andreicutini.psi

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🏡Rua Jorge Rizk, n 252, sala 06.Praça de Gaivotas

Photos from andreicutini.psi's post 01/08/2023

Já sentiu aquela presença, e ao se virar não tinha ninguém lá? Ou histórias bonitas espirituais de quando alguém foi guiado para um lugar seguro por uma visão. Será que um fantasma está atrás de você ou um anjo da guarda está olhando por você? Bom, não. Provavelmente não - ali não tinha um fantasma ou força divina; ali tinha "você mesmo" (seu cérebro).

O intuito aqui não é descredibilizar as crenças de ninguém, porém podemos olhar para o lado psicológico.

A explicação é tanto física quanto fisiológica: No caso de condições extremas (perdido no deserto, montanhistas, etc), são alucinações causadas por privação de água e/ou oxigênio e instintos de sobrevivência do seu cérebro para criar motivação.

No caso de sentir uma presença, a explicação é mais para: Luto ou estresse extremo, ou psicose/Parkinson ou um preenchimento de lacuna (sendo esse o mais comum).

Ao contrário de alucinação, não captamos nos sentidos (olfato, tato, etc) algo inexistente e criados só na nossa cabeça, mas sim criamos algo inexistente através da estimulação real dos 5 sentidos.

Com isso, nosso cérebro cria algo a preencher a lacuna para explicar algo que não vimos causar esse estimulo aos sentidos. Mudança rápida de temperatura? Cheio peculiar? Um sonzinho sem fonte aparente? Nosso cérebro fabrica algo que não podemos ver para fazer lógica e preencher a causa daquilo...
..Ou como Alderson-Day, autor de "Presence: The Strange Science and True Stories of the Unseen Other", relata: "[o cérebro está] fazendo uma suposição informada sobre o que está ali". Esse evento é chamado de Processamento Preditivo.

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Leia mais sobre em:https://www.agazeta.com.br/mundo/o-que-explica-as-presencas-invisiveis-que-muitos-sentem-no-dia-a-dia-0723

11/05/2023

Agir perante a vontade impulsiva é ser escravo do desejo, mas refletir demais pode te tornar escravo do seu viés ou insegurança. Como então resolver essa questão?

Para discutirmos o "Ser livre" (significando indivíduo liberto) no contexto, vamos focar apenas no intuito psicológico, pois no socioeconômico a discussão ganha ainda mais variáveis a serem adicionadas na complexidade.

Agir de forma impulsiva vai indiscutivelmente te afastar da liberdade pessoal, pois te coloca em um patamar de um ser que não reflete, não raciocina em consequências com o intuito de gritar para si mesmo "eu sou livre", ignorando o paradoxo que se forma: Se algo dita para você sem reflexão e você segue cegamente, você está seguindo as ordens dos seus desejos hormonais e fantasias - você não tomou a decisão em estado consciente, você seguiu uma ordem.

A necessidade de gritar (figurativamente) "eu sou livre, eu faço o que eu quiser", novamente destacando que não estou colocando as variáveis socioeconômicas na discussão, pode ser uma desculpa para seguir um desejo/fantasia tentando não assumir as consequências para si mesmo. É seguir um impulso em nome de um senso de liberdade oca.

A forma de não cair, porém, no problema da dualidade Impulsividade Autodestrutiva vs. Insegurança enviesada é, nas palavras da máxima délfica, 'Nosce te ipsum / temet nosce' ou 'Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses'.

A terapia vai te ajudar a descobrir a si mesmo verdadeiramente.

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19/08/2022

A máscara não esconde, a máscara revela

Primeiro o óbvio: O ser adaptável sempre busca se moldar ao ambiente. Nós então criamos máscaras sociais como defesa e como arma. Aquela muralha que erguemos já foi discutida milhares de vezes, inclusive por mim também.

Mas hoje venho propor um detalhe a mais: Como somos mais que a soma das partes, somos as partes em contexto entre elas, essa própria divisão de quem "eu" sou em cada ambiente diz muito sobre nós.

As máscaras que criamos podem em primeira instância parecer só uma ferramenta de camuflagem, mas assim como o uniforme militar camufla o indivíduo ao ambiente, também o identifica como soldado. O que utilizamos para nos camuflar diz também no que optamos nos transformar.

