Dr. Daniel Sadigursky - Cirurgia do Pé e Tornozelo

Os pés de bailarina são submetidos a extrema pressão e esforço devido à natureza do balé. As bailarinas frequentemente enfrentam problemas como calos, bolhas, unhas encravadas e tendinites. A prática intensa e repetitiva de movimentos complexos pode levar a lesões como a fratura por estresse, neuroma de Morton e deformidades nos dedos, como dedos em garra ou martelo. É essencial que bailarinas cuidem bem de seus pés, utilizando calçados apropriados e técnicas de aquecimento e alongamento adequadas. O acompanhamento regular com um ortopedista especializado pode ajudar na prevenção e tratamento de lesões, garantindo uma carreira longa e saudável na dança.

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Andar descalço oferece diversos benefícios para a saúde dos pés. Promove o fortalecimento dos músculos e ligamentos, melhorando a estabilidade e o equilíbrio. Estimula a circulação sanguínea e proporciona um contato direto com diferentes superfícies, o que pode melhorar a propriocepção, ou seja, a percepção da posição do corpo no espaço. Além disso, andar descalço ajuda a prevenir deformidades nos pés, como joanetes e fascite plantar, ao permitir que os pés se movimentem de forma natural. Em ambientes seguros, essa prática pode contribuir para uma sensação de bem-estar geral, proporcionando uma conexão maior com o solo e aliviando o estresse.

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A tendinopatia é uma condição que envolve a inflamação ou degeneração dos tendões, estruturas que conectam os músculos aos ossos. Essa condição pode ocorrer devido a sobrecarga repetitiva, movimentos inadequados ou envelhecimento. Os sintomas incluem dor localizada, sensibilidade e, ocasionalmente, inchaço ao longo do tendão afetado. A tendinopatia pode afetar qualquer tendão, mas é comum nos tendões do pé e tornozelo, como o tendão de Aquiles. O tratamento geralmente envolve repouso, aplicação de gelo, uso de anti-inflamatórios e fisioterapia para fortalecer e alongar os tendões. Em casos mais graves, pode ser necessária intervenção médica, como injeções de corticoides ou cirurgia. A prevenção inclui evitar atividades repetitivas sem descanso adequado e adotar uma boa técnica de movimento.

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Sim, é possível ter uma entorse no tornozelo sem edema visível. Uma entorse ocorre quando os ligamentos que suportam o tornozelo são esticados ou rompidos devido a movimentos bruscos ou torções. Em casos leves, pode haver apenas uma leve distensão dos ligamentos, resultando em dor e sensibilidade sem necessariamente causar inchaço signif**ativo. A ausência de edema não signif**a que a lesão é menos importante; a dor e a dificuldade de movimentação são sinais importantes que não devem ser ignorados. É fundamental procurar um ortopedista para uma avaliação adequada e obter orientações sobre o tratamento, que pode incluir repouso, aplicação de gelo, elevação do membro afetado e fisioterapia para a recuperação completa da função do tornozelo.

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Sim, o joanete pode voltar após a cirurgia, especialmente se os fatores causais não forem adequadamente abordados. A cirurgia de joanete visa corrigir o desalinhamento do osso e aliviar a dor, mas se o paciente continuar a usar calçados inadequados, como sapatos apertados ou de salto alto, ou não seguir as orientações pós-operatórias, há um risco maior de recorrência. Além disso, condições genéticas e biomecânicas subjacentes também podem influenciar a recidiva. É essencial seguir as recomendações médicas, incluindo o uso de calçados adequados e a realização de exercícios específicos, para minimizar as chances de o joanete retornar após a cirurgia.

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A entorse de repetição ocorre quando uma articulação, geralmente o tornozelo, sofre lesões frequentes, levando a uma instabilidade crônica. Isso pode resultar de ligamentos enfraquecidos devido a entorses anteriores que não foram completamente curadas ou inadequadamente reabilitadas. Atividades esportivas intensas, calçados inadequados e superfícies irregulares também são fatores de risco. O tratamento envolve fisioterapia focada no fortalecimento e estabilidade da articulação, uso de órteses ou calçados de suporte, e, em casos severos, cirurgia para reparar ou reconstruir ligamentos danif**ados. Prevenir novas entorses é crucial, incluindo a prática de exercícios de propriocepção e o fortalecimento dos músculos ao redor da articulação afetada.

