Beatriz Bassalobre
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AUTOCONHECIMENTO FEMININO através da conexão V***A + ÚTERO + HORMÔNIOS + PSIQUE + MULHER SELVAGEM
Psicóloga Beatriz Bassalobre CRP- 08/20723
melhor contar sim! 💓
Como se fosse um monstro -
quanta facilidade em fazer o leitor sair do umbigo e ir sentir outras realidades! sua escrita é transcendental. obrigada
às vezes é desconfortável ser feliz.
nem todo trauma é ruim.
nem todo colo é amor.
e nesse sacolejo esquisito da vida fluindo, o passado tem me dito: voa passarinha, você não cabe mais aqui.
mas e tudo o que construí? eu deixo e vou?
passado, será que cê sabe quão difícil foi sobreviver a você? eu criei tantas habilidades pra lidar contigo e agora você me manda ir. diz que não tem nada pra mim, de agora, aí. pra eu seguir e criar memórias novas.
você termina comigo dizendo que eu mereço ser feliz. agora que eu me acostumei com o gosto de achar que encontrei as respostas? com o não ser surpreendida? amada? querida?
o presente sussurra: siga em frente, passarinha.
eu vou. já tô indo. mas posso ir chorando? lamentando que vou sentir falta do que não vivi mas sonhei em viver?
o futuro grita: vem, fia!
ele tem gritado muito comigo ultimamente. já até me chamou de lerda. tenho passado umas vergonhas com o desconhecido.
é meio traumático nascer, né?
tudo imprevisível.
você tá perdendo e ganhando, ao mesmo tempo.
pessoas. certezas. sonhos. memórias. carinho. amor. histórias. novos sonhos.
dizem que sonhar é para os fracos. seja mais realista. mais contida. mais objetiva. eles pediram pra mim. será que algum dia eu me conformo e paro de sonhar tanto? de perguntar tanto? de vasculhar por beleza e sentido em tudo e qualquer coisa?
dá pra viver com mais respostas que perguntas?
?
Amor só com FUSÃO! ❤️
ó vocês aí 🖤😈
🧡 e fim
minhas férias depois de quase 3 anos de jornada dupla (às vezes tripla) de trabalho e dedicação. a clínica ficou fácil depois de ser mãe de uma garota autêntica 😳😬, porque é também através do meu trabalho como mãe, de observar o crescimento de uma pessoa em liberdade e fazer o possível para preservar a vida dela que me ensinou sobre CUIDADO e AMOR. daí a clínica ficou fluida, nenhuma teoria me ensinou sobre vínculo como minha filha tem me ensinado.
descansei!
ah… e mesmo sabendo de toda exaustão que foi chegar até aqui, eu preciso ficar me lembrando:
você merece descanso! você merece!
é a primeira vez que me separo
é a primeira vez que termino uma relação romântica com filho
é a primeira vez que tenho filho
é a primeira vez que me experimento numa relação em que eu e meu ex temos algo em comum. pra sempre.
e, como tudo o que fazemos pela primeira vez, me lembro da minha filha aprendendo andar ou a falar. os erros são muitos. diários. e me lembro também de que, pra ela, as falhas nem eram tão importantes assim.
a repetição em desejar algo é que faz o caminho. mesmo que ele seja cheio de dores e surpresas. se tem desejo, tem sonho. se tem sonho, tem um pouquinho de acerto. pouquinho.
quem vê de fora tem opções muito melhores do que os erros que eu tenho cometido. eu também tinha pra minha filha. mas, ao invés de me impedir de errar, me acompanha errando? me olha com amor quando eu for completamente incoerente? eu sei que irrita ser só uma observadora da vida alheia. sei que talvez pareça falta de carinho não poder fazer nada. mas é muito, sabia? é muito ser vista e tolerada pelo que se é. tenho me amado errando porque tenho experimentado a vida com coragem. tenho desejado sonhos. sim, eu sei, eu também tô faltando. com minha filha, com minhas amigas, com minha mãe.
é. me desculpem os erros. finalmente, tenho V I V I D O.
é a primeira vez que me separo
é a primeira vez que termino uma relação romântica com filho
é a primeira vez que tenho filho
é a primeira vez que me experimento numa relação em que eu e meu ex temos algo em comum. pra sempre.
e, como tudo o que fazemos pela primeira vez, me lembro da minha filha aprendendo andar ou a falar. os erros são muitos. diários. e me lembro também de que, pra ela, as falhas nem eram tão importantes assim.
a repetição em desejar algo é que faz o caminho. mesmo que ele seja cheio de dores e surpresas. se tem desejo, tem sonho. se tem sonho, tem um pouquinho de acerto. pouquinho.
quem vê de fora tem opções muito melhores do que os erros que eu tenho cometido. eu também tinha pra minha filha. mas, ao invés de me impedir de errar, me acompanha errando? me olha com amor quando eu for completamente incoerente? eu sei que irrita ser só uma observadora da vida alheia. sei que talvez pareça falta de carinho não poder fazer nada. mas é muito, sabia? é muito ser vista e tolerada pelo que se é. tenho me amado errando porque tenho experimentado a vida com coragem. tenho desejado sonhos. sim, eu sei, eu também tô faltando. com minha filha, com minhas amigas, com minha mãe.