Portanto, ao escolher uma fantasia (no sentido de roupa ou de atuação), escolhemos mostrar uma fantasia interna (no sentido de desejo e/ou de contemplação). A minha máscara está escondendo minha face, mas revelando meu coração.

O batman é um herói notório por isso. Ele usa para si a máscara de seu medo para adentrar uma sociedade doente e amedrontada. Ele entra nessa sociedade como a vingança pelos seus traumas, revelando seus desejos; ele usa a fantasia de morcego (seu medo que esconde sua face) e revela sua fantasia interna (vingança e justiça que revela seu coração em forma visual). De certa forma, o Batman é um personagem muito mais complexo do que o Bruce. Quando ele coloca a máscara de Batman, ele vira quem ele é por dentro, "externalizado" em figura.

21/06/2022

"O auto-julgamento obscurece nossa mente com acusações inescapáveis".

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Photos from andreicutini.psi's post 03/08/2021

Pesquisas que demonstram a necessidade do toque humano são primordiais. Do ponto de vista do desenvolvimento, os bebês literalmente não podem sobreviver sem o toque humano. O contato, mesmo na primeira hora após o nascimento, demonstrou ajudar a regular a temperatura, a frequência cardíaca e a respiração dos recém-nascidos, além de diminuir o choro. O toque também aumenta os hormônios de relaxamento e auxilia na liberação de oxitocina.

As crianças privadas de toque apresentaram níveis de cortisol baixo, apego reduzido e desenvolvimento de crescimento surpreendentemente mais baixos para sua faixa etária.

Com o apego prejudicado na infância, esse modo de se relacionar tende a perdurar com os próximos contatos sociais (escola, trabalho, namoro, etc.).



Refs:
Field, T. (2010),”Touch for socioemotional and physical well-being: A review”

CARLSON, M. and EARLS, F. (1997), Psychological and Neuroendocrinological Sequelae of Early Social Deprivation in Institutionalized Children in Romania. Annals of the New York Academy of Sciences, 807: 419-428

Harlow HF, Dodsworth RO & Harlow MK (1965). "Total social isolation in monkeys". Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. Proceedings of the National Academy of Sciences. 54 (1): 90–97.

28/07/2021

As coisas da sua vida são moldadas a partir de como você as percebe.



Ph: Mathilda Khoo

26/07/2021

Um dos motivos da pessoa se afastar de todos é muitas vezes medo de ser machucada.

Fugir parece ser mais seguro, mas não é o caso; se tornar solitário nunca vai resolver seus problemas.

Enfrentar para seguir,
Confiar para amar.



Ph: Zohre Nemati

Photos from andreicutini.psi's post 21/07/2021

Quando você sente que seu trabalho não tem sentido, o que pode lhe ajudar é se colocar em um projeto dentro da empresa; um novo projeto que você possa assumir controle total ou parcial.

Mesmo que você não obtenha total controle do novo projeto, formar equipes limitadas com os colegas, com uma divisão justa do trabalho, e orgulhar-se de pequenas vitórias conquistadas nessa nova investida corroboram para o sentimento de pertencimento e importância.

Além de assumir um papel mais ativo, a criação de projetos paralelos fora do ambiente do trabalho (como por exemplo criar uma loja online de camisas, ou uma banda)

ajuda no sentimento de contribuição criativa para a sociedade, inibindo assim aquele sentimento de ser apenas um personagem de fundo no mundo.



Ph: Stefan Stefancik; Avi Richards; Christina wocintechchat

19/07/2021

Estar aqui é agora para aprender a conviver com o próximo e consigo mesmo.

Sempre haverá fontes de sofrimento no mundo, o que podemos fazer é continuar em frente.

Art:

Photos from andreicutini.psi's post 15/07/2021

Muitas vezes a abordagem direta é prejudicial. Algumas coisas são necessárias mais tato e cautela na hora de agir.

A cautela, além de melhorar o convívio, possibilita a sua percepção mais sóbria e sem projeção.

A incapacidade de perceber quando algo tem que ser dito ou feito, ou quando NÃO tem que ser dito ou feito demonstra falta de empatia (empatia não é sinônimo de ser bonzinho, mas sim de entender e se colocar no lugar do próximo) e habilidades sociais.

Ph: korney violin

Photos from andreicutini.psi's post 12/07/2021

O ser humano é um ser vivo, e o ser vivo é o único apto a existir. É o único que foi algo, e que vai se transforma e se tornar algo novo; é o estado de adaptação e mudança denominado de "existir", este que se contrapõem à estagnação do somente "ser" algo.

