Amana Assumpção Psicóloga

Hoje a Astrid se despede do saia justa.
Falei em um post do o Mana Cast sobre um trecho do meu percurso profissional, que não foi linear, e precisou se encaixar ao cuidado de uma mãe adoecida.
Quando conheci a Astrid, no como uma naturóloga que fazia massagens , ela foi a pessoa que mais me olhou como pessoa. Tive vergonha de pedir foto, e ela fez questão. Dedicou seu tempo de relaxamento a me orientar por onde eu poderia crescer profissionalmente, naquela área. Disse que a Ivete levava a massagista junto para eventos. Achei lindo!!! Não era o meu caminho, que vem se desdobrando na maturidade de forma muito mais próxima do que idealizei.
Mas cada incentivo no percurso, é mola propulsora pra se chegar além do imaginado!
Obrigada, por tudo!!! Por me tornar visível para mim mesma!
Beijos por todas mulheres que te encontraram pelo caminho!

Contra todo tipo de violência!!!!
Os casos de violência contra a mulher aumentaram. Por outro lado, as mulheres estão se posicionando e reagindo.
Quando uma mulher denuncia publicamente e fala sobre essas violências,encoraja outras mulheres que ao se identificarem, entendem o que estão vivendo.
Bora caminhar por essa causa?

Descrição da imagem : A imagem de um cartaz para caminhada contra a violência contra mulheres e meninas. O cartaz tem um fundo laranja com uma borda branca e uma foto de Amana Assumpção, mulher branca, cabelos encaracolados, veste uma blusa verde e usa um colar indígena.. O texto diz “Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas”. O cartaz também tem uma marca de verificação vermelha e o texto “Eu me importo! Eu apoio!”. “10 Dezembro Domingo Concentração 8h Praça Arautos da Paz. E a logo do Grupo Mulheres do Brasil.

Escreva Garota, Literatura e Epifania começa em 15 minutos!!!!!
A primeira FLIP a gente nunca esquece!!!

Nise da Silveira foi uma psiquiatra brasileira pioneira na humanização terapeutica através do contato afetivo com os animais e através da arte.
Minhas gatas ( Zaza e Bituca) são as vezes convidadas, por aqueles que apreciam a presença delas, a participarem da sessão.
Lógico que isso não é obrigatório, nem uma regra e nem a vontade constante das felinas.
Mas, o ronronar de uma gatinha no colo, transforma o semblante de qualquer um.
A é uma amante de gatos e animais e foi lindo ver essas duas juntas 😻

*Setembro*

Tudo entre o cinza e o preto
O asfalto e os semblantes
A fumaça da combustão incompleta
As dores que doem cinzentas

Dias de inverno londrino
Demoram-se em minhas entranhas
Fazem pesar meus músculos
Amarram-me na cama

Dizem que me falta vontade
Que sou ingrata pelo tanto de oportunidade
Que o fardo que me pesa é inventado
Ou é ausência de tanque

As palavras de salvação me agridem
Os olhares de piedade também
Os antidepressivos me dopam
E eu me desfaço em ninguém

Mas é setembro
E a rosa
Insolente e amarela
Resolveu brotar na floreira
Muda de olhares, gestos ou palavras
Me disse que ainda há esperança
E há abraços e há ouvidos
E há motivos para seguir caminhando

Escrito por
Que sensibilidade!!! Que lindo!!!
Obrigada por escrever e compartilhar!
Um beijo grande

Espetáculo O que o meu corpo nu te conta

Dispostos em um grande tabuleiro, 15 artistas se revezam a cada sessão e revelam histórias autobiográficas ficcionais que gravitam em temas como assédio sexual, machismo, homofobia, etarismo, gordofobia, racismo, pedofilia, infertilidade e compulsão.
O processo de investigação e construção das cenas, a partir do relato pessoal, denota cicatrizes físicas e metafóricas. “A metáfora primária do desnudar-se pulou diante de mim. Aqui cabem, sim, os corpos nus e tudo o que envolve a vulnerabilidade dos artistas e também do público, que faz parte do espetáculo”, descreve o diretor Marcelo Várzea.
Eu assisti ao espetáculo ontem, e foi uma experiência ímpar.
Os personagens se despem física e psiquicamente, o nu psíquico é tão impactante que o corpo nu se torna natural aos olhos do espectador.
Dentre todas as histórias narradas, vou colocar o holofote sobre uma. A de uma mulher que questiona o formato do seu corpo e o quanto foi agredida psiquicamente por ser uma bailarina e não corresponder ao peso e corpo das bailarinas, discorre sobre a relação com a comida e com a violência familiar quanto ao seu corpo “ come mais, jamanta”. Ela tece a reflexão crítica contra a gordofobia, mas encerra comprimindo seu próprio corpo, sua barriga dizendo o quanto ainda gostaria de ser magra, como alguns outros atores em cena. Minha narrativa não chega nem perto de descrever a intensidade da performance, mas é pra dar um gostinho e relembrar o que digo sobre a desconstrução dos padrões não passar puramente pelo campo racional. Ouço mulheres que dizem com frequência, “eu sei que deveria me aceitar, mas não consigo” O processo de entender-se com sua própria assimetria, psíquica e física é uma jornada longa, mas possível.
No espetáculo, somos atravessados pelas histórias que expõem grandes feridas sociais, refletidas nas experiências pessoais. Que a arte nos ajude a repensar nossa sociedade que anda tão adoecida…
Se desejar ou precisar, procure psicoterapia!

