Canto Baobá

Rebeca compartilhou como a psicoterapia esteve presente em sua vida desde os 13 anos e que após anos de terapia, conseguiu entender como sua própria mente e seu corpo funcionam e mais que isso: aprendeu a respeitá-los, mesmo com a alta cobrança de performance enfrentada por atletas de nível Olímpico.

O cuidado com a saúde mental não se limita às conquistas e não deve ser valorizado apenas nos momentos de vitória. A terapia pode ajudar a lidar com a pressão, colaborar na definição de objetivos e limites, além de manter a autocobrança em um nível saudável.

Priorizar o bem-estar mental, é um ato de autocuidado e resiliência.

E você: quais são suas formas de autocuidado?

Ser pai é muito mais do que prover financeiramente; é estar presente de verdade na vida dos seus filhos. Enquanto as mulheres costumam viver de sete a oito anos a mais do que os homens por cuidarem mais de sua saúde, os homens, por outro lado, enfrentam uma realidade preocupante. No primeiro semestre de 2022, por exemplo, foram realizadas 1,2 milhão de consultas com ginecologistas para mulheres, enquanto apenas 200 mil homens procuraram urologistas. Essa negligência pode ter consequências graves: 78% dos suicídios são cometidos por homens, que apresentam um risco 3,8 vezes maior de morte por suicídio do que as mulheres.

Cuidar de si é fundamental para poder cuidar dos outros. Homens precisam ir ao médico para exames de rotina, tomar suas vacinas e cuidar da saúde mental. Terapia não é sinal de fraqueza, mas um espaço seguro para dialogar sobre sentimentos e se autoconhecer.

No Brasil, a parentalidade é uma questão séria. Em 2020, 6,31% das crianças foram registradas apenas com o nome das mães, um reflexo do abandono paterno. Mães solo representam 17,4% das famílias brasileiras. É hora de mudar esse cenário.

Realizar tarefas da escola, ir às reuniões, trocar fraldas, dar banho, colocar os filhos para dormir e compartilhar as responsabilidades domésticas são ações essenciais para exercer uma paternidade ativa.

Para mais informações, você pode consultar a cartilha "Como exercer uma paternidade ativa", feita pelo Ministério da Saúde.

Quando falamos sobre relações é comum pensarmos que para “dar certo” é necessário que dure até os últimos dias de nossas vidas… de fato, algumas são!
mas outras não: e está tudo bem!
Se pensarmos que nossas vidas são feitas de fases e que ao caminhar por elas teremos novos estilos, pensamentos, crenças e demais características que formam nossa personalidade; f**a mais fácil compreender que afastamentos e aproximações são um acontecimento natural.
Estamos constantemente em movimento no caminho entre nossa origem e nossos objetivos pessoais. Enquanto isso, nosses amigues, familiares e colegas fazem o mesmo trajeto, mas partem para lugares diferentes.
Em alguns momentos, esses caminhos cruzaram, em outros, se distanciaram. Isso não signif**a que a relação passada não tenha sido real.
Ela foi durante um tempo, e talvez agora só não faça mais sentido.

Um dos impactos do capitalismo no nosso estilo de vida foi a crença de que tempo é dinheiro. Esse conceito nos levou a acreditar que a melhor forma de viver é criar uma rotina estrategicamente calculada, onde os resultados sejam obtidos da melhor forma possível e nosso tempo seja completamente "otimizado". Este movimento possui uma tendência: enxergar como valioso apenas o que é capaz de gerar lucro.

Olhando pela ótica do capitalismo, dos coachs tendenciosos e do espírito workaholic, a classif**ação de prioridades é bem simples. É importante para o ser humano: estudar (para conseguir um bom emprego), trabalhar (para conseguir um bom retorno financeiro), investir (para aumentar seu patrimônio). Não é importante para o ser humano: passar tempo com a família (pois poderia estar produzindo), investir em momentos de lazer (se este dinheiro poderia ser usado para comprar ações), cuidar da própria saúde (se isso não afeta seu trabalho).

