Casa Colab

Que bom é fazer parte de um movimento que luta pela comida de verdade na mesa de todos. Que nosso remédio seja nosso alimento e que nosso alimento seja nosso remédio.

Alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base pra uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.

E não é por menos, esses alimentos incluem muitas variedades possíveis – o que evita a monotonia alimentar e torna seu dia a dia muito mais colorido. O conjunto desses alimentos também contém naturalmente nutrientes essenciais para o correto funcionamento do corpo, como proteínas de boa qualidade, carboidratos complexos, gorduras boas, fibras alimentares, vitaminas, minerais e antioxidantes.

Além disso, existem razões sociais e ambientais pra escolher determinados alimentos in natura e minimamente processados. O consumo de cereais e grãos integrais, sementes, oleaginosas e vários tipos de legumes, verduras e frutas tem como consequência o estímulo da agricultura familiar e da economia local. Favorecendo assim formas solidárias de viver e produzir, além de contribuir pra promoção da biodiversidade e redução do impacto ambiental da produção e distribuição dos alimentos.



Referências bibliográficas:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira

"Os agricultores familiares são verdadeiros heróis da resistência. São heróis da nossa mesa. O projeto agricultura é, acima de tudo, o amor pela terra, o apego pela vida no campo, o viver do e no rural."

Ezequiel Redin

E a nossa campanha de financiamento coletivo continua a todo v***r.

A Casa Colab somos todos nós. Vamos juntos consumidores, produtores e parceiros na mesma direção.

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A agroecologia surge para se contrapor ao modelo agrícola dos anos de 1960 conhecido como a Revolução Verde. Basicamente a Revolução Verde se constituiu com a promessa de aumentar a produção de alimentos com valor acessível. Para isso contou com máquinas que substituíram o trabalho humano, intensificou o uso de fertilizantes e agrotóxicos, aumentou a concentração de terra, enfraquecendo a agricultura familiar e promovendo o êxodo rural.

As consequências deste modelo não contabilizam as externalidades negativas que causam grandes prejuízos para a sociedade, seja de forma direta ou não. Como, por exemplo, o esgotamento do solo, alterações do ecossistema, aumento do número de casos de câncer, poluição dos rios, desemprego do campo e inchaço populacional nas cidades.

Pois bem. A agroecologia surge como uma nova proposta de cultivo, desenvolvendo estratégias de manutenção da biodiversidade natural e o desenvolvimento rural, articulando saberes de diferentes ciências, como biologia, geografia, agronomia e química, assim como o saber popular.

A transição para uma agricultura agroecológica de produção orgânica envolve desde a sociedade até as políticas governamentais. Envolve a sociedade quando essa decide optar por alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos. Quando fortalece as feiras, quando opta por comprar de pequenos agricultores e de organizações que integrem e valorizem esses produtores.

Já as políticas de governo devem promover programas e ações que fomentem a transição agroecológica, ampliando verbas públicas direcionadas às políticas de agroecologia, tanto quanto os canais pela circulação e distribuição dos produtos.

A agroecologia, além da isenção de agrotóxicos, prioriza a agricultura familiar com bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras do campo. A agroecologia é uma junção entre as questões ambientais e sociais, buscando harmonia e sustentabilidade nos sistemas produtivos complexos e diversos.

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, instituída em 2012, amplia o debate para necessidade de repensarmos o modelo tradicional das atividades agrícolas, de utilização da terra e do território, em busca dessa harmonia e sustentabilidade.

Vamos publicar aqui uma série com 15 motivos para apoiar a Casa Colab. Motivos não faltam para vocês chegarem juntos. Fiquem sempre ligados! 🌱💚

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Esses são os criadores do projeto, mas somos mais. A Casa Colab é mais gente que o Luis, a Thaís e o Rafael.

Somos feitos por todos aqueles que nos apoiaram e estão vivendo esse processo conosco. A Casa Colab já é uma rede muito mesmo antes de ser. Ela nos ensina o tempo todo o valor do afeto, da troca e parceria. Ela é a Ana e o Fábio. É o Danyel, a Carol, a Bruna, o João e a Barbara. Também é o Marquinhos. Will, Paulinho, Juninho, Luciana e Marcelo. O Alessandro, Gabriel e Dani. A Vanessa, o Marcio, a Beatriz e a Lucia. Também é o Igor, o Kasuo, a Daina e o Ailton. Tônia, Jorginho, Manuela e Andreia. Todos juntos e cada vez mais juntos. Somos consumidores, produtores e parceiros em um só caminho.

E mais e mais. Lista essa que só cresce, porque a Casa Colab é feita graças a cada apoio que vem, independente da forma. E agora queremos você junto conosco.

Queremos muito que a Casa Colab mostre outras formas de funcionar, seja de formas como a gente se alimenta, como a gente cuida do quem está plantando, seja das trocas que a gente pode ter, seja dos novos entendimentos de relações tanto com quem está de fora quanto com quem está dentro.

Por isso, a gente entendeu que seria muito potente trazer a comunidade para o momento em que a Casa Colab está saindo do campo do sonho, para se se tornar uma realidade. E é essa a nossa motivação todos os dias.

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O Financiamento Coletivo, também conhecimento como Crowdfunding, é uma excelente maneira de financiar uma ideia, testar produtos e serviços, e construir comunidades.

Funciona assim: você estipula metas financeiras que deseja alcançar, define um prazo para a arrecadação e propõe diferentes faixas de colaboração financeira.

