Moira Escorse Psi

Autoconhecimento intuitivo pra uma vida verdadeiramente autêntica e leve

“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração.” (Carl Jung)

29/09/2023

você que parece que disseminou aos ventos, todo mundo só fala de você. desconfio que seja a protagonista desses últimos e próximos anos. mas como todo protagonista, seu excesso é cansativo, é problemático.

creio que carregas, sombriamente, uma certa prepotência: a de achar que pode resolver tudo se se antecipar, na tentativa de ter controle.

mas vejo sua importância, como prima do medo, uma tentativa de valoração das coisas importantes. te vejo como uma faísca de luz que flecha por diversos lados, é fácil perder o foco e a nitidez.

tu aparece as ruminações mentais das pessoas, mas entendo que também aparece espontâneamente quando sabe que a pessoa precisa se mover, sair do lugar, sair do mental e executar sem prever tudo.

um possível antídoto? direcionar sua ação pra fazer.

28/09/2023

você que aparece num lapso de consciência e de sobrevivência, que pede que consideremos a realidade do que se é capaz.

ninguém gosta muito de admitir que tem, talvez porque teme seu pedido de respeito por aquilo que não entendemos. você chega antes de sermos capazes de entender porquê, uma guardiã instintiva do que é importante.

você que revela os mistérios da condição humana. bichinha, tu dá um baita nó nas explicações exatas, todo mundo f**a desconcertado com sua presença.

seu antídoto? a confiança em si e na vida

27/09/2023

você é bem mal vista. dizem que é agressiva, impulsiva, inconsequente. ai te deixam de lado. e você, claro, aperta o estômago, queima e grita. porque ninguém quer te reconhecer?!

querem te domesticar, te enjaular, te abafar. fogo não se prende, mas controla seus limites, até onde pode chegar. ainda mais se for em mulheres: não pode, precisa ser gentil, boazinha, meiga... desde de quando limite impede alguém de ser gentil?

talvez você colabore com uma entonação de voz mais firme, com palavras mais assertivas, com atitudes mais diretivas.

nem ouse te abafar, sua sombra se revela na raiva contra si mesmo. e essa, ixii… essa faz estrago, é fogo descontrolado... cospe culpa, insulta, ataca.

acho que poucas pessoas sabem lidar contigo e entendem seu valor: delimitar limites, mostrar onde o calo aperta.

seu antídoto? perdoar a si mesma por não se respeitar

Photos from Moira Escorse Psi's post 17/09/2023

Todo mundo é capaz de acessar seus mapas internos e suas simbologias. Às vezes as coisas f**am confusas e nubladas, e ai que precisamos de um tradutor. Muitas vezes, basta algumas informações e a tradução se revela: ahh verdade, lembrei!

👉É assim que a leitura de aura também funciona. Pode ser que surja algo novo, mas provavelmente as imagens que vão aparecer e suas mensagens vão te dar a sensação de “verdade, é assim que isso tá acontecendo…”, “é desse jeito que eu tô sentindo/me comportando/percebendo as coisas…”

Sabe aquele ditado: pra bom entendedor meia palavra basta? Praqueles que tem suas auras lidas, diria: pra um bom oceânico, as imagens logo se revelam e os sentidos se encaixam…

Já agendou a sua? Nesse mês de equinócio de primavera estou oferecendo a leitura temática da primavera direcionada com a pergunta: “o que precisa florescer em mim?” 🌻🏹

21/08/2023

"Boa noite" ambas falam ao mesmo tempo e a sessão começa.
Eu silencio. Sinto a presença da pessoa, sua respiração, seu jeito de me olhar, o que me atravessa o corpo logo no início.
Ficamos em silêncio, até parece que ouço os pensamentos dela se ajeitando... até ela finalmente falar: - "hoje é daqueles dias difíceis, sabe?"
"Ohh se sei" - penso.
Dou um leve acenar com a cabeça pra abrir espaço pra ela continuar.
E vem um desabafo da semana que termina na dúvida: "que tô fazendo da minha vida...?"
Relembro o sonho da sessão anterior que conecta com o que ela fala. Tudo parece um labirinto, ela tenta escapar falando algo aleatório e eu insisto no assunto.
Ela pausa após minha fala, reconhece algo ali.
"Bom, seguimos"- continuo mentalmente.
Falamos sobre o sonho, costuramos com o sentido da realidade. E nada alivia a tensão no seu rosto.
"Tem dias que são assim mesmo, não há o que fazer" - arrisco numa brecha.
Ela dá aquele leve sorriso de quem se sentiu compreendida. Não, nada resolveu, nenhum grande insight.
E eu?... Confio, sei que mudanças chegam pelas conversas aparentemente desconexas.
Os sentimentos se apaziguam, mesmo que a mente não reconheça isso ainda...

