Dra. Marcella Andrade

O denosumabe (Prolia®) é um medicamento amplamente utilizado nos últimos anos no tratamento de osteoporose em mulheres pós-menopausa e em pacientes com baixa massa óssea submetidos ao tratamento de câncer de próstata ou de mama com bloqueadores hormonais, assim como em outras situações de osteoporose.

Ele ajuda a prevenir fraturas ao inibir a reabsorção óssea. No entanto, suspender seu uso repentinamente pode trazer sérios riscos à saúde dos seus ossos.

O que acontece quando o denosumabe é suspenso sem orientação e sem uma continuidade do tratamento com outro remédio?
👉 Rápida perda da massa óssea: a densidade óssea pode diminuir rapidamente após a interrupção do tratamento, havendo uma perda de tudo que se ganhou durante o uso da medicação.
👉 Risco elevado de fraturas: fraturas vertebrais múltiplas podem ocorrer pouco tempo após a suspensão abrupta do medicamento.
👉 Efeito rebote: a reabsorção óssea aumenta de forma acelerada, enfraquecendo ainda mais os ossos.

Por isso, nunca interrompa o tratamento com denosumabe sem o acompanhamento médico.
Quando optamos por retirar a medicação, o correto é ser prescrita uma medicação que consolide o ganho de massa óssea adquirido com o tratamento pelo menos durante um período de tempo.

Converse com seu médico antes de tomar qualquer decisão sobre o seu tratamento.

As fraturas por fragilidade são assim consideradas quando ocorre uma fratura por um trauma de baixo impacto, ou seja, quando um osso se quebra em uma situação que não deveria levar à uma fratura, mas que ocorre, pois ele se encontra muito frágil.

Os traumas de baixo estresse mais comuns que podem ocasionar essas fraturas em pacientes com osteoporose são quedas de altura baixa, como de uma cadeira ou da própria altura, e em situações simples, como torcer o corpo ou levantar algo leve.

As principais fraturas osteoporóticas ocorrem no quadril, coluna, punho e ombro.

Os fatores de risco para essa condição incluem:
👉 Baixa massa óssea;
👉 Idade avançada;
👉 S**o feminino;
👉 Deficiência de cálcio ou vitamina D;
👉 Sedentarismo;
👉 Pouca massa muscular.

Para prevenir as lesões por fragilidade é importante:
👉 Manter uma dieta rica em cálcio e vitamina D.
👉 Praticar exercícios físicos regularmente, especialmente os que fortalecem os ossos.
👉 Realizar exames de densitometria óssea para monitorar a saúde dos ossos e tratar 👉 quando há a presença de osteopenia/osteoporose.

Cuidar da saúde óssea é essencial para prevenir fraturas e manter a qualidade de vida.

Dúvidas? Deixe suas perguntas nos comentários

A menopausa é uma fase fisiológica da vida da mulher, mas também traz mudanças que exigem atenção especial à saúde óssea.

O cálcio desempenha um papel crucial na manutenção da densidade óssea e na prevenção da osteoporose, uma condição que se desenvolve ais comumente após a menopausa, devido à queda dos níveis de estrogênio nas mulheres. Portanto, nessa fase da vida, o cálcio se torna tão importante quanto é na fase de crescimento da criança e do adolescente.

Veja as dicas abaixo de como garantir a sua ingestão diária de cálcio adequada:
👉 Insira alimentos ricos em cálcio na sua dieta - a maior disponibilidade de cálcio vem de alimentos derivados do leite. Não faz diferença na quantidade de cálcio se o produto é desnatado ou integral, assim como se é um produto sem lactose.
👉 Outros alimentos não derivados de leite também possuem cálcio, porém com menor biodisponibilidade. Esses são: vegetais verdes escuros (como espinafre, couve e brócolis), sementes de chia, gergilim, amêndoa, tofu, grão de bico, soja e quiabo.
👉 Quando a paciente não ingere o suficiente pela alimentação, o médico pode recomendar suplementos de cálcio para garantir a ingestão diária necessária.

Cuide da sua saúde óssea com uma dieta equilibrada e acompanhamento médico! O cálcio é fundamental para manter seus ossos fortes e saudáveis durante toda a vida, mas especialmente na pós-menopausa. Dúvidas? Deixe suas perguntas nos comentários!

