Psicóloga Giullia Ferreira

Uma das características de uma crise de ansiedade é que a avaliação do risco ou gravidade da situação f**a exagerada em comparação com os fatos.

Do mesmo modo, a percepção de competência para lidar com a situação f**a distorcida também, te levando a acreditar que você jamais vai conseguir enfrentar aquela situação.

Por isso, utilizar algumas perguntas chave, que corrijam seus pensamentos e te ajudem a planejar uma solução de problemas é um caminho mais efetivo para enfrentar esse desafio. ❤

Salve para usar sempre que precisar.

Superar a ansiedade envolvente muito mais do que técnicas de respiração! Aqui trago 5 princípios que é importante ter em mente para ter o melhor resultado em seu processo.

Já se tornou consenso: O que torna nossa vida valiosa passa fortemente pela qualidade das nossas relações.

Repetidamente cientistas que investigam a qualidade de vida e a experiência de felicidade, pesquisam e encontram como um importante dado para nossa satisfação com a vida, mais do que dinheiro ou status, o quanto conseguimos cultivar relacionamentos profundos e valorosos.

Atualmente, o quanto você está satisfeito com a qualidade das suas relações? O quanto você tem se posicionado ativamente para nutrir estas relações?

Observe se suas relações tem sido espaço de julgamento e críticas (suas e dos outros) ou se você tem possibilitado e experimentado um espaço para acolhimento, pertencimento e não julgamento.

Quantas vezes você já se pegou com a voz da autocrítica severa gritando a plenos pulmões palavras duras diante de uma falha?

Apesar de sermos ensinados e estimulados a usar a autocrítica como forma de autoaperfeiçoamento, esta estratégia não nos ajuda. Ao contrário! Ativa nosso sitema de ameaça, nos colocando na posição de luta, fuga ou paralização.

Diante disso, trouxe um exercício prático que você pode adotar para avaliar a qualidade do seu diálogo interno.

Ele consiste em usar o 3 filtros de Sócrates.

Certo dia, um conhecido de Sócrates veio lhe dizer:

- "Sabe o que acabei de ouvir sobre um homem?
Em seguida, Socrates responde:

- Antes de me dizer, gostaria que fizesse este teste e então decida se deve me contar após passar pelos 3 filtros.

- Tem certeza de que o que vai me dizer é verdade?
- Não, acabei de saber.
- O que você tem a dizer é bom?
- Não, pelo contrário.
- O que você tem a dizer é útil?
- Não é.

- Então, se o que tem a dizer não é Verdadeiro, Bom ou Útil, porquê dizê-lo?"

Agora, volte este exercício para si mesmo e como você tem cultivado seu diálogo interno. Você passaria pelos 3 filtros?

Se o que você tem dito não é verdadeiro, bom ou útil, por quê você continua dizendo?

Quantas vezes você já se pegou com a voz da autocrítica severa gritando a plenos pulmões palavras duras diante de uma falha?

Apesar de sermos ensinados e estimulados a usar a autocrítica como forma de autoaperfeiçoamento, esta estratégia não nos ajuda. Ao contrário! Ativa nosso sitema de ameaça, nos colocando na posição de luta, fuga ou paralização.

Diante disso, trouxe um exercício prático que você pode adotar para avaliar a qualidade do seu diálogo interno.

Ele consiste em usar o 3 filtros de Sócrates.

Certo dia, um conhecido de Sócrates veio lhe dizer:

- "Sabe o que acabei de ouvir sobre um homem?
Em seguida, Socrates responde:

- Antes de me dizer, gostaria que fizesse este teste e então decida se deve me contar após passar pelos 3 filtros.

- Tem certeza de que o que vai me dizer é verdade?
- Não, acabei de saber.
- O que você tem a dizer é bom?
- Não, pelo contrário.
- O que você tem a dizer é útil?
- Não é.

- Então, se o que tem a dizer não é Verdadeiro, Bom ou Útil, porquê dizê-lo?"