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Sim, é possível romper mais de um ligamento do tornozelo. O tornozelo é composto por vários ligamentos que estabilizam a articulação, e lesões mais graves, como entorses de alto grau, podem causar rupturas múltiplas. Essas lesões geralmente ocorrem devido a movimentos bruscos, quedas ou traumas diretos. Os principais ligamentos afetados são o talofibular anterior, o calcaneofibular e o talofibular posterior. A ruptura de múltiplos ligamentos pode resultar em instabilidade signif**ativa, dor intensa e dificuldade para caminhar. O tratamento varia conforme a gravidade, podendo incluir imobilização, fisioterapia ou até cirurgia. É crucial buscar atendimento ortopédico imediatamente após a lesão para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, garantindo a melhor recuperação possível.

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Apesar da exigência física do balé, nem todas as bailarinas desenvolvem joanetes. Joanetes, ou hallux valgus, ocorrem devido a uma combinação de fatores genéticos e biomecânicos. Embora o uso prolongado de sapatos de ponta e a pressão nos pés possam contribuir para o desenvolvimento de joanetes, a genética desempenha um papel signif**ativo. A técnica correta, fortalecimento dos músculos dos pés e o uso de sapatos adequados para fora do palco podem ajudar a prevenir essa condição. É essencial que bailarinas façam acompanhamento regular com um ortopedista para monitorar a saúde dos pés e implementar medidas preventivas. Manter uma boa postura e alinhamento durante a dança também pode reduzir o risco de desenvolver joanetes.

Pessoalmente, tive experiência na minha especialização em Nova York, quando acompanhávamos as bailarinas do New York City Ballet e da Broadway.

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A fascite plantar é uma inflamação dolorosa da fáscia plantar, uma faixa de tecido na sola do pé. Correr com fascite plantar não é recomendado até que a dor seja adequadamente controlada. Continuar a correr pode agravar a condição, prolongando o tempo de recuperação. É importante seguir um plano de tratamento que pode incluir repouso, fisioterapia, uso de palmilhas ortopédicas e alongamentos específicos. Uma vez que a dor esteja sob controle e com a orientação de um profissional de saúde, o retorno gradual à corrida pode ser possível. Prevenir recorrências é essencial, incorporando exercícios de fortalecimento e alongamento na rotina regular de treinamento.

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Ignorar a dor durante os treinos pode levar a lesões graves. A dor é um sinal do corpo indicando que algo não está bem. Continuar a treinar com dor pode agravar uma condição subjacente, como tendinites, fraturas por estresse ou lesões musculares. Além disso, compensar a dor pode sobrecarregar outras partes do corpo, resultando em lesões adicionais. Se sentir dor persistente ou intensa, é essencial parar e buscar avaliação médica. Tratamento precoce pode prevenir complicações, promover uma recuperação mais rápida e permitir um retorno seguro às atividades físicas. Cuidar do corpo é fundamental para um desempenho saudável e sustentável.

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No Jiu-Jitsu, a chave de pé, também conhecida como "chave de tornozelo", se destaca como uma finalização poderosa e precisa, capaz de submeter o oponente através da pressão aplicada na articulação do tornozelo. Essa técnica exige maestria e controle, transformando o conhecimento em arte marcial.

Existem diversas variações da chave de pé, cada uma com suas nuances e desafios. A chave de Kimura, por exemplo, é aplicada com o oponente de lado, envolvendo o tornozelo e girando o corpo para hiperextender a articulação. Já a chave de Americana, com o oponente de costas, prende o tornozelo entre as pernas do executor, que gira o pé para dentro ou para fora, buscando a submissão. Outra variação interessante é a chave de Chalana, similar à americana, mas com a perna do executor cruzada sobre o corpo do oponente, exigindo flexibilidade e precisão.

Independentemente da variação escolhida, a segurança é fundamental. A chave de pé deve ser executada com cuidado e controle, respeitando os limites do oponente. Ao sentir dor ou desconforto, o oponente deve sinalizar, e a finalização deve ser imediatamente solta.