Essa visão focada em produtividade acaba influenciando até mesmo outras áreas essenciais da vida humana, como a saúde mental. Trabalhar é importante, mas é necessário que o cuidado com a saúde seja algo presente na nossa rotina para que a vida possa acontecer em diversas áreas. Quando falamos sobre terapia, estamos falando sobre saúde, entender a si e a própria trajetória. Mas, com o tempo, ao invés de uma jornada de autodescoberta, estamos olhando a busca por psicoterapia voltada para resolver problemas emergenciais para evitar a queda de produtividade.

Há uma busca por tratamentos rápidos que superficialmente mascarem dores e consequências. Mas existe tempo para "melhora"? E de qual melhora estamos falando?

Psicoterapia não é garantia de sucesso quando a nossa noção está embargada no capital. Autoconhecimento não é garantia de melhora quando os problemas são sociais. Psicoterapia é aliada, mas não "resolve tudo". A psicologia possui função de apoio, mas não é alicerce da sua vida.

E nem deveria ser.

Olhar a psicoterapia enquanto suporte, é humanizar seu próprio processo, enquanto se responsabiliza por ele. Estar - genuinamente - em psicoterapia passa por desconstruir a fantasia que criamos e depositamos no outro e em nós mesmes.

Você conseguiria mensurar quanto já aprendeu a partir das suas relações?

Existem coisas na vida que aprendemos apenas de forma prática, com a experiência de algumas situações. A partir da amizade, aprendemos sobre convivência, sobre diálogo, sobre perdão, sobre diferentes perspectivas, sobre respeitar limites do outro, mas também impor os seus próprios limites. A amizade é um ponto fundamental quando falamos sobre construção de amadurecimento. Quem nunca discutiu com algume amige e após pensar com calma viu que estava passando do ponto ou enxergando as coisas por uma perspectiva distorcida?

Quando falamos sobre relações, estamos falando sobre conexões individuais que muitas vezes possuem pontos em comum. É normal que em alguns casos, atitudes de um ou dois lados dessa relação gerem dúvidas a respeito do sentimento de afeto que ali foi construído.

Fizemos este texto para falar sobre situações rotineiras que por algum motivo costumam gerar ruídos de comunicação. Falar sobre amizade também é falar sobre pontos que, às vezes, são vistos como algo ruim ou prejudicial, mas são inerentes a qualquer relação.

Você sabia que Julho foi o mês dedicado à prevenção das hepatites virais? Conhecido como Julho Amarelo, a campanha visa alertar sobre a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, somente 1 a cada 20 pessoas com hepatite viral sabe que está doente! E somente uma pessoa a cada 100 está recebendo tratamento. Estima-se que 400 milhões de pessoas estejam infectadas com hepatite viral no mundo.

É importante dizer que o manejo clínico das hepatites virais acontece em redes de assistência à saúde, no SUS, ocorre por meio de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que são regularmente atualizados de acordo com as novas tecnologias e evidências científ**as.

O tratamento varia de acordo com o estágio e tipo de infecção. Em casos de hepatite A, as medidas de repouso, dieta pobre em gorduras e sem bebidas alcoólicas, são suficientes para os pacientes. Para os infectados com o tipo C, constitui-se em procedimento de maior complexidade, devendo ser realizado em serviços especializados. Mesmo assim, reforçamos a necessidade de acompanhamento médico para um acompanhamento especializado.

A família nos ensina sobre normas sociais, molda primariamente a nossa noção sobre o que é afeto e cuidado. Essas vivências impactam como nos comportamos e somos impactados por diferentes situações da vida, como trabalho, amizades e relacionamentos amorosos.

Mas quem nunca questionou o que aprendeu quando criança? Decidiu, enquanto crescia, que não repetiria certos comportamentos? É no processo de crescer e se responsabilizar por si que mudar a rota - e repensar a noção de carinho/cuidado/vivência familiar - é necessário!