Agora, volte este exercício para si mesmo e como você tem cultivado seu diálogo interno. Você passaria pelos 3 filtros?

Se o que você tem dito não é verdadeiro, bom ou útil, por quê você continua dizendo?

Esta frase é um ótimo resumo do que fazemos em uma Terapia Cognitivo Comportamental.

Frequentemente digo aos meus pacientes: Aqui nós não trabalhamos com convencimento, nós trabalhamos com testagem.

Dizer a si mesmo que você consegue fazer algo, pode até ser motivador, mas provar para si mesmo que você consegue fazer algo é um caminho sem volta!

Então, procure dar pequenos passos (possíveis) na direção do seu objetivo e lembre de acompanhar seu progresso. Pouco a pouco as mudanças vão acontecendo e você se transforma na caminhada.

Ninguém se interessa por aquilo que não lhe diz respeito.

Via

emocional

Algumas práticas que você pode adaptar à sua rotina para promover mais autocuidado e saúde mental. 🤍

Se pudesse se encontrar com uma versão mais jovem sua para tomar um chá, o que você diria?

Eu penso em algumas coisas que gostaria de saber na época, mas também sei que precisei vivê-las para saber o que sei hoje.
Vim compartilhar com vocês e talvez ressoe aí:

- Ainda que não pareça agora, você vai conseguir superar seus desafios. Tenha paciência, você está aprendendo.

- Outros desafios virão, mas você estará mais fortalecida e poderá enfrentar cada um a seu tempo também.

- Você vai decepcionar pessoas e vai se decepcionar com elas. Não há nada de errado nisso, não controlamos expectativas (nem a nossa, nem a dos outros), então seja gentil consigo e com os demais, somos todos humanos fazendo o melhor que podemos em busca da nossa felicidade.

- E, não menos importante: Tenha carinho, respeito e orgulho da sua história. Você está exatamente onde deveria estar, não se perca olhando para fora, porque tem muitas experiências lindas para você viver. ❤

E você, o que compartilharia com sua versão mais jovem?

Se você sofre com ansiedade, provavelmente você já fantasiou com uma vida em que essa emoção simplesmente não existia.
Nada de preocupação, ruminação, taquicardia, sudorese ou evitação. Apenas calma e confiança.

E apesar de entender esse desejo, te convido a olhar por outra perspectiva.
Quais prejuízos teríamos se não tivéssemos desenvolvido essa emoção?

A ansiedade é um sistema de alarme para nosso corpo que garante nossa sobrevivência. Sem ela, provavelmente não sairíamos do caminho ao notar um carro vindo em alta velocidade; não recuaríamos ou ver uma cobra venenosa, e provavelmente entraríamos no mar, mesmo que uma grande tempestade esteja diante de nós.
Em casos extremos, é a ansiedade que nos ajuda a antecipar o perigo para tomarmos uma decisão que nos tire de uma situação de risco.

Do mesmo modo, em situações menos arriscadas, mas também com prejuízos, é a ansiedade que nos faz nos prepararmos para uma prova ou apresentação daqui há um mês, pelo medo de ter um desempenho ruim. Também é ela que nos faz ligar para um familiar que já devia ter chegado em casa há uma hora para checar se está tudo bem. E ela que nos faz armazenar alguns produtos do mercado hoje, antecipando que na próxima semana será mais difícil ir às compras.

Percebe como seria difícil e inef**az uma vida com zero ansiedade?

Por isso, o problema não está na existência, mas na intensidade e frequência com a qual ela aparece e isso pode ser resolvido com intervenções efetivas.
Se você tem uma relação complicada com a ansiedade, busque terapia e salve esse post para reler sempre que precisar. ❤

Se você acompanha terapeutas cognitivos ou já fez psicoterapia cognitiva comportamental, já deve estar familiarizado com o princípio que propõe que a interpretação que fazemos das situações é que nos geram sofrimento, não as situações por si mesmas.