obrigada por existir, obrigada por ter extraído flor de pedra e ter mostrado que isso é possível. Como você disse em áudio, por colaborar com uma egrégora na qual nos encontramos, mesmo sem nos conhecermos pessoalmente.
Obrigada por sua generosidade!
Muita emoção por aqui, é mais um lindo sinal de que estou no meu caminho.
Um beijo no seu coração 🥰

Meu primo, meu catatau. 7 anos de diferença de idade e muitos anos sem nos encontramos, a não ser por breves e raros almoços em família.
Mandou mensagem essa semana pra dizer que saiu um doc sobre o Balão Mágico, grupo de música infantil da nossa época.
Depois sonhou que eu estava assando tomate recheado pra gente ( acho que nasci vó, a criatura sonha comigo cozinhando kkkk)
Quis me ver no mesmo dia. Conheceu minha casa, meus bichos, almoçamos juntos. Contei um pouco da vida por aqui, natureza, sagui , tucano, arara azul…
Relação humana ainda bem características das cidades pequenas, vizinhos se cuidam, corretora de imóveis manda selfie com os gatos que resgatou, outra corretora diz que sou muito destemida e não vai me deixar escolher a chácara na rua de terra pra morar kkkk
Falamos sobre trabalho , sobre o mundo, sobre nosso jeito as vezes muito direto em dizer as coisas que pensamos…
Veio descansar na rede da varanda, cancelou os compromissos pra ficar aqui.
Na rede, com expressão de relaxamento e prazer, disse:
- Nêga, você realizou seu sonho. Você sempre quis viver assim.
( silêncio com olhar um tanto disperso)
- Acho que vou fazer do seu sonho o meu, é muito bom viver assim.
Que gostoso é saber que estou no caminho que sempre sonhei, que alguém que me conhece tanto percebe essa realização.
E que é lindo descobrir novos sonhos, talvez nunca imaginados.
Você se lembra dos seus sonhos?
Quais novos sonhos guiam seu caminhar?
O nome dele é Luis Renato, e está entre as raras pessoas que não tem Instagram.❤️

Feliz dia dos namorados!!!
Essa frase foi para o edital de Lambe-lambe do .mulher ,mas confesso que depois que enviei, fiquei preocupada se não soaria muito erótico para as palavras de uma psicóloga.
Quantos preconceitos e tabus ainda temos que desconstruir, não é?
Estava pensando sobre o que escrever sobre o dia dos namorados, algo relacionado a dificuldade de comunicação entre casais e idealizações de relação que acabam distanciar mais do que aproximar aqueles que desejam estar juntos na partilha da vida.
Mas, se existe algo que precisa ganhar luz, é também a sexualidade e a comunicação verbal e corporal sobre ela.
Sobre a mulher, recai muitas vezes a repressão histórica da sexualidade somada à cobrança pelo corpo perfeito e ainda o desejo de satisfazer o companheiro colocando seus próprios desejos ( quando conhecidos) em segundo plano.
É comum o relato de que mesmo na hora do s**o, não consigam relaxar e se entregar a experiência, preocupadas com o corpo, o odor, a depilação, as roupas intimas… A ruminação mental acaba roubando a presença.
Por outro lado, muitas vezes os homens se cobram da performance perfeita, muito influenciada pela pornografia.
A sexualidade é um encontro, e para haver o encontro é necessário conexão. Receber o outro, se aproximar de suas peculiaridades. O corpo não é algo separado da psique, e traz consigo a complexidade que somos.
Mas, nesse céu infinito, é possível se alcançar as estrelas…

Estamos juntas desde o ensino fundamental.
Mesmo com os espaços da convivência, sabemos uma da outra. E o reencontro é incrível, permeado de alegria, dor e intensidade. Podemos dizer tudo que sentimos , não há julgamento, mas sim, sintonia. Gargalhadas e choros são bem-vindos.
Somos muito diferentes em alguns aspectos, o que me lembra muito o romance da Lygia Fagundes Telles “ meninas”. Nesse livro, três mulheres compartilham intimidade mesmo com os diferentes caminhos tomados.
A história partilhada traz uma conexão acima das diferenças.
Muitas pessoas reclamam da dificuldade em se fazer amizade na vida adulta. Acredito que é preciso mais ousadia e dedicação, a forma de estabelecer conexão nessa fase, tem mais a ver com similaridade. Os afetos mais antigos são mais resistentes. Novas relações de amizade são possíveis.
Mariana e Pathi estiveram presentes em minha vida, em muitos momentos, e as vezes mais do que a família e como família.Família que a gente escolhe. Amo vocês! Amo nossas diferenças! Amo nossos reencontros. Amo como posso ser eu com vocês.

