Valéria Giolo

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado por padrões persistentes de instabilidade nos relacionamentos interpessoais, autoimagem e afetos, bem como impulsividade acentuada. É frequentemente confundido com o Transtorno Bipolar, mas há diferenças cruciais entre os dois.
A natureza dos Sintomas são distintas, no Border os sintomas são persistentes e consistem em um padrão de instabilidade emocional, medo intenso de abandono, real ou imaginado, identidade própria instável e sentimentos crônicos de vazio. As mudanças de humor no TPB são rápidas e intensas, geralmente em resposta a eventos interpessoais.
Já o Transtorno Bipolar caracteriza-se por episódios distintos de mania ou hipomania e depressão. As oscilações de humor no transtorno bipolar são mais duradouras e não necessariamente desencadeadas por eventos externos, podendo durar semanas ou meses.

O papel da família é crucial no suporte do Transtorno de Personalidade Borderline.
Aqui estão algumas orientações para familiares:

- A psicoterapia é o tratamento principal na regulação emocional e melhoria das relações interpessoais, oferecendo as ferramentas necessárias para viverem de forma mais estável .
- Medicamentos podem ser usados para tratar sintomas específicos, como depressão e ansiedade.
- Compreender os sintomas e os desafios do transtorno ajuda a reduzir o estigma e promove uma abordagem mais empática e eficaz.
- É importante estabelecer limites saudáveis e firmes. Isso ajuda a prevenir comportamentos impulsivos e autodestrutivos.
- Incentivar a pessoa a buscar e manter o tratamento é fundamental.
- Participar de sessões de terapia familiar pode ser benéfico para entender como todos estão e melhorar a dinâmica familiar.

Procure sempre um profissional especializado, saúde mental é vida.

Morar fora do Brasil pode ser uma experiência incrível, mas também traz desafios únicos. 🌍🇧🇷 Nesta sequência de slides, exploramos as dificuldades psicológicas que muitos brasileiros enfrentam no exterior, desde a saudade até as barreiras linguísticas, e como podemos superá-las com resiliência e apoio.

📌 Deslize para ver:
1️⃣ A saudade que aperta o coração.
2️⃣ As barreiras linguísticas que desafiam.
3️⃣ O choque cultural que nos transforma.
4️⃣ A busca pela identidade e pertencimento.
5️⃣ Os desafios no mercado de trabalho.
6️⃣ A importância de cuidar da saúde mental.
7️⃣ Como a superação desses desafios nos fortalece.

✨ Compartilhe sua experiência nos comentários e lembre-se: buscar apoio psicológico é um passo importante para o bem-estar.

O Dia dos Namorados está chegando e é um momento perfeito para refletir sobre o amor em todas as suas formas. Hoje, um dos desafios mais frequentes que percebo nos casais que atendo, é a falta de intimidade. Contudo, é crucial entender que intimidade não se resume a sexualidade, mas sim à capacidade de estabelecer uma conexão profunda e genuína com o parceiro.
Intimidade é, essencialmente, conhecer e ser conhecido. É sobre partilhar pensamentos, medos, sonhos e desejos de uma maneira que nos faz sentir compreendidos e aceitos. É sobre criar um espaço seguro onde a vulnerabilidade não é apenas permitida, mas encorajada, e para tal a
comunicação torna-se fundamental.
Muitos casais enfrentam dificuldades em expressar suas necessidades e sentimentos de maneira clara e aberta. Quando a comunicação é deficiente, torna-se ainda mais difícil construir e manter a intimidade, podendo levar a mal-entendidos, ressentimentos e uma desconexão emocional
Para cultivar a intimidade, é necessário um esforço consciente. Requer tempo de dedicação ao outro. É criar momentos de qualidade onde a prioridade é o outro, onde se pode explorar pensamentos e sentimentos mais profundos, e saber o que o outro está sentindo no olhar.
A presença física sem a presença emocional cria uma lacuna que pode minar o relacionamento.
A intimidade é construída a partir de pequenos gestos diários. Uma conversa honesta ao final do dia, um toque carinhoso, ou um olhar que transmite compreensão e apoio. São essas pequenas ações que, acumuladas, formam a base sólida de uma relação íntima e satisfatória.
Portanto, a busca pela intimidade é, na verdade, a busca pelo entendimento e pela conexão. É reconhecer a importância de estar verdadeiramente presente para o outro, compartilhando seus mundos interiores de maneira aberta e sincera.

Lidar com transtornos mentais como bipolaridade, pode ser desafiador tanto para o indivíduo quanto para aqueles ao seu redor, sendo essencial a compreensão e a implementação de estratégias eficazes para um ambiente de apoio.