11/08/2023

Devo muito à solidão". Li numa newsletter e me identifiquei. A solidão de enfrentar aquilo que já passei e das (in)certezas do que (ainda) vou passar. É o que me fez encarar as coisas que a vida me trouxe e as situações que me enfiei. Uma solidão tão verdadeiramente minha que ninguém me ensinou a dizer dela, só eu.

Na solidão conheci os piores monstros que habitam minha mente e meu inconsciente. Na solidão tive alegrias tão genuínas e também o vislumbre da generosidade sobre a espiritualidade e o mistério que me guia.

É pra solidão que retorno quando o mundo f**a demais, num ritmo acelerado que me descompasso. Ela se torna um lugar e uma companhia.

Nem sempre ela se achega em momentos convenientes, pelo contrário. Mas também não me assombra tanto, eu já deixo a porta semi aberta pra essa possibilidade. Ela chega pra trazer uma verdade, pra dimensionar a consciência. E só quem sabe o valor da verdade consciente também sente o preço que paga por ela, assim como o peso da inconsciência.

Solidão é atemporal, por isso traz tormento e descanso. Densidade e leveza, profundidade expressa em palavras laboradas à ferro.

Essa solidão voluntária me faz maior que meus julgamentos e menor do que meus desejos. É nela que tudo encontra sentido mesmo sem saber dizer nada.

Photos from Moira Escorse Psi's post 09/08/2023

A leitura de aura abre uma possibilidade de diagnóstico de níveis e camadas que cada um está pronto pra acessar. Quando mais você se abre e deseja, mais profundo podem ir as informações.
Você tem condições de lidar com o que acessa de forma sincera e responsável.

01/08/2023

Percebo que muita gente busca, inicialmente, a leitura de aura pra trazer informações sobre si de uma forma mais leve ou espiritual. E sim, a leitura pode trazer informações ainda não percebidas por você, mas sempre digo que traz àquilo que já estava na iminência de ser visto, que precisava ser visto.

Porém nem sempre isso é algo leve, no sentido de leviano, mas pode ser algo profundo: um comportamento, hábito, uma dinâmica enraizada lá no fundo, que muitas vezes prefere-se não ser acessada. A leitura é assertiva na mensagem e traz com sua leveza e ludicidade das imagens algo tão importante.

As imagens e informações podem ser leves, no sentido de amorosidade e responsabilidade. Às vezes, pequenos entendimentos bastam para iniciar uma profunda mudança em você.

28/07/2023

Em alguns momentos da minha vida eu percebi que meu corpo é oráculo. Que ele me guia, me apresenta pensamentos, intuições, sensações tão nítidas sobre os rumos que devo tomar. Há alguns anos eu tinha dores na coluna, muito pela má postura, mas muito pelo tanto de coisas pelos sentimentos que f**avam armazenados e somatizando dores.

Em uma terapia corporal fiz, como parte de um rito de finalização do processo, algumas sessões de massagem kundalini que são movimentos circulares ao longo da sua coluna, do sacro até a nuca. Essas massagens movem e tratam do corpo físico, mas não só, também movimentam o corpo emocional e outros corpos mais sutis mobilizando uma liberação de espaços entulhados de sentimentos, memórias, coisas esquecidas, processos inacabados…

E na última sessão da massagem, eis que me veio uma imagem na cabeça: a imagem do deus hórus, um deus egípcio. Na época pareceu importante, mas com pouco sentido, não entendia muito de mitologia.

Demorei exatos 6 anos para relembrar essa história e perceber que as mudanças são sementes, elas surgem de um lugar não nítido, de desejos que o corpo sabe antes mesmo da cabeça conseguir entender.

