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No 8.º episódio das SEGUNDAS de CONVERSA vamos falar sobre a problemática do envelhecimento em oncologia.
No próximo dia 22 de agosto, com transmissão em direto do Museu Nacional de Arte Antiga, estaremos à conversa com Assunção Vaz Patto, Neurologista com diferenciação em Geriatria, Hugo Nunes, Oncologista e José Pereira de Almeida, Teólogo e Doutorado em Bioética.
Junte-se a nós às 21h00 e participe através do live chat do Facebook em https://www.facebook.com/ligacontracancro

*O cardeal deve sair?*
_('crónica de um não-católico')_

José António Saraiva
Historiador, cronista, membro Cons Editorial jornal O Sol
13/8/22

_Por aquilo que vejo e sei dele, parece-me encarnar a figura do ‘bom cristão’: um homem simples, solidário, culto, bem formado, empenhado no bem comum. Acusam-no de ser muito conservador. Mas é óbvio que a Igreja tem de defender os seus valores. É curioso como certas pessoas fora da Igreja, que não são católicas nem sequer cristãs, dizem o que a Igreja ‘deveria fazer’._

O cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, terá colocado o lugar à disposição do Papa.

A justificar o facto, estarão razões de saúde mas também o sentir-se «profundamente triste e agastado» com a forma como os media o têm tratado, responsabilizando-o designadamente pelo encobrimento de um caso de pedofilia na década de noventa.

Devo dizer que, não sendo católico, tenho simpatia por D. Manuel Clemente.

Nunca falámos pessoalmente, apenas nos encontrámos em cerimónias públicas uma ou duas vezes.

Mas, por aquilo que vejo e sei dele, parece-me encarnar a figura do ‘bom cristão’: um homem simples, solidário, culto, bem formado, empenhado no bem comum.

Acusam-no de ser muito conservador. Mas é óbvio que a Igreja tem de defender os seus valores.

É curioso como certas pessoas fora da Igreja, que não são católicas nem sequer cristãs, dizem o que a Igreja ‘deveria fazer’.

Ora, deverá a Igreja seguir o que dizem os não católicos ou até os seus inimigos?

Deveria aceitar, por exemplo, o ab**to e as mudanças de s**o?

Se a Igreja fizesse o que não católicos querem, deixaria evidentemente de ser Igreja.

Vimos, aliás, como acabaram em Portugal alguns católicos progressistas: filiados no Partido Comunista ou seus compagnons de route.

Todos os casos de pedofilia são gravíssimos.

Mas essa gravidade é dupla quando se trata de um católico – e quádrupla se for um padre.

O facto de ser uma chaga social, mais generalizada do que se pensava, não atenua a culpa dos sacerdotes implicados.

Mas como devem ser tratados estes crimes?

Desde há dois anos, a orientação do Vaticano é que sejam comunicados às autoridades civis dos respetivos países.

Mas antes não era assim.

E – convenhamos – quando se descobre um caso grave numa empresa, num clube ou num partido, o primeiro impulso vai no sentido de proteger a organização.

De ‘controlar os danos’, para que o caso não afete a sua imagem.

Nenhum responsável de uma instituição decide ir logo para o escândalo público: tenta resolver o assunto internamente, de forma discreta.

E procura tomar medidas para evitar que o caso volte a repetir-se.

Na Igreja Católica, quando os primeiros casos de pedofilia foram detetados, as coisas não se terão passado de modo muito diferente.

Até porque a sua revelação seria sempre objeto de uma exploração mediática gigantesca, afetando irremediavelmente a reputação da Igreja.

Como tem acontecido, de resto.

Ao ouvirmos certas notícias ou comentários, parece que a Igreja Católica é uma organização de pedófilos…

D. Manuel Clemente foi acusado de ‘encobrimento’ de um caso de pedofilia quando era bispo auxiliar de Lisboa, sendo cardeal-patriarca D. José Policarpo.

Na altura, ele e o cardeal terão decidido tratar do assunto internamente.

E, mais tarde, o agora cardeal falou pessoalmente com a vítima, que lhe pediu para não fazer queixa (o que é compreensível, pois desse modo o seu nome também seria arrastado na lama).

E o caso ficou por aqui.

Estamos numa época que se compraz em remexer no passado.