O homem "existe", e os objetos "são" (no sentido de "é algo" ou do inglês, to be), pois a existência é a essência que surge em resultado aos seus atos. Os objetos não existem, eles são alguma coisa; uma pedra "é", pois ela é estática (figurativamente falando, mesmo que, de fato, fisicamente ela também esteja estática).

Uma pedra não vai pensar, não vai refletir e não vai absorver... Logo, ela não vai mudar. A pedra "é" uma pedra. Aquele que existe é aquele que é ativo em seu ambiente, ele aprende, reorganiza, atua, etc.

Essa é a diferença de "ser" e "existir"; "ser" é imutável sem uma força externa, "existir" é ser a força externa de mudança em si e no ambiente.

Dessa forma, o escapismo (fugir da realidade, se perder em um loop mental de falsa segurança e prepotência estagnante) e a estagnação por si própria são os inimigos: Eles vão ter tornar estáticos.

Art:

Psicoterapia é uma parceria investigativa 07/07/2021

Psicoterapia é uma parceria investigativa hoje eu explico como o desenvolvimento seu na psicoterapia envolve um movimento ativo de ambas as partes: psicólogo e cliente/paciente. é uma parceria invest...

Photos from andreicutini.psi's post 01/07/2021

PTSD é um transtorno de saúde mental que algumas pessoas desenvolvem depois de vivenciar ou testemunhar um ocorrido que lhe causara uma sensação de grande perigo contra sua vida; acontece bastante com combatentes (policiais, militares, etc), mas também é comum entre civis em caso de um desastre natural, um acidente de carro ou agressão sexual. Os sintomas podem incluir flashbacks, pesadelos e ansiedade severa, bem como pensamentos incontroláveis sobre o evento.

O que existe é uma uma forte desregulação em seu organismo, por isso processos de "proteção de emergência" são ativados. O instinto e as respostas autônomas de luta / fuga e congelamento assumem o controle; racionalidade, pensamento e poderes de escolha consciente são postos de lado.

Quanto mais ameaçador o sistema nervoso do sobrevivente percebe que o evento é, mais automáticas são as reações e menos controle o sobrevivente tem sobre elas, tanto no momento como posteriormente.

A pessoa vai ser afetada nas seguintes formas:

Emocional - ciclo de vergonha, culpa, medo, raiva e dor. Cognitivo - pensamentos, memória. Também afeta a atenção, o foco, a retenção e a capacidade de usar a razão. Físico - afeta o funcionamento dos músculos e articulações, metabolismo, temperatura, sono, sistema imunológico, etc. Espiritual - o trauma afeta a visão de mundo, ou seja, a compreensão da vida, propósito e significado de um sobrevivente. Social - o trauma afeta os relacionamentos interpessoais.

Como lidar, então? Através da autorregulação. Refere-se à capacidade de manter o controle sobre as próprias reações sensoriais, emocionais e cognitivas.

É essencial que essa autorregulação seja feita com acompanhamento profissional. Se você precisa ou conhece alguém que esteja passando por situações similares, procure um psicólogo.

Photos from andreicutini.psi's post 28/06/2021

O prazer da música envolve o mesmo centro de prazer no cérebro que outras formas de prazer: comida, s**o, etc.

A estimulação criativa é beneficiada por esse estimulo prazeroso, e o pensamento criativo afeta as formas de lidar com as questões da vida.

Quanto mais inesperada é a composição e formação dos elementos musicais, mais surpreendente é a experiência criativa. Nosso cérebro é atraído por interrupções nos padrões, e com a música é a mesma coisa (harmonias inesperadas, viradas musicais, a entrada de solo ou quando acontece o "bass drop").

A música também é um elemento que se associa muito facilmente a elementos visuais, incrementando sensações de nostalgia, tristeza, alegria, medo, etc., ao lembrar de eventos passados.

Outro efeito decorrente da música é a sua "viralização" ou "contágio emocional". Ela evoca emoções pessoais e individuais, mas também no nível interpessoal. Em um show musical, suas emoções são em parte influenciadas pelas emoções de outras pessoas presentes.

Em um estádio assistindo um jogo de futebol e cantando juntos, seus cérebros liberam o hormônio do amor (oxitocina), que os faz sentir um vínculo emocional com todos presentes. É por isso que as nações têm hinos nacionais também: Empatia e atração grupal.

