fantasias inconscientes
* superego arcaico e divergência com Freud
* o casal combinado
* Édipo precoce
* casos clínicos de Klein

QUANDO: aos sábados, das 10:30h às 12h: 13, 20 e 27/abr; 04, 11, 18, 25/mai; 01, 08, 15, 22, 29/jun; 06/jul (14 aulas). As aulas serão online e ficarão gravadas.

CERTIFICADO: serão fornecidos Certificados para os participantes.

MATERIAL DIDÁTICO: será entregue material de apoio, incluindo citações textuais e referências bibliográficas.

VALORES:
Estudantes: com desconto à vista: $ 668,00 ou sem o desconto: quatro parcelas de $ 179,00.
Profissionais: com desconto à vista $ 743,00 ou sem o desconto: quatro parcelas de $ 201,00

COORDENAÇÃO: PROF. DR. CLAUDIO BASTIDAS (Crp/06 21877-4)
* Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP
* Pesquisador do Lapecri da USP (Laborat. de Pesq. da Criatividade)
* Autor de oito livros.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Whatsapp: (11) 99646-8619
[email protected]

Filme POBRES CRIATURAS (vencedor dos Oscar de melhor atriz, direção de arte, figurino, maquiagem e cabelo, comentários COM spoiler).

Obra interessante, tanto no roteiro como na cenografia, figurinos, trilha sonora, efeitos especiais! Ótimas interpretações dos atores!

Saudada como uma visão feminista sobre a opressão da mulher e suas buscas, gostaria apenas de lançar algumas questões.

Bella é proibida de sair de casa desde o seu “nascimento” em laboratório. Seu primeiro passeio numa carruagem só foi permitido por ter a visão das janelas obstruída por grossas cortinas. O mito da história de Buda tem esse mesmo início, o de um filho enclausurado num palácio pelos próprios pais para que não tivesse o contato com o sofrimento do mundo externo à família.

De um certo ponto de vista, é esse o desejo dos pais pelo bebê apresentado por Freud em “Sobre o narcisismo: uma introdução” (1914). Semelhantemente, Winnicott tratou do tema ao teorizar sobre o “período da dependência absoluta” durante o qual a mãe se torna um ambiente fechado e exclusivo do bebê e depois, paulatinamente, apresenta falhas e aberturas saudáveis para outros aspectos da realidade.

Além de Buda, há também a alusão ao dogma da Santíssima Trindade, mas do ponto de vista feminino: Bella se pergunta como pode ser ao mesmo tempo filha (tendo o cérebro de bebezinha) e mãe (o corpo da sua mãe).

Por outro lado, podemos questionar o papel do “pai” de Bella. No plano da história “real” do filme (uma óbvia recriação de Frankenstein - escrito por uma mulher, vale lembrar - de Mary Shelley), o cientista que sofreu inúmeras violências físicas e psicológicas de seu pai sá**co, que o transformou num eunuco. Talvez possamos considerar essa castração física como uma metáfora da castração simbólica que interdita o desejo do incesto (numa cena, o personagem do aluno médico questiona o professor sobre possíveis relações se***is do chefe com Bella).

O “pai” de Bella é um cientista “neutro”, supostamente livre de preconceitos “emocionais” e da moralidade opressiva. Seria essa a proposta do filme para o que seria o ponto de sustentação das conquistas da mulher? Ao final de sua trajetória, Bella se casa também com um cientista. É certo que ela partiu de um mundo em preto e branco e acessou um mundo colorido e múltiplo, porém, qual foi a base simbólica que viabilizou esse caminho do início ao fim? A ciência mesclada com mitos religosos?

Curiosamente, concorrendo também ao Oscar de melhor filme estrangeiro e norte-americano tivemos “Anatomia de uma queda” e “Barbie” que, cada um a seu modo, apresentaram mulheres fortes e complexas, mas, foram uma obra sobre um homem preocupado em criar um método “racional” de exterminar pessoas e um filme sobre um cientista que criou a bomba atômica que venceram os prêmios. Triste?

Grupo de estudos online
MELANIE KLEIN: TEORIA E PRÁTICA

Voltado para profissionais e estudantes, o grupo tem os objetivos de estudar textos “clássicos” da obra de Klein, aprofundando a reflexão sobre os conceitos teóricos e suas relações com a prática clínica.
* posição esquizoparanoide
* cisão do ego e cisão do objeto (seio bom ou seio mau)
* introjeção e projeção
* pulsões de morte e de vida
* ansiedade persecutória
* ódio
* identificação projetiva
* voracidade
* inveja e as diversas defesas contra a inveja
* paranoia, claustrofobia e outras fobias
* relações de objeto esquizoides
* timidez
* dificuldades se***is
* solidão
* posição depressiva
* integração do ego e do objeto
* ansiedade depressiva
* perda
* luto normal e patológico
* preocupação e pesar
* culpa
* defesa maníaca
* onipotência
* ambivalência
* ciúme
* confusão mental
* promiscuidade
* neurose obsessiva
* fracasso e triunfo
* reparação
* gratidão
* esperança e amor
* fantasias inconscientes
* superego arcaico e divergência com Freud
* o casal combinado
* Édipo precoce
* casos clínicos de Klein

QUANDO: aos sábados, das 10:30h às 12h: 13, 20 e 27/abr; 04, 11, 18, 25/mai; 01, 08, 15, 22, 29/jun; 06/jul (14 aulas). As aulas serão online e ficarão gravadas.

