Psicólogo Victor Borba

Você se preocupa demais? Sim? Então te convido para uma breve reflexão:

Diante de situações em que a ansiedade está presente, nosso cérebro é condicionado a dar respostas automáticas de luta ou fuga, o que libera adrenalina para nos preparar para um perigo.

Quando pensamos sobre coisas que ainda não aconteceram pelo simples fato de nos organizarmos mentalmente, ainda que o objetivo seja nos livrar do incômodo, estamos dando espaço à angústia, aqui traduzida para ansiedade.

O ponto é: nem tudo o que você interpreta como perigo, é de fato perigoso. Você pode ter medo de ar**has e não suportar estar frente a frente com uma, pois você sente medo. Agora, se você tiver a mesma reação somente ao ver a foto de uma ar**ha estamos falando de ansiedade, já que uma foto não é um perigo real para sua sobrevivência. Assim você pode passar a evitar qualquer estímulo que te lembre uma ar**ha, para não sentir aquele desconforto.

A fuga ajuda a distrair os indivíduos de temas mais desconfortáveis. Pessoas que se preocupam demasiadamente com as coisas ao seu redor, tendem a fugir ou evitar pensar em temas que são problemas sérios, como ausência paterna, sentimento de não ser amada, medo de abandono ou de se não se considerar bom o suficiente.

Em outras palavras, sua mente te conduz a se preocupar em excesso se você trancou o carro, pagou a conta da luz ou te mostrando o quão ruim será aquela reunião ou aquele compromisso. Coisas do cotidiano também merecem atenção, não me entenda mal, mas podem estar camuflando temas que você deve priorizar.

Resumindo, é mais fácil ocupar a mente com coisas do cotidiano do que gastar energia com temas desconfortáveis, que geram sofrimento por você não saber como resolver. É uma negação muito grande do que é a vida esperar que você não sentirá desconforto, você precisa aceitar que ele está presente e tolerá-lo para iniciar o caminho de lidar com ele.

Olhar para dentro pode assustar, mas é necessário se você busca saúde e qualidade de vida.

Indicação de leitura!

Ontem, 18 de maio, se comemorou o dia nacional da luta antimanicomial, que se caracteriza pela luta dos direitos das pessoas com transtornos mentais. É necessário que se combata a ideia de que se deve isolar tais pessoas em nome de um "tratamento". Tese que se baseia nos preconceitos que cercam as doenças mentais.

O livro Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex, relata os horrores de um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte de século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia.

Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros do Colônia, e em sua maioria, estavam lá à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou era incômoda para alguém com mais poder, mulheres grávidas sem marido e até crianças.

Quando chegavam ao Colônia, os internos perdiam sua identidade e humanidade. Tinham suas cabeças raspadas, roupas arrancadas e seus nomes eram descartados pelos funcionários, que os rebatizavam.

Recomendo muito a leitura desse livro, que precisa ser divulgado para que tais horrores da história do Brasil nunca voltem a acontecer.

Por uma sociedade sem manicômios!

Sabe essa impressão que a gente tem que alcançará a felicidade quando conquistar "x" coisa, ou se tornar "y"? Provavelmente é uma das maiores ilusões da vida adulta.

Só o que existe é o presente e, se você não está feliz agora, é sinal de que alguma coisa precisa mudar...

Precisamos levar nossa saúde mental mais a sério, já que se a gente não fizer isso por nós, quem vai fazer?

Este momento é tudo o que temos, mas a maioria das pessoas o deixa escapar. Somos tentados pelos pensamentos do passado e pelas imagens do futuro, o que fizemos ontem, o que faremos amanhã, no próximo mês, no próximo ano, os “alguns dias” e “ontem” e “eventualmente”.

E embora haja uma importância em pensar no futuro e aprender com o que já foi, também há uma importância no que é. E o que é só pode ser o que é agora. O passado se foi, foi irreversivelmente gravado na história e no tempo, não vai a lugar nenhum. O futuro ainda não existe, é um grande vazio de potencialidade, no qual a maioria das pessoas se perde.

O único momento que tem alguma substância verdadeira, ou mesmo alguma capacidade para moldar o seu futuro, é este momento. Sim, você pode imaginar o futuro, planejá-lo, se preparar para ele e assim por diante, mas não se esqueça de se presentear todos os dias. Para, como disse Marco Aurélio, dar a si mesmo o presente do momento presente.

Este momento é tudo que você tem. Este momento em que você está vivo. Este momento que nunca mais voltará. Este momento em que você nunca mais será tão jovem. Este momento é em si um milagre pelo qual devemos ser gratos.