Quantos casacos desconfortáveis mantém sua ilusão de segurança?
Uma dor conhecida pode parecer mais segura do que a libertação desconhecida.

Ilustração da 😘

Hoje é dia de São Francisco, o patrono dos animais e da natureza.
Esse é o meu São Francisco, criado pela artesã Maria Tereza Rossin e desenhado por seu marido Oscar Rossin. Ambos psicólogos e artistas.
As artes, os animais e a natureza fazem parte da minha alegria pessoal e cuidado com a saúde.

“Não te envergonhe se ás vezes os animais estão mais próximos de ti do que as pessoas. Eles também são teus irmãos.” SF

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos, não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama

É isso, minhas caras psicólogas!
Alertem todas!
Juntas, somos mais fortes!

Relato De Anelis Assumpção :
"Minha mãe, como sabem é branca, loira de olhos azuis. Era dificil na infância perceber as diferenças entre meu pai e ela socialmente, já que eramos uma família in*******al pobre.
Certa vez, meu pai acompanhava minha mãe e eu até o metrô. Eles estavam de mãos dadas, conversando enquanto descíamos a ladeira de nossa rua. Ainda perto de casa, distraídos, fomos abordados por um policial à paisana que embicou seu carro, saiu armado e mandando meu pai deitar no chão. Minha mãe, aflita, perguntava o que estava acontecendo e o policial respondia: está tudo bem senhora, eu sou policial. Com os pés nas costas do meu pai deitado de bruços, ele passou um rádio pra outros policiais onde dizia: já rendi o elemento. Ela então começou a gritar: o que vc está fazendo? ele é meu marido! O policial ficou confuso e disse - seu marido? Minha mãe indignada respondeu: sim! e essa é a nossa filha! o que vc está fazendo? Ele, sem saber como agir perguntou onde morávamos e se meu pai tinha documentos. Dai então que entendi o privilégio de ser branca, qdo minha mãe aos gritos com o guarda exigiu que ele levantasse meu pai do chão e lhe pedisse desculpas na minha frente. Ele assim o fez, estendendo a mão pra que meu pai se levantasse e foi qdo vi que estava chorando. Com a cabeça baixa, sentindo uma injusta vergonha - ele disse: Zena, não precisa disso. Ela retrucou: precisa sim! O policial então se desculpou com meu pai, comigo e com os vizinhos que preocupados que ali estavam. Minha mãe lhe deu um sermão, pegou na mão do meu pai, na minha e voltamos pra casa.
Nada nessa lembrança me agrada, mas me acometeu qdo vi as notícias de uma mãe branca defendendo seus filhos pretos atacados de forma vil.
Em casa, meu pai falou sobre o perigo da minha mãe retrucar ao policial, pois ele só conhecia a violência. Ela, em seu instinto de privilégio social, o defendeu pois não tinha repertório de perseguição policial por sua cor. Ela não foi repreendida, presa ou agredida. Seu pedido foi acatado pelo policial.
Ali eu entendi que não éramos mais uma família in*******al pobre - éramos distintos em nossas colorações aos olhos do mundo.
Doeu em todos nós.
Dói até hoje."

Quais canções já foram trilha sonora dos seus términos?
Já usei tantas, e vejo que elas correspondem as diferentes fases.

Feliz dia dos namorados (as) (es)!!!!!
E feliz dia para os solteiros (as), como eu !!!
Quem tem amigo, tem amor!!!
Vinho e lareira com meu amigos amados.br

Amor sem s**o
É amizade
S**o sem amor
É vontade
Rita Lee - amor e s**o

Construir uma identidade visual , é algo que toma um tempo em dedicação e leva um tempo de lapidação.
Reconhecer suas próprias características e aquelas que vc quer mostrar para outro, não é tão simples assim.
Esse processo foi construído com a de maneira muito sensível. Cores, traços, curvas , imagens, tudo nesse nosso balaio. E a opinião sincera dos amigos, em especial da .br , minha consultora para todos os assuntos 😍
O que essa imagem transmite para você?
Como ela te toca?
Vou gostar de saber…
Beijocas.

O coletivo Enluaradas promove a produção literária feminina.
Nessa terceira edição, participo com um pema inédito.
Em breve, livro e e-book com coletânea de poesias escritas por mulheres e sobre mulheres.

O frio chegou por aí também?
Zaza (Elza Soares) na preguiça do frio de maio…

Eu vou!
Vamos?
Encontro para falarmos sobre “ Véspera” de .