Lembre-se: a chave de pé é uma técnica avançada que requer aprendizado com um instrutor experiente. Pratique em um ambiente seguro, com parceiros dispostos a aprender, e sempre priorize a segurança e o respeito mútuo durante a execução da técnica. Dominar a arte da chave de pé no Jiu-Jitsu signif**a transformar força, conhecimento e controle em ferramentas para alcançar a vitória, sempre com responsabilidade e esportividade.

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Nossos pés, muitas vezes subestimados, guardam em si uma obra de arte da natureza: 26 ossos meticulosamente organizados em três grupos distintos para proporcionar movimentos incríveis.

Os tarsos, compostos por sete ossos, formam a base robusta do pé, com destaque para o calcâneo, o maior osso do pé, e o tálus, que se articula com a perna, possibilitando a flexão e extensão do tornozelo. Já os metatarsos, cinco ossos longos e graciosos, conectam os tarsos aos dedos dos pés, proporcionando flexibilidade e impulsão durante a caminhada, corrida e saltos. Por fim, as falanges, com seus 14 ossos distribuídos em três por dedo (proximal, medial e distal), compõem os dedos dos pés, essenciais para o equilíbrio e a preensão de objetos.

Essa estrutura óssea, em perfeita harmonia com músculos, ligamentos, tendões e articulações, nos permite realizar movimentos complexos como caminhar, correr, pular e manter o equilíbrio, tudo com maestria e eficiência. Além disso, os ossos do pé atuam como amortecedores naturais, protegendo as articulações superiores do impacto durante o movimento.

Uma verdadeira obra de engenharia da natureza, nossos pés nos permitem explorar o mundo com leveza, força e elegância.

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Na cirurgia percutânea do pé, utilizada para tratar diversas deformidades, o osso é removido ou remodelado através de pequenas incisões na pele. Essas incisões, geralmente de 2 a 3 milímetros, permitem a inserção de instrumentos cirúrgicos específicos, como brocas e fresas. Através dessas pequenas aberturas, o cirurgião pode acessar e tratar áreas problemáticas do osso sem a necessidade de grandes cortes. O osso removido é fragmentado em partículas muito pequenas, que são extraídas pelas mesmas incisões. Este método minimamente invasivo reduz o trauma cirúrgico, diminui o tempo de recuperação e reduz o risco de complicações, proporcionando uma recuperação mais rápida e menos dolorosa para o paciente.

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Dor no calcanhar ao acordar não é normal e pode ser um sinal de fasciite plantar. Esta condição ocorre quando a fascia plantar, um tecido que liga o calcanhar aos dedos, se inflama devido a excesso de uso, sobrecarga ou calçados inadequados. A dor é geralmente mais intensa nas primeiras passadas do dia e tende a melhorar com a movimentação. Outras causas podem incluir esporão do calcâneo, tendinite do tendão de Aquiles ou bursite. Para alívio, recomenda-se alongamentos específicos, uso de palmilhas ortopédicas e calçados adequados. Em casos persistentes, a consulta com um ortopedista é essencial para diagnóstico preciso e tratamento adequado, que pode incluir fisioterapia ou, em casos graves, intervenções mais avançadas.

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A fratura do tálus é uma lesão séria que afeta um dos ossos mais importantes do tornozelo, responsável por transmitir o peso do corpo para o pé. Essa fratura geralmente resulta de traumas de alta energia, como acidentes de carro ou quedas de grande altura. Os sintomas incluem dor intensa, inchaço, dificuldade para mover o tornozelo e, às vezes, deformidade visível. O tratamento varia conforme a gravidade, podendo envolver imobilização com gesso para fraturas não deslocadas, ou cirurgia para realinhar os fragmentos ósseos em fraturas mais complexas. A recuperação pode ser lenta, exigindo fisioterapia para restaurar a mobilidade e a força do tornozelo. Complicações como a necrose avascular são comuns devido à pobre vascularização do tálus.

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Abandonar o tratamento ortopédico pode ter sérias consequências para a saúde dos pés e a qualidade de vida. Sem o tratamento adequado, lesões e condições ortopédicas podem se agravar, levando a dor crônica, deformidades e limitação de movimentos. Problemas como fraturas não tratadas, fascite plantar ou tendinites podem evoluir, resultando em dificuldades para caminhar e realizar atividades diárias. Além disso, a falta de tratamento pode causar desequilíbrios musculares e articulares, aumentando o risco de novas lesões. Em casos graves, a progressão de certas condições pode necessitar de intervenções cirúrgicas mais complexas e longos períodos de reabilitação. Portanto, é crucial seguir as orientações médicas para garantir uma recuperação completa e prevenir complicações a longo prazo.