Mas esse princípio pode f**ar um pouco nebuloso de início e nestes casos, uso o seguinte exemplo:

Imagine que você está caminhando pela rua, quando há alguns metros de distância, vê um pitbull. Ao te notar, o pitbull escapa da coleira e corre em sua direção.
Neste momento, você avalia a situação como perigosa e sente medo. Em seguida, seu corpo reage como um rastilho de pólvora gerando taquicardia, sudorese, mãos geladas e você corre.
Você olha para trás e como o cão é mais rápido, já se aproximou de você.
Neste instante você nota que este não é qualquer pitbull, é o Thor, o cachorro do seu vizinho com quem você br**ca todo dia ao chegar do trabalho.

Em fração de segundos, seus batimentos começam a diminuir, você já percebe as mãos mais aquecidas e depois de um sorriso de alívio, desiste de correr para que Thor te alcance e você possa lhe fazer carinho.

Percebe que a situação é a mesma?
Ainda havia um pitbull correndo atrás de você pela rua, porém sua interpretação diante da situação é que mudou.
O que era interpretado como uma ameaça inicialmente, foi corrigido a partir de novas informações, possibilitando uma leitura mais realista.

Isso signif**a que não existem situações dolorosas por si só? Evidente que não, mas mesmo na presença de situações desafiadoras, podemos estar atentos aos nossos pensamentos e observar o quanto de sofrimento adicional eles podem estar gerando. Isto é algo que sempre está sob nosso controle.

Tudo parece triste e sem sentido. Ao mesmo tempo que não existe energia, a ansiedade está presente. A vontade de se isolar e f**ar na cama, torna difíceis atividades simples como se alimentar ou tomar banho. Mas depois da menstruação isso some, como se não tivesse existido.

Essa é uma experiência compartilhada por mulheres que tem um transtorno psiquiátrico relacionado ao seu ciclo menstrual - O Transtorno Disfórico Pré Menstrual.

Embora muitas mulheres experimentem sintomas desconfortáveis no período pré mentrual, a intensidade dos sintomas do TDPM é que merece atenção, assim como a presença constante destes sintomas na maioria dos ciclos.

No TDPM estão presentes:

- Sentir-se chorosa ou com maior sensibilidade à rejeição.
- Irritabilidade acentuada ou aumento de conflitos interpessoais.
- Sentimentos de desesperança e autodepreciativos.
- Ansiedade acentuada. Sensação de estar no limite.
- Diminuição do interesse por atividades habituais.
- Dificuldade de concentração.
- Fadiga.
- Alteração do apetite e do sono.
- Sensação de sobrecarga.
- Dor nas mamas, articulações ou músculos. Bem como, sensação de inchaço.

* Como podem ver, muitos destes sintomas estão presentes no ciclo de várias mulheres. O que precisamos considerar na hora de buscar auxílio de uma equipe multidisciplinar é o sofrimento e prejuízo que esta mulher sente. Neste caso, será necessária uma intervenção com acompanhamento psicológico, psiquiátrico e ginecológico.

Conhece alguém que sofre na TPM? Compartilhe esta informação para que ela possa investigar. ❤

Sobre a brevidade da vida.

Chegamos ao fim de mais um ciclo e entre desafios e conquistas, só posso agradecer aos que me escolheram para estar ao seu lado enquanto trilharam sua jornada. E a vocês que me acompanham por aqui e dividem comigo suas histórias.

Aos amigos, familia e colegas, obrigada por estarem ao meu lado me ajudando a trilhar o meu caminho.

Que o próximo ano nos proporcione lindas experiências e oportunidades de crescimento enquanto construímos a vida que vale a pena ser vivida.
Boas festas! ❤

Pode ser tentador tentar se esquivar de situações desafiadoras através de manobras evasivas, afinal no curto prazo elas trazem alívio para o desconforto que sentimos nessas situações.