A vida é curta, um vaso precioso e frágil cheio de água sempre vazando, e com que facilidade se estilhaça. Não importa quem somos, não importa quais sejam nossos planos para o futuro, todos podemos sair da vida neste momento.

Em uma época em que não é mais fácil viver em outro lugar a não ser agora, onde tantas pessoas passam seus dias sem nunca perceber o que estão perdendo, estou pedindo que você não perca. Planeje seus planos, sonhe seus sonhos, deixe o futuro ser uma promessa, mas não se esqueça de hoje, e não se esqueça da importância de percebê-lo enquanto ele passa, pois ele passará, quer você perceba ou não.

Portanto, ao entrar no seu dia de hoje, dê a si mesmo o presente deste momento e um presente de estar verdadeiramente onde quer que esteja.

Isso é tudo que você sempre terá. Este momento fugaz e lindo.

Obs: texto de (ótimo perfil de divulgação do estoicismo, recomendo!)

"Mudar é difícil, não mudar é fatal."

Gosto muito dessa frase, provavelmente de William Pollard, que trata de mudanças. A maioria das pessoas que me procuram para iniciar seus processos terapêuticos trazem essa vontade no discurso: mudar!

Particularmente, acho fantástico quando as pessoas escolhem mudar, olhar suas vidas sob novas perspectivas, iniciar projetos que estavam na gaveta há anos ou até mesmo mudar a maneira de ser como pessoa.

Nem todos acham que mudar é algo positivo e ainda, se orgulham de sustentar o discurso: "eu não vou mudar, gostem de mim ou não". É claro que não devemos mudar só pelos outros, até porque é impossível agradar todo mundo. Mas já parou para pensar que às vezes podemos mudar em alguns pontos que vão trazer mais qualidade de vida para nós?

Podemos aprender a nos comunicar melhor com as pessoas, melhorar a maneira que trato a mim e aos outros, minha alimentação e meus hábitos diários, cuidar melhor de nossos relacionamentos, enfim. É claro que não vai ser simples e nem fácil, requer deixar seu orgulho de lado, reconhecer erros e pedir ajuda, mas o custo benefício de mudar vale à pena.

Não caia no discurso da "Síndrome de Gabriela", que diz: "eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim". Reforço o que foi dito anteriormente, permanecer como estamos pode ser fatal.

Apesar de tão penosa, a falta de esperança é apenas isso – um sintoma. Ela é parte da sua depressão, não um reflexo preciso da sua realidade. É como a febre, que é um sintoma de infecção – isso não signif**a que a temperatura no ambiente seja 39°C. Quando a depressão toma conta, sua mente foca quase exclusivamente nos aspectos negativos da vida. Portanto, é natural que você se sinta negativo acerca do futuro.

Preciso chamar sua atenção para uma coisa: talvez você esteja baseando sua predição sobre o futuro nas emoções, não nos fatos, e não sabemos quais serão os fatos no futuro. Imagine se alguém dissesse: “Eu me sinto feliz neste momento, portanto, estou absolutamente convencido de que serei feliz pelo resto da minha vida".

Não sei você, mas eu consideraria essa pessoa otimista demais. A vida tem os seus altos e baixos, e é claro que teremos algumas experiências tristes – até mesmo terríveis. Isso é o que signif**a ser humano.

As suas predições acerca do seu futuro terrível não são mais confiáveis do que as de felicidade perfeita daquela pessoa. Elas são simplesmente parte da sua depressão.

Busque ajuda!

Obs: Texto baseado no livro "Vença a depressão - antes que ela vença você" de Aaron T. Beck

Psicoterapia online funciona?

Existem muitos fatores que influenciam no sucesso do processo terapêutico, como a identif**ação com o profissional e com a abordagem teórica. Muitos têm a crença de que precisam estar presencialmente no consultório, frente a frente com seu psicoterapeuta para que seja efetivo. Mas será que atendimentos presenciais são mais ef**azes?

Vou compartilhar um pouco da minha opinião, com base no que percebo diariamente com meus clientes. Vejo que as sessões online tem a mesma eficácia que as sessões presenciais, desde que algumas diretrizes sejam cumpridas: conexão estável com a internet e ambiente seguro, com sigilo e privacidade onde o paciente se sinta confortável e não tenha outras distrações.

A psicoterapia online tem o benefício da praticidade de não sair de casa, economia com deslocamento e ainda, você tem a possibilidade de estar em outro lugar do mundo realizando psicoterapia com alguém do seu país natal.

Ah, e compartilhando um pouquinho do meu processo terapêutico, minha terapeuta atual mora em outro estado e nunca a vi pessoalmente, mas o resultado tem sido ótimo!