Não é egoísmo repensar o que não te fez bem. É parte, inclusive, do processo de formação de sua própria noção de família! Olhar crítico e sensível para a sua história é autocuidado, respeitoso e parte do processo de amadurecimento.

Gostou do assunto? Nos deixe saber nos comentários!

Hoje é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Mulheres pretas são constantemente marginalizadas, enfrentando desigualdades e obstáculos históricos e sociais, como média salarial 56% menor do que homens brancos, 13,9% das chefes de casa estão sem abastecimento de água e 40% dos lares estão sem tratamento de esgoto. Além disso, 66% das vítimas de feminicídio são mulheres pretas.

Reconhecer esses dados é essencial para lutar por um feminismo que inclua todas as mulheres e uma política antirra***ta. Tereza de Benguela, a única mulher rainha de um quilombo do Quariterê, é um ícone de força e representatividade, nos lembrando que podemos ocupar qualquer espaço e assim como outras grandes mulheres, possibilitou a escrita deste texto!

Hoje, é mais um dia de luta a favor de um feminismo onde comporte as mulheres pretas, e uma política antirra***ta, relembrando que a desigualdade de direitos ainda persiste. Atualmente, mulheres e negras, continuam precisando se provar duas vezes mais perante a sociedade, pois em diversos momentos de suas vidas, são colocadas no lugar da invisibilidade.

Agradecimento especiais a .joicepaes e , por permitirem a utilização de trechos de um texto previamente escrito celebrando esta data.

No dia 22 de julho, celebram a importância da limpeza do lar, data importante para relembrar a importância deste trabalho para o bem-estar, higiene e segurança da saúde tanto física quanto psicológica do ser humano. Além de combater a desvalorização que a categoria sofre (assim como outras profissões que demandam em partes, trabalho braçal) podemos dialogar sobre quais melhorias a categoria pode ter visando melhor condição de vida para os trabalhadores.

Atualmente, existem alguns debates a respeito do termo "doméstico" utilizado para se referir aos serviços gerais do lar. Domesticus em latim, refere-se a casa ou lar, por conta disso, foi utilizada para falar sobre us profissionais que realizam as tarefas do lar.

Com o tempo, a palavra adquiriu uma carga ra***ta histórica. Isso porque no Brasil, domésticas eram mulheres negras escravizadas que trabalhavam nas casas de famílias brancas e foram consideradas “domesticadas”, ou seja, passaram por “corretivos”. Com um tratamento desumano que desconsiderava as necessidades e direitos básicos de um ser humano. Por conta disso, sempre que puder, opte por referir-se a quem realiza as tarefas domésticas (referentes ao lar) como profissional de serviços gerais.

Quando falamos sobre o trabalho doméstico, é importante pontuarmos que estamos dialogando sobre questões de gênero e raça, visto que 92% das profissionais são mulheres. Destas, 65% são negras. A pec das domésticas, aprovada em 2013, não mudou a realidade: somente 24,7% possuem carteira assinada, e quando falamos sobre remuneração, a profissão, em maioria, não atinge o mínimo por lei (R$ 1.320).

O racismo está longe de acabar e o uso de terminologias que reforcem um imaginário violento reforçam essas dores. Infelizmente, o profissional de serviços gerais ainda é imaginado por alguns como preto, desvalorizado e alguém para servir.

Falar sobre diferenças sociais não é falar apenas sobre renda, mas também sobre a escassez do tempo, é sobre facilitar o acesso a informação, tornar algo popular é expandi-la para várias camadas sociais, é entender o assunto e levá-lo com... atenção: RESPONSABILIDADE.