Você já ouviu falar em “anabólicos ósseos”? Esse termo refere-se ao mecanismo de ação de dois medicamentos disponíveis atualmente para o tratamento da osteoporose: teriparatida (Forteo®) e romozosumabe (Evenity®). Tais medicamentos são feitos por via subcutânea e ainda possuem valores elevados, mas podem ter cobertura do plano de saúde e até do SUS em casos selecionados.

Esses remédios estimulam a formação de novo tecido ósseo, aumentando a densidade mineral óssea e evitando o risco de fraturas por fragilidade, como a fratura vertebral e de fêmur. Assim, diferente dos medicamentos mais antigos, que apenas impedem a perda óssea (antirreabsortivos), os anabólicos ósseos ajudam a construir os ossos, promovendo a recuperação e fortalecimento dos mesmos.

São frequentemente recomendados para pessoas com osteoporose mais grave, que não responderam bem a outros tratamentos ou que, no momento do diagnóstico da osteoporose, já possuem fraturas por fragilidade ou exame de densitometria evidenciando caso avançado.

Mas atenção, o acompanhamento médico especializado é essencial para determinar a necessidade e a adequação do tratamento.

Cuide da sua saúde óssea e marque um especialista em metabolismo ósseo para saber se os anabólicos são a escolha certa para você!

Vasculites ANCA associadas são um grupo de doenças autoimunes que causam inflamação nos vasos sanguíneos de pequenos calibres, podendo afetar diversos órgãos, tais como rins, pulmões, vias respiratórias, pele e nervos periféricos. O nome ANCA-associadas refere-se à presença do anticorpo “ANCA” encontrados no sangue dos pacientes com essas condições.

As vasculites primárias que estão incluídas nesse grupo são:
👉 Granulomatose com poliangeíte - GPA (antigamente conhecida como Granulomatose de Wegener)
👉 Poliangeíte microscópica - PAM
👉 Granulomatose com poliangeíte eosinofílica - GEPA (antigamente conhecida como Vasculite de Churg-Strauss)

Os sintomas são muito variáveis, alguns exemplos são:
👉 Tosse persistente e falta de ar;
👉 Feridas no nariz ou sangramento nasal;
👉 Problemas renais como sangue na urina, espuma ou perda da função renal;
👉 Febre, perda de peso e fadiga;
👉 Dormências ou perda da força dos membros.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, biópsias e exames de imagem.
Já o tratamento inclui corticosteroides, imunossupressores e, em alguns casos, medicamentos biológicos, a depender da gravidade da doença e dos órgãos acometidos.

O tratamento adequado e o acompanhamento médico são cruciais para controlar a inflamação precocemente e proteger a sua saúde!

Diagnosticar doenças reumatológicas pode ser complexo, mas alguns exames são fundamentais para uma avaliação precisa.

Aqui estão os principais exames que ajudam a identificar e monitorar condições reumáticas:

👉 Marcadores de inflamação: velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C reativa (PCR), ferritina e eletroforese de proteínas são marcadores que indicam processo inflamatório e auxiliam na diferenciação entre as doenças mecânicas e inflamatórias, além de auxiliar no acompanhamento e resposta ao tratamento.
👉 Autoanticorpos: podemos solicitar esses marcadores de doenças reumatológicas quando temos suspeita de doença autoimune, pois esses exames ajudam na conclusão do caso. Temos como exemplos: FAN, fator reumatoide, antifosfolipídeos, anti-CCP, entre muitos outros. A escolha de quais anticorpos devem ser feitos depende das nossas hipóteses diagnósticas.
👉 Exames de imagem: radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser solicitados tanto para diagnósticos quanto acompanhamento de resposta ao tratamento. Nem sempre serão necessários, mas costumam ser muito importantes na consulta reumatológica.

Além dos exames, o diagnóstico de doenças reumáticas também é feito com base no histórico médico do paciente e no exame físico realizado pelo médico reumatologista. A combinação desses exames ajuda os médicos a diagnosticar e tratar doenças reumatológicas com mais precisão.

Procure um reumatologista!

Você já se sentiu exausto(a) mesmo depois de uma noite inteira de sono?

A fadiga crônica é uma sensação de cansaço extremo que não melhora com descanso e pode estar associada a diversas condições de saúde, como doenças autoimunes, fibromialgia, transtornos do sono, deficiências nutricionais e até depressão.