Num papo com uma contadora de histórias, o sentido se abriu: Hórus, sendo filho de Isís e Osirís, é um deus da nova ordem, de um nova harmonia, mas que só assim se faz, após passar por um caos que precede a criação do novo. E que tudo isso só é possível porque se manifesta nesse corpo, que faz morada pra aquilo que ainda está por vir…

Photos from Moira Escorse Psi's post 26/07/2023

Corpo e psique não seriam duas coisas, mas perspectivas diferentes descrevendo aspectos que aparecem num mesmo evento. Perceber a interconexão entre eles é se perceber. E isso é a liberdade do autoconhecimento.
Faz sentido ai? Me conta!

25/07/2023

No caminho de cuidado de si pode ser importante perceber seu corpo, que você habita seu corpo. E isso, inevitavelmente, leva a perceber a desconexão com o corpo, que se manifesta quando ele “grita” e você precisa “párar” de ser produtivo e dar uma atenção.

A psique se manifesta no corpo, ela mostra outra forma da mesma percepção que o corpo teve. Então vemos uma troca de informações entre corpo e psique: emoções, afetos, atenção, memória, fantasias, desejos… Isso signif**a que ouvir as manifestações do seu corpo é também ouvir como você está, como seu mundo interno - muitas vezes negligenciado - está. E isso pode te orientar pra tantas descobertas de si mesmo.

Como você tem cuidado de você? Qual atenção tem dado ao que se manifesta no corpo? E na sua alma?

20/07/2023

Ser terapeuta me ensinou sobre a paciência de olhar de novo. Eu sou uma pessoa curiosa e, pessoalmente, farejo novidades. É um jeito de se ver refletida em tantas coisas pelo mundo. Mas o processo de acompanhar pessoas ao longo de um tempo me fez treinar a paciência. De f**ar quando a vontade é de correr, de despertar a curiosidade sobre uma coisa já vista-falada-sentida.

E no fundo as pessoas repetem suas histórias-memórias-expectativas sobre um mesmo prisma de uma dor-confusão-inconsciência, esse é o nó do processo terapêutico. Então o processo de paciência foi sendo necessário, de modo também gradual.

Quando era criança morei alguns anos numa chácara, numa zona mais rural do interior de SP. E durante alguns anos minha mãe criou codornas. Lembro de achar curioso o jeito que elas tinham de comer, elas insistiam em bicar várias vezes o mesmo lugar, como se tivesse ali algo extraordinário, um pedacinho de alimento não visto, mas que sempre é possível de achar. Acho que foi ali que comecei a associar paciência com esperança…

Photos from Moira Escorse Psi's post 18/07/2023

Sabe quando você tá todo emocionado e compartilha genuinamente com alguém sobre isso? É pelo sentimento que a pessoa se conecta, que gera empatia pelo outro.

Sentimento dá um tempero para coisas, de impulsiona a sair do lugar, te faz refletir se não precisa ser mais cauteloso ou mais corajoso, te faz sentir vivo!

Conecte com o que você sente, aprenda a se relacionar com seu sentir porque isso que vai te ajudar a dar sentido na sua vida!

15/07/2023

Há destinos de pessoas que não se realizam pessoalmente porque tem suas implicações no inconsciente familiar. Jung falou sobre pessoas abdicariam de sua vida, para viver a história de um ancestral, de seu pai, de sua mãe sem que saibam disso.

Ao mesmo tempo saber das raízes ancestrais ampliam uma rede de histórias que podem te fortalecer para encontrar seu destino individual, pois não nos fazemos sozinho. A história não começa em nós.

O nó está nos segredos, tabus, ou naquilo que f**a oculto no inconsciente familiar e que encontra em uma pessoa sua possibilidade de sair para conscientizar aquele núcleo familiar.

A chave está na consciência. Em tornar-se consciente das suas realizações pessoais, apesar das expectativas familiares.

“Quanto mais impressionantes forem os pais e quanto menos quiserem assumir seus próprios problemas (muitas vezes pensando diretamente no bem dos filhos!), por um tempo mais longo e de modo mais intenso terão os filhos de carregar o peso da vida que seus pais não viveram, como que forçados a realizar aquilo que eles recalcaram e mantiveram inconsciente.”