Infelizmente essa estratégia tem um preço alto. O de não confiarmos na nossa competência de administrar nossa própria vida e com isso, nos isolamos do mundo, das possibilidades de boas experiências, de crescimento e contentamento.

Então, ainda que pareça uma boa ideia na hora, lembre que há sempre uma perda quando fugimos da vida.

Pesquisadores estimam que que temos entre 30 mil e 70 mil pensamentos por dia.

Pensamentos desde: "O que vou cozinhar para o jantar?" até "Será que serei feliz um dia?".

Muitos destes pensamentos são banais e passageiros, outros podem ser gatilhos para desencadear emoções positivas como, pensar em como será o dia do seu casamento ou a viagem que está planejando.

No entanto, alguns destes pensamentos-gatilho podem disparar emoções negativas. Ao pensar na possibilidade de ser demitido ou traído, por exemplo, o modo como você se relaciona com esses pensamentos pode ser facilitador de sintomas depressivos e ansiosos.

Identif**ar a tempo os pensamentos-gatilho para se antecipar a esse espiral negativo é uma ferramenta poderosa no manejo destes sintomas.

Envie essa lista para um amig@ que vai se beneficiar. ❤

O que estamos vivendo agora não se repetirá.

Ichigo-Ichie é um conceito japonês que pode ser traduzido para: "Neste momento-uma oportunidade". Nele se resgata o cuidado com a atenção e harmonia com o momento presente diante da desconexão que vivemos.

Com tantos ruídos e estímulos externos é fácil f**ar desatento aos momentos que trazem oportunidades de conexão, signif**ado e profundidade. Por isso, um convite que faço à você é que intencionalmente dedique algum tempo do seu dia à saborear o momento.

▪️Uma escuta atenta, sem julgamento;
▪️Apreciar uma paisagem;
▪️Caminhar descalço;
▪️Alimentar-se com atenção plena;
▪️Perceber quais lembranças e emoções são despertadas diante de alguns aromas.

Assim, você pode retomar a intimidade com seus sentidos para ancorar sua atenção no momento presente e perceber as oportunidades que nunca mais se repetirão. ❤

Você já se sentiu frustrado (a) ou desesperançoso (a) ao notar que estava triste/ansiosa/preocupada novamente?

Este é um padrão muito frequente nas pessoas que sofrem de ansiedade ou depressão: O hábito de vigiar como se sentem que leva à mais pensamentos negativos e emoções desagradáveis.

Se você f**a frequentemente sem ânimo, possivelmente se concentra demais no seu próprio humor.

Não entenda mal. Ter consciência da sua experiência emocional e dos pensamentos que você têm não é algo ruim. O problema surge quando o hábito de monitar-se ganha espaço e importância exagerada, gerando um grande foco em cada irregularidade emocional.

É normal sentir alguma variação de humor ao longo dos dias. Um dia você pode acordar com menos ânimo e em 2 dias se sentir bem novamente.
Agora, quando você entra em estado de vigilância e começa a se perguntar:

- Por que estou me sentindo assim?
- Outras pessoas parecem não sentir o mesmo que eu.
- Como estou me sentindo hoje?

Essa estratégia de autoverif**ação pode se tornar um gatilho para mais ansiedade, letargia, desânimo, tristeza e frustração.

Se você tem o hábito de se preocupar sobre o que pensa ou sente, já pode ter percebido esse padrão. Mas ruminar e se preocupar são hábitos e hábitos podem ser mudados. ❤

Sugestão de TED Talk para vocês!

Como lidar com a ansiedade - Olivia Remes.

Na apresentação, Olívia traz pontos importantes que fazem parte das estratégias de uma psicoterapia orientada para o tratamento dos transtornos de ansiedade como quebra da evitação; prática autocompassiva e ações comprometidas.

⚠️ Lembrando que, embora o tratamento psicoterapeutico seja mandatório, alguns casos precisarão de intervenção medicamentosa.