A bipolaridade envolve alterações extremas de humor entre episódios de mania e depressão, afetando a vida cotidiana, trabalho e relacionamentos. Durante a mania, a pessoa pode apresentar energia excessiva, euforia, autoestima inflada, ser excessivamente falante, tomar decisões impulsivas, em casos severos, comportamento desorganizado e até psicótico. Nos períodos de depressão, podem surgir sentimentos intensos de tristeza, desesperança, fadiga extrema, falta de motivação para as atividades do dia a dia. Essa instabilidade emocional dificulta a manutenção de uma rotina estável e afeta as relações interpessoais.

A identificação de um transtorno deve ser feita somente por profissionais habilitados e os tratamentos incluem estabilizadores de humor, antipsicóticos, antidepressivos e psicoterapia, além de mudanças no estilo de vida como manter uma rotina regular e exercícios físicos. A educação da família sobre o transtorno é crucial para oferecer suporte eficaz e identificar sinais precoces de crises, permitindo intervenções oportunas. Com tratamento adequado e apoio familiar, muitas pessoas com transtorno bipolar levam uma vida plena e produtiva.

A saúde mental depende do acesso ao conhecimento e da disseminação da informação. No próximo post trarei a diferença entre bipolaridade e borderline, uma dúvida muito frequente. Até mais.

Os términos de relacionamentos na modernidade são frequentemente complicados por sentimentos confusos que podem influenciar significativamente as decisões sobre quando e como terminar uma relação que não está mais saudável. Em meio ao processo de término, emoções como o medo de ficar só, o hábito de estar com a pessoa, e sentimentos de posse emergem como fatores críticos que podem tanto prolongar relações insatisfatórias quanto complicar a separação.

O medo de ficar só é uma das emoções mais poderosas nesse contexto. Na era atual, onde as interações sociais são amplamente mediadas por tecnologia, muitos indivíduos podem sentir uma intensa pressão para estar em um relacionamento, associando o status de "estar com alguém" com sucesso pessoal e felicidade. Este medo pode levar à dependência emocional, onde a decisão de permanecer em um relacionamento é impulsionada menos pelo amor genuíno e mais pelo terror da solidão. Este cenário é agravado pela visibilidade das relações nas redes sociais, que frequentemente só destacam os aspectos positivos, exacerbando a sensação de inadequação ou fracasso em quem está só.

Outro aspecto complexo é o costume de estar com a pessoa. Relações longas criam rotinas e expectativas que se tornam confortavelmente familiares. A ruptura desses padrões cotidianos pode ser profundamente desestabilizadora, gerando uma resistência significativa à mudança. Mesmo quando a relação não é mais satisfatória ou saudável, a familiaridade com a dinâmica do relacionamento pode criar uma barreira psicológica que dificulta o término, fazendo com que o medo do desconhecido prevaleça sobre o desejo de buscar uma situação potencialmente mais saudável e gratificante.

Para enfrentar essas complexidades, é essencial desenvolver uma forte autoconsciência e capacidades de resiliência emocional. A terapia e o apoio de amigos e familiares podem ser recursos valiosos, fornecendo a orientação e o apoio necessários para navegar esses desafios emocionais e facilitar transições mais saudáveis em suas vidas amorosas.

A tragédia do Rio Grande do Sul, onde tantas vidas foram subitamente perdidas e tantos sonhos foram despedaçados, nos convida a uma profunda reflexão sobre o luto coletivo que se segue a eventos tão devastadores. O luto, em sua essência, é uma jornada solitária, um caminho íntimo e pessoal de dor e resiliência. Contudo, quando uma comunidade inteira é afetada por uma perda imensa, essa experiência torna-se compartilhada, tecendo uma tapeçaria de solidariedade e compreensão mútua entre os envolvidos.

A maneira como lidamos com o luto em face de tragédias coletivas fala muito sobre nossa humanidade. A dor de perder alguém para uma catástrofe abrupta é um lembrete brutal de nossa fragilidade e da efemeridade da vida. Em tais momentos, o co***lo muitas vezes pode ser encontrado na companhia de outros, na solidariedade de estranhos que se tornam, por um instante, parte de nossa própria história de vida.

Refletir sobre o luto coletivo nos permite reconhecer a importância da empatia, do apoio mútuo e da comunidade. Em tempos de tragédia, vemos pessoas se unindo para oferecer ombros amigos e ouvidos atentos, reforçando a ideia de que, mesmo nas horas mais sombrias, não estamos sozinhos.
Além disso, eventos trágicos como o ocorrido no Rio Grande do Sul nos impulsionam a valorizar mais a vida e a repensar nossas prioridades e nossas relações. Eles nos ensinam sobre a precariedade da existência e sobre a necessidade de vivermos com mais significado, buscando não deixar assuntos inacabados ou palavras não ditas.