14/07/2023

É sabido que a psique dos pais tem uma grande influencia no desenvolvimento da psique da criança. Isso porque existe uma relação de identidade entre o inconsciente dos pais e filhos, ou seja, a criança absorve as emoções, ações, pensamentos e muitas complexidades tanto conscientes (aquelas que são mais vistas e “concretas”) quanto inconscientes dos pais. Isso signif**a que, de alguma forma, todos nós absorvemos sem querer certas influências, a depender do ambiente e da personalidade, ainda germinando, da criança.

Jung sugeriu que a personalidade se desenvolve a partir da necessidade, seja pela coação de acontecimentos internos ou externos. É sabido que, pela necessidade de aceitação que a criança tem, umas das principais tarefas durante a infância é a adaptação às exigências familiares.

Mas no decorrer da vida e no início da vida adulta é importante o posicionamento e a consciência diante do que absorvemos desse ambiente familiar para que possa se seguir com sua própria vida, independente da vida dos pais/cuidadores.

E isso implica numa tarefa grande e complexa, que costuma oscilar entre a idealização dos pais e a decepção com eles, ou seja, um balanço do que foi idealizado, do que foi legal nessa relação e o que não foi legal. Essa é a primeira de longas tarefas sobre como se posicionar diante da influência dos pais na sua vida.

03/07/2023

Eu sempre tive uma vontade de me encontrar. Mesmo que não soubesse o que é exatamente isso e que isso num é chegar exatamente num lugar estático, de “agora me encontrei”. É um sentimento, as vezes um incômodo, uma angústia e uma ansiedade, mas que sempre me move pra ir. Sempre me faz agir mais e pensar menos (e depois), quase como se eu tivesse pressa. É por isso que eu preciso andar pelas ruas, sem saber muito pra onde eu vou.

Tem algo curioso de ter morar há um ano em Curitiba, porque, aqui, as ruas são diferentes da minha referencia paulistana. Os cruzamentos se dão com mais de quatro ruas, de modos (ainda) aleatórios pra mim. No começo, me incomodei bastante, não sabia pra que lado olhar, que farol considerar pra atravessar com segurança (as cidades são feitas pra pedestres?). Depois entendi a lógica de alguns desses cruzamentos e vi que é sobre pequenas decisões e assumir riscos. “Atravesso agora, nesse farol vermelho aqui, porque o do lado de lá abre rápido e sempre tem carro cruzando…”

Num desses dias de neblina de manhãs de outono curitibanas, senti que precisava sair andar. E andar no friozinho é esfriar (literalmente) a cabeça, o que faz com que vários pensamentos autônomos silenciem. Então eu escuto o barulho do tenis no asfalto, o cheiro de mato com fumaça de escapamento se aquecendo, com risadas de pedreiros e latidos de cachorros. Cheguei num cruzamento caótico as 7:30 da manhã. Uma pausa, breve avaliação dos possíveis movimentos dos carros e das condições de travessia, “é sobre decisões e pequenos riscos, Moira” repito mentalmente, e o timming se deu.

Nesse momento nada me encontra, a não ser a sensação de que se encontrar é sobre confiar em cada passo e atravessar.

30/06/2023

(...) "se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser movida do lugar onde se acomodara. No entanto, já li biografias de pessoas que de repente passavam a ser elas mesmas e mudavam inteiramente de vida.

(...)"Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido. No entanto, tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos enfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor, aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar.

Não, acho que já estou de algum modo adivinhando, porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais..."

29/06/2023

| Diálogos fictícios que poderiam ser reais |

Ajeito o fone. "Você tá me ouvindo bem?"
"Sim..." ele responde do outro lado

(Quase sempre começamos com conversas sobre aparentes amenidades que o atravessaram na semana. Um podcast, uma conversa escutada no metrô, uma mensagem de um amigue dispara perguntas…)

”Percebi que tenho preconceito comigo, mesmo depois de tanto tempo de terapia, ainda não superei isso. Eu quero ser de um jeito que não consigo e isso me irrita…”

“De que jeito que você não consegue? - pergunto

“Ah, sei lá… queria ser mais produtivo, mas ai fico pensando… Tava ouvindo essa semana um podcast falando de produtividade, e pensei: será que eu quero mesmo produzir mais? Pra quê? Que eu vou ganhar com isso?”