Depois de assistir me conta o que achou.❤

Quando um desafio parecer grande demais, tome um tempo para respirar e se lembrar:

➡️ Quantas vezes você achou que não daria conta e no fim, deu.

➡️ Quantas vezes você achou que suas emoções desagradáveis durariam para sempre, mas em algum momento elas passaram.

➡️ Quantos desafios diferentes você já superou.

➡️ Qual a pior coisa que poderia acontecer na vida de alguém? E agora, tendo isto em mente, qual o tamanho do seu desafio?

➡️ Como você se sentiu e o que pensou, durante as situações difíceis que viveu? E depois de superadas?

Faça este exercício e vai ver, que sua ansiedade está mentindo para você.
Se algo parece difícil demais, signif**a que você apenas não usou os recursos necessários para lidar com isso ainda. ❤

Não é preciso que você tenha uma disfunção sexual para que sofra com os prejuízos que um transtorno de ansiedade pode gerar na sua qualidade de vida sexual. ⚠️

Você pode f**ar atenta (o) demais ao conteúdo dos seus pensamentos que envolvem: problemas financeiros; conflitos interpessoais; pensamentos de inadequação ou de performance sexual; preocupação com a própria experiência de ansiedade. E ao começar a avaliar esses pensamentos, pode se desconectar da interação sexual que está acontecendo.

Essa capacidade da metacognição (pensar sobre o que pensamos) pode nos fazer voltar nossa atenção para o evento mental e deixar de experimentar o que está acontecendo no mundo real, fora da nossa mente no aqui e agora.💭

Se este é o seu caso, algumas estratégias vão ajudar:

➡️ Se a preocupação tomou conta da rotina do casal e não há momentos de intimidade, converse com sua parceria para combinarem um dia reservado aoncontato íntimo;

➡️ Tenha em mente e deixe claro para a parceria que um momento íntimo não se resume a penetraç@o. Vocês podem experimentar outras formas de se tocar e nem sempre esse toque precisa terminar no ato sexu@l.

➡️ Por fim, quando estiver no contato sexu@l, se perceber que está presa (o) em sua mente, busque direcionar essa atenção às sensações: que cheiro, som, temperatura ou textura você está sentindo? Traga atenção plena ao momento.

Mande este conteúdo para sua parceria e conversem sobre a qualidade da vida sexual de vocês. ❤

Fazer ou negar pedidos, ter conversas importantes é frequentemente um tema que impacta os relacionamentos. 💬

Hoje trouxe a técnica GIVE que trabalha a habilidade de efetividade interpessoal.

Tenha sempre em mente: "Como quero que essa pessoa se sinta sobre mim ao terminar esta conversa?"

Salve se você gostaria dr melgorar sua comunicação. ❤

Você já tomou decisões ruins por causa da ansiedade e viu impactos no seu relacionamento?

Essa é uma experiência bastante comum e hoje eu trouxe 5 escolhas que podem prejudicar suas relações.
Envie para sua parceria para conversarem sobre isso. ❤

Muitas pessoas se vêem emaranhadas em uma relação que traz sofrimento e adoecimento, mas não se sentem capazes de romper com esse ciclo. 🔁
Mas por que isso acontece?

A escolha de nossas relações íntimas são influenciadas por diversos fatores que podem estar conscientes ou não e que envolvem memórias emocionais, crenças e regras que aprendemos.

Quando nossas experiências familiares despertaram emoções de angústia, rejeição, desconexão e vulnerabilidade, podemos escolher parceiros (as) que remetem a este ambiente. Por mais desagradáveis que sejam, estes padrões emocionais podem gerar uma sensação de familiaridade. 👨‍👩‍👧‍👦

➡️ Pessoas que cresceram em um ambiente crítico, exigente e com condições para receber afeto, podem se sentir adultas (os) defeituosas, sem valor, com vergonha de si e se envolverem com parcerias com comportamentos arrogantes e de superioridade em relação aos outros, inclusive em relação à parceira, o que perpetua a crença de desvalor e faz a manutenção da relação.