Não se trata de um “cansaço comum” e vai muito além de uma simples falta de energia. Ela pode prejudicar a qualidade de vida, afetando a capacidade de realizar tarefas diárias, trabalhar e socializar.

Condições crônicas, como lúpus, esclerose sistêmica e artrite reumatoide, costumam ter a fadiga como um dos principais sintomas, principalmente quando a doença não está bem controlada, devido à inflamação.

Se você vive com fadiga constante, não ignore!

Buscar ajuda médica é essencial para entender a causa e tratar a fadiga da maneira adequada. O cansaço que você sente é real e merece atenção!

Aproveite e marque nos comentários aquele amigo ou familiar que precisa dessa informação!

O lúpus é uma doença autoimune que pode afetar diversos tecidos pelo corpo. A pele e articulações tendem a ser as mais comuns, porém outros órgãos também podem ser acometidos: rins, coração, pulmões, entre outros.

A inflamação renal é uma condição grave e precisa ser identificada e tratada de forma precoce para evitar a perda da função renal e evolução para a doença renal crônica.

Os sinais clínicos de que o lúpus pode estar afetando os rins são:
👉 Inchaço nos tornozelos e ao redor dos olhos;
👉 Aumento da pressão arterial;
👉 Urina espumosa ou com sangue.

Outros indícios desse acometimento renal podem ser encontrados nos exames de sangue e urina, durante o acompanhamento médico. As fases mais precoces podem não ocasionar sintomas, por isso consultas e exames regulares para quem tem lúpus são tão importantes!

Se você tem lúpus, priorize a sua saúde, fazendo seus exames e consultas da forma orientada pelo seu reumatologista! A identificação precoce da nefrite lúpica é fundamental para evitar sequelas.

Você sente uma dor no final da coluna lombar ou na região das nádegas alternando entre os lados?

Esse sintoma é relativamente comum e pode estar relacionado a causas mecâncias, como uma tendinite glútea, síndrome miofascial, síndrome do piriforme ou ainda hérnia de disco, porém é fundamental descartarmos a presença de um grupo de doenças conhecido como espondiloartrites, que acomete indivíduos abaixo dos 45 anos.

Os sinais de alerta que o reumatologista deve estar sempre atento na consulta para pensar nesse diagnóstico são:
👉 Dor nas nádegas que alterna de lado;
👉 Rigidez matinal, especialmente na região lombar;
👉 Dores que melhoram com movimento e pioram em repouso;
👉 Desconforto nas articulações do quadril ou coluna.
👉 Existência de doença inflamatória intestinal ou psoríase já diagnosticados.

Se você tem esses sintomas, não ignore! Consultar um reumatologista é fundamental para obter um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado.

Quanto mais cedo for tratada, maior a chance de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida!

Dúvidas? Marque uma consulta e vamos conversar!

Os corticoides são medicamentos poderosos e essenciais no tratamento de várias doenças, mas mexer na dose por conta própria pode trazer sérios riscos à sua saúde!

Por que não se deve ajustar a dose sem orientação médica?

👉 O uso incorreto pode deixar o corpo vulnerável a infecções;
👉 Aumentar a dose pode intensificar efeitos adversos, como ganho de peso, aumento da pressão arterial e níveis de glicose;
👉 Reduzir ou parar abruptamente o uso após tempo prolongado ou dose alta de corticoide pode causar um quadro clínico grave conhecido como insuficiência adrenal, que gera queda da pressão, mal estar, vômitos e necessidade de internação hospitalar.
👉 O uso inadequado e prolongado pode prejudicar ossos, músculos e órgãos ao longo do tempo.

A dose de corticoide é ajustada conforme a sua condição e resposta ao tratamento!

Nunca altere sem conversar com seu médico. O uso seguro é essencial para manter sua saúde e evitar complicações.

Dúvidas? Deixe suas perguntas nos comentários!

A Doença de Behçet é uma condição rara, crônica e inflamatória que pode afetar várias partes do corpo.

Ela é caracterizada principalmente por inflamações nos vasos sanguíneos e apresenta sintomas que podem variar de pessoa para pessoa.