Cada pessoa colabora com o quanto quiser/puder e, para cada faixa de colaboração, é oferecida uma recompensa em troca. Essa recompensa pode ser simbólica, pode ser produto ou uma experiência. Exemplo: um vídeo personalizado de agradecimento, um adesivo, uma camiseta, um workshop, evento, e por aí vai.

Além de mobilizar recursos, o Financiamento Coletivo é uma excelente ferramenta para: divulgar, engajar, testar e pré-vender.

Divulgar, porque os visitantes da sua campanha compartilham o projeto no Facebook e outros canais. Engajar, porque as recompensas aprofundam a relação e a experiência com o público. Testar, porque o retorno do seu público é o melhor teste antes de investir em uma ideia. E, por fim, pré-vender, porque é uma oportunidade para você oferecer produtos ou serviços antes de produzi-los em maior escala.

No nosso caso, escolhemos a plataforma da , onde temos um ambiente seguro e eficiente para a campanha acontecer de maneira tranquila. Além disso, a Benfeitoria oferece consultoria especial de crowdfunding e atendimento personalizado para os projetos inseridos na plataforma, desde o rascunho até o sucesso da campanha.

No entanto, os principais responsáveis por fazer o projeto acontecer somos nós! Nossas responsabilidades são diversas: produzir os materiais da campanha, planejar e executar a divulgação, engajar o público, produzir e entregar as recompensas, manter contato com os benfeitores e garantir a realização do projeto. Sim, dá um baita trabalho, mas é super gratificante também!

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Ao contrário do que muitos pensam, a economia colaborativa não é apenas sobre o compartilhamento de bens, mas sobre a distribuição de valores, ideias, poder e soluções para um futuro mais sustentável.

De várias formas, a economia colaborativa traz uma mentalidade de movimento – como explicado pelo australiano Jeremy Heimans. Ele afirma que precisamos ser capazes de mobilizar multidões não apenas para consumir, mas para ser parte ativa em assuntos realmente importantes.

Dentro dessa mentalidade de movimento e mobilização, a Casa Colab será um espaço e uma plataforma para o desenvolvimento da economia colaborativa. Na prática, mudamos a lógica de mercado tradicional e trazemos para o centro das decisões os produtores e consumidores membros.

É claro que colocar o propósito verdadeiramente no centro do negócio não é um trabalho fácil nem rápido. Esse movimento requer intenção, atenção, colaboração e ousadia. Requer calma e, ao mesmo tempo, urgência. Requer cuidado ao agir. E é assim que, aos poucos, estamos cocriando esse caminho alternativo e mais justo.

O desafio real é modificar como aprendemos, produzimos, financiamos e consumimos para formas mais diretas, sustentáveis e orientadas pelo impacto. Para a nossa realidade, é óbvio que a economia colaborativa não é apenas uma ferramenta de mercado eficiente ou uma oportunidade de mercado, mas uma mudança de paradigma que vai nos permitir construir um futuro melhor e mais justo para todos.

E vamos fazer isso juntos.

A Casa Colab nasceu das experiências vividas dentro da Rede Amigos da Horta () ao longo de 5 anos, através de um trabalho realizado com pequenos agricultores familiares para incentivar a produção e facilitar a comercialização de cestas orgânicas na cidade do Rio de Janeiro.

Durante esses anos apoiamos e trabalhamos com mais de 20 famílias inseridas na agricultura familiar orgânica e agroecológica, alcançando mais de 5000 cestas e mais de 35 toneladas de alimentos frescos e livres de veneno. E o melhor, remunerando de maneira justa todos os produtores envolvidos.

O desafio sempre foi grande e nós vamos continuar com o nosso objetivo: criar algo sustentável, transparente e justo. O trabalho por aqui segue mais vivo do que nunca, mas agora de forma diferente. Decidimos aposentar a nossa querida Rede Amigos da Horta e montar uma nova estrutura de trabalho.

A Casa Colab surge com uma nova forma de pensar e fazer. Saímos de um modelo comercial comum para seguir um modelo pensado no desenvolvimento da economia colaborativa. Na prática, mudamos a lógica de mercado tradicional e trazemos para o centro das decisões os produtores e consumidores membros.

Aqui é o produtor quem decide quanto quer receber pelo produto e o valor de venda é definido entre os próprios membros e os demais colaboradores da Casa Colab. As despesas como aluguel, fretes, salários, impostos e taxas são abertas e expostas para que todos saibam dos custos envolvidos e, ao final da compra, entendam a importância da contribuição para que a Casa Colab continue.

Além de ser mais transparente, esta é uma forma mais eficiente de comercialização, já que não há exploração do produtor, nem de quem trabalha aqui e, mesmo contribuindo com o que precisamos para a manutenção do projeto, gasta-se menos comprando nesse modelo, pois não há especulação no preço dos produtos.

Fazer parte da Casa Colab é, acima de tudo, uma experiência. Muito mais consumir produtos orgânicos e saudáveis ou pagar mais barato, abrimos espaço para participação e construção coletiva. Aqui é onde exploramos a raiz da relação entre produtor e consumidor e com isso podemos gerar impacto socioambiental.

A Casa Colab é nossa!

A partir de hoje está disponível na plataforma da Benfeitoria a Campanha de Financiamento Coletivo da Casa Colab.

Por aqui vamos trazer para vocês todas as novidades da campanha, informações sobre a iniciativa, nossas histórias e muito mais.

Fiquem ligados porque tem muita coisa boa vindo por aí!

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Vem pra Casa Colab! 🙂

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