➡️ Pessoas que foram criadas em ambientes superprotetores, minam a confiança do indivíduo. Quando adultas, estas pessoas podem se considerar incompetentes para administrar a própria vida e cuidar de si mesmas e iniciarem relacionamentos a partir desta dependência com pessoas rígidas e inflexíveis que estipulam regras de controle, dando diretrizes sobre como viver a vida e coordenando atividades. A ausência de autonomia fortalece então, a necessidade da dependência.

➡️ Aqueles que cresceram com pais emocionalmente distantes, experimentando solidão, falta de conexão e desamparo podem ter se resignado a não ter suas necessidades afetivas atendidas e, por efeito da familiaridade, se envolverem com pessoas emocionalmente inibidas e indisponíveis, sem conseguirem aprofundar a intimidade.

➡️ Pessoas que desenvolveram desconfiança por sofrerem algum tipo de abuso, podem se atrair por parceiros (as) que se permitam ser subjugadas. Como temem ser traídos novamente, elegem alguém que f**ará submissa (o) para não desagradar, mantendo o controle sobre a parceira (o).

Nossas relações são então, reflexo dos nossos padrões emocionais, cognitivos e comportamentais.

Muitas pessoas comentam que não gostam, não tem paciência ou não sabem bater papo e algumas delas tem uma dificuldade mais intensa por serem portadoras do Transtorno de Ansiedade Social (TAS).

Porém, bater papo é uma habilidade tão necessária quanto qualquer outra, já que é através de conversas casuais com amigos, familiares e estranhos, que que conhecemos pessoas, criamos relacionamentos e aprofundamos nossas relações.

Donn Byrne - um psicólogo social - estudou anos atrás, como as pessoas escolhiam seus amigos e cônjuges em potencial. Ele descobriu que além de interesses emcomum e aparência física, um fator muito importante era a proximidade. E para isso acontecer, você precisa estar com essa pessoa regularmente e ter conversas casuais para começar uma relação. 💬

Quantos casais você conhece que:

A. Eram colegas;
B. Eram vizinhos;
C. Tinham algum parente ou amigo em comum.

Pessoas muito tímidas ou com TAS, podem ter se isolado completamente ou ter limitado seu contato a um ou dois relacionamentos, o que torna difícil encontrar novas pessoas.

O que é possível fazer então?

➡️ Comece a exercitar sua habilidade de bater papo (na padaria, com a vizinha, com o uber, na academia).

➡️ Não se apegue a exigência de ter uma conversa interessante. Bater papo é falar do tempo, da novela, do preço no supermercado, do filme que você viu. Não queira trazer análises políticas, filosofia ou ópera (ainda que alguns se interessem por estes temas, existe um contexto para isso).

➡️ Se envolva em uma atividade para conhecer pessoas. Aulas de fotografia ou artesanado, uma comunidade religiosa, um clube do livro, um curso de curta duração. Se exponha a novas pessoas e busque um contato inicial com elas.

Se lembre que algunscontatos sociais levam a amizades e algumas delas podem se tornar mais signif**ativas com o tempo.

Nem todas as conversas casuais levam a relacionamentos, mas todo relacionamento começou com uma conversa casual. ❤

Esse registro captou perfeitamente o momento! Todos cheios de ternura, alegria e os melhores desejos.
Muitas felicidades ❤

A campanha de prevenção ao suicídio: Setembro Amarelo é de extrema relevância, mas sozinha não dá conta de intervir em um problema estrutural que se perpetua.

Muito mais precisa ser feito de modo contínuo em termos de políticas públicas para realmente lidarmos com a questão.

Recebi esteconvite de uma antiga paciente e trouxe o tema para refletir com vocês.❤

Me conta o que você pensa sobre o assunto. 👇