é. me desculpem os erros. finalmente, tenho V I V I D O.
minha filha resolve quase tudo br**cando. quando foi que me esqueci de br**car? onde desaprendi que enquanto se br**ca, se sonha e enquanto a gente sonha os traumas não matam?
a gente dá conta da vida quando sai dela. nem que seja só por um tempinho.
a vida tá um caos aqui e minha filha continua br**cando. br**ca de vida. com a vida. para a vida.
simula muitas versões de si e improvisa saídas, superpoderes.
por que nós adultos não? por que a gente para de fazer de conta? é nele que eu conto o que quiser. é ali, fora da realidade, que consigo performar a esperança, os afetos, as tolices e a genialidade. é fazendo de conta que se costura a vida com mais vida!
será que é por isso que tá todo mundo doente? realidade demais, mata e br**car de menos, também!
hoje mesmo eu brinquei. claro que faço isso só porque tenho a Céu. acho que ter tido a minha tempestade me fez amolecer a neurose. bom, ela era a mamãe e eu era a filhinha.
nesse fazer de conta, eu a vi performando uma mãe tão corajosa. a mamãe morava em uma casa. o papai, em outra. e de vez em quando eles se encontravam pra br**car. e, num é isso mesmo que tô tentando fazer? eu sei que não sou sempre essa mãe. ela também não é sempre essa filha. mas é ali, naquela fugida de realidade, que me vi construindo com ela um futuro.
um bom pra nós.
quantas vezes nós br**camos em pensamento, sem desistir do desejo e aquilo vai se formando fora de nós, em algum momento?
continuo sendo a parte da história mais errante e depois de ontem a mais br**cante também!
🩵
eu amei o caos
ter filho é violento.
ser mulher fluida, também.
um dia tá bem, 5 min depois vem um avalanche de emoções, sente demais, chora demais, briga demais, movimenta tudo demais.
é violentamente encantador ver a pulsão de vida que um bebê e uma mulher têm.
um bebê, quando escolhe nascer, não tem nada que tire isso do seu caminho. uma mulher, também.
mas é violentamente difícil pra um bebê crescer preservando sua espontaneidade numa sociedade que tem uma tara em domesticar o selvagem. pra mulher, também.
ser rompido pelo amor que acolhe, pela raiva se movimenta e pela vulnerabilidade que transcende não é tão difícil quanto se manter quem se é num mundo como esse. quanto menos sentir, melhor. eles dizem.
esse mundo não gosta de bebês e nem de mulheres.
eu amo os bebês e as mulheres! esse mundo não gosta de mim e eu continuo fluindo nele.
escrevendo um livro com ela. rindo, chorando e surtando também!
tudo o que nasce morre.
aquilo que é óbvio, todo mundo finge saber, mas odeia lembrar.
a vida, o amor, as lembranças, os desejos morrem.
morrem?
odeio acessar isso.
sentir, amar e morrer se misturam e nós chamamos isso de V I D A ?
então, tudo o que eu amo em algum momento vai morrer?
se eu der sorte, morre só uma parte não o todo. mas o todo uma hora vai morrer. de qualquer jeito.
vivendo de amor enquanto morro.
morrendo de amor enquanto vivo.
logo eu, enlouquecida pra evitar qualquer frustração ou erro.
como se fosse possível evitar sofrer.
como se a alecrim dourada aqui fosse conseguir a fórmula de ser feliz pra sempre.
o pra sempre também acaba.
p***a, véi.
dá um tempo, irmão!
quantas de nós, por um nada, fomos queimadas vivas?
como entender que U M fim nem sempre O fim de tudo?
Ps. tirei foto enquanto conversava com a Céu sobre “eu sinto saudades, esperei por você e para de me enrolar pra ir pra escola que eu quero trabalhar.
nada pra te oferecer
eu e a Céu já tivemos várias brigas. quem me conhece sabe que, em quase todas, eu tenho uma paciência de anja.
foi mais uma briga comum. vi uma garotinha com fome, sono e irritação sem conseguir se autorregular. pra aliviar, combinamos que a janta seria assistindo desenho. topou fazer.
se recusou a cumprir.
me frustrei.
“como assim um combinado tão bem feito não foi respeitado?”. logo que penso isso, sou tomada pelas vezes em que eu faço combinados comigo mesma e não cumpri nenhum deles por pura preguiça. mesmo assim, fiquei brava. ela sugeriu jantar chocolate. inteligente essa garotinha não? mas eu, cansada porque já tinha usado todo o repertório do desenvolvimento infantil, odiei. me senti ofendida. mas tentei aquela tal da educação positiva. fui gentil, mas não permiti. a casa foi tomada por gritos, choros, mordidas e muito estresses. “foram só 40 minutos”, eu penso enquanto escrevo. quem vive sabe a tortura que é estar exausta e ainda precisar acolher e driblar uma criança com o cérebro em desenvolvimento.
é de enlouquecer.
eu a respeitei.
mas, antes disso, eu me respeitei. disse muito, mas muito brava.
C H E G A.
“eu não sei conversar nessa gritaria e falta de diálogo, filha. chega. eu tô aprendendo, tô errando, eu preciso que você respeite as regras, mas tô cansada de ficar te convencendo o tempo todo do que você precisa fazer.”
chorei. fiquei chateada mais uma vez comigo mesma. como me sinto inadequada quando perco a paciência.
sentei na cadeira. disse que iria jantar e depois conversávamos. não consegui. levantei, fui até ela, olhei no fundo daqueles olhos azuis escuros de mar (será que ela deveria se chamar Mar?).
“quer meu colo?”.
ela, pela primeira vez disse: “me desculpa, mamãe, fiquei muito chateada com você.”
respondi: “me desculpa também, perdi a paciência”.
quando olho pra trás, está minha mãe emocionada testemunhando essa relação tão incoerentemente amorosa.
sentamos na mesa juntas. ela jantou arroz e feijão com o bendito do chocolate.
teve febre e vomitou tudo 15 min depois.
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