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Agora atendendo também em meu novo consultório, o primeiro especializado em medicina e cirurgia do pé e tornozelo da Bahia.

Conta com uma estrutura moderna e elegante, cuidadosamente projetada para te receber com conforto e praticidade. Temos também espaço para atendimento infantil e uma recepção aconchegante e com um delicioso café.

Rua Waldemar Falcão, nº 979, Ed. Horto Offices, Sala 901, Horto Florestal. Agende sua consulta pelo telefone 71 98302-7540.

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Fortalecer os tornozelos é fundamental para prevenir lesões e melhorar a estabilidade. Um exercício ef**az é a elevação de calcanhares, onde o paciente f**a de pé e levanta os calcanhares repetidamente, mantendo o equilíbrio. Outro exercício é a inversão e eversão com resistência: sentado, o paciente usa uma faixa elástica ao redor do pé, movendo-o para dentro e para fora contra a resistência. O equilíbrio em um pé só, primeiro com os olhos abertos e depois fechados, também ajuda a fortalecer e estabilizar os tornozelos. Além disso, o uso de uma bola de equilíbrio pode intensif**ar o trabalho dos músculos estabilizadores. Realizar esses exercícios regularmente pode reduzir o risco de entorses e melhorar a performance em atividades físicas.

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A coalizão tarsal é uma condição congênita onde há uma fusão anormal entre dois ou mais ossos do tarso no pé, limitando o movimento e causando dor. É frequentemente diagnosticada na adolescência, quando os ossos começam a ossif**ar. Os sintomas incluem dor no pé, rigidez e, às vezes, deformidades. O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento inicial é conservador, envolvendo fisioterapia, uso de órteses e medicamentos para controlar a dor. Em casos mais graves, onde a coalizão causa signif**ativa limitação funcional e dor persistente, a cirurgia pode ser necessária para remover a fusão óssea e restaurar a mobilidade. O diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

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Neste Dia das Mães, celebramos a força e o amor inigualáveis das mulheres que desempenham o papel de mães. Elas são verdadeiras guerreiras, equilibrando responsabilidades familiares e pessoais com determinação e coragem. Parabéns, mães, vocês merecem todo o reconhecimento e carinho!

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Embora seja mais comum associar fraturas a traumas diretos, como quedas ou impactos, é possível quebrar o pé sem nenhum tipo de pancada. Fraturas por estresse, por exemplo, ocorrem devido ao acúmulo de pequenos traumas repetitivos, como os causados por atividades físicas intensas ou pelo uso inadequado de calçados. A sobrecarga contínua pode levar à fissura ou quebra nos ossos do pé. Outras causas incluem osteoporose, que enfraquece os ossos, e condições como o pé de Charcot, que podem resultar em fraturas mesmo sem lesões aparentes.

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A neuropatia de Baxter, também conhecida como síndrome do túnel do tarso, é uma condição na qual o nervo tibial posterior é comprimido ou lesionado na região do tornozelo. Isso pode causar dor, formigamento, queimação e fraqueza na parte interna do pé e do tornozelo. A neuropatia de Baxter pode ser causada por lesões traumáticas, como entorses ou fraturas, ou por compressão crônica devido a fatores como pé chato, pronação excessiva ou uso inadequado de calçados. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e melhorar os resultados do tratamento, que podem incluir fisioterapia, órteses e, em casos graves, cirurgia.

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O joanete, ou hálux valgo, é uma deformidade óssea dolorosa que afeta a articulação na base do dedão do pé. Embora muitos casos possam ser gerenciados com medidas conservadoras, como calçados adequados e dispositivos ortopédicos, há momentos em que a cirurgia se torna necessária. Isso é especialmente verdadeiro quando o joanete causa dor persistente, limitação funcional signif**ativa ou complicações como bursite ou artrite secundária. A cirurgia para joanete visa realinhar o dedão do pé, removendo o tecido ósseo excessivo e reparando os ligamentos e tendões afetados. A decisão de optar pela cirurgia deve ser cuidadosamente considerada em consulta com um ortopedista especializado em pé.