De acordo com dados provenientes de um estudo feito pelo provedor Proxyrack, os brasileiros passam em média 9,8h na internet. Mensagens interessantes e de fácil compreensão, tendem a ser mais compartilhadas no cenário online em que vivemos, saber utilizá-las possui papel fundamental para informar a população a respeito de direitos, políticas, situações do cotidiano e tendências (sejam elas de moda ou climáticas). Falar sobre informação popular é entender que o cenário social é diferente para cada um e mesmo que alguns grupos não tenham a possibilidade de separar horas do seu dia para pesquisar e ler sobre documentos longos sobre alguma nova medida, possuem o direito de saber sobre. A cultura de massa (conjunto de ideias amplamente disseminadas pelos meios de comunicação, como TV, rádio e internet, visando atrair o grande público) possui importância na conscientização da população.

A carreira de Mandela na política iniciou-se em 1944, poucos anos depois ele se deparava com um regime de segregação racial que perdurou o país de 1948 a 1994, responsável por determinar quais locais, educação, trabalho e moradia a população preta teria acesso: O Apartheid.

Uma das medidas realizadas por este regime foi a implementação da “Lei do Passe”, onde as pessoas pretas do país precisavam portar uma espécie de caderno, com autorização para que pudessem frequentar locais públicos restritos à população branca. Quando as autoridades solicitassem este documento, ele deveria ser apresentado. Mandela realizou em 1952, papel importante em uma campanha que lutaria contra a medida.

Após anos discursando a respeito da não-violência em suas campanhas, Mandela se viu obrigado a apoiar atos de sabotagem contra o governo, quando protestantes contra o Apartheid foram vítimas de um ataque policial, resultando em 250 vítimas entre mortos e feridos, atualmente, este episódio é conhecido como o Massacre de Shaperville.

Tais incentivos à sabotagem resultaram em 27 anos de reclusão, Mandela foi solto apenas em 1990, quando o regime de segregação estava em colapso. Durante os anos em que ficou preso, seu nome cresceu nacional e internacionalmente, em 1993 Mandela ganhou o Prêmio Nobel da Paz e em 1994 tornou-se o primeiro presidente preto da África do Sul. Seu mandato terminou em junho de 1999 e sua morte ocorreu em dezembro de 2013.

A luta de Mandela contribuiu para a construção de um país mais igualitário e justo, falar sobre sua trajetória como líder político é impedir o apagamento de seu legado e disseminar informação para que regimes como este não aconteçam novamente em demais locais do globo, evitando retrocessos nas lutas que buscam por igualdade de direitos.

Dia 14 de Junho é o dia internacional da pessoa não binária. A data foi escolhida por estar localizada no meio do ano e entre outras duas datas comemorativas: o Dia Internacional da Mulher (8 de março) e Dia Internacional do Homem (19 de novembro) tendo cerca de 128 dias de diferença entre ambos.

Segundo a pesquisa realizada em 2021 pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista e divulgada pelo Jornal Estado de Minas, a população trans e não-binária brasileira gira em torno de 3 milhões de indivíduos. Durante o levantamento, foram entrevistadas 6 mil pessoas em 129 municípios de todas as regiões do Brasil. Os resultados mostraram que pessoas identif**adas como transgênero representaram 0,69%, enquanto não-binários, 1,19%.

Atualmente, graças à luta de pessoas não binárias, alguns avanços no campo dos direitos foram conquistados, como a retif**ação do nome no caso de pessoas trans. Existem debates que visam encontrar e apresentar propostas que permitam uma melhor qualidade de vida para pessoas não binárias, como: emissão de RG, passaporte e demais documentos oficiais sem gênero ou com a inclusão de mais campos para além de "masculino" e "feminino", projetos de educação que visam ensinar sobre identidade de gênero como principal agente anti-bullying, a criação de leis e normas para evitar discriminação no ambiente de trabalho, além de hospitais e estabelecimentos comerciais.

Para além da compreensão da identidade de gênero, a data de 14 de Julho é importante para colocar um holofote nas reivindicações de pessoas não binárias. Excedendo os protestos contra as violências sofridas por essas pessoas, precisamos enquanto sociedade suprir as necessidades inerentes ao ser humano: Respeito, segurança e garantia de direitos. Falar sobre uma data que celebre a não binariedade, é enfatizar a importância de equidade para construir uma sociedade respeitosa.