CERTIFICADO: serão fornecidos Certificados para os participantes.

MATERIAL DIDÁTICO: será entregue material de apoio, incluindo citações textuais e referências bibliográficas.

VALORES:
Estudantes: com desconto à vista: $ 668,00 ou sem o desconto: quatro parcelas de $ 179,00.
Profissionais: com desconto à vista $ 743,00 ou sem o desconto: quatro parcelas de $ 201,00

COORDENAÇÃO: PROF. DR. CLAUDIO BASTIDAS (Crp/06 21877-4)
* Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP
* Pesquisador do Lapecri da USP (Laborat. de Pesq. da Criatividade)
* Autor de oito livros.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Whatsapp: (11) 99646-8619
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GODZILlA E KONG: O NOVO IMPÉRIO (nos cinemas)
Perdi a primeira meia hora do filme, porque fui dar uma carona para uma pessoa da família. Já sabia o que iria encontrar na tela e não tive surpresas... kkkkkk... Apenas um comentário, do ponto de vista militar e geopolítico:

Europa (na visão norte-americana): na França e na Espanha os caças das forças armadas não fazem nem cosquinhas no monstro. A Europa, essa velha ineficiente....

Egito e Brasil (“é nóis!” – também do ponto de vista norte-americano): as forças armadas nem aparecem, o quebra-pau come solto, metade da cidade do Rio de Janeiro é destruída pelas rabadas do GodzilLa e os golpes e raios dos outros monstros.

Estados Unidos (do ponto de vista norte-americano): salvam o mundo e os monstros bonzinhos por meio de alta tecnologia e uma aliança com um povo recém-descoberto de feições asiáticas (absorção do crescente poderio econômico e militar da China?).

No mais, é divertido para assistir comendo pipoca.

NÓS, A PSICANÁLISE E UNS PERSONAGENS DA BÍBLIA
Aviso: fico muito contente porque entre os leitores de minhas postagens, existem católicos, evangélicos, umbandistas, candomblecistas, budistas, judeus, muçulmanos, agnósticos, ateus e outros. Por outro lado, como vou abordar um tema bíblico, recomendo às pessoas que possam se sentir incomodadas com uma abordagem não-teológica psicanalítica que não leiam esse texto. Aos que lerem e quiserem comentar, fiquem à vontade, o espaço sempre foi democrático e acolhe a diversidade de opiniões. Só não aceita ataques pessoais. Espero que a leitura seja interessante!

Depois da cruxificação na sexta-feira, soldados receberam a ordem de guardar o túmulo de Jesus, para evitar que o corpo de Jesus não fosse roubado. Três dias depois, no domingo, o corpo não estava mais no sepulcro. Havia ocorrido a ressureição de Cristo. Mas, e o que tinha acontecido com os soldados guardiões? Os soldados haviam se embebedado e dormiram.

Grande parte da obra de Bion é dedicada a diversos tipos de defesas, tais como: evacuar conteúdos inconscientes no objeto (numa pessoa, numa instituição, num grupo...); aliviar a impotência criando expectativas sobre um líder supostamente onipotente; não tomar contato com os próprios sentimentos frente à impotência; desviar-se do pensar frente à aspectos dolorosos tanto do mundo externo como do mundo interno que se afiguram como insuportáveis; fazer simplificações grosseiras de pensamento frente à realidade (como por exemplo, Bion seguindo a tradição de Melanie Klein, expulsar o mau o que não pode ser metabolizado pelo psiquismo – os elementos beta – no objeto, que passa a ser visto como mau, como no caso do racismo, por exemplo); fugir dos problemas delegando ao outro a tarefa de pensar sobre as questões; distorcer a visão sobre uma realidade complexa por meio da alucinose; anestesiar a percepção; atacar a percepção do outro; atacar a própria capacidade de criar e manter vínculos por meio de alucinações e delírios.

Embora tenha vivido a maior parte de sua vida na Inglaterra, tendo até mesmo combatido na Segunda Guerra Mundial pelas forças armadas britânicas, Bion nasceu na Índia e uma leitura que o influenciou foi o Baghavad Gita, um dos livros sagrados do hinduísmo. O livro conta a história de um guerreiro chamado Arjuna, que recebe a visita do deus Krishna. Em dado momento, Arjuna pede que Krishna deixe de lado a forma humana com a qual apareceu para revelar-se em todas as suas formas. Krishna recusa, explicando que Arjuna não suportaria. Arjuna insiste e Krishna divulga todas as suas formas, boas e más, belas e horripilantes. O guerreiro não suporta e implora para que Krishna volte à forma humana, no que é atendido e o diálogo prossegue.

Ao longo de sua obra, Bion tratou em diferentes textos de temas ligados à religião, tal como do líder messiânico, da verdade, do místico e de seus seguidores, de Deus, do cabalismo. Por vezes, Deus é entendido como um fenômeno próximo ao conceito de “coisa em si” de Kant, apresentando uma dimensão impossível de ser apreendida em sua totalidade, impossível de ser plenamente apreendida pelo psiquismo humano.

Frente à singela e ao mesmo tempo complexa e insuportável realidade da morte e ressurreição de Cristo, os soldados se embebedaram e dormiram. E assim fazemos nós.