Sintomas comuns incluem:
👉 Úlceras dolorosas na boca e genitais;
👉 Problemas oculares, como inflamação nos olhos (uveíte);
👉 Lesões de pele, que podem se parecer com acne (pseudofoliculite) ou nodulações 👉 dolorosas subcutâneas (eritema nodoso);
👉 Dor e inchaço nas articulações;
👉 Problemas no sistema nervoso ou digestivo em casos mais graves;
Tromboses.

A causa exata da Doença de Behçet ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam uma resposta alterada do sistema imunológico.

Embora não haja cura definitiva, o tratamento focado no controle dos sintomas pode melhorar significativamente a qualidade de vida. Assim, o acompanhamento médico regular é fundamental para gerenciar a doença e evitar complicações.

Se você apresentar alguns desses sintomas, marque uma consulta para cm diagnóstico adequado e tratamento personalizado!

A psoríase ungueal é uma doença autoimune que afeta as unhas, causando deformações, manchas, rachaduras, furos e até mesmo esfarelamento. Pode ocorrer em conjunto ou separadamente da psoríase cutânea.

É caracterizada pela inflamação da matriz da unha, distúrbios na queratinização, deformações nas unhas. Com isso, surgem ondulações, manchas amarelo-alaranjadas e estrias, bem como acontece o espessamento e perda de transparência das unhas.

Esse tipo de psoríase deve ser conduzido pelo dermatologista especialista no assunto. Porém, essa é uma das formas de psoríase que mais se correlacionam com o desenvolvimento de artrite psoriásica.

A artrite psoriásica é um tipo de espondiloartrite, uma doença inflamatória que se caracteriza pela inflamação das articulações periféricas, coluna, bacia e pontos de inserção dos tendões nos ossos (ênteses). Então, se você ou alguém que você conhece tem o diagnóstico de psoríase ungueal e está apresentando dor articular ou na coluna, é fundamental a avaliação por um reumatologista.

Deixe aqui as suas dúvidas e marque quem precisa saber disso!

Sim, infelizmente é verdade!

O corticoide revolucionou a prática médica quando surgiu e ainda hoje é um medicamento essencial no tratamento de diversas doenças inflamatórias, alérgicas e autoimunes, mas ele também pode causar malefícios, como o ganho de peso, principalmente quando utilizado em doses altas e por tempo prolongado.

Isso acontece por dois motivos:
👉 Redistribuição de gordura: o corticoide pode fazer com que a gordura do corpo se acumule em áreas específicas, como no rosto (conhecida como “moon face”) e na parte de trás do pescoço.
👉 Aumento de apetite: ele pode estimular a fome, contribuindo para o ganho de peso.
👉 Retenção hídrica: o corticoide também aumenta a retenção de líquidos no organismo.

Assim, se você precisa usar corticoides para tratar sua condição, é fundamental manter uma alimentação equilibrada, fazer atividades físicas e seguir um acompanhamento médico regular para minimizar esses efeitos. Nunca faça uso dessa classe medicamentosa sem orientação médica!

Não deixe que os efeitos colaterais te desanimem! Com os cuidados certos, é possível controlar o peso e garantir o melhor manejo para sua saúde.
Aproveite e marque nos comentários quem vai gostar dessas dicas.

A gravidez é um momento mágico, mas para quem convive com fibromialgia, ela pode trazer alguns desafios.

Muitas gestantes com fibromialgia enfrentam dores musculares e fadiga intensas, o que pode tornar essa fase ainda mais delicada, aliado ao fato de muitas medicações que podem auxiliar na modulação de dor não poderem ser usadas durante a gestação.

No entanto, é possível viver uma gestação saudável com o acompanhamento médico adequado e estratégias para controlar os sintomas!

Dicas para uma gestação mais tranquila com fibromialgia:

👉 Priorize o descanso e respeite os limites do seu corpo.
👉 Mantenha uma rotina leve de exercícios, como caminhadas e ioga, para aliviar dores e melhorar o humor.
👉 Invista em uma alimentação balanceada para ter mais energia e controlar o peso.
👉 Técnicas como acupuntura e meditação podem auxiliar na melhoria dos desconfortos.
👉 Conte sempre com o suporte de profissionais de saúde para adequar tratamentos e cuidar do seu bem-estar.

Cada gestação é única, e é importante que o manejo da fibromialgia seja feito de forma individualizada.

Dúvidas? Marque uma consulta, vamos conversar.