Portanto, é um experiência muito individual e não há como concluir que em um formato ou outro a psicoterapia é mais ef**az. A dica é: não se baseie pela experiência de outras pessoas, busque a sua!

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Aquilo que pensamos sobre as emoções afeta a forma como lidamos com elas. Por exemplo, se acredito que a ansiedade dura para sempre, faz sentido que eu tente evitá-la ou bloqueá-la.

Infelizmente, uma certa dose de ansiedade é inevitável, e os esforços­ para bloqueá-la ou suprimi-la podem ­simplesmente prolongá-la ou intensificá-la. O fato é que as emoções não duram para sempre; elas são todas temporárias.

É possível que você tenha algumas crenças imprecisas sobre as emoções que estejam contribuindo para suas dificuldades em lidar com elas.

Por isso, separei algumas dicas que podem te ajudar a mudar a forma que você enxerga as emoções.

A GENTE SE ACOSTUMA

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda f**a satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Texto por: Marina Colasanti (adaptado)

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Não vale a pena se comparar.

27/08 - DIA DO PSICÓLOGO

Desejo um feliz dia do psicólogo a todos os meus colegas de profissão que jamais desistem do ser humano!

Gratidão por todos que já fizeram ou fazem parte da minha trajetória dentro dessa ciência e profissão ❣️

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Salva pra não esquecer 👀🤯

A TUBULÊNCIA FAZ PARTE DO VOO

Você já passou por aquela experiência assustadora de uma turbulência enquanto viajava de avião? Pernas trêmulas, coração acelerado e frio na barriga provavelmente te acompanharam, não é?

O mais assustador dessa experiência, é perceber que você não pode fazer absolutamente NADA para que a turbulência acabe e que não tem para onde fugir.

Talvez você já tenha entendido onde quero chegar com essa reflexão, não é? A questão é que, a vida se assemelha a um voo turbulento em muitos episódios, onde percebemos que estamos de mãos atadas frente aos fatores incontroláveis dela.

Todos nós temos voos turbulentos vez ou outra, faz parte de nossa existência. Agora, é fundamental entender que elas passam e vão te ensinar sobre resiliência frente aos desafios.

Você não controla se a turbulência vai ocorrer ou não, mas controla sua (re)ação diante dela.

Perceba os lugares para onde os voos podem te levar e não deixe de voar por conta das turbulências!

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Aqui está um breve recorte de coisas que estão sob nosso controle e que não estão.

Não é simples, fácil e nem rápido virar a chave de nossa mente para aprender a lidar com o que não está sob nosso controle, afinal, é desenvolver uma habilidade emocional, e como toda habilidade que queremos desenvolver, leva tempo.

Ao mesmo tempo, sei o quanto é possível por experimentar essa mudança em minha vida e, de algum modo, ter contribuído para o mesmo na vida de pessoas que acompanhei em psicoterapia.

Concentre-se no que está ao seu controle e naquilo que você pode fazer. Não adianta investir sua energia em situações que estão fora de seu controle, porque isso uma receita para o sofrimento psíquico.

Aos pais e mães de adolescentes, principalmente aos que têm dificuldades para compreendê-los, aqui f**a uma sugestão de vídeo que ajudará a entender um pouco mais dessa época de nossas vidas!

https://www.youtube.com/watch?v=h4-YXXKPXVg

O QUE É A ADOLESCÊNCIA? A adolescência é uma das fases mais marcantes da vida - seja de forma positiva ou negativa. Hoje vamos falar sobre algumas das transformações psicológicas, n...

NÃO ESPERE A CONDIÇÃO PERFEITA

Se você é um ser humano assim como eu, espera que as coisas aconteçam conforme o planejado e o desejado, afinal, por que pensaríamos diferente?

Ficamos esperando a condição perfeita para iniciar ou mudar algo em nossas vidas.

Mas, se me permite esse questionamento, a condição perfeita realmente existe ou é uma artimanha de sua autosabotagem?

Em minha vida, talvez a condição perfeita para que eu iniciasse minha carreira na clínica, seria já ter alcançado todos os títulos acadêmicos que desejo, ter meu próprio consultório, fazer parte de uma rede de profissionais e ter vários clientes batendo à porta todos os dias... Mas certamente o início não foi assim.

Perdemos nosso tempo, quando, na verdade, deveríamos nos concentrar no que podemos fazer agora com as ferramentas que temos. O mundo é imprevisível, mas não deixe que isso lhe impeça de fazer o melhor que puder.

Você tem adiado o que em sua vida esperando a condição perfeita?