Música inspira emoções, associa-se aos sentimentos e evoca memórias, e não somente de uma forma poética e metafísica, mas também de forma hormonal.

Fotos: Mike Giles; Priscilla Du Preez; Greyson Joralemon.

Photos from andreicutini.psi's post 21/06/2021

seria a solidão realmente o problema?

antes de assumir que você se sente triste pela falta de uma pessoa para suprir um vazio

cogite a possibilidade: talvez eu esteja procurando por algo, e não por alguém


fotos por: Warren Wong; Štefan Štefančík; Jordan Steranka

Photos from andreicutini.psi's post 17/06/2021

Sem aceitar a realidade como ela é, ninguém consegue realmente viver e encontrar sentido/felicidade em sua vida. Aceitar a realidade é negar o escapismo. O desejo do escapismo (desejo de fugir) advém do ódio, raiva ou frustração para com a realidade, assim como é a própria falta de aceitação de si mesmo.

A vida é um exercício de criatividade; assim como tocar um instrumento, é necessário prática. Com prática, a reafirmação de si constrói e dá sentido à vida.

Esse sentido lhe dá uma significação interna e aumenta a autoestima.

Aceitar a realidade e negar o escapismo significa não só viver nos momentos de alegria, mas também aceitar que o sofrimento faz parte da vida. Aprenda a lidar de forma criativa; crie algo em si e no mundo.


Fotos por: Larm Rmah, Clem Onojeghuo, Benjamin Davies, Lubo Minar.

17/06/2021

A felicidade só pode ser buscada quando primeiramente aceitamos a realidade, incluindo todo o sofrimento e alegria advindos dessa existência.


Foto: Larm Rmah

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16/06/2021

A realidade é aquilo que, quando você para de acreditar, não desaparece.

Philip K. Dick

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15/06/2021

O pai, ou melhor exemplificando, a figura paterna (sendo esta definida como figura que representa a função do pai, não importando se esse é o pai biológico ou até mesmo do gênero masculino), desempenha um papel importante no desenvolvimento geral, seja nas competências sociais da criança, assim como no desempenho na escola e na regulação emocional.

A figura paterna pode cumprir essas funções mesmo quando não mora com os filhos. Independentemente de morarem juntos, os filhos que têm contato positivo regular com o pai tendem a controlar suas emoções melhor do que os filhos que não têm contato com o pai.

Filhos de pais presentes e emocionalmente investidos têm níveis mais elevados de competência social e melhores relacionamentos com seus pares. As crianças cujos pais lhes fornecem conhecimento e falam com eles frequentemente têm melhor desempenho na escola e nas habilidades linguísticas mais avançadas.

O conflito entre os pais é prejudicial ao bem-estar dos filhos, especialmente se o conflito for hostil e não resolvido. As relações de apoio com os pais, por outro lado, estão relacionadas a uma melhor autorregulação e a menos problemas de comportamento nas crianças.

Isso acontece pela relação de apego da criança com as primeiras fontes de contato social (mãe e pai); a criança irá espelhar o seu modo de agir e assumir como padrão esses comportamentos inicialmente aprendidos.

Já sabíamos a importância da mãe, mas estamos todos aprendendo recentemente (pós anos 80) o quão importante é o pai de fato na criação dos filhos.

Em alguns países já estão iniciando um modo de incluir o pai no mesmo tempo de licença maternidade que a mãe possui.
ph: retirada de um artigo publicados por Jack Archer ()

14/06/2021

Quando a desesperança acaba por se tornar um fator predominante (ou ao menos muito presente) em sua vida, torna-se cada vez mais difícil a capacidade de acreditar que você vai ser feliz, ou que tem o direito de ser feliz.

O sentimento de que você não merece ser feliz flui de um ciclo que se auto nutre, afundando-o; e o quanto mais fundo, mais difícil é chegar à superfície.

Dificuldades e sofrimentos que não foram preditos ou, após o fato, não refletidos e compreendidos lhe dão o sentimento de impotência contra o destino impiedoso

Desassociar a felicidade com a realidade geralmente é um caminho para tentar lidar com seu sofrimento, porém essa é uma forma não-adaptativa: "Ter uma família unida? Um relacionamento bom? Um trabalho que eu gosto? Isso é coisa de novela, na realidade isso não existe!"