“Possivelmente um novo burnout…” - arrisco

“Pois é, depois de todo esse tempo, eu ainda me sinto caindo nessa de precisar ser alguém pra alguém que eu nem sei quem é. De uma sociedade, de uma família que nem sei se me cobra assim, no fundo, tudo isso é só uma desculpa…”

(Suspiro. Penso rápido o quanto é dolorido a sinceridade consigo. Não falo nada, deixo o silêncio abrir espaço.)

"Acho que… sei lá, talvez eu possa falar sim praquilo que tenho preconceito, principalmente, em mim e pra mim. Algo mínimo que pode ser muito, mesmo que eu não saiba explicar e nem dar nome"

-

Uma vida sem ser olhada é atravessar uma cidade com o waze e não ter a menor ideia de onde se foi. É um scroll infinito pelo instagram sem ler nada e ter se passado 1 hora.

Olhar pra vida pede presença, que só possível quando se está presente.
Naquilo que você evita olhar é onde está seu verdadeiro trabalho, é onde a vida se torna real.

Photos from Moira Escorse Psi's post 27/06/2023

Esse conjunto de acontecimentos nos levam ao encontro dialético entre eu e você, o consciente e o inconsciente, mundo de fora e mundo de dentro...

Photos from Moira Escorse Psi's post 16/06/2023

Os sonhos são simbólicos. Não é porque você está brava com alguém, por exemplo, e no seu sonho você mata essa pessoa, que signif**a que você deseja literalmente matar aquela pessoa. Às vezes você deseja cortar algum laço com essa pessoa que sinta ser prejudicial, e o sonho vem para confirmar ou te mostrar isso.

Os sonhos são "formados" pelo inconsciente e não pela mente consciente, por isso não controlamos ele. Mas podemos nos relacionar e entender seu signif**ado.

Se os sonhos são individuais, seus sentidos também são. Exemplo: sonhar com cobra é sinônimo de traição? Não necessariamente! Às vezes, aquela cobra no seu sonho, não te trouxe medo, mas caminhava por vários cantos de uma casa, como se te mostrasse algo.

A vivência de um dia anterior pode aparecer num sonho, mas ai a pergunta é: porque aquela cena em especifico se repetiu? O que aquela cena em específico te fez sentir? Talvez aí comece a fazer conexões que te tragam mais informações.

Alguma dúvida ou curiosidade sobre os sonhos? Escreve aqui!

15/06/2023

"Os sonhos nos indicam onde se encontra nossa energia e para onde ela quer ir. Todo sonho é uma mensagem útil que propicia um insight sobre o sentido específico de uma situação também específ**a da nossa vida. Noite após noite essas mensagens se repetem, chegando a mais de cem mil no decorrer de uma vida. Se estudarmos nossos sonhos por um certo tempo, começaremos a perceber conexões signif**ativas entre eles. Parece haver uma força diretriz que nos guia até o nosso próprio destino individual.

Ora, os sonhos apontam para o indivíduo o sentido único da sua vida também única. Talvez seja esse o aspecto mais importante da vida onírica. Precisamos aprender a ver e respeitar o caráter único da coisa em si. A realidade consiste de um imenso número de seres únicos e os sonhos nos ajudam a descobrir padrões únicos da nossa vida.

Na prática psicológica moderna as pessoas vivem se queixando: "Minha vida não tem sentido." Elas sacodem os ombros e dizem: "Para quê? O que estou fazendo aqui? Para que serve isso tudo? Eu poderia muito bem não existir." E aqui o sonho é singularmente importante ao indicar o que o inconsciente quer dessa pessoa, o que ele quer que essa pessoa se torne."

Marie Louise von Franz em "O Caminho dos Sonhos"

14/06/2023

Um jeito de começar a se conectar com os sonhos e as mensagens que eles trazem é anotando seus sonhos. O ato de anotar mostra que você tem interesse nele, mesmo que não consiga entendê-los.