Lembre-se que talvez ela nunca chegue, diferente do fim de nossas vidas, que chega para todos.

Saiu a prometida parte 2!

Se você não conferiu a primeira parte, dê uma olhada aqui no feed :)

"A TERAPIA NÃO DEU CERTO".

Na prática clínica já me deparei com pessoas um pouco desesperançosas com a psicologia, queixando-se, por vezes, de alguma tentativas frustradas de fazer psicoterapia, geralmente porque não perceberam resultados.

Talvez você tenha deixado de fazer psicoterapia por não se identif**ar com a maneira de trabalho de seu terapeuta, e aqui está a principal diferença entre nós clínicos. Saiba que dentro da psicologia clínica, existem diversas abordagens, ou seja, teorias e técnicas comprovadas cientif**amente, que o profissional escolhe seguir para nortear sua prática.

O que você precisa saber sobre essas abordagens, é: todas elas funcionam!

Partilho da ideia de que não existe abordagem melhor ou pior na prática clínica, mas sim aquela que vai fazer sentido para você e aquela que não. Foi assim que escolhi a abordagem que utilizo, a Terapia Cognitivo Comportamental.

O que quero te transmitir com isso, é: se você teve uma tentativa frustrada de fazer psicoterapia, talvez não tenha se identif**ado com a abordagem que seu terapeuta utiliza.

Já encaminhei clientes para outras abordagens porque percebi que faria mais sentido para eles, bem como recebi encaminhamentos de outros profissionais que pensam como eu.

Se você não teve uma boa primeira experiência, não desista! Com certeza existe a abordagem que combina com você.

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Existem muitas outras dicas para uma relação saudável...

Se quiserem parte 2, deixem nos comentários! Rsrs

PAZ EM UM MUNDO FRENÉTICO

Encontrar a paz num mundo frenético não é fácil. Nas horas mais sombrias,
pode parecer que o mundo foi projetado para aumentar nossa aflição. O estresse e a ansiedade podem ser esmagadores, a depressão a um passo de distância.

Embora essa atitude de que “o mundo está contra mim” seja compreensível, ela também nos limita. Faz com que não percebamos que muitos de nossos problemas resultam do nosso modo de vida. Resumindo, nós mesmos nos prejudicamos.

Ansiedade, estresse, infelicidade e exaustão costumam ser sintomas de uma doença maior e mais profunda. Não são aflições independentes, mas sintomas da maneira como nos relacionamos conosco mesmos, com as outras pessoas e com o próprio mundo.

São sinais de que algo está errado em nossa vida. São avisos aos quais precisamos dar atenção.

Trecho do livro: Atenção plena (Mark Williams e Danny Penman)
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Para refletir nesse fim de semana, rs.

Hoje recebi as fotos que fiz com o pessoal da

Amei demais o resultado! Eles são incríveis e me deixaram super a vontade durante o ensaio. Super indico aos colegas que estão querendo fazer seu ensaio corporativo 🤩

Quando falamos em descontar emoções na comida, geralmente estamos falando de um hábito adquirido há muito tempo. Criamos padrões de comportamento para lidar com as emoções, e a mente sempre vai querer te conduzir por aquele caminho, porque teoricamente, é o mais fácil.

Mas é claro que esses padrões nem sempre são os melhores caminhos para se percorrer. As dicas no post vão te ajudar a questionar e romper os padrões.

"Ah Victor, mas e quando estou prestes a descontar na comida, o que posso fazer?"

Aqui vão algumas sugestões: Beba água, coma uma fruta, tome um banho, medite e respire fundo. Uma vez que você quebra o ciclo, você mostra para si mesmo que é capaz e tem o poder da escolha! Assim, você fragiliza o hábito.

Obs: todos nós, em alguns momentos, sentimos aquela vontade de comer mesmo estando sem fome e queremos pegar algo gostoso na geladeira. Não necessariamente isso é um problema. Vai ser quando você já não consegue mais se controlar, e isso te gera sofrimento.

Geralmente comemos por uma necessidade energética ou nutricional, porém, também somos movidos algumas vezes a comer por necessidades emocionais.

Todos nós, vez ou outra, já fomos até a geladeira e pegamos a coisa mais gostosa que vimos pela frente, mesmo estando sem fome. Não necessariamente isso é ruim, mas é claro que se isso é habitual para você, pode trazer muitas consequências.

A fome emocional é movida pela vontade de comer, e também aparece como uma tentativa rápida e fácil de fugir de sentimentos negativos. Você não precisa de comida nessas horas, o que precisa é aprender a lidar com suas emoções!