Existem formas saudáveis de lidar com seu sofrimento, uma delas é dialogar sinceramente consigo mesmo e não ter medo de tocar em suas próprias feridas. Procure ajuda, caso sinta a necessidade de auxílio nesse diálogo.

Não se permita afundar mais e mais, aceite e procure ajuda.

Photo: nayele silveira (fotos)
https://www.wattpad.com/story/82847794-fotos

07/06/2021

Por que anti-heróis são tão interessantes e queridos, e os vilões odiados? Por que gostamos mais dos anti-heróis do que dos heróis tradicionais?

hoje eu falo um pouco da tendência que nós temos a gostar tanto de alguns personagens icônicos da cultura pop

31/05/2021

Aceitar os pontos fracos e fortes em si mesmo é a chave para se sentir aceito perante os outros, porém buscar a aprovação das pessoas não significa perder de vista o seu eu autêntico;

O ponto chave é não perder sua identidade/personalidade em busca de aceitação.

Perdendo seu "eu" para agradar a todos não vai satisfazer a sua necessidade de ser compreendido. Enquanto você mascara sempre quem é, vai estar se colocando pra sempre na busca de aceitação.

O que ocorre aqui é que no fundo quem está sendo aceito não é você, mas sim a persona criada.

Vai ser nutrido sempre um sentimento de não completude, ocasionando um estresse constante para manter a sua face fictícia, e ainda sem a recompensa/benefícios do esforço sendo reconhecido.

25/05/2021

Imagina que você é um copo de plástico cheio de água. E o seu trabalho é colocar essa água de dentro de você para preencher 2 copos de plástico.

Não existe conteúdo suficiente dentro de você para preencher esses dois copos, então o que você faz? Pega a reserva do galão de água e usa isso para encher o outro copo no trabalho.

Fazendo isso todo dia, eventualmente o galão de água vai estar vazio, e nem a reserva vai ter conteúdo para preencher esse segundo copo.

Você está esgotando suas reservas de energias no trabalho, essas reservas que eram destinas à outros pontos da sua vida.

20/05/2021

A insônia tem uma relação bidirecional com problemas de saúde mental; A insônia continua a aumentar durante a pandemia, contribuindo para aumentar as taxas de depressão e ansiedade, bem como o agravamento dos sintomas de outros transtornos mentais.

A relação é bidirecional, pois a insônia aumenta tanto as taxas de transtornos mentais, quanto sua própria constância é alimentada por esses transtornos mentais (de certo forma, pode-se dizer que é um ciclo infinito autossustentado).

É estimado uma porcentagem próxima à 50% nos casos em que, quando as pessoas apresentam insônia, também desenvolvem ou agravam transtornos mentais. Enquanto foi identificado em quase 90% (!!!!) dos casos a relação entre depressão e insônia (referências no final).

Se você sofre de insônia ou qualquer outro transtorno mental, procure uma equipe multidisciplinar de médicos e psicólogos.

Refs:
Ford DE, Kamerow DB. Epidemiological study of sleep disturbances and psychiatric disorders: an opportunity for prevention? JAMA. 1989;262:1479-84

Ohayon MM, Roth T. Place of chronic insomnia in the course of depressive and anxiety disorders. J Psychiatr Res. 2003;37:9-15.

09/05/2021

Vamos falar um pouco sobre a saúde mental da mulher grávida? Nesses dias das mãe, apoie quem precisa.

Se preocupar é algo associado à maternidade. Embora a preocupação faça parte do processo mental materno, essa preocupação pode causar sofrimento indevido à mãe. Em alguns casos, a ansiedade da mãe parece inevitável, o que torna difícil até mesmo a tomada de decisões básicas e pode comprometer sua busca pelo prazer na vida diária (e maternidade).

Se essa mãe passou por experiências psicológicas desadaptativas (seja na infância, durante sua vida, na gravidez, no trabalho de parto ou nascimento), pensamentos ansiosos para com o futuro podem emergir.

Em momentos como esses, uma base de apoio sólida dos parentes é imprescindível. Uma dica para as novas mães seria: não tenha medo de partilhar esses pensamentos de medo com os entes queridos, pois esses pensamentos não resolvidos podem corroborar com depressão pós-parto e afins.

06/05/2021

A depressão é um problema psicossomático. Há diversas implicações moleculares na depressão, seja diretamente no nosso sistema imunológico ou incluindo alterações nos neurotransmissores, afetando quimicamente nosso cérebro.