Para além dos cuidados para não pegar resfriados ou outras doenças relacionadas às mudanças climáticas, é importante manter uma rotina ativa, com compromissos que possam ser cumpridos em segurança e mantenham nosso corpo em movimento.

De acordo com um estudo publicado no MIT Technology Review, as pessoas f**am mais animadas quando o tempo está mais ensolarado em comparação com dias mais frios e de chuva. A pesquisa foi feita com base em 3,5 bilhões de posts no Twitter e no Facebook publicados entre 2009 e 2016 e divulgados pela Revista Galileu.

A maior pesquisa sobre o tema foi liderada por Patrick Baylis, da Universidade de Stanford, nos EUA. Além de analisar as publicações que falavam diretamente sobre este assunto, os pesquisadores também averiguaram postagens que demonstravam diferentes sentimentos dos internautas. Os resultados foram analisados e classif**ados, sendo comparados com horários, lugares e climas específicos.

E você: sente que o clima afeta seu humor?

Quando falamos sobre a desigualdade existente no Brasil, não falamos apenas sobre poder de compra, mas como essa diferença de renda impossibilita que boa parte da população consiga desfrutar destes direitos básicos.

A hipocondria ou transtorno de ansiedade por doença, é uma condição psicológica caracterizada pela preocupação excessiva com a possibilidade de ter uma doença grave. Quem convive com a hipocondria frequentemente interpreta pequenos sintomas físicos ou cotidianos como sinais de uma doença séria, o que pode causar momentos de ansiedade.

Com a procura de formas inseguras e imediatas de solucionar emergências ocasionadas pela falta de acompanhamento médico, pode-se desenvolver o perigoso hábito de comprar medicamentos frequentemente. Uma dor de cabeça frequente pode não ser apenas estresse, ou aquela tontura constante após o expediente.

Buscar momentos de autocuidado também é importante.

Recentemente, o Festival de Parintins ganhou visibilidade após a participação da Isabelle Nogueira (participante do BBB24 e Cunhã Poranga do Boi Garantido) falar sobre o evento durante suas aparições no reality show. A festa, que acontece anualmente no Amazonas, conta a lenda do boi-bumbá através de grandes apresentações com as toadas, dança, fantasias e carros alegóricos, advindas da competição entre os dois bois: Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul).

O acontecimento expandiu a curiosidade do público, que resolveu acompanhar e torcer pela sua equipe favorita este ano, celebrando a arte amazonense. O acontecimento demonstra como ainda existem manifestações culturais a serem conhecidas e popularizadas, mesmo com a disseminação da internet e demais meios de comunicação.

Além da capacidade de entretenimento e acolhimento em momentos difíceis, falar sobre cultura em suas mais variadas formas também é falar sobre ancestralidade, herança e vivências, fatores importantes na construção da nossa jornada enquanto seres humanos. O sentimento de pertencimento e a existência de vínculo cultural colaboram para que nosso reconhecimento enquanto indivíduo aconteça e seja fortalecido constantemente ao longo da vida. Através da culinária, dança, expressões, contos, música e demais, podemos dialogar sobre nós, nossos pensamentos, sentimentos, sobre as pessoas que encontramos e as situações que nos conduziram ao ponto em que estamos hoje.

De acordo com a definição do dicionário, empatia é a habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa, de compreender dos sentimentos, desejos, ideias e ações de outrem. Mas até que ponto a empatia acontece de forma respeitosa com o outro e consigo mesmo?

Para que uma relação funcione - seja ela qual for - precisamos estar atentes e saber quando dar suporte ao outre quando necessário. Quando gostamos de alguém, é comum que esqueçamos nossas próprios desejos e objetivos para cuidar du outre, mesmo que isso ocorra de forma involuntária. O grande ponto é: Para que esta relação exista de forma sadia é necessário também não esquecer de si. Precisamos entender quais os nossos próprios limites, não podemos nos anular, é injusto procurar no cuidado com u outre, as necessidades que carregamos com nós mesmos.