Saiba que é possível reeducar hábitos como esse. Procure ajuda profissional :)

Parece que a humanidade caminha em uma eterna competitividade, onde a necessidade de acumular bens e títulos impulsionam o ser humano atual a trabalhar cada vez mais e adquirir o máximo, em menor tempo possível.

Aonde f**am as relações humanas nessa condição? Tornaram-se secundárias e desvalorizadas. E não só a relação com o próximo, mas consigo mesmo. Me assusto com o número considerável de pessoas, durante minha prática clínica, que não sabem responder quem são e do que gostam de verdade, porque não se conhecem.

Aqui f**am alguns dados de 2015 da OMS sobre a depressão e a ansiedade: São 322 milhões de pessoas com depressão em todo o mundo – 4,4% da população e 18% a mais do que há dez anos. De acordo com a entidade, no Brasil, em 2015, eram 11,5 milhões com a doença e 18,6 milhões com transtorno de ansiedade.

Lembre-se: a vida é mais sobre ser do que sobre ter.

Seguindo a onda do último post (se você não leu, corre lá!), separei algumas dicas de como podemos flexibilizar a crença "preciso controlar tudo na vida".

Espero que seja um start para você levar a vida com mais leveza.

Obs: post de Instagram não substitui um processo psicoterapêutico. Procure um profissional :)

PARE DE QUERER CONTROLAR TUDO

Talvez sua maneira de viver seja querendo ter o controle de tudo. Não te julgo, porque imprevistos e fatores desconhecidos podem gerar insegurança, medo e vulnerabilidade. Porém, muitas vezes, temos a ilusão de que tendo tudo sob controle, não haverá risco de resultados negativos, ou planos frustrados.

Deixa eu te contar uma coisa, essa sensação de segurança em ter supostamente as coisas sob controle, é falsa.

A vida é imprevisível. Tem coisas que é claro que podemos controlar, mas outras que estão à galáxias de distância de nosso controle. Alguém aí tinha colocado nos planos de 2020/2021 uma pandemia?

Querer controlar o incontrolável pode te gerar sofrimento, frustração, impressão que fracassou e insegurança. Aceite que não podemos controlar a opinião alheia, toda a vida dos filhos, fenômenos naturais, acidentes, catástrofes, o surgimento de algumas doenças, o comportamento e as escolhas dos outros.

Você não precisa e nem pode controlar tudo.

Arte:

MITO: "TRABALHE COM O QUE AMA E NÃO TRABALHE UM DIA SE QUER"

Fazer o que se ama não é sobre amar o que se faz todos os dias. Mas sim sobre trabalhar com algo que você acredita.
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Não é sobre ter menos trabalho. Mas sim sobre trabalhar com fluidez e sem resistência.
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Não é sobre estar feliz o tempo todo. Mas sim sobre estar preenchido continuamente por cumprir um dever que vai além de você.
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Não é sobre ser recompensado financeiramente. Mas sim sobre as pessoas que você toca e o mundo que você transforma.
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Não é sobre fazer tudo perfeito e nunca errar. Mas sim sobre praticar e aprimorar os seus talentos.
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Não é sobre saber tudo e ter todas as respostas. Mas sim sobre ser um eterno aprendiz de si mesmo.
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Não é sobre liberdade geográf**a. Mas sim sobre a liberdade de espírito e de consciência por estar fazendo a coisa certa.
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Por isso que eu amo o meu trabalho! Mesmo nem sempre sendo fácil, prazeroso e simples, ele sempre permite que eu expresse a minha verdade!
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É aqui que eu abandono as falsas expectativas de querer sentir prazer o tempo todo, e me entrego na certeza de que estou sendo a mudança que eu sempre sonhei em ver no mundo.
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texto de

Infelizmente é assim que muitas pessoas enxergam a depressão. Por mais que muitos preconceitos com as doenças mentais já tenham sido quebrados na sociedade, ainda é comum encontrar esse tipo de interpretação por aí.

Depressão é doença, e o sujeito não escolhe ter ou não, muito menos quer tê-la. As pessoas não fazem ideia do que é ter que lutar para ter o mínimo de energia para fazer coisas simples do dia a dia, como levantar da cama e tomar um banho.

Lembre-se que depressão tem tratamento! O mundo que hoje é acinzentado pode voltar a ter cores :)

Obs: talvez você pense: "ah, mas na minha opinião é um pouco de drama sim, é só a pessoa se esforçar que ela sairá dessa". Ok, só lembre que o conhecimento científico é muito maior que sua opinião, então talvez essa "opinião" seja só preconceito mesmo.