Foi o movimento Me Too, que procurou vítimas e descobriu responsáveis por casos ocorridos há décadas.

Ora, estes processos transformam-se facilmente em ‘caças às bruxas’.

Em oportunidades para ataques pessoais, vinganças mesquinhas, processos inquisitoriais.

Assim, nestas situações, mais importante do que remexer no passado é tomar medidas para que casos semelhantes não se repitam.

E na Igreja não será diferente.

Se a erradicação da pedofilia não parece possível – pois os padres são homens, e a pedofilia existirá sempre na Igreja, como existe na sociedade –, urge tomar medidas para que se reduzam ao mínimo.

Mas remexer no passado pouco adianta.

Até porque é sempre difícil reconstituir com rigor o ambiente em que certos fenómenos ocorreram.

Tudo somado, julgo que a saída de D. Manuel Clemente do Patriarcado, além de não se justificar, não beneficiaria a Igreja portuguesa.

É nestes momentos que a hierarquia tem de se mostrar forte – e não ceder às pressões.

D. Manuel Clemente parece-me um homem bom e justo.

A forma como atuou há mais de vinte anos no caso de pedofilia foi certamente a que considerou mais correta.

Não retirou dela vantagens pessoais nem quaisquer outros benefícios.

A sua saída nesta altura não só não favoreceria a Igreja como daria força e alento aos seus inimigos.

_José António Saraiva_
_in jornal O Sol_
_13/8/22_

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O 5º episódio das "Segundas de Conversa" sob o título "Sol: inimigo ou aliado?", com transmissão em direto do Observatório Astronómico de Lisboa, vai realizar-se no próximo dia 30 de maio. Bernardo Peixoto vai estar à conversa com Cecília Moura – Médica Dermatologista e Rui Oliveira Soares, representante da Liga Portuguesa contra o Cancro - Núcleo Regional do Sul, com a participação especial do astrónomo Rui Agostinho. Junte-se a nós, às 21:00, acedendo a Liga Portuguesa Contra o Cancro e participe através do live chat do Facebook.

Don't miss tomorrow's NLN Clinical Focus Group on Patient Support at 10:30 amET! Micky Frackleton will facilitate the Group, which is dedicated to providing support to those who live with lymphatic diseases.
This first meeting will feature guest presenter Amy Granzow, Esq. She is the Director of patient advocacy for the Lymphedema and Lipedema Center, founded by Dr. Jay Granzow. She has generously agreed to share her expert knowledge and time to the NLN’s first Patient Support Group. Amy has successfully helped hundreds of patients in obtaining surgery approval where insurance companies denied coverage. This is guaranteed to bring valuable insight on navigating insurance issues.
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"Stay informed about the latest data presented at ESMO Breast 2022".
These are the words of Fatima Cardoso, discussant at the "Breast Cancer Highlights from the ESMO Breast Cancer Conference 2022" webinar.

➡️𝗧𝗵𝗲 𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝗼𝗻 𝘄𝗶𝗹𝗹 𝗯𝗲 𝗵𝗲𝗹𝗱 𝗼𝗻 𝗠𝗼𝗻𝗱𝗮𝘆 𝟭𝟲𝘁𝗵 𝗠𝗮𝘆 𝟮𝟬𝟮𝟮 𝗮𝘁 𝟭𝟴:𝟬𝟬 𝗖𝗘𝗦𝗧.

Discover updates on early and advanced breast cancer treatment with the three experts Fatima Cardoso, Nadia Harbeck, Shani Paluch-Shimon.

The event is free of charge!
Register now at: https://www.oncocorner.net/webinars/317.

This activity is supported by an unrestricted educational grant from Eli Lilly and Company.

Hoje é Dia Internacional do Enfermeiro, e por essa razão a nossa equipa de enfermagem está hoje em destaque, pelo seu profissionalismo, dedicação e simpatia!
Aqui vai uma fotografia com as respectivas identificações (da esquerda para a direita), para quem não as conhece sem máscaras!
Carolina Almeida, Daniela Lopes, Leonor Bastos, Brígida Maio, Marta Martinho, Susana Pedro, Patrícia Lourenço

Estou no hospital St Cruz para fazer analises, 4 funcionárias , 2 para nos ecaminhar para nos tirar uma senha e mais 2 paraxcarregar nos botões para introduzir os dados , 3o mundo em que estamos