Na última semana, o STF tomou a decisão de descriminalizar o porte da cannabis para uso pessoal, a notícia circulou por vários cantos da internet, mas com tantas informações sobre a decisão, alguns pontos importantes acabam sendo afogados neste mar de comentários.

A legalização acontece apenas com a criação de leis para permitir e regulamentar práticas, responsabilidade do Congresso. O STF não possui poder para aprovar leis e ele é responsável por interpretar a Constituição Federal, ou seja, julga casos de grande relevância constitucional, resolve conflitos entre os diferentes poderes do governo e entre estados, além de garantir a defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Essa alteração pode propor mudanças quando falamos de “guerra às drogas”. De acordo com ACLU Sentencing Project, pessoas pretas possuem 4 vezes mais chances de serem presas por posse de maconha.

Pensando em um contexto racial, a decisão do STF também colabora para que jovens pretos ou periféricos não sejam presos injustamente.

Em resumo: descriminalizar não é legalizar, busquem por informações verídicas e tenham cautela para não compartilhar informações incorretas.

Por aqui, seguimos observando criticamente.

A criação de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso é fundamental para a verdadeira inclusão da comunidade LGBTQIAPN+.

O Canto realiza constantemente palestras e workshops para que possamos dialogar sobre a importância desses espaços seguros, de forma a impulsionar e fomentar a contratação de pessoas LGBTQIAPN+ e pretas dentro das organizações.

A inclusão da população LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho é crucial para uma sociedade mais justa e igualitária.

O Canto realiza constantemente palestras e workshops para que possamos dialogar sobre a importância desses espaços seguros, de forma a impulsionar e fomentar a contratação de pessoas LGBTQIAPN+ e pretas dentro das organizações.

Caso tenha navegado pelas redes sociais nos últimos meses, provavelmente já esbarrou com alguma postagem falando sobre o conflito de gerações no mercado de trabalho, principalmente quando falamos sobre millennials e a recém chegada, geração Z.

Todos esses fatores interferem na forma como nos portamos, nos comunicamos e principalmente: como enxergamos o mundo, o trabalho e a vida. Mas como equilibrar essas visões em um ambiente cercado por correria, cobrança constante, e a procura por valorização profissional e espaços respeitosos?

De acordo com o relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW e divulgado pela CNN Brasil, lidar com a Geração Z é “desafio” para 68% do mercado de trabalho.

Porém, a geração Z aponta questões de desigualdade - social, de carreira e crítica - apontando e repensando questões abusivas de trabalho. São pontos importantes para a construção de um ambiente de trabalho saudável.

Mas com isso, há movimentações novas de postura: a geração Z não se interessa em assumir posturas de lideranças, por exemplo.

Do outro lado, vemos uma geração que adquiriu uma expertise da própria área de atuação e compreensão do mercado de trabalho que apenas a experiência de anos permite. Mas, que estão acostumados com um ritmo de trabalho abusivo.

É possível desacelerar um pouco para conseguir equilibrar vida pessoal e profissional?

Precisamos lembrar que a chegada de novas gerações no mercado de trabalho costumam causar adaptações signif**ativas nas condições de trabalho feitas pelas próprias empresas. É papel das instituições escutar os trabalhadores. E um caminho de escuta possível e a união: como podemos pensar juntes em relações saudáveis?

Valorizar salários justos, benefícios e demais condições de trabalho evidencia a necessidade das empresas buscarem formas de entender as necessidades do trabalhador e oferecer um ambiente justo!

Mesmo que para fins estéticos, o acompanhamento de profissionais de saúde é essencial para que possamos compreender quais mudanças estão sendo buscadas e por quais motivos.

Também: quais novidades essas mudanças estéticas podem trazer? Quais os riscos?

Além disso, é necessário acompanhamento médico para obtenção de informações sobre doses, efeitos colaterais e cuidados.