Os sonhos nos conectam com a dimensão inconsciente da gente. E por isso trazem informações simbólicas sobre vários aspectos da nossa vida: sobre sentimentos, situações, percepções que deixamos passar sem notar e os sonhos resgatam isso.

Isso é bastante importante porque sozinhos, a nossa mente, a nossa consciência, não dá “conta” de tudo. Aí que se conectar com outra dimensão sua também te ajuda no seu autoconhecimento.

E você tem costume de anotar seu sonhos? De prestar atenção neles?

12/06/2023

Como psicoterapeuta eu desejo que as pessoas voltem a confiar em si mesmas. Parece estranho dizer isso, mas vejo que muitas vezes as pessoas não confiam nos seus instintos, no que sentem e nem na capacidade de seu próprio mundo interno de se ajustar e levá-las pros caminhos necessários.

Acho que a psicoterapia tem essa função e, às vezes, demora-se um tempo para isso. Porque ai que entram os processos, o resgate de algo perdido e dolorido do passado, a influência disso no presente e o comprometimento com sua visão de futuro. Mas essa alma, essa psiquê em si mesma, sabe pra onde seguir.

Outro dia apareci no sonho de um analisando, me deu um certa ansiedade, porque sei que esses sonhos são importantes, o inconsciente não mente. Uma cena do sonho era eu dizendo pra essa pessoa deixar de lado umas vozes-fantasmas que vinham assombrá-la. Os detalhes dessa cena mostravam que eu não fazia por ela, mas confiava que ela mesma sabia como espantar essas vozes-fantasmas.

Me emocionei, realmente é a função do psicoterapeuta: acolher mas também confiar que aquela pessoa sabe agir e se cuidar sozinha, às vezes ela só precisa de uma orientação e de alguém confiando que ela consegue se virar.

07/06/2023

Eu sei que parece contraditório, mas autoconhecimento não é saber tudo sobre você, como se você fosse um mapa a ser descoberto em cada detalhe.
Há algo que sempre f**a em a ver, que f**a desconhecido, que f**a oculto. E esse desconhecido é que traz um equilíbrio.

Somos feitos de polaridades, quando pendemos demais para uma, o inconsciente nos puxa pra outra. E esse "puxão" é por vezes bem dolorido, porque você não controla.

Autoconhecimento não é tacar a luz potente para ver cada detalhe e se concertar. É pra se ver no espelho e aceitar o que vê. E mesmo que ninguém se importe, você se importa com seus detalhes, com seus defeitos, com aquilo que é meio torto, meio estranho, tão você...

Quando foi a última vez que você se viu?

05/06/2023

Gosto quando as pessoas começam a terapia com um “não tenho nada pra contar hoje”. Isso quase sempre nos leva a percorrer caminhos desconhecidos, que iniciam contando de um filme aleatório no final de semana a brotar pequenas preciosidades sobre si mesmo.

Não acredito em demanda-meta de terapia, apesar de ser importante saber o que leva a pessoa a ir pra terapia. Acho que processo de autoconhecimento é meio esparramado, tipo pé de grávida de 9 meses, que parece criar raízes naquilo que é mais profundo (e importante) de si mesmo.

No fundo livros, cursos, atividades pontuais são de grande importância, às vezes nos despertam para ver que tem algo mais no fundo que merece atenção.
O autoconhecimento se dá no cotidiano, no detalhe, no quase invisível, no que escapa da superfície por isso é tão precioso!

04/06/2023

o hábito de ler poesia tem aberto as feridas que carrego em mim.
ao invés de me proteger, tenho deixado sol entrar pra secá-las.
sinto medo de me expor demais, inclusive pra mim mesma.
então deixo o medo f**ar, sentir medo também é parte de mim.
ler poesia não me faz produtiva, me faz sensitiva. sentimental.
no fim não busco poesia pra me curar, talvez não me cure de nada, mas aceito, em partes, essas feridas que ainda f**am.
acho que leio poesia pra lidar com o tempo daquilo que não sei, mas que sinto...