A questão que novas pesquisas (referência no final do post) estão sugerindo que um sistema imunológico enfraquecido por inflamações apresentam um risco significante para o desenvolvimento da depressão.

Prologados estados de inflamação no organismo compromete a saúde do nosso cérebro. Existe a conexão entre a inflamação e a piora da cognição, bem como a conexão mencionada com a depressão.

Ao que se atentar: embora muitas vezes pensemos na inflamação como resultado de uma lesão aguda ou infecção (como uma torção ou ferida infeccionada), temos que entender que há uma ligação latente da infecção viral com a inflamação.

Existe uma resposta do sistema imunológico à infeção viral, que é a liberação de moléculas pró-inflamatórias "citocina". Para combater o COVID-19, o corpo pode vir a liberar uma quantidade excessiva de citocina, causando como efeito colateral um falha crítica nos órgãos (pesquise hipercitocinemia para saber com detalhes).

Então onde há a conexão exata entre o COVID-19 e a depressão, desconsiderando que já existem os efeitos secundários presentes nos fatores sociais? O dano inflamatório ao funcionamento do nosso cérebro é uma proposta real, portanto a depressão aqui é associada aos fatores prejudiciais da inflamação na neuroplasticidade, nas sinapses neurais, além do sistema imunológico.

Nalbandian, A., Sehgal, K., Gupta, A. et al. Post-acute COVID-19 syndrome. Nat Med 27, 601–615 (2021). https://doi.org/10.1038/s41591-021-01283-z

Jonathan P Rogers, Edward Chesney, Dominic Oliver, Thomas A Pollak, Philip McGuire, Paolo Fusar-Poli, Michael S Zandi, Glyn Lewis, Anthony S David, Psychiatric and neuropsychiatric presentations associated with severe coronavirus infections: a systematic review and meta-analysis with comparison to the COVID-19 pandemic, The Lancet Psychiatry, Volume 7, Issue 7, 2020, Pages 611-627

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27/04/2021

"A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse"

O esforço é constante quando você tenta esconder a todo custo os seus transtornos mentais da sociedade. Sempre temos que nos adaptar ao ambiente, mas precisamos achar um meio termo entre nos destruir tentando e ser ausente da sociedade.

A tentativa incessante/constante de camuflar transtornos diversos é comprovadamente prejudicial à sua saúde mental. Enquanto esconder alguma deficiência ou transtorno mental talvez seja necessário em situações que exigem essa atitude, a interminável busca de parecer "normal" (no sentindo de ser igual aos outros) confrontada com a sua fatídica impossibilidade causa problemas de autoestima, estresse, exaustão, depressão, ansiedade, etc., além disso, essa frustração é conectada a posteriores tendências suicidas.

Ao se viver em comunidade, o recomendável é apenas aplicar esses esforço em situações necessárias, e evitar essa camuflagem diante de parentes e amigos próximos.

Forçar, por exemplo, um autista a fazer contato visual constante a todo momento irá lhe causar uma sensação de desconforto incessante. Você conseguiria imaginar-se andando 100% do seu tempo com uma angústia que nunca termina?

26/04/2021

Sentir a solidão é um fato da vida para ao menos 40% das pessoas em algum momento de suas vidas. No entanto, existe uma diferença entre sentir a solidão e morar na solidão.

A solidão não vem só para aqueles sem amigos; uma pessoa pode estar rodeada de outros, mas ainda assim se sentir em uma ilha abandonada. O que vai importar é a qualidade dos relacionamentos e da conexão que vamos ter com esses indivíduos.

Uma pessoa casada e com 1000 amigos no facebook pode ser mais sozinha do que aquele solteirão que nem usa rede social. Lembre-se de buscar interações sociais de qualidade, assim fazendo com que seu sentimento de estar conectado seja palpável.

Mas e aí, como são os efeitos da solidão no seu corpo? Veja uma lista:
- Distorce sua percepção dos relacionamentos ao seu redor
- Nos faz sentir mais apáticos, causando um ciclo que se alimenta: "sou sozinho, então quero ficar sozinho"
- Aumenta a pressão arterial e o colesterol
- Aumento de estresse
- O aumento desses dois fatores acima corrobora com maior risco de doença cardiovascular
- Diminui a eficácia do seu sistema imunológico

Leia o livro "The Squeaky Wheel" do Guy Winch para mais insights

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