Portanto, enquanto a dor da perda pode ser imensurável e o processo de luto, incrivelmente desafiador, há também uma oportunidade para crescimento e renovação. No coletivo de vozes que choram e no silêncio compartilhado de uma memória, encontramos forças para continuar e, talvez, razões para esperar por dias melhores. É através dessa experiência coletiva que podemos, juntos, começar a curar e a olhar para frente, carregando conosco as memórias daqueles que perdemos, mas também o aprendizado de que, em cada despedida, há uma lição de vida a ser apreendida. .

A falta de empatia nas relações amorosas modernas é uma questão preocupante, muitos casais encontram-se imersos em suas próprias necessidades e muitas vezes negligenciando a capacidade de se conectar emocionalmente com seus parceiros. A empatia, definida como a habilidade de compreender e sentir o que outra pessoa está experimentando a partir de seu quadro de referência, é fundamental para a saúde e a profundidade das relações.

A ausência de empatia pode manifestar-se de várias formas: falta de interesse nas emoções do parceiro, incapacidade de entender ou valorizar suas preocupações, e até mesmo uma comunicação superficial que não aborda sentimentos ou necessidades mais profundas. Essa deficiência em se colocar no lugar do outro contribui para conflitos, frustrações e um sentimento de isolamento dentro da relação.
O Amor não é apenas uma questão de compatibilidade ou de compartilhar momentos alegres; ele envolve um nível excepcional de empatia e compreensão mútua. Este tipo de amor transcende o quotidiano e atinge uma profundidade onde cada parceiro não só conhece intimamente o outro, mas também uma entrega generosa e a disposição para sentir com o outro e não apenas por ele. Este nível de conexão cria um ambiente seguro onde ambos os parceiros se sentem , entendidos e, acima de tudo, aceitos incondicionalmente. Promover um amor tão raro e profundo exige esforço consciente e persistente.
Além disso, buscar apoio externo, como terapia de casal, pode oferecer ferramentas valiosas para aprimorar a comunicação e a empatia, componentes vitais para um relacionamento saudável e profundamente amoroso. .

Fechando Janeiro Branco com a concorrência que em meio às demandas da vida, é fundamental lembrar que a saúde mental merece nossa atenção constante. Janeiro Branco nos convida a refletir sobre os desafios emocionais e a importância do bem-estar psicológico. Que este seja apenas o início de um ano repleto de autocuidado e compreensão. 💙 "

Nós profissionais da clínica La Vie desejamos à todos os clientes e amigos um lindo Natal e um 2024 repleto de “surtos”: surtos de alegria, de contentamentos, de conquistas, realizações e de amor!!!

Grande orgulho em participar do corpo docente de mais uma especialização em saúde mental!

Mais uma turma de Pós-Graduação em Psicologia Analítica iniciando. Mais uma jornada de grandes descobertas!

Chegando mais uma turma de Pós-graduação em Psicologia Analítica Junguiana. Imperdível!

Ser psicóloga…
Ah, como eu amo ser psicóloga e a psicologia. A dor existente no momento do encontro, a alegria e muitos choros nas descobertas e a certeza que tudo vale a pena nas despedidas. É um grande privilégio fazer parte de tantas lindas jornadas de vida.

2023 - Nova turma de Pós-Graduação em Psicologia Analítica Junguiana.

E hoje, a 25 anos atrás, nascia a pessoa que mudaria tudo em minha vida e me provocaria todos os dias á ser melhor, minha grande parceira nesta jornada! Filha, que vc olhe para o futuro com otimismo, que transborde saúde, amor, aventuras divertidas e muitas alegrias. Muito orgulho do ser humano que se tornou. Te amo e curta muito seu dia.

Muito orgulho em fazer parte da equipe de docentes da Pós-Graduação em Psicologia Analítica com Ênfase em Processos Criativos. Começando uma nova turma em 2023.

Encontro de junguianos, saindo do virtual para o abraço.

E hoje é o dia do meu grande amor! 80 anos. Eu não poderia ter tido um pai melhor nesta jornada. Te amo ❤️💕

Ser psicóloga é buscar o tempo todo o respeito ao fluxo da vida com responsabilidade, amor, dedicação e uma fé inabalável no ser humano. É com muita alegria que iniciamos mais uma jornada em nossa nova clínica LaVie. Mãe e filha juntas na vida e na psicologia .

Irmã de alma e muitas jornadas.

Mãe e filha na psicologia. Muito orgulho…