02/06/2023

Tenho me acostumado à ideia de acreditar nesse corpo. Assim como a taróloga-leitora que sou, meu corpo também tem seus jeitos de me dar respostas. O meu me deu um jeito de expandir caminhos. No mestrado eu fazia acupuntura, dores e dores nessa lombar que exibia todos os músculos possíveis que existiam nela.

No meio do mestrado, atravessada por várias questões familiares, meu corpo deu um alerta: uma dor aguda, porém breve. Surgiu um questionamento válido: será que eu quero continuar nesse rolê? Persistente e ignorando os sinais, pensei: quero e vou!

No dia da entrega do mestrado, eu tive a pior crise de dor lombar, eu mal conseguia andar, aquele corredor quilométrico entre a entrada do metrô e sala da orientadora me trouxe lágrimas. “Era pra ser assim?” eu pensava.

O tema do meu mestrado foi sobre “o conceito de risco no contexto do HIV/Aids na perspectiva das mudanças sociais” (dá pra imaginar?). O interessante de escrever milhares de vezes a palavra risco foi que, também pra terminar o mestrado com uma dignidade de saúde mental, tive que ser lúdica fazendo das palavras, desenhos. Desenhava riscos no papel e via como os cruzamentos entre eles se davam e onde eu conseguia conectar aquilo com a escrita. Imaginei aqueles músculos doloridos também cheios de cruzamentos.

Surgiu uma palavra-imagem: transição-vulnerabilidade, a casca que quebra e se abre pra algo novo. Demorei, assim como as dores demoraram a passar, mas captei: transicionar nas escolhas é sobre ser vulnerável e o corpo sabia disso.

01/06/2023

Há inúmeras pessoas falando sobre autocuidado, desde questões físicas e estéticas a questões espirituais. Mas sinto, pela experiência pessoal e de psicoterapeuta, que há um grande imperativo para o autocuidado.

“Você precisa se amar”, “para explorar sua sexualidade, se masturbe”, “para gostar da autoimagem, faça afirmações positivas na frente do espelho”. São tantas ideias, que as pessoas que costumam estar aquém ou mesmo que falham em diversos momentos nesse autocuidado sentem culpa ou inadequação: não deveria pensar isso, quem se ama não faz isso, não sente aquilo, etc…

Os nossos comportamentos refletem algo interno seja por estar em consonância ou em divergência. Cuidar de si, do seu corpo, é mais do que parecer alguém bonito, saudável e etc. É ir aos poucos conciliando o que esse mundo interno fala e o que essa vontade externa nesses comportamentos também falam. É estabelecer uma conexão, que é uma relação.

Se não qualquer comportamento externo vira só um literalismo sem sentido, faço aquilo que dizem que é bom, mas não me sinto bem. Porque provavelmente aquilo não tem ressonância com esse algo de dentro.

É preciso ter cuidado pra saber ouvir os pedidos da alma e do ego. E auxiliar as pessoas a buscarem essa relação da melhor forma possível. Só assim é que um verdadeiro autocuidado se estabelece.

Photos from Moira Escorse Psi's post 29/05/2023

Quando você fala de autoconhecimento você está falando do seu corpo? Você inclui seu corpo mental, emocional e sensível?

Muitas vezes autoconhecimento vem separado de conhecimento do nosso corpo nas suas diversas dimensões. Como se fossem caixinhas separadas. A questão é que corpo e psique, corpo e mente interagem. Muitas vezes de formas que não conseguimos explicar, apesar dos esforços das terapias corporais e da psicossomática.

Sempre penso, como psicoterapeuta, onde aquelas emoções e afetos estão no corpo. Quando se fala sobre certos assuntos, mudamos a voz, a expressão facial, tensionamento, relaxamentos, seguramos a respiração… Nosso corpo acompanha nossas conexões de fala para mostrar a importância daquelas informações.

Além do nosso corpo físico e dos cuidados com ele, há um corpo sensível. Esse que é percebido pela auto observação e que nos informa uma série de coisas importantes para o autoconhecimento.

Você se atenta aos sinais do seu corpo? Percebe como um veículo mensageiro para seu processo de descoberta?

26/05/2023

"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você".
A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção."
[ Rubem Alves ]

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Sou Psicológa Clínica de orientação psicanalítica, especialista em educação inclusiva.