Não podemos ignorar as demandas psicológicas que mudanças físicas causam, a realização de terapia durante este período é de extrema importância- se fizer sentido para você.

Quando falamos sobre os impactos da PL 1904/24 na política, não podemos ignorar o fato de estarmos em ano eleitoral. Um assunto tão polêmico como esse, tem a capacidade de dividir a opinião pública por meio do emocional, muitas vezes, ultrapassando barreiras partidárias. Antecipar a discussão anti-ab**to em uma época como esta, além de colocar em risco os direitos da população negando uma análise minuciosa e delicada do assunto, apenas possibilita que esse discurso seja expandido, por meio do desespero público, para além da base sólida de apoiadores desta ideia.

Falar sobre ab**to é falar sobre saúde pública e garantia de direitos. É um dever político refletir sobre os impactos que as mudanças na legislação podem causar em diversas realidades de forma a garantir a segurança e saúde da população.

**to

Atuamos com base na democratização de acessos, expandindo o cuidado com a saúde mental e integral, educação, cultura e arte para outras áreas em que a psicologia pode atuar.

Em nossa clinica adotamos desde a nossa fundação o sistema colaborativo, em que pessoas que conseguem custear sessões a valores próximos ao CRP, ajudam a custear as sessões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

É assim que ajudamos a construir um atendimento psicoterapêutico plural, democrático, brasileiro e sem violência! Vale ressaltar que democratizar a psicoterapia não é barateá-la: as primeiras sessões, independente da continuidade ou não do processo, tambem são cobradas de acordo com o valor que combinou com sue Psicóloge, viu?

Por aqui, dialogamos raça, gênero, orientação sexual, classe social e violências. Pelas nossas redes sociais, trazemos informações e reflexões do cotidiano, sempre dialogando com a saúde mental e saúde integral!

Trabalhamos com desconstrução, reconstrução e construção também no @‌educabaoba, nossa plataforma de educação por meio de cursos e ações voltadas aos profissionais da saúde/ escola/empresas e pessoas que queiram repensar cuidados e afetos!

Quem quiser nos ajudar, espalhe essa postagem! Também aceitamos doações de materiais para contribuir com nosso espaço e quantias em dinheiro! Quer saber como? Nos mande uma dm:)

Regada de muito afeto, aconteceu neste dia 08 de Junho a terceira edição do Canto de Cultura!

Desde sua primeira realização, em Maio de 2023, o evento foi pensado para conectar pacientes, a comunidade, a equipe e todes que quiserem um lugar seguro, afetuoso e confortável para se expressar.

Em especial na terceira edição do Sarau, pensamos na temática “Junina da Diversidade” unindo duas grandes comemorações presentes no mês de Junho. Assim, evidenciamos a necessidade da cultura, auto expressão e do lazer na manutenção da saúde mental de qualquer indivíduo.

Sempre fomentando o empreendedorismo, a reflexão, a auto expressão e busca por melhorias de vida, o Canto de Cultura abre as portas para que artistas, pequenos e médios empreendedores possam expor seus trabalhos e aumentar seu público. Somente nesta edição, contamos com a presença de 13 atrações artísticas, que juntas contribuíram para mais de oito horas de evento; além da participação de 20 marcas parceiras que realizaram a exposição e venda de produtos e serviços durante o Sarau. Além disso, tivemos 155 ingressos vendidos e a presença de aproximadamente 190 pessoas.

Hoje, gostaríamos de agradecer a todes que vieram ao Sarau e compartilharam seus sentimentos em forma de arte, através de uma apresentação, de um produto ou serviço. Obrigade também a você que compareceu e divulgou nosso evento, colaborando para a existência deste espaço de troca e afeto. Por fim, nada disso poderia acontecer se não tivéssemos uma equipe tão comprometida e empenhada, deixamos aqui nossos agradecimentos a nossa equipe administrativa, psicologues parceires e a todes que se esforçaram para que este dia lindo se tornasse realidade.

Nos vemos na próxima Edição.

- Atenciosamente, Canto Baobá!