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, podem causar sintomas além do trato gastrointestinal. Cerca de 30% dos pacientes com DIIs podem desenvolver artrite ao longo da doença, quadro clínico chamado de espondiloartrite enteropática.

Quando o paciente se queixa de dor, edema, calor ou rigidez das articulações, assim como dor na coluna, é fundamental que ele seja avaliado por um reumatologista para investigar se essas queixas estão ligadas ao desenvolvimento da espondiloartrite.

Quando esse diagnóstico é firmado, é importante que o acompanhamento passe a ser multidisciplinar, pois pode haver a necessidade de troca para um tratamento que contemple tanto o acomentimento intestinal quanto articular.

Fique atento aos sinais e procure sempre orientação especializada!

A viscossuplementação é um procedimento médico que tem se tornado cada vez mais comum nos últimos anos, especialmente para pacientes com artrose.

Consiste na injeção de ácido hialurônico diretamente na articulação. O objetivo é fornecer um tipo de lubrificação artificial para a articulação, reduzindo o atrito entre os ossos e melhorando a absorção de impacto.

O ácido hialurônico, um componente natural das articulações que ajuda a manter a viscosidade e a elasticidade do líquido sinovial, responsável pela lubrificação das articulações. Porém, com o envelhecimento ou lesões, a quantidade de ácido hialurônico presente na articulação pode diminuir, causando dor, rigidez e inflamação.

A viscossuplementação proporcione os seguintes benefícios:
👉 É minimamente invasivo, relativamente simples e rápido, que pode ser realizado em um consultório médico;
👉 Alívio da dor e da rigidez associadas à artrose;
👉 Melhoria na mobilidade e da capacidade de realizar atividades cotidianas;
👉 Atraso na progressão da doença, preservando a cartilagem e postergando a necessidade de cirurgia.
👉 Baixo risco de efeitos colaterais.

Quer saber mais sobre esse procedimento? Deixe suas perguntas nos comentários ou agende uma consulta.

No mês do Outubro Rosa, é importante falarmos sobre os desafios do tratamento do câncer de mama, incluindo os efeitos colaterais do uso de bloqueadores hormonais.

Esses medicamentos são essenciais para muitas mulheres na luta contra o câncer, mas podem causar dores musculares e articulares, afetando a qualidade de vida.

Os bloqueadores hormonais reduzem a ação de hormônios como o estrogênio, que pode estimular o crescimento de células cancerígenas. São uma parte importante do tratamento para pacientes com tumores hormônio-dependentes.

Possíveis efeitos colaterais:
👉 Dores nas articulações e músculos.
👉 Fadiga e ondas de calor.
👉 Alterações no humor.

Algumas mudanças e dicas podem auxiliar no controle da dor:
👉 Praticar atividades físicas regularmente, como alongamentos e caminhadas.
👉 Conversar com o médico sobre possíveis ajustes no tratamento.
👉 Considerar terapias complementares, como fisioterapia e acupuntura.
👉 Consultar um reumatologista para avaliar tratamentos medicamentosos da dor e investigação de outras causas.

Cuide-se, informe-se e compartilhe essa mensagem!

As doenças reumatológicas autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus, espondiloartrites, síndrome de Sjögren e vasculites, podem afetar não apenas as articulações, mas também os olhos. Além disso, o tratamento dessas condições também pode predispor a infecções oftalmológicas, devido à baixa da imunidade.

Os sintomas podem ser variados a depender da localização inflamatória que ocorra no olho. Os acometimentos podem ser de simples, como no olho seco leve, até muito grave, como no caso de uma vasculite de retina ou neurite óptica.

Assim, se você notar dor ocular, vermelhidão, sensibilidade à luz ou mudanças na visão, procure um oftalmologista imediatamente.

O tratamento pode incluir colírios, corticoide tópico ou sistêmico e imunossupressores, a depender da gravidade do quadro. Preservar a visão e evitar sequelas oftalmológicas deve ser sempre uma prioridade no tratamento da condição inflamatória ou autoimune e quanto antes for corretamente diagnosticada a lesão oftalmológica e tratada, maior a chance de revertê-la completamente.

Não deixe de procurar com agilidade um oftalmologista em caso de sintomas oftalmológicos e, para quem já tem o diagnóstico de uma dessas condições reumatológicas, não deixe de ficar atento e comunicar ao seu reumatologista caso surja algum sintoma ligado à sua visão.