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A Artropatia de Charcot é uma condição degenerativa das articulações, especialmente nos pés, resultante de danos nos nervos periféricos devido a neuropatia periférica. Isso leva a uma perda de sensação e propriocepção, resultando em uma resposta inflamatória desproporcional a lesões repetidas ou ao estresse mecânico. Os pacientes com diabetes mellitus são particularmente suscetíveis a essa condição. A Artropatia de Charcot pode levar a deformidades articulares graves e disfunção funcional signif**ativa se não for tratada adequadamente. O tratamento visa controlar a inflamação, proteger as articulações afetadas e corrigir quaisquer deformidades que tenham se desenvolvido.

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A fascite plantar é uma condição dolorosa que afeta a planta do pé, causada pela inflamação do tecido fibroso na região do arco plantar. Uma órtese noturna, ou splint noturno, é uma abordagem comum para o tratamento da fascite plantar. Essa órtese é usada durante o sono para manter o pé em uma posição neutra, alongando suavemente a fáscia plantar e os músculos da panturrilha. Isso pode ajudar a reduzir a dor matinal e melhorar a flexibilidade do pé ao longo do tempo. O uso consistente da órtese noturna, juntamente com outras modalidades de tratamento, como fisioterapia e exercícios de alongamento, pode ser ef**az no alívio dos sintomas da fascite plantar e na promoção da recuperação.

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A apofisite calcânea, também conhecida como doença de Sever, é uma condição comum em crianças e adolescentes ativos. Caracterizada pela inflamação da apófise do calcâneo (osso do calcanhar), geralmente ocorre devido à tração repetitiva dos tendões do músculo sóleo e do tendão de Aquiles durante atividades esportivas intensas. Os sintomas incluem dor no calcanhar, especialmente durante a atividade física e após períodos de descanso. O tratamento geralmente envolve repouso, aplicação de gelo, alongamento adequado, uso de calçados confortáveis e, em alguns casos, terapia física. Com cuidados adequados, a maioria dos casos de apofisite calcânea melhora com o tempo e não causa problemas a longo prazo.

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A ressonância magnética (RM) desempenha um papel crucial no diagnóstico de uma variedade de condições no pé. Esta tecnologia avançada permite uma visualização detalhada dos tecidos moles, ossos e articulações, fornecendo informações essenciais para o diagnóstico preciso de lesões, inflamações, tumores e outras patologias. No pé, a RM é especialmente útil para avaliar lesões ligamentares, tendíneas e musculares, bem como para detectar fraturas ocultas e pequenas alterações nos ossos que podem ser difíceis de identif**ar em exames de imagem convencionais. Além disso, a RM é não invasiva e não utiliza radiação ionizante, tornando-a segura para pacientes de todas as idades. Graças à sua alta resolução e capacidade de capturar imagens em diferentes planos, a RM é uma ferramenta indispensável para ortopedistas na avaliação e tratamento ef**az de problemas no pé.

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A amputação do pé é uma medida drástica, geralmente considerada quando outras opções de tratamento falharam ou quando há risco iminente para a saúde do paciente. Situações que podem exigir amputação incluem trauma grave, infecções graves e irreversíveis, lesões vasculares graves que comprometem o suprimento sanguíneo para o pé, necrose tecidual extensa e câncer ósseo ou de tecidos moles que não podem ser controlados de outra forma. A decisão de amputar é tomada cuidadosamente em conjunto com o paciente, considerando-se fatores médicos, funcionais e psicossociais. A reabilitação após a amputação é essencial para maximizar a função e a qualidade de vida do paciente.

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O reparo ligamentar em pacientes acima do peso apresenta desafios adicionais devido à sobrecarga nos tecidos durante o processo de cicatrização. O excesso de peso pode aumentar o risco de complicações, como a falha da reparação ou a recorrência da lesão. Portanto, é crucial que esses pacientes se submetam a uma avaliação completa antes da cirurgia e sigam um programa de perda de peso supervisionado. Além disso, durante o procedimento cirúrgico, técnicas adequadas devem ser empregadas para garantir a estabilidade e a integridade do reparo ligamentar, adaptando-se às necessidades específ**as de cada paciente. Após a cirurgia, um programa de reabilitação personalizado é fundamental para otimizar os